sábado, 26 de dezembro de 2015

O Senhor e o ensino de sua Palavra


O Senhor Deus sempre se preocupou com o ensino de Sua palavra.

Desde os tempos bíblicos, ensinar as Escrituras foi tarefa primordial legada ao Seu povo.

Nos dias de Moisés, os pais eram os próprios responsáveis pelo ensino da Lei do Senhor. O lar era uma escola onde os filhos aprendiam a temer a Deus.

Havia reuniões públicas, onde todo o povo participava. Os sacerdotes, além do culto, tinham o encargo de ensinar a Lei.

Os reis de Judá que foram piedosos, juntos com os sacerdotes, ensinavam a Palavra.

Nos dias de Jesus, das 90 vezes que alguém se dirigiu a Ele, 60 vezes Cristo foi chamado de Mestre.

Sua última comissão foi à Igreja, foi: “Ide e ensinai”. Jesus ensinava:

a) Nas sinagogas;
b) Em casas particulares;
c) No templo;
d) Nas aldeias;
e) Às multidões.

Precisamos tornar a Bíblia conhecida para que as pessoas possam exercitá-la com profundo conhecimento.

Além disso, fazer com que o cristão seja forte para resistir aos momentos de bombardeios doutrinários que essas “novas teologias” do tempo presente lançam todos os dias sobre nós.

A divulgação da Palavra é o instrumento de Deus que fornece uma base bíblica de fortalecimento à vida cristã para a Sua Igreja.

A sua Bíblia Sagrada não chegou às suas mãos para ficar empoeirada na sala de visitas, aberta no Salmo 23.

Há muitas Bíblias empoeiradas nas estantes por ai, mas o maior desafio que temos é desempoeirar nossa mente e coração e fazer um pacto para viver em obediência à Palavra.

Pr. Reinaldo Ribeiro
Pb. João Placoná

sexta-feira, 25 de dezembro de 2015

O destino final dos pecadores

















Ninguém gosta falar sobre o inferno, nem tampouco as igrejas, porém é uma doutrina bíblica e real.

A Bíblia Sagrada deixa muito claro que tanto a salvação quanto a perdição são eternas.

 Muitos não levam a sério a existência do inferno nem a possibilidade de fazer dele a sua morada eterna.

O assunto é muito sério já que ir ou não para o inferno dependerá de nossas escolhas e a única escolha que nos poderá livrar-nos do inferno e escolhermos Jesus Cristo, pois Ele diz no evangelho segundo Marcos 16:16.  “Quem crer e for batizado será salvo; mas quem não crer será condenado”!

I. QUEM ESTÁ NO INFERNO AGORA?

Todas as almas que desobedecem a Deus, começando da raça ímpia de Caim, o povo que morreu no Dilúvio, os que não obedeceram às leis de Deus, e os que morrem hoje nos nossos dias, e os que morreram desde o princípio do mundo sem a salvação, para lá são destinados os que ouvindo o evangelho não quiseram viver uma vida santa com o Senhor, por isso vão para lá.

O inferno não foi feito para o homem, mas para o diabo e seus anjos (Mt 25.41).

II. O LAGO DE FOGO

As Sagradas Escrituras descrevem o estado final dos ímpios como de sofrimento eterno, que vai além da imaginação humana.

Após a morte a alma dos ímpios voa para o inferno aguardando o Juízo Final e após este julgamento as almas dos ímpios serão lançadas em lugar chamado de “lago de fogo”. 

No juízo do grande trono branco, as almas no inferno serão unidas aos seus corpos, que serão ressuscitados dos túmulos.

Cristo pronunciará a sentença final do julgamento sobre os mortos ímpios, eles serão lançados no lago de fogo, a morada eterna dos perdidos (Ap 20.10-15).

Como resultado do Juízo Final, os ímpios serão lançados no Lago de fogo.

Este é o lugar destinado ao suplício das almas dos perdidos.  As designações “lago de fogo”, “fornalha de fogo”, “segunda morte”, “trevas exteriores”, “fogo indistinguível”, etc., são sinônimos de “inferno”.

O inferno pode ser comparado à cadeia local onde o prisioneiro temporariamente espera pela sentença.

O réu sai da cadeia para ir à presença do juiz para ouvir sua sentença final. Apocalipse 20.9-15 é o registro do julgamento de Satanás e seus seguidores diante do grande trono branco e todos que rejeitaram a Cristo.

O lago de fogo poderá ser comparado a uma prisão para onde vão aqueles sentenciados por toda a eternidade.

Ao descrever o inferno, nosso Senhor fala sobre o verme que não morre e o fogo que não se apaga. Marcos 9.43-48. É um lugar de sofrimento consciente com fogo literal. É a punição eterna pelo pecado.

III. A PUNIÇÃO ETERNA DOS ÍMPIOS SE CONSISTIRÁ EM:

1.  Ausência total do favor de Deus (Lc 16.25).

2.   Uma interminável perturbação da vida, resultado do domínio do pecado (Lc 16.27, 28).

3.  Dores e sofrimentos no corpo e na alma (Lc 16.24).

4.  Castigos pessoais, como agonias da consciência: desespero, choro e ranger de dentes (Lc 16.23, 28).

5.  No inferno, os desejos, os pedidos, as necessidades jamais serão satisfeitos; porque o inferno é lugar de privação de tudo o que o ser humano necessita (Lc 16.23, 25,27).

A Bíblia ensina que a duração da punição no inferno é eterna, pois, em Mateus 25.46 a mesma palavra descreve a duração tanto dos justos (vida eterna) como do castigo dos ímpios: “E irão estes para o castigo eterno, porém os justos para a vida eterna”. (Leia ainda Mt 5.22, 29, 30; 10.28; 13.41-42; 18.8-9; 23.15, 33; 25.41).

Todas estas referências foram citadas, não por teólogos, escritores, comentaristas, pastores e evangelistas, mas, por nosso Senhor Jesus Cristo.
O ensino bíblico sobre o inferno deveria acrescentar em nós uma maior seriedade no compromisso de pregar e ensinar a Palavra de Deus, assim como ela é.

IV.   QUEM IRÁ PARA O SOFRIMENTO ETERNO

Satanás será lançado no lago de fogo para toda a eternidade. Os que estão morrendo, e agora, sem salvação e sem Jesus, os que lutaram contra o Senhor no vale do Amargedom, os que receberão a marca da besta, os que serão julgados no juízo das nações, os que estiverem à esquerda de Jesus, os que morreram sem Cristo na Grande Tribulação, todos esses e mais outros irão para o suplício eterno chamado na Bíblia de INFERNO.

Pr. Elias Ribas
Pb. João Placoná

quarta-feira, 23 de dezembro de 2015

Superstição ou heresia evangélica?





















Estou impressionado com a quantidade de cristãos que tem usado o Facebook e Whatsapp para repassar correntes, mantras e spams.


Nessa perspectiva tornou-se comum encontrar nas redes sociais irmãos em Cristo dizendo:

"Repasse esse texto para 10 pessoas e serás abençoado" ou ainda "Curta essa mensagem e Deus lhe enviará bênçãos sem medida.”. 

Caro leitor, o comportamento supersticioso dos evangélicos aponta para a ignorância teológica dos nossos pastores e líderes, até porque, o povo somente reproduz aquilo que ouve e aprende dos púlpitos.

O apóstolo Paulo quando no Areópago, em Atenas: disse: “... em tudo vos vejo um tanto supersticiosos” (At 17.22).

A despeito de estas palavras terem sido dirigidas aos atenienses, veremos neste artigo que elas também valem para muitos cristãos da atualidade.

Lamentavelmente os evangélicos são tão supersticiosos quanto aos não cristãos, isto porque, influenciados por uma fé mística e sincrética, tem sido tomados pelas mais variadas crendices populares. 

Ora, o comportamento de alguns dos denominados evangélicos, cada vez mais se aproxima do comportamento daqueles que não confessam a Cristo como Senhor e Salvador. 

Prezado amigo, vamos combinar uma coisa? Isso não é cristianismo nem aqui nem na China.

Ao ouvir as aberrações proferidas por esse povo chego a conclusão que suas mentes são de uma fertilidade fora do comum.

Por favor, alguém me diga de onde que esse pessoal tira tanta bobagem? Das Escrituras é que não é.

Veja bem, nós não somos regidos por superstições, não temos medo de gato preto, nem tampouco de passar embaixo da escada; nós não acreditamos em mal olhado; olho gordo ou inveja santa.

Nossa fé está em Cristo e é nele que confiamos e em virtude disso não necessitamos comer lentilhas, vestir branco, ou fazer promessas, até porque, absolutamente nada pode acontecer de mal na vida daquele que serve ao Senhor.

Além disso, repassar correntes, mantras ou expressões religiosas não traz bênção sobre ninguém.

É muito comum encontrarmos nos sites sociais mensagens do tipo:

“Esta semana o senhor entregará a sua bênção”;

“Algo de maravilhoso está por vir... Aguarde!”;

“Deus mandou entregar o seu presente... Recebaaaa!!!”;

“Deus vai te honrar na presença dos teus inimigos, se acredita diga, Amém!”;

“hoje o fogo vai descer!!!, se crê, digite um Amém!!!”.

Isto posto, abandone a superstição e heresias, creia nas Escrituras e pare de repassar correntes nas Redes sociais.

Renato Vargens
Pb. João Placoná

sábado, 19 de dezembro de 2015

Os parentes mortos vêm visitar seus familiares que estão vivos?


Em primeiro lugar devemos entender que a Bíblia proíbe qualquer comunicação de vivos com os mortos. Não existe qualquer possibilidade de contato entre o espírito de quem já morreu e uma pessoa que está viva.   

O espírito de alguém que já morreu não fica vagando como se não houvesse organização no mundo espiritual. Eclesiastes 12:7 e Hebreus 9:27 são claros com relação a isso: “e o pó volte à terra, como o era, e o espírito volte a Deus, que o deu” e “E, assim como aos homens está ordenado morrerem uma só vez, vindo, depois disto, o juízo”.

 Sabendo disso, vemos com clareza que as proibições bíblicas sobre contatos de qualquer natureza com pessoas mortas, se davam porque se tratavam de uma artimanha do diabo para enganar as pessoas.

É muito comum em nossa sociedade ouvirmos histórias de pessoas que “viram” e “ouviram” o espírito de algum parente morto.

Alguns relatam que até conversaram e receberam mensagens especiais vindas do “além”.

A ideia de que familiares voltam do “além” para se comunicar com os vivos não é nova, pois aparece em diversas religiões das mais antigas do mundo.
Porém ganhou força com o crescimento do Espiritismo e também através da força dada pela mídia, que adora histórias sensacionalistas, sendo elas verdadeiras ou não.

Na dúvida e na falta de conhecimento, as pessoas preferem acreditar que é verdade ou mesmo preferem não duvidar.
Pela graça de Deus a Bíblia nos dá fortes fundamentos sobre essa questão, capazes de nortear uma crença equilibrada e correta sobre a comunicação de mortos com os vivos.

 No Antigo Testamento Deus proíbe ao seu povo a prática de consulta aos mortos, muito comum nas religiões da época.

Observe que Deus trata desse assunto de uma forma bem séria: “Não vos voltareis para os necromantes, nem para os adivinhos; não os procureis para serdes contaminados por eles. Eu sou o SENHOR, vosso Deus.” (Levítico 19.31). 

Os necromantes citados ali são as pessoas que consultam os mortos. Apesar da proibição, muitos são desobedientes e, por isso, Deus manda mensagens por meio de Seus profetas: “Quando vos disserem: Consultai os necromantes e os adivinhos, que chilreiam e murmuram, acaso, não consultará o povo ao seu Deus? A favor dos vivos se consultarão os mortos?” (Isaías 8.19).

Mas por que Deus proíbe a consulta aos mortos se muitos a consideram benéfica?  É interessante pensarmos nessa questão.

Se não houvessem sérios problemas envolvidos nessa prática por que Deus os proibiria?

Uma análise mais aprofundada dos textos bíblicos aponta que o espírito das pessoas mortas NÃO tem contato com o mundo dos vivos nem ficam vagando ou fazendo obras por aqui como afirmam alguns.

Observe: “e o pó volte à terra, como o era, e o espírito volte a Deus, que o deu.” (Eclesiastes 12.7). Não existe um caminho do meio que permita que a pessoa fique vagando aqui pela terra. A Bíblia não autoriza esse pensamento.

Em outro texto bíblico é clara a afirmação de que a morte sela o destino da pessoa: “E, assim como aos homens está ordenado morrerem uma só vez, vindo, depois disto, o juízo…” (Hebreus 9.27). 

Outra indicação clara de que não há esse contato está na parábola do rico e o mendigo que veremos logo adiante.

Considerando as afirmações do texto anterior, fica a pergunta: Se os mortos não fazem contato com os vivos, quem são os que fazem contato com os vivos nas sessões espíritas ou também quando alguém diz que vê um espírito que lhe parece familiar?

A resposta a essa pergunta é justamente a razão da proibição tão enfática de Deus à prática de consultar mortos!

Esses espíritos que se passam por espíritos de pessoas mortas são demônios! Sim, são espíritos malignos, conluiados com o diabo para enganar.

Apesar de parecerem “bonzinhos” e “do bem”, se passarem por “espíritos de luz” (2 Co 11.14) e até por parentes de pessoas que estão vivas, eles infiltram doutrinas destrutivas na mente das pessoas e as levam para distante de Deus, pois as fazem pecar. Por isso Deus proíbe essa prática enganosa!

Mas, como podem esses espíritos saber de coisas tão particulares das pessoas, que somente parentes poderiam saber?

Sabemos que o diabo e seus anjos malignos podem observar as pessoas. Não seria difícil para esses espíritos malignos saber de fatos, imitar vozes, trejeitos, etc., pois eles os observam muito bem e por muito tempo.

Foi exatamente o que aconteceu no caso bíblico onde o rei Saul diz ter feito contato com o falecido profeta Samuel através da médium de En-Dor (1 Samuel 28)
Saul conversou com o espírito de Samuel após a sua morte?

Realmente, muitos usam esse texto como base para dizer que a Bíblia aponta que a comunicação das almas dos mortos com os vivos é algo possível.

Mas será que é isso mesmo que o texto aponta?

Será que uma análise aprofundada desse texto ainda faz dele um apoio à doutrina espírita?

Vejamos algumas considerações sobre esse texto antes de tirarmos qualquer conclusão:

Já de início vemos o rei Saul descumprindo uma lei que Deus havia dado em “Dt 18. 11-12: …nem encantador, nem necromante, nem mágico, nem quem consulte os mortos; pois todo aquele que faz tal coisa é abominação ao SENHOR…”. 

Pessoas que faziam esse tipo de “comunicação” com mortos eram consideradas uma abominação a Deus e consultá-las era afrontar a Deus.

Isso por um simples fato: Não há possibilidade desse tipo de comunicação. A comunicação que dizem que fazem com as almas dos que já morreram é, na verdade, feita com demônios enganadores. Por isso era proibida por Deus.

Isso mostra o quão longe de Deus o rei Saul estava. E por causa dessa distância da vontade de Deus, vemos que Deus não mais lhe respondia. “Consultou Saul ao SENHOR, porém o SENHOR não lhe respondeu, nem por sonhos, nem por Urim, nem por profetas.” (1Sm 28. 6).

Saul, totalmente distante da vontade de Deus, resolve, por conta própria, fazer aquilo que não agradava a Deus: Consultar médiuns. Até aqui talvez você ainda não esteja convencido se Saul conversou ou não com o espírito do profeta Samuel.

Vejamos se esse encontro realmente aconteceu ou se foi uma farsa demoníaca:

– No final do referido texto (1 Sm 28) vemos que Saul foi procurar a médium totalmente sensibilizado fisicamente e emocionalmente e, por isso, foi presa ainda mais fácil da enganação. Observe que ele estava em um jejum prolongado e totalmente mexido emocionalmente: “De súbito, caiu Saul estendido por terra e foi tomado de grande medo por causa das palavras de Samuel; e faltavam-lhe as forças, porque não comera pão todo aquele dia e toda aquela noite.” (1Sm 28. 20)

– A tal médium já recebe de Saul a dica de com “quem” ele queria falar, facilitando a enganação demoníaca. “Então, lhe disse a mulher: Quem te farei subir? Respondeu ele: Faze-me subir Samuel.” (1Sm 28. 11).

– A médium diz espantada a Saul que estava vendo a Samuel. Mas, na verdade, fica mesmo muito assustada com a presença do rei Saul ali, pois ele havia eliminado de Israel vários médiuns pouco tempo antes e estava disfarçado (1Sm 28. 3). “Vendo a mulher a Samuel, gritou em alta voz; e a mulher disse a Saul: Por que me enganaste? Pois tu mesmo és Saul.” (1Sm 28. 12)

– A médium diz que viu Samuel, mas Saul não viu nada, ficando totalmente à mercê de qualquer enganação, seja da médium, seja de demônios. “Respondeu-lhe o rei: Não temas; que vês?” (1Sm 28. 13).

– A médium faz uma descrição óbvia da figura de Samuel (um ancião de capa); e Saul “entende” que é Samuel. Mais uma vez friso: Saul não via nada, apenas era conduzido pela médium, sendo presa fácil. “Perguntou ele: Como é a sua figura? Respondeu ela: Vem subindo um ancião e está envolto numa capa. Entendendo Saul que era Samuel, inclinou-se com o rosto em terra e se prostrou.” (1Sm 28. 14). Observe quão desequilibrado estava Saul, pois, apenas “entendendo” que era Samuel  já se prostrou com o rosto em terra.

– A coisa piora a partir de agora. [Considerando] que fosse Samuel quem falava pela médium, vemos que esse Samuel agia à parte de Deus, pois Deus havia desaprovado a conduta de Saul e não lhe respondia, mas esse Samuel respondia.

O verdadeiro profeta Samuel sempre falava da parte de Deus e agora depois de morto não falaria mais da parte de Deus? Teria Samuel resolvido por si próprio falar a Saul sem o consentimento de Deus?

O mundo espiritual estaria uma bagunça que fugia do controle de Deus?

– O tal “Samuel” faz profecias erradas, mostrando claramente que não vinha da parte de Deus e que, na verdade, era um demônio (limitado na presciência e enganador).

Ele revela que Saul e seus filhos morreriam no dia seguinte, entregues nas mãos dos filisteus (v. 19). Isso não acontece. Muitos dias se passam e Saul e [alguns] de seus filhos morrem em batalha [diferente do que o tal “Samuel” tinha dito em 1 Sm 28. 19]

“Entretanto, os filisteus pelejaram contra Israel, e, tendo os homens de Israel fugido de diante dos filisteus, caíram feridos no monte Gilboa. Os filisteus apertaram com Saul e seus filhos e mataram Jônatas, Abinadabe e Malquisua, filhos de Saul.” (1Sm 31. 1-2). 

Em 2 Sm 2.8 vemos que Isbosete, filho de Saul, não morreu na batalha, sobreviveu a ela. “Abner, filho de Ner, capitão do exército de Saul, tomou a Isbosete, filho de Saul, e o fez passar a Maanaim” (2Sm 2. 8). 

Assim, a palavra do tal “Samuel” que a médium consultava estava errada.

– Profecias que não se cumprem apontam para falsos profetas. “Sabe que, quando esse profeta falar em nome do SENHOR, e a palavra dele se não cumprir, nem suceder, como profetizou, esta é palavra que o SENHOR não disse; com soberba, a falou o tal profeta; não tenhas temor dele.” (Dt 18. 22). 

Samuel, em vida, era profeta verdadeiro de Deus. Após a sua morte viraria um falso profeta? Não! Esse tal “Samuel” que a médium entrevistava não era Samuel! Era um demônio disfarçado.

– A morte de Saul foi também consequência da consulta que fez a uma médium, demonstrando a desaprovação de Deus.

Se Deus realmente falasse por intermédio da alma do já morto Samuel, por que Saul teria pecado em consultá-lo? “Assim, morreu Saul por causa da sua transgressão cometida contra o SENHOR, por causa da palavra do SENHOR, que ele não guardara; e também porque interrogara e consultara uma necromante e não ao SENHOR, que, por isso, o matou e transferiu o reino a Davi, filho de Jessé.” (1Cr 10. 13-14)

Muitos utilizam o caso da consulta do rei Saul a uma médium, que diz ter feito contato com o profeta Samuel, como base para dizer que existe contato entre vivos e mortos. Mas o texto bíblico mostra fortes evidências da fraude aplicada pela vidente.

 Existe um único caso na Bíblia de contato – real – entre pessoas que já morreram com vivos. Foi no caso da transfiguração (Mateus 17.1-8), onde apareceram Moisés e Elias, e estavam presentes Jesus, Pedro, Tiago e João.

Porém esse caso foi pontual e teve por objetivo legitimar a missão de Cristo diante de seus principais discípulos, mostrando a conexão entre a Lei (Moisés), os profetas (Elias) e a vinda do Messias prometido (Jesus).

Observe no texto que Moisés e Elias falaram apenas com Jesus Cristo. Não houve contato algum com os apóstolos.

Concluímos que a Bíblia não respalda a prática do espiritismo e nem afirma que existe a possibilidade de espíritos de pessoas mortas aparecerem aos vivos.

Tal acontecimento relatado por muitos, trata-se de comunicação com demônios enganadores, que não tem outro objetivo senão o de levar as pessoas para longe de Deus através de ensinos não bíblicos.

Presbítero André Sanchez
Pb. João Placoná

domingo, 8 de novembro de 2015

A Idolatria na Igreja

Eu sei que este assunto incomoda a muitos amigos e amigas, mas, tenho o dever de informar a verdade. O meu propósito é que ninguém se perca tendo em vista essa praga chamada IDOLATRIA. Comecemos com esta passagem do Apóstolo PAULO “Por isso, meus amados irmãos, fujam da idolatria.” (I Coríntios 10:14) Quando o mero gostar, admirar e respeitar dá lugar a uma doentia veneração por pessoas e coisas, temos os sintomas já instalados da idolatria.

 

sexta-feira, 6 de novembro de 2015

Princípios da Oração

oracao

A oração é o elo de ligação que precisamos para recebermos as bênçãos de Deus, o seu poder e o cumprimento de suas promessas.

A oração é um dos maiores privilégios que nós temos como filhos de Deus, e mesmo que Deus pareça não respondê-las em um primeiro momento, você não deve parar de orar.

Deus te ama muito e nenhuma oração fica sem resposta.

Muitos perguntam: Como devo orar para obter sucesso?

Não há um modelo de oração eficaz! O que você precisa é expor suas necessidades ao Senhor, com suas próprias palavras.

Lembre-se:

Hebreus 1:6

Ora, sem fé é impossível agradar-lhe; porque é necessário que aquele que se aproxima de Deus creia que ele existe, e que é galardoador dos que o buscam.

O NOME DE JESUS

João 14:13a.

E tudo quanto pedirdes em meu nome eu o farei.

O PROPÓSITO

João 14:13b

Para que o Pai seja glorificado no Filho.

CRER

Marcos 11:24

Por isso vos digo que todas as coisas que pedirdes, orando, crede receber, e tê-las-eis.

NÃO DUVIDAR

Tiago 1:6

Peça-a, porém, com fé, em nada duvidando; porque o que duvida é semelhante à onda do mar, que é levada pelo vento, e lançada de uma para outra parte.

Portanto em meio a lutas, aflições, tribulações, ore, clame a Deus, porque Ele te diz: - " clama a mim e responder-te-ei coisas grandes e firmes que não sabes" (Jeremias 33:3).

Exercite a sua fé, pois a fé é o combustível que move o coração de Deus.

Pb. João Placoná

sexta-feira, 23 de outubro de 2015

Seria Paulo um Pregador Pentecostal?

Paulo 2

Vivemos numa época em que muitos pregadores se intitulam pentecostais sem sequer saberem o que significa ser um pentecostal.

Por outro lado, muitos pentecostais ignorando a diferença entre o pentecostalismo e pseudopentecostalismo, colocam ambos os segmentos no mesmo bojo. Daí ser importante dizer que as verdades pentecostais – termo empregado pelos teólogos pentecostais para designar as doutrinas paracletológicas – não foram inventadas pelas igrejas pentecostais.

Se vivesse hoje, Paulo seria chamado de pregador pentecostal? Sim.

As instruções contidas nas passagens de 1 Coríntios 12:1-4, Efésios 5:18-19 e 1 Tessalonicences 5:19-21, especialmente, provam que Paulo vivia e propagava as doutrinas do Espírito Santo conhecidas como verdades pentecostais.

Em Atos 9 e 13, vemos que ele foi e permaneceu cheio do Espírito Santo. E a sua conduta em Éfeso, em sua terceira viagem, é a principal evidência de que ele era um autêntico pregador pentecostal. “E impondo-lhes Paulo as mãos, veio sobre eles o Espírito Santo; e falavam línguas e profetizavam” (At 19:6).

Não pense que Paulo mudaria o evangelho, caso viesse em nossos dias, mas, com certeza Paulo não seria um pregador espalhafatoso, animador de auditório ou humorista. Ele também não usaria técnicas psicológicas para “curar” a alma nem seria um showman. E, com certeza, se irritaria com a falta de ordem nos cultos e com as inúmeras bizarrices do “mundo gospel” que, pouco a pouco, foram sendo incorporadas ao culto por meio da manipuladora técnica de introjeção de heresias dos falsos apóstolos da atualidade.

Paulo reafirmaria tudo o que escreveu em 1 Coríntios 14, pontificando que o verdadeiro culto é formado por salmos, doutrina, revelação, língua e interpretação (v.26).

Nos dias atuais em que o ser humano tem sido endeusado, a mensagem pregada por Paulo seria 100% cristocêntrica. Ele jamais negociaria o inegociável, mas pregaria com certeza o evangelho da cruz de Cristo.

Ele daria maior importância à vitória sacrificial de nosso Senhor Jesus Cristo e não trocaria a simplicidade que há em Cristo pela sofisticação dos modelos de crescimento numérico, como “igreja emergente”, “igreja com propósitos”, “igreja em células”, etc.

Afinal, o que salva, de fato, não é o discipulado, que hoje, tem sido mais valorizado que o próprio evangelho, é o Espírito Santo quem convence o pecador do pecado, da justiça e do juízo (Jo 16:8-11) e o insere no Corpo de Cristo como uma nova criatura (1 Co 12:13).

Paulo com certeza pregaria sobre ressurreição, sobre o arrebatamento, que a nossa cidade está nos céus, de onde esperamos o Senhor e Salvador Jesus Cristo, que transformará o nosso corpo abatido, mortal, sujeito às enfermidades, em um glorioso, incorruptível, semelhante ao de Jesus (Fp 3:20,21).

Nestes tempos pós-modernos, Paulo teria muitos inimigos, insensíveis, céticos, amantes de sua própria “verdade”. As feministas e os ativistas homossexuais teriam ódio dele.

Ele seria tratado de machista e preconceituoso. Os pregadores da Teologia da Prosperidade detestariam as suas críticas. As celebridades do “mundo gospel” ironizariam a sua conduta contrária ao fã-clube.

Muitos teriam vontade de calá-lo, mas, ele jamais se intimidaria e continuaria pregando “Não erreis: Deus não se deixa escarnecer; porque tudo o que o homem semear, isso também ceifará” (Gl 6:7).

Pr. Ciro Zibordi

Pb. João Placoná

quarta-feira, 21 de outubro de 2015

Estamos em guerra… Que guerra?

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Pelo caminho por onde vier, por ele voltará, porém nesta cidade não entrará, diz o Senhor. II Reis 19:33.

Soldados valentes, nunca fogem das batalhas, não olham se o tempo está apropriado ou desfavorável, pois, não são as consequências que os encorajam a prosseguir, mas, o objetivo que está em seus corações. Mesmo na adversidade, um verdadeiro guerreiro não recua diante das duras provas, pode acontecer o que for; um valente não abre mão da sua conquista.

Em batalhas, só os fortes sobrevivem, os fracos retrocedem, desistem, caem; aquele que tem sede de vitoria, luta até suas forças esvaírem-se, mesmo que fique ferido, ele não entrega os pontos.

Jamais alguém poderá saber o resultado de determinada coisa se não for até o final.

Aquele que se deixar vencer pelo medo é covarde até a morte, este, jamais terá capacidade para conquistar coisas grandes, pois amedrontar-se faz parte do seu viver, assim como vencer o medo, é obrigação para continuar vivo.

O guerreiro traz sobre os seus lombos a marca de um combatente, em seu peito está cravado a resistência, em sua vida está empunhada a determinação.

Os grandes sabem que é preciso ter coragem e não acovardar-se diante das muralhas que se projetam, não existem limites para quem deseja alargar suas tendas.

Assim é a vida do Servo do Senhor, ele entende que sempre há saída, mesmo que esteja tudo fechado e lacrado, porque a saída está dentro dele e não no espaço que ele está. É a sua fé que irá produzir degraus, que o suspenderá as alturas, é a convicção do seu coração que o fará vencer sobre quaisquer tempestades.

O Servo do Senhor sabe que sempre está em guerra, mesmo que existiam dias de tréguas ele não pode abaixar a guarda. O guerreiro de Deus não para por causa das ameaças, nem por causa das grandes multidões adversárias; o servo do Senhor sabe que aquele que está do seu lado é maior.

Esforçai-vos, e tende bom ânimo; não temais, nem vos espanteis, por causa do rei da Assíria, nem por causa de toda a multidão que está com ele, porque há um maior conosco do que com ele. II Crônicas 32:07.

Em tempo de guerra, temos que se ficar em vigilância constantemente, um descuido, podemos nos tornar alvo dos dardos do inimigo. O Soldado de Deus entende que aquele que se opõe a nós terá que prestar contas com nosso General, é Ele quem vencerá as nossas pelejas, precisamos apenas confiar Nele e descansar nas suas promessas.

Com ele está somente o poder humano, mas conosco está o Senhor nosso Deus, para nos ajudar e para guerrear nossas guerras. E o povo descansou como disse Ezequias, rei de Judá. II Crônicas 32: 08.

O Exercito de Deus, vive cercado por colunas indestrutíveis, colunas estas, intocáveis ao ser humano, porque elas provém do próprio Deus. E os guiaste de dia por uma coluna de nuvem, e de noite por uma coluna de fogo, para os alumiares no caminho por onde haviam de ir. Neemias 09:12

Quando o Senhor diz que nossa batalha é Dele, precisamos descansar nesta palavra, ainda que tudo pareça ao contrário, porque o nosso Deus não é homem para que minta, nem filho do homem para que volte atrás, nada daquilo que Ele determinou alguma vez, veio a frustrar-se.

Palavra alguma falhou de todas as boas palavras que o Senhor falara à casa de Israel: tudo se cumpriu. Josué 21:45.

Em densas guerras precisamos ficar refugiados no abrigo de Deus, escondermo-nos debaixo das suas asas, buscar à sua face, porque certamente, Ele irá nos responder com a sua vitoria sobre nossa vida, é só esperar, veremos acontecer os grandes feitos do Senhor sobre nós. Deus irá nos revelar com grandiosidades, bênçãos sem medidas.

Clama a mim, e responder-te-ei, e anunciar-te-ei coisas grandes e firmes, que não sabes. Jeremias 33:03.

O nosso Deus jamais permitirá que sejamos envergonhados, Ele enviará seu anjo forte em nosso favor, envergonhados e confundidos serão todos os quantos se levantam contra nós.

Então o Senhor enviou um anjo que destruiu a todos os varões valentes, e os príncipes, e os chefes no arraial do rei da Assíria. E este tornou com vergonha de rosto a sua terra [...] II Crônicas 32:21.

Valentes de Deus! Não temais e nem vos espanteis, não existe outro igual ao nosso Deus. Ele é Poderoso nas batalhas, apenas confiem e avancem, quem tem que retroceder é o inimigo, ele pode vir até você por um caminho, mas por sete terá que voltar.

Que a paz do Senhor, o amor do Pai, e a Comunhão do Espírito Santo esteja contigo, hoje e sempre.

Pra. Elza Carvalho

Pb. João Placoná                          

terça-feira, 20 de outubro de 2015

Confortando a alma

Tutuca com problemas

Eu sei que a caminhada não tem sido fácil, às vezes pensamos em parar e desistir, mas o que tenho para te dizer hoje é: "Continue".

A gente acha que não consegue atravessar o deserto da tristeza, que a tempestade nunca acaba, que a lágrima não cessa, que a dor não passa...

Mas, aí Deus vem e nos dá calma pra tristeza, ameniza a tempestade, consola a lágrima, tranquiliza o coração e pacifica o nosso ser, mesmo quando achamos que tudo é impossível.

Deus conhece bem o nosso coração, sabe até onde ele poderá aguentar, sabe até onde seus pés podem caminhar e quais pesos nossos ombros podem suportar.

Continue mesmo sem entender o que está acontecendo, tudo é plano de Deus para que se cumpra o melhor em sua vida.

Creia, Deus vai te surpreender!

Nada de tristeza, nada de lamentação, nada de problemas... Deus te colocou de pé e te deu um dia novinho em folha, agora só depende de você fazer dele o melhor de todos!

Nenhuma felicidade é maior do que a Paz de espírito. Se tiver nos planos de Deus, vai acontecer.

Não importa o que as pessoas dizem, não importa o que o mundo pensa. NADA, absolutamente nada impede o agir de DEUS!

Nunca te arrependas de um dia de tua vida. Os bons dias te dão felicidade. Os maus te dão experiência. Ambos são essenciais para a vida. A felicidade te faz doce. Os problemas te mantêm forte. As penas te mantêm humano. As quedas te mantêm humilde. O bom êxito te mantém brilhante. Mas, só Deus te mantém caminhando.

Trilhe o caminho da paciência, busque a melhor resolução até nos piores momentos.

Abrace com carinho a persistência, as situações difíceis são oportunidades para crescer.

Entrega seus problemas nas mãos do Senhor Jesus, e ele cuidará de ti.

Não busque soluções para nada, sem antes orar para o Senhor, porque às vezes ele não estará no desejo do seu coração.

Portanto vigiai e orai sem cessar, só assim vencerás todos os tropeços que aparecerem em seu caminho.

Lembre-se sempre, o cair é do homem, mas o levantar é de Deus, o Senhor sustém os que vacilam e apruma todos os prostrados. Salmo 145.14 confie no Senhor em todas as situações ele estará sempre contigo!

Deus te coloca no deserto, mas não te desampara! 

Em todo momento ele está contigo, te cuidando, guardando-o, protegendo-o de todo mal.

Afinal você é filho D’Ele!

Doses de Conforto

Pb. João Placoná

domingo, 18 de outubro de 2015

O Perdão é o cancelamento da dívida

perdoar

Leia: Mateus 18:21-35

21 Então Pedro chegou perto de Jesus e perguntou: - Senhor, quantas vezes devo perdoar o meu irmão que peca contra mim? Sete vezes?

22 Não! - respondeu Jesus. - Você não deve perdoar sete vezes, mas setenta e sete vezes.

23 Porque o Reino do Céu é como um rei que resolveu fazer um acerto de contas com os seus empregados.

24 Logo no começo trouxeram um que lhe devia milhões de moedas de prata.

25 Mas o empregado não tinha dinheiro para pagar. Então, para pagar a dívida, o seu patrão, o rei, ordenou que fossem vendidos como escravos o empregado, a sua esposa e os seus filhos e que fosse vendido também tudo o que ele possuía.

26 Mas o empregado se ajoelhou diante do patrão e pediu: "Tenha paciência comigo, e eu pagarei tudo ao senhor."

27 O patrão teve pena dele, perdoou a dívida e deixou que ele fosse embora.

28 O empregado saiu e encontrou um dos seus companheiros de trabalho que lhe devia cem moedas de prata. Ele pegou esse companheiro pelo pescoço e começou a sacudi-lo, dizendo: "Pague o que me deve!"

29 Então o seu companheiro se ajoelhou e pediu: "Tenha paciência comigo, e eu lhe pagarei tudo."

30 Mas ele não concordou. Pelo contrário, mandou pôr o outro na cadeia até que pagasse a dívida.

31 Quando os outros empregados viram o que havia acontecido, ficaram revoltados e foram contar tudo ao patrão.

32 Aí o patrão chamou aquele empregado e disse: "Empregado miserável! Você me pediu, e por isso eu perdoei tudo o que você me devia.

33 Portanto, você deveria ter pena do seu companheiro, como eu tive pena de você."

34 O patrão ficou com muita raiva e mandou o empregado para a cadeia a fim de ser castigado até que pagasse toda a dívida.

35 E Jesus terminou, dizendo: - É isso o que o meu Pai, que está no céu, vai fazer com vocês se cada um não perdoar sinceramente o seu irmão.

Falar de perdão é uma coisa muito difícil, porque sempre achamos que só nós precisamos receber o perdão das pessoas, mas temos dificuldades em liberar perdão.

Sempre nos apresentamos como vítimas da situação e queremos que o Senhor faça justiça.

Não nos damos conta quando magoamos alguém, mas sabemos quando alguém nos magoa.

Como Deus age nesta situação? Ele age quando nós perdoamos a pessoa que nos magoou.

Quando alguém nos fere, na maioria das vezes, nós dizemos: “você me paga”.

Qual é o preço desse pagamento?

Perdoar é o cancelamento dessa dívida.

Perdoar é esquecer a dívida.

Algumas pessoas ao serem magoadas, dizem para outra: “você vai se rastejar aos meus pés”, ou “você vai perder tudo para reconhecer que eu estava certa”.

Para perdoar não é preciso perder tudo.

Quando estamos magoados com alguém, colocamos um alto preço, para a outra pessoa pagar.

Às vezes dizemos: “tomará que essa pessoa quebre a cara para que possa aprender”. Somente depois que ela reconhecer os seus erros eu a perdoarei.

Cada pessoa determina um preço, um valor que o outro deve pagar.

Perdão é liberar a dívida da outra pessoa!

Nós esperamos que Deus faça justiça e até chegamos ao ponto de amaldiçoar a pessoa que nos feriu.

Deus não age dessa maneira. Deus sempre nos ensina que devemos perdoar.

O propósito de Deus para o perdão é querer o bem para o outro.

Se Deus quer abençoar as pessoas, como eu peço para Deus destruir a pessoa que me magoou? Isso é contra a vontade de Deus.

O Senhor nos perdoa das nossas dívidas, mas nós não queremos perdoar quem nos magoou.

Se agirmos desta forma, o texto da palavra de Deus nos ensina que nós seremos lançados na prisão até que nossas contas sejam quitadas. V.34 “O patrão ficou com muita raiva e mandou o empregado para a cadeia a fim de ser castigado até que pagasse toda a dívida.”

Qual o valor da conta?

Quem cobra são os atormentadores, isto é, a cobrança fica na sua cabeça te martelando dia e noite. Isso é um tormento, uma prisão.

O Senhor esta dizendo: “perdoa porque Eu te perdoei”.

O que devo perdoar?

- Violência física. Existem pessoas extremamente violentas, grosseiras, usam da força para resolver suas divergências. Não sabem argumentar, só sabem repreender de maneira exagerada. Existem muitas pessoas feridas por estarem vivendo esse tipo de violência.

-Violência verbal. Muitas vezes, as palavras, são mais poderosas que um tiro no peito. Quando utilizamos palavras duras com nossos filhos, entes queridos ou pessoas próximas estamos na verdade, violentando- as verbalmente.

-Violência sexual não é só o estupro. Quando o marido submete a esposa a fazer coisas contra a sua vontade está praticando violência contra ela.

-Violência facial. Quando a pessoa demonstra que está insatisfeita, com a cara fechada, brava, olhar de ódio e de insatisfação com o outro. É possível estragar o dia da outra pessoa só pela aparência facial.

-Violência religiosa. Quando se utiliza formas erradas para ensinar as pessoas sobre a palavra de Deus. Por exemplo, quando dizemos para outra pessoa: “se não for para a igreja, o diabo vai te destruir” ou “você vai no amor ou na dor, vai por bem ou por mal”.

Quantas coisas nós fazemos que podem gerar magoa no coração das outras pessoas. Muitas vezes nem sabemos ou não percebemos o quanto afetamos a vida do nosso próximo.

Deus esta nos ensinando que precisamos perdoar para sermos perdoados.

Hebreus 12:14 Procurem ter paz com todos e se esforcem para viver uma vida completamente dedicada ao Senhor, pois sem isso ninguém o verá.

Precisamos exercitar o perdão.

Talvez você seja um acumulador de mágoas.

Perdão é um fundamento que precisamos praticar. Quanto mais exercitamos mais liberamos perdão.

Quando não perdoamos ficamos amargurados. A amargura gera frutos ruins e isso nos separa da Graça de Deu s(Favor de Deus).

A falta de perdão gera perturbação e o coração fica contaminado.

Mateus 5:43-45

43 Vocês ouviram o que foi dito: "Ame os seus amigos e odeie os seus inimigos."

44 Mas eu lhes digo: amem os seus inimigos e orem pelos que perseguem vocês,

45 para que vocês se tornem filhos do Pai de vocês, que está no céu. Porque ele faz com que o sol brilhe sobre os bons e sobre os maus e dá chuvas tanto para os que fazem o bem como para os que fazem o mal.

Precisamos orar e pedir para que Deus nos ajude a perdoar.

Devemos orar a Deus e pedir para que Deus abençoe a vida daquela pessoa que nos magoou.

Ao fazer isso o coração começa a liberar perdão.

Jó 42:7-10

7 Depois que acabou de falar com Jó, o SENHOR disse a Elifaz, da região de Temã: - Estou muito irado com você e com os seus dois amigos, pois vocês não falaram a verdade a meu respeito, como o meu servo Jó falou.

8 Agora peguem sete touros e sete carneiros, levem a Jó e ofereçam como sacrifício em favor de vocês. O meu servo Jó orará por vocês, e eu aceitarei a sua oração e não os castigarei como merecem, embora vocês não tenham falado a verdade a meu respeito, como Jó falou.

9 Então Elifaz, que era da região de Temã, Bildade, que era da região de Sua, e Zofar, que era da região de Naamá, foram e fizeram o que o SENHOR havia mandado, e ele aceitou a oração de Jó.

10 Depois que Jó acabou de orar pelos seus três amigos, o SENHOR fez com que ele ficasse rico de novo e lhe deu em dobro tudo o que tinha tido antes.

Depois de todo sofrimento de Jó, Deus se manifesta e pede para que Elifaz e seus amigos fossem até Jó para oferecer sacrifícios. Deus pede para que os amigos de Jó peçam perdão a ele. Deus esta honrando Jó.

A palavra de Deus nos ensina que devemos orar por aqueles que nos magoaram. Deus aceitará a nossa oração como aconteceu com Jó.

Você quer ser próspero? Você quer ter as bênçãos de Deus na sua vida?

Então, ore e libere perdão para todas as pessoas que te magoaram.

Talvez você já tenha perdoado as coisas mais recentes. E as coisas mais antigas?

Para ver as bênçãos de Deus, sobre a nossa vida, devemos perdoar.

Deus quer abençoar a sua vida e você quer ficar na prisão.

Veja a vida de Jó, apesar de tudo que sofreu, ele orou, perdoou e recebeu tudo em dobro, prosperidade em dobro.

O Espírito de Deus esta lhe ensinando, não acumule mágoas, o momento é de orar e perdoar aquele que te magoou.

Pastor Marlon Góes

Pb. João Placoná

quarta-feira, 14 de outubro de 2015

Existe uma oração de salvação?

minha salvação

"Existe uma oração que eu possa orar para alcançar a minha salvação?"

Ao considerar esta pergunta, é importante lembrar-se de que a salvação não é recebida através da repetição de uma oração ou certas palavras.

A Bíblia não registra em nenhum lugar uma pessoa recebendo salvação por orar. Fazer uma oração não é o meio bíblico de salvação.

O método bíblico de salvação é acreditar em Jesus. João 3:16 diz: “Porque Deus amou ao mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo o que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna”.

Salvação é adquirida através da fé (Efésios 2:8), ao receber Jesus como Salvador (João 1:12) e ao confiar plenamente nEle (João 14:6; Atos 4:12) – não por repetir uma oração.

A mensagem bíblica de salvação é simples, clara e surpreendente ao mesmo tempo.

Todos nós temos pecado contra Deus (Romanos 3:23). Não há um sequer que tenha vivido uma vida inteira sem pecar (Eclesiastes 7:20).

Por causa de nosso pecado, merecemos o julgamento de Deus (Romanos 6:23), e esse julgamento é a morte física seguida da morte espiritual.

Por causa de nosso pecado e seu castigo merecido, não há nada que possamos fazer por conta própria para nos justificar diante de Deus. Como um resultado do Seu amor por nós, Deus tornou-se um ser humano na Pessoa de Jesus Cristo.

Jesus viveu uma vida perfeita e sempre ensinou a verdade. Entretanto, a humanidade rejeitou Jesus e O pôs a morrer na cruz.

Jesus morreu em nosso lugar através daquele ato horrível. Jesus levou sobre si o peso e julgamento do pecado, e morreu por nós (2 Coríntios 5:21).

Jesus então ressuscitou dos mortos (1 Coríntios 15), provando que Seu pagamento pelo pecado era suficiente, e que Ele tinha vencido o pecado e a morte.

Como um resultado do sacrifício de Jesus, Deus nos oferece salvação como um presente. Deus nos convida a transformar nossas mentes sobre Jesus (Atos 17:30), e a recebê-lO como o pagamento completo por nossos pecados (1 João 2:2).

Salvação só é alcançada quando recebemos o presente que Deus nos oferece, não por simplesmente fazer uma oração.

Agora, isso não quer dizer que oração não possa fazer parte do processo de receber a salvação.

Se você entende o Evangelho, acredita na sua veracidade e aceitou Jesus como o seu Salvador - é bom e apropriado expressar sua fé a Deus em oração.

Comunicar-se com Deus através de oração pode ser um meio de progredir de simplesmente aceitar os fatos sobre Jesus como verdadeiros a plenamente confiar em Jesus como o Salvador.

A oração pode fazer parte do ato de colocar a sua fé apenas em Jesus para a salvação.

No entanto, é muito importante que você não baseie sua salvação em simplesmente ter feito uma oração.

O ato de simplesmente orar não pode salvá-lo! Se você quiser receber a salvação disponível através de Jesus, coloque sua fé nEle. Confie plenamente em Sua morte como o sacrifício suficiente para pagar pelos seus pecados. Dependa dEle completamente como o seu Salvador.

Esse é o método bíblico de salvação. Se você recebeu Jesus como seu Salvador, então se comunique com Deus através de uma oração. Diga a Deus o quão agradecido você é por Jesus. Louve a Deus por Seu amor e sacrifício. Agradeça a Jesus por ter morrido por seus pecados e por ter lhe providenciado a salvação. Essa é a conexão bíblica entre a salvação e a oração!

GotQuestions.org/Português

Pb. João Placoná

domingo, 11 de outubro de 2015

Saudades dos bons tempos da Igreja Evangélica










De alguns bons anos para cá a pregação centrada nas Escrituras começou a se tornar cada vez mais rara nos púlpitos dos grandes eventos.

Tem diminuído significativamente o número dos expoentes itinerantes da Palavra do Senhor, enquanto aumenta de modo considerável, a quantidade de pregadores malabaristas, animadores de auditório e milagreiros.

Creio que, em decorrência do falecimento de alguns expoentes que tinham um ministério itinerante e da queda espiritual de outros, durante a última década do século XX, houve um certo vazio no púlpito dos eventos de grande porte que exercem forte influência sobre os obreiros mais jovens e a lacuna demorou a ser preenchida.

Como resultado disso, “conferencistas internacionais”, verdadeiras celebridades, passaram a substituir os expoentes da Palavra de Deus, homens chamados verdadeiramente pelo Senhor para exercer um ministério itinerante e compromissados com a sã doutrina.

Hoje o modelo que encanta multidões ainda é o da pregação interativa, no melhor estilo “diga isto e aquilo para o seu irmão”, com pouquíssima exposição bíblica e malabarismos de sobra.

Prioriza-se a forma, em detrimento do conteúdo, o espetáculo, com detrimento da mensagem; o desempenho do pregador, em detrimento da eficácia da Palavra de Deus; o carisma em detrimento do caráter.

Enfim, a pregação do século XXI, em geral, é muito mais antropocêntrica do que cristocêntrica. E, como conseqüência disso, muitos crentes já não suportam a explanação da viva e eficaz Palavra do Senhor.

A pregação sem modismos é encarada como simples demais e enfadonha para esses tempos pós-modernos.

Os novos convertidos, por falta de ensino da são doutrina, querem movimento, animação, berros prolongados ao microfone, exibição teatral, entretenimento, etc.

A exposição verdadeiramente ungida das Escrituras perdeu a primazia. E quem critica a pregação interativa é considerado retrógrado, ultrapassado, invejoso, sem unção, inimigo do “mover de Deus” e cético. São tantos e tantos adjetivos...

Pois bem! Podem nos chamar de saudosistas, mas:

Houve um tempo em que os crentes gostavam de orar. Nessa época eles murmuravam pouco, por falta de tempo e de oportunidade e não perdiam nenhum ensejo para apresentar sua adoração, sua oração e sua intercessão diante do Trono do Pai.

Houve um tempo em que os cultos não eram um espetáculo, senão um cenáculo espiritual.

Houve um tempo em que os pastores se dedicavam à leitura da Palavra. Eles não se envolviam com política, nem secular nem eclesiástica. Eles não viviam obcecados por títulos e cargos, quer na sua comunidade, quer no âmbito nacional.

Houve um tempo que as Convenções eram convocadas para que os obreiros mais jovens ouvissem estudos bíblicos e experiências notáveis dos mais antigos, e assim eram fortalecidos e robustecidos: na fé e no ministério. Nesse tempo, ir a uma reunião convencional era um grande sonho, uma ardente paixão, um negócio de Deus.

Houve um tempo em que os presidentes não eram ditadores e os líderes não eram senhores de engenho. Todos viviam mergulhados no mar da graça misericordiosa do Senhor Jesus.

Houve um tempo a Casa de Deus não parecia com um sindicato, por ser exatamente uma assembléia dos santos.

Houve um tempo em que não havia nas igrejas círculo de oração, porque todos os crentes oravam, e não apenas uma meia-dúzia de irmãs abnegadas e de total renuncia.

Houve um tempo em que os jovens crentes não se enamoravam de senhoritas ímpias e assim o vírus do jugo desigual não se inoculava nos arraiais dos santos.

Houve um tempo em que não se cantava nem se pregava por dinheiro e assim a inspiração fluía sem tropeços, o púlpito não era balcão de barganhas e nem de aplausos para homens, porque o louvor se destinava exclusivamente a Deus.

Houve um tempo em que os cultos não eram shows, os ministros não eram artistas e os santos de Deus não eram galera.

Houve um tempo em que os compositores de hinos não eram sacoleiros, os cantores não tinham empresários e os pregadores não eram galãs.

Houve um tempo em que os crentes não deixavam de ir aos cultos por causa das novelas, as crianças não deixavam de ler a bíblia por causa dos videogames e os adolescentes não deixavam de jejuar por causa das lan-houses, dos facebooks, dos WhatsApps.

Houve um tempo em que jovens crentes se respeitavam mutuamente e deixavam as práticas de intimidade sexual para depois da cerimônia de matrimônio no altar sagrado.

Houve um tempo em que as moças crentes casavam virgens, os rapazes crentes eram abstinentes e os motéis não eram jamais por eles visitados.

Houve um tempo em que falar mal dos pastores era abominação e ser infiel a Deus era apostasia.

Houve um tempo em que se pregava a misericórdia, o perdão, o arrependimento e o juízo de Deus.

Houve um tempo em que a letra sacra dos hinos inspirados não era abafada pelo barulho ensurdecedor das baterias.

Houve um tempo em que os Congressos eram selados com batismo com o Espírito Santo e não com jogo de luzes, bem ao estilo Hollywood.

Houve um tempo em que não se pagava para ir a um evento evangélico, porque os pregadores e cantores não eram artistas.

Houve um tempo em que "os mais belos hinos e poesias foram feitos em tribulação" e os que os apresentavam ao público jamais sonharam comparadas de sucesso.

Houve um tempo em que ser pastor dependia basicamente de um chamado, uma vocação, um compromisso e um testemunho público perante a Noiva do Senhor Jesus.

Houve um tempo em que os itinerantes, especialmente aqueles que nunca pastorearam, respeitavam os pastores e se maravilhavam com o seu difícil e árduo labor.

Houve um tempo em que ganhar almas era um dever de cada membro da Igreja e excluir um membro da Igreja era uma tarefa dolorosa, sempre recebida com muita tristeza e temor.

Houve um tempo em que os pastores de Jerusalém não excluíam os membros dessa igreja porque visitaram a de Antioquia.

Houve um tempo em que mentir era pecado em qualquer lugar. Na Casa de Deus, então, era totalmente inaceitável.

Houve um tempo em que os líderes se respeitavam e se amavam; não se devoravam mutuamente.

Houve um tempo em que os peixes eram buscados lá fora, em alto mar, e não no aquário do vizinho mais próximo.

Houve um tempo em que as congregações não eram agências de empregos, isto é, não se oferecia vantagens para quem a elas aderisse.

Houve um tempo em que não se trocava um cartão de membro em uma igreja por uma vaga no diaconato noutra.

Houve um tempo em que rebelião não era algo chic. Era uma ofensa profunda à santidade de Deus e quem a praticava era dito pertencer a Satanás, o pai de todas as rebeliões.

Houve um tempo que as senhoras idosas não ensinavam as mais jovens a desobedecerem a seus maridos e assim as famílias eram mais estáveis.

Houve um tempo em que, no ato do convite para a salvação, não se chamava os pecadores de irmãos, e, sim, de amigos.

Houve um tempo em que ser humilde não estava fora de moda e ser simples não merecia agressões.

Houve um tempo em que ser fariseu soava estranho na Casa de Deus e jamais se veria ao menos um deles ser condecorado.

Houve um TEMPO em que jamais se sonhava que haveria OUTRO, tão diferente dele, que nem se poderia imaginar.

Pr. Ciro Zibordi
Pr. Geziel Gomes
Pb. João Placoná