terça-feira, 25 de agosto de 2015

A Salvação está garantida sem perseverar?

Você é salvo por pura graça e, depois de salvo, Deus preparou algumas tarefas para você executar, não para receber a salvação, mas porque você foi salvo.

Pense num filho: ele não se torna filho quando obedece a seu pai, mas ele tem a obrigação de obedecer por ser filho. E se não obedecer? Seu pai irá discipliná-lo, tirar dele algumas regalias, suspender a mesada ou deixar de falar com ele até deixar de ser rebelde. Mas ele nunca perde sua condição de filho.


segunda-feira, 24 de agosto de 2015

O Cristão pode sofrer?

O crente em Jesus pode vir a sofrer? Se a resposta for não, então por que o sofrimento assalta-lhe a vida?

I. AS AFLIÇÕES DO TEMPO PRESENTE

1. De ordem natural. Presenciamos uma desordem nunca antes vista na natureza. Apesar dos falsos alarmes, não podemos ignorar a devastação provocada pela ação irresponsável do homem. A Bíblia diz que a criação geme e está com "dores de parto" pelo que o ser humano tem-lhe feito (Rm 8.22).

Quantas calamidades nos abatem por causa da degradação ambiental. São tragédias assombrosas que ceifam milhares de vidas. As poluições nos lagos, rios e mares, e as ocupações em áreas de riscos contribuem para a ocorrência de tragédias. Tais aflições também afetam os crentes fiéis.

2. De ordem econômica. Outra aflição que se abate sobre o mundo é a de ordem financeira. A crise econômica internacional empobrece países, nações e famílias.

Quantos não deram cabo da própria vida porque, da noite para o dia, descobriram que perderam todos os bens? Em nosso país, milhões de pessoas sobrevivem com menos de um salário mínimo. A pobreza, a fome e a miséria continuam a flagelar vidas ao redor do mundo, inclusive as dos servos de Deus (Mc 12.41-44).

3. De ordem física. Segundo dados da Organização Mundial de Saúde, doenças como câncer, hepatite, hipertensão arterial, depressão e obesidade são consideradas as pragas do século XXI.

Essa informação traz-nos algumas indagações: Será que o crente fiel não é vítima de câncer? Ou não desenvolve a depressão e não sofre de hipertensão arterial?

Não precisamos de muito esforço para reconhecer que as enfermidades também atingem os salvos e são consequência da queda (Rm 6.23).

Mesmo cientes de que as doenças acometem igualmente o servo de Deus é impossível ignorar que há enfermidades de natureza espiritual e oriundas de práticas pecaminosas (Mt 9.32,33; Jo 5.14,15).

II. POR QUE O CRENTE SOFRE

1. A queda. O sofrimento é algo comum a todos os homens, sejam ímpios sejam justos. Uma razão para a existência do mal é a queda humana. Deus fez um mundo perfeito (Gn 1.31), mas a transgressão de Adão trouxe a tristeza, a dor e a morte (Gn 3.16-19; Rm 5.12).

Por isso, todos estão igualmente sujeitos ao sofrimento (Rm 2.12; 8.22).

2. A degeneração humana. Com a queda no Éden, o homem sofreu um processo de degeneração moral, social e espiritual.

Tal degradação, observada na vida de Caim (Gn 4.8-16), Lameque (Gn 4.23,24) e de toda aquela geração, levou Deus a destruir o mundo pelo dilúvio (Gn 6.1-7.24).

O relato bíblico mostra claramente a corrupção humana e o aparecimento do ódio, da violência, das guerras e de todos os atos que contrariam a vontade divina.

Não é exatamente essa a situação da sociedade atual? A humanidade acha-se em franca rebelião contra Deus (Rm 3.23).

3. O novo nascimento e o sofrimento. A experiência pessoal e genuína do novo nascimento gera no crente uma natureza oposta a da queda (1 Jo 5.1,19).

Entretanto, apesar de ter nascido de novo, o crente em Jesus não deixa de experimentar o sofrimento, pois, como disse Agostinho de Hipona: "A permanência da concupiscência em nós é uma maneira de provarmos a Deus o nosso amor a Ele, lutando contra o pecado por amor ao Senhor; é, sobretudo, no rompimento radical com o pecado que damos a Deus a prova real do nosso amor".

Assim, experimentamos o sofrimento porque habitamos um corpo que ainda não foi transformado, mas que espera a sua plena glorificação (1 Co 15.35-58).

III. O CRESCIMENTO E A PAZ NAS AFLIÇÕES

1. A soberania divina na vida do crente. A soberania divina na existência do crente garante-lhe que os olhos de Deus sondem-lhe a vida por inteiro.

Somos em suas mãos o que o vaso é nas mãos do oleiro (Jr 18.4). Por isso, você pode falar como o salmista: "Eu me alegrarei e regozijarei na tua benignidade, pois consideraste a minha aflição; conheceste a minha alma nas angústias" (Sl 31.7).

Querido irmão, querida irmã, não se desespere! O Senhor, Criador dos céus e da terra, cuida inteiramente de você e dos seus, porque "a terra é do Senhor e toda a sua plenitude" (1 Co 10.26).

2. Tudo coopera para o bem. A vontade de Deus para as nossas vidas é boa, perfeita e agradável (Rm 12.2).

O escritor aos Hebreus reconhece que o Senhor, muitas vezes, usa a provação para corrigir-nos e fazer brotar em nossa vida o "fruto pacífico de justiça" (Hb 12.3-11).

No exercício desse processo, crescemos como pessoas e servos de Deus, aprendendo na faculdade das aflições da vida.

Assim, podemos dizer inequivocamente que "todas as coisas contribuem juntamente para o bem daqueles que amam a Deus, daqueles que são chamados por seu decreto" (Rm 8.28).

3. Desfrutando a paz do Senhor. Olhar para o sofrimento e a aflição humana e, paradoxalmente, desfrutar da paz de Cristo, parece-nos loucura!

Mas não o é quando entendemos que Deus age segundo o conselho da sua vontade, visando sempre o bem e o crescimento dos seus filhos.

O deserto da vida não é percorrido sob a ilusão mágica da "sombra e água fresca", mas com os pés firmes na realidade desértica do sol escaldante (Rm 5.1-5; Fp 4.7).

Nesse interregno, porém, desfrutamos a bondade, a misericórdia e a proteção do Criador dos céus e da terra.

Mesmo vivendo em um mundo de aflições, podemos experimentar a paz que excede todo o entendimento e cantar em alto e bom som o coro do hino 178 da Harpa Cristã: "Paz, paz/ gloriosa paz/ Paz, paz/ perfeita paz/ desde que Cristo minh'alma salvou/ tenho doce paz!".

CPAD – Lições Bíblicas -2012

Pb. João Placoná – Presbítero, Bacharel em Teologia, Pregador da Palavra e Articulista.

quarta-feira, 5 de agosto de 2015

Não toqueis nos ungidos do Senhor

Isso é uma grande bobagem inventada por esses pastores mercenários para não perderem seus seguidores e a renda. O versículo geralmente usado é Sl 105:15 "Não toqueis os meus ungidos, e não maltrateis os meus profetas". Valendo-se deste versículo isolado homens corruptos podem gozar de um tipo de "imunidade parlamentar" nos meios religiosos, deixando de ser julgados e condenados por seus atos. Este excelente texto é de autoria do irmão em Cristo: Mario Persona.

segunda-feira, 3 de agosto de 2015

A Bíblia – Usos e Abusos

Este áudio do Pr. Paulo Romeiro, da Igreja Cristã da Trindade - SP, procura de forma bem clara alertar os fiéis sobre os perigos que estão correndo com esses falsos profetas que deixam de lado a verdadeira Palavra e praticam pregações que o povo quer ouvir, principalmente no que tange a prosperidade. Se o pastor se espelha nas Escrituras Sagradas, a igreja que ele pastoreia irá refletir esta mesma imagem. Mas o que temos visto por aí nesses últimos anos é uma total descrença no ministério pastoral, pois muitos não estão refletindo a imagem de Cristo. Os pastores estão deixando de ser aquilo que pregam. Muitos estão mais envolvidos com as coisas dessa terra do que com o seu chamado.