sexta-feira, 29 de janeiro de 2016

Estou desempregado... Onde está o meu Deus?



Nosso país está passando por um grave momento de crise e muitas pessoas têm passado por dificuldades financeiras.

Cremos que esse seja o momento de olharmos para essa situação não de uma forma desanimada, mas de uma forma proativa para que essa dificuldade seja superada.

Por que Deus permite que alguém fique sem emprego?

A Bíblia nos ensina que situações adversas podem vir sobre nós por diversos motivos: pode ser por nossa própria ação, quando erramos e sofremos as consequências. Pode ser por permissão de Deus, visando sempre o nosso amadurecimento, o que nós chamamos de provação. Pode ser também por ação do diabo, quando este nos tenta, buscando que nos afastemos do Senhor. E, por fim, pode ser pela ação de outras pessoas, quando as consequências dos atos delas acabam nos atingindo.

Tente pensar em qual situação você se enquadra. Nem sempre é fácil saber, porém, mesmo que não saiba, o fato é que Deus não se alegra com essa situação e deseja que você levante a cabeça e supere esse momento difícil.

Arrumar culpados não irá resolver a sua situação. Tente entender suas dificuldades, mas não perca seu tempo apontando o dedo tentando achar quem é o culpado de você passar por isso.

Assuma as suas responsabilidades e avance.

Será que mereço passar por toda essa dificuldade?

Essa questão de merecimento é complicada. Em nossa opinião sempre vamos merecer o melhor, nunca vamos merecer as situações difíceis que passamos.

Mas sabemos que situações adversas nem sempre são ruins. Muitas pessoas crescem nas situações de crise, aumentam a sua fé, ficam mais dependentes de Deus, superam os desafios.

Essa deve ser a nossa visão. Se ficarmos com um pensamento “coitadista”, aquele em que sempre somos os coitados na situação, certamente, nunca iremos superar as crises.

O que devo fazer para superar isso?

Querer vencer a adversidade já é um grande passo, mas não é o único.

Muitas pessoas querem fazer coisas, mas não colocam a mão na massa.

Não se permita desanimar, não se permita distanciar-se de Deus por causa da crise, não se permita mudar para pior. Já que está passando pela crise, que ela sirva para você crescer e se superar.

O salmista deixa claro que Deus cuida de nós, ou seja, Deus sempre fará a parte Dele:“Fui moço e já, agora, sou velho, porém jamais vi o justo desamparado, nem a sua descendência a mendigar o pão” (Salmos 37:25). 

Deus tem cuidado de você e continuara cuidando, apenas continue trabalhando firme.  

Ao mesmo tempo, é no momento das crises que aparece de forma mais clara quem nós realmente somos e como está a nossa vida com Deus“Se te mostras fraco no dia da angústia, a tua força é pequena” (Provérbios 24:10). 

Quando Jó passava por uma grande provação o conselho de sua esposa foi: “Então, sua mulher lhe disse: Ainda conservas a tua integridade? Amaldiçoa a Deus e morre” (Jó 2:9). Isso é o que o mundo quer! Quer nos ver longe de Deus, com nossas crises ainda mais agravadas, quer nos ver amaldiçoando Deus.

No entanto, a ação que Deus quer de nós diante das crises é mais parecida com a que Jó teve diante de toda a crise que passou: “Então, Jó se levantou, rasgou o seu manto, rapou a cabeça e lançou-se em terra e adorou; e disse: Nu saí do ventre de minha mãe e nu voltarei; o SENHOR o deu e o SENHOR o tomou; bendito seja o nome do SENHOR!” (Jó 1:20).

Assim, que esse seu desemprego seja um momento em que você se supere e que sua fé em Deus se fortaleça.

No final dessa luta você terá um grande testemunho para contar. Não permita que seja um testemunho de afastamento de Deus e de destruição.

Sabemos que o nosso Deus ouve todas as nossas orações, sendo assim, faça a seguinte oração, com muita fé e verá o resultado.

Oração do desempregado
Pai querido, pai amado, humildemente venho à Tua presença, em nome de Jesus, pedir-lhe perdão pelos meus pecados e em segundo lugar pedir-lhe  a Abertura de uma Porta de Emprego.
O desemprego tem-me trazido muita tristeza, tanto em mim como na minha família. Estou passando por grandes dificuldades, preciso de Sua ajuda! Urgente!

Senhor!   A Tua Palavra diz que:
..Nunca viu o justo ser abandonado pelo Senhor. Nunca viu a família do homem que ama ao Senhor passar fome e necessidade.   Salmo 37.25
Eu vim para que tenham vida e a tenham em abundância. - João 10.10b
Para Deus nada é impossível. - Lucas 1.37
Por que vós sois, ó meu Deus, minha esperança...Salmo 70.5

Diz ainda que:
Se eu pedir alguma coisa em seu nome, o Senhor fará. -  João 14.14
Que se eu invocar o teu nome no dia da angústia; o Senhor me livrará, e eu o glorificarei.  -  Salmo 50.15
Que se eu estiver em Ti, e as Tuas palavras estiverem em mim, tudo o que eu pedir me será feito. -  João   15-7
Que tudo posso naquele que me fortalece.  Filipenses 4.13

Confio inteiramente na Tua Palavra, pois:
Tudo o que eu pedir em oração, crendo eu receberei. -  Mateus 21.22
Pois todo o que pede, recebe; e quem busca, acha; e ao que bate, abrir-se-lhe-á. -   Mateus 7.8
Sei que muitas são as aflições do justo, mas o Senhor o livra de todas.  - Salmo  34.19
Não devo estar inquieto por coisa alguma; antes as minhas petições sejam em tudo conhecidas diante de Deus pela oração e súplica, com ação de graças. Filipenses 4.6
Mil poderão cair ao meu lado, e dez mil à minha direita; mas não serei atingido. Salmo 91.7
Que a Palavra de Deus opera naqueles que creem. - I  Tessalonicense   2.13
Que o meu Deus, segundo as suas riquezas, suprirá todas as minhas necessidades em glória, por Cristo Jesus.   Filipenses 4.19 
Sei também que Deus não é homem, para que minta; nem filho do homem, para que se arrependa. Porventura, tendo ele dito, não o fará? ou, havendo falado, não o cumprirá?  -  Números 23.19

Por tudo isso, Pai querido, eu creio no seu perdão e na abertura de uma Porta de Emprego e desde já lhe agradeço. Amém!

Pb. André Sanches
Pb. João Placoná

quinta-feira, 28 de janeiro de 2016

Ritmos musicais e danças nas Igrejas



No mundo, a música é usada como ferramenta ampla de conhecimento e de transformação do homem. Mas não podemos descartar a possibilidade inversa.

A música pode sim alterar a consciência e levar ao sentimento de êxtase, independentemente de a letra ser cristã ou mundana. Ela, em si, tem poder. E, de modo nenhum, pode ser considerada neutra.

Longe de ser apenas uma experiência estética, o exercício da música é também uma experiência fisiológica, biológica, psicológica e mental, com o poder de fazer o ser humano sentir.

Tanto que, no sentido positivo, a musicoterapia — como disciplina paramédica — tem o estatuto de colaborar com a saúde física e mental do indivíduo. Ela é um poderoso agente de estimulação motora, sensorial, emocional e intelectual, segundo a psicologia.

Nesse caso, como descartar os seus efeitos negativos? É ingenuidade pensar que letras cristãs anulam o poder da música.

Em primeiro lugar precisamos desmistificar o argumento evangelístico utilizado por aqueles que defendem tais ritmos.

Não há qualquer estudo sério ou levantamento preciso que aponte estatísticas reais de almas sendo ganhas para Cristo através desses ritmos.

É bem verdade que grandes aglomerações são avistadas. É verdade também que muitas pessoas são atraídas. Como também é verdade que a esmagadora maioria o faz sem nenhuma compreensão real do evangelho e nenhum compromisso de obediência a Cristo. 

O número daqueles que abandonam a igreja pouco tempo depois é proporcional ao dos que chegam por meio desses métodos.

Essa falta de consolidação é uma prova clara da ausência da mão de Deus e isso se deve a uma gritante verdade: aqueles que defendem e usam ritmos musicais mundanos com adaptações evangélicas, não o fazem por interesse evangelístico, mas sim porque gostam desses ritmos, ouvem e apreciam os artistas seculares que os utilizam, e também porque lucram financeiramente com a prostituição teológica, que defrauda a consciência cristã por meio de todas as mentiras que são utilizadas para enganar os desatentos.

Portanto, ritmos mundanos são introduzidos na igreja por falta de santificação e por excesso de ganância.

É comum ouvirmos os defensores de todos os ritmos alegando que devemos utilizá-los porque Deus é o dono de tudo e o criador de tudo.

Esse é um problema exegético grave, pois o que parece ser um pequeno detalhe promove um abismo de perigosas mentiras nessas dimensões.

A palavra “tudo” significa tudo. Portanto, se crermos que Deus é o criador de tudo, então Ele é o criador das revistas pornográficas, das armas de fogo, das telenovelas e de qualquer outra aberração que pudermos aqui imaginar.

Duvido que seguindo por essa linha de raciocínio, alguém que tenha o mínimo de sensatez possa abrir a boca para dizer que Deus criou o Samba, Pagode, Forró, Rock, Funk, Rap, Hip Hop, Reggae, Lambada, e outros.

O homem é o criador dos ritmos musicais e não Deus. Assim como Deus é o Criador das árvores e não dos móveis feitos de madeira, da mesma forma Ele é o Criador da música, mas não dos ritmos.

Na Bíblia Sagrada no livro de Gênesis 4:21, encontramos pela primeira vez a música sendo usada por um homem chamado “Jubal” – O Pai dos Músicos.

A música sempre existiu no Céu, pois os anjos louvam a Deus desde a Eternidade. Deus na Eternidade começou a ser adorado pelos anjos, que Ele mesmo criou.

Esses seres angelicais limitados usaram (e continuarão usando por toda a Eternidade) a música celestial para exaltar o único Deus Verdadeiro que criou toda a existência – O Senhor Jeová.

Deus foi o criador da música. Mas em que sentido? Vamos entender isso pensando em algumas coisas naturais e coisas inventadas, fazendo uso das naturais:

a) Deus criou o ferro, o manganês, mas foi Deus quem inventou o revólver?
b) Deus criou a cana-de-açúcar, mas foi Deus quem inventou a bebida alcoólica?
c) Deus criou o átomo, mas foi Deus quem inventou a bomba atômica?
d) Deus criou a música, mas foi Deus quem inventou o rock? 

O homem tem a capacidade e a liberdade de inventar coisas. Essa capacidade foi dada por Deus. Contudo, Deus não deu isso para o homem sendo ele pecador e maligno.

Deus o dotou desta capacidade em estado de graça e amor. Deus esperava que tudo quanto o homem produzisse fosse semelhante ao que Ele criou, bom. Ele mesmo disse: “E viu Deus tudo quanto fizera, e eis que era muito bom” (Gênesis 1:31).

Esperava que tudo quanto o homem fizesse fosse bom. Entretanto, o pecado entrou na humanidade através da ludibriação que Satanás trouxe ao primeiro casal (Gênesis 3:1-6).

Assim, o pecado passou a todos os homens (Romanos 5:12). A intenção do coração do homem não era mais pura. E ele sabia disso porque sentia vergonha.

A vergonha é o sinal da nossa consciência nos acusando de algo errado que fizemos, pensamos ou sentimos (Gênesis 3:8-10). Viu Deus que a intenção do coração do homem sobre a terra, agora era má continuamente (Gênesis 6:5).

Eis a questão: Deus criou o ferro e o manganês, mas não fez o revólver. A mente humana influenciada pelo mal inventou o revólver. Não é diferente com a música ou qualquer coisa que o homem possa inventar.

Ou somos orientados por Deus para inventarmos coisas boas e proveitosas ou somos influenciados pela carne e pelo inimigo para inventarmos coisas ruins e malignas.

Com certeza parte das descobertas científicas que foram realizadas por homens foram orientadas por Deus. Deus criou as leis naturais, os homens apenas as descobriram e colocaram nomes técnicos.

Hoje a música tem sido pervertida por Satanás e seus demônios. O Diabo é um grande especialista em música.

Antes de sua rebelião contra Deus, era o responsável pela execução dos louvores nos Céus (Isaías 14:11-15 e Ezequiel 28:13-15).

Ocultismo, heresias, leviandade e prostituições têm sido manifestados nas músicas da atualidade.

O verdadeiro sentido da música tem sido deturpado por ideologias perversas e vãs filosofias (Colossenses 2:8) causando prejuízo à fé daqueles que temem a Deus.

Podemos perguntar:

Ofereceremos nossos corpos à santidade de Deus, ou à sensualidade das danças e dos ritmos mundanos?

Cultuaremos a Deus carnalmente ou racional e espiritualmente?

Conformaremo-nos com este mundo ou transformaremos nosso entendimento para demonstrarmos a mente de Deus?

“Não ameis o mundo, nem o que no mundo há. Se alguém ama o mundo, o amor do Pai não esta nele.” (I Jo 2:15; Compare “Ninguém pode servir a dois senhores…” [Mt 6:24] e “Mas os cuidados deste mundo… sufocam a palavra, e fica infrutífera” [Mr 4:19]).

Adotar danças e ritmos musicais do mundo no culto ao Deus puríssimo não seria amar o mundo ou pelo menos admirá-lo e copiá-lo?

“Segui a paz com todos e a santidade, sem a qual ninguém verá o Senhor.”(Hb 12:14).

Estaríamos seguindo a santidade ao sensualmente dançarmos nos cultos ao Deus Santíssimo?

“Pensai nas coisas que são de cima, e não nas que são da terra… Mortificai pois os vossos membros que estão sobre a terra… A palavra de Cristo habite em vós abundantemente, em toda a sabedoria, ensinando-vos e admoestando-vos uns aos outros, com salmos, hinos, e cânticos espirituais, cantando ao Senhor com graça em vosso coração.” (Cl 3:1-17).

Com músicas e danças extraídas do mundo nas nossas igrejas, estaríamos nós buscando as coisas que são de cima, ou as que são da terra?

Estaríamos mortificando ou exercitando nossa carne? Seria este tipo cântico voltado para satisfazer e fortalecer o espírito ou para a carne? Caracterizar-se-ia por graça no coração ou por balanços da carne?

“Não vos prendais a um jugo desigual com os infiéis; porque que sociedade tem a justiça com a injustiça? E que comunhão tem a luz com as trevas?.” (II Co 6:14).

Como casar a mensagem de Deus com um ritmo mundano (rock, funk, lambada, etc. “evangélicos”)???

Não seria isto como tentar beber água pura, mas depositada num recipiente imundo?

Em nossa opinião todos os estilos musicais devem se submeter aos seguintes critérios:

1. Essa música ajuda a ouvir a palavra de Deus com clareza? (som, caráter, letra).
2. Essa música tende a ampliar a visão que você tem de Deus?
3. Essa música encoraja você a uma vida piedosa e disciplinada?
4. Você espera encontrar esse tipo de música no Céu?

A música deve:

1.  Atuar como incentivadora de alegria e não de excitação;
2.  Trazer glória a Deus (1 Coríntios 10:31);
3.  Purificar os pensamentos da pessoa (Filipenses 4:8);
4.  Conter letra que esteja em harmonia com a Bíblia (Isaías 8: 20);
5.  Fugir a exibições teatrais (expressões faciais, sorrisos de deboche e gritos);
6.  Não ser estridente, sentimental, cheia de sopros e distorções de voz.

Para finalizar, Gálatas 6:7-9, que diz: “Não erreis: Deus não se deixa escarnecer; porque tudo o que o homem semear, isto também ceifará. Porque o que semeia na sua carne, da carne ceifará a corrupção; mas o que semeia no Espírito, do Espírito ceifará a vida eterna. E não nos cansemos de fazer bem, porque a seu tempo ceifaremos, se não houvermos desfalecido.”

Para quem semearíamos, se adotássemos nos cultos a Deus, danças sensuais e ritmos importados do mundo?

Não é a toa que a igreja de hoje encontra-se no estado de letargia, inoperância, heresias e apostasia.

O homem colhe o que planta, porque de Deus não se zomba. Sendo assim, na mesma proporção em que se traz os elementos do mundo para a igreja, cada vez mais o Espírito Santo se distancia desses ambientes, crescendo a manifestação do erro e do pecado.

De fato, pastores comprometidos com a sã doutrina estão em extinção. Isso é o que mais nos motiva a pertencer à minoria.

Sabemos que o mundo mudou, sabemos que até a igreja mudou, mas preferimos nos atualizar todos os dias na imutável Palavra de Deus, que nos renova não pelo exemplo do mundo, mas pelo trabalho regenerador do Santo Espírito de Cristo, que de glória em glória, nos faz um homem melhor.

Essa é a única atualização que nos interessa.

Pr. Reinaldo Ribeiro
Pr. Ciro Zibordi
Pb. João Placoná

segunda-feira, 25 de janeiro de 2016

Vida Abundante



Na verdade, na verdade vos digo que aquele que crê em mim tem a vida eterna. João 6:47.

O que você tem esperado da vida? Qual é o seu principal objetivo?

Fazemos tantos planos e projetos para a nossa vida e nos esquecemos de edificar uma base forte, esquecemo-nos de utilizar as ferramentas adequadas para sustentá-la.

Nenhum edifício pode ser bem edificado se ele não tiver uma estrutura resistente para seu tamanho e peso; é necessário muito mais que planejamento, imprescindível ter força, coragem determinação e atitude.

Nada sai do lugar, apenas com ideias boas. Atitudes têm que estar na liderança, quando determinamos algo para nossa vida e, quando nos propomos a fazer, obviamente já começa com cinquenta por cento de lucro, porque tudo depende de acreditar e realizar.

Deus tem um projeto de vida para todos nós, antes de nascermos o nosso criador já escreveu em seu livro uma trajetória para nossa vida.

Logicamente que, se usarmos o bom senso, Deus jamais iria planejar uma vida de derrota para nós. Deus jamais iria colocar em nossa caminhada algo para nos destruir, porque este Deus é um Criador sobre-excelente, tudo o que existe de magnitude é obra das suas mãos, inclusive a nossa vida, consequentemente as raízes da sua natureza é edificação e crescimento duradouro.

“Os teus olhos viram o meu corpo ainda uniforme, e no teu livro todas estas coisas foram escritas; as quais iam sendo dia a dia formadas, quando nem ainda uma delas havia”. Salmo 139:16.

Entretanto, vale lembrar que, quando Deus permite que algumas situações que não são boas venham sobre nós é porque coisas maiores Ele quer nos entregar.

Ele nos prepara para sermos valentes e não desistirmos diante das lutas, não recuarmos diante da dor. Ele permite durante o nosso trajeto, dificuldades para que venhamos entender que necessitamos Dele, que somos dependentes Dele e para que não venhamos ficar temerosos diante do inimigo e voltarmos para fazer as coisas de antes.

“E aconteceu que, quando Faraó deixou ir o povo, Deus não os levou pelo caminho da terra dos Filisteus, que estava mais perto; porque Deus disse: Para que, porventura, o povo não se arrependa, vendo a guerra, e torne ao Egito”. Êxodo 13:17.

Porém, não devemos esquecer que, assim como Deus nos segue de perto com seu olhar, o inimigo também nos persegue; ele está sempre ao nosso derredor atirando os seus dardos inflamados.

Se sairmos do caminho do Senhor mesmo passando por duras provas e pegarmos atalhos desconhecidos, buscando facilidades, certamente seremos mortos no meio da estrada.

Estamos aqui nesta terra como um ensaio, porque a verdadeira vida está por vir, Deus nos incumbiu uma missão, foi por isso que nascemos, o Senhor confiou-nos para andarmos nas linhas traçadas por sua mão.

Ele não nos fez para vivermos uma vida de derrotas, mesmo que com lutas, com choros, com dificuldades, se confiarmos Nele, não iremos morrer neste deserto.

“Endurecerei o coração dos egípcios, que entrarão atrás deles; e serei glorificado por meio do Faraó e de todo o seu exército, com seus carros e cavaleiros.”. Êxodo 14:17.

Deus tem uma grande obra para realizar na vida dos quantos clamam pelo seu nome e confiam em seu agir.

Deus tem vida mais que abundante para os que combatem o bom combate, para que quando chegarem ao final a fé esteja guardada.

O que Deus já reservou para os que suportarem as afrontas das trevas, escaparem das ciladas do inimigo e vencerem os obstáculos, são riquezas e honras, bens inimagináveis ao entendimento humano.

Deus já preparou para nós a vida eterna com Ele.

“Nunca ninguém viu ou ouviu falar de outro deus além de ti, de um deus que faz coisas assim em favor dos que confiam nele”. Isaías 64:4. 

Pra. Elza Carvalho
Pb. João Placoná        

sábado, 23 de janeiro de 2016

Dízimos - Dúvidas com respostas honestas


É indiscutivelmente claro que Deus ordenou o dízimo na lei que ele deu através de Moisés.

Nenhum estudante da Bíblia pode negar a necessidade do dízimo, sob a lei de Moisés.

Muitas passagens mostram essa exigência (por exemplo, Levítico 27:30-33; Números 18:21-32; Deuteronômio 12:1-19; 26:12-15).

O dízimo era uma característica da relação especial entre Deus e o povo escolhido de Israel (Deuteronômio 14:22-29).

Sempre que as pessoas se referem à lei de Moisés, é importante lembrar que Deus deu essa lei aos israelitas, descendentes de Abraão especialmente escolhidos.

A manutenção dessa lei era necessária para mostrar que eles eram um povo separado, escolhido (Êxodo 19:1-6; Deuteronômio 26:16-19).

Esses mandamentos a respeito do dízimo foram parte "da lei de Moisés, que o Senhor tinha prescrito a Israel" (Neemias 8:1).

Malaquias viveu no mesmo tempo que Neemias. Ele era um judeu que pregava aos judeus (Malaquias 1:1). Ele viveu sob a lei de Moisés e encorajou outros israelitas a serem obedientes a essa lei (Malaquias 2:4-8, 10; 4:4).

Ele usou pensamentos dessa lei para prever as responsabilidades e bênçãos espirituais, ainda por vir, através de um descendente de Abraão, mas não impôs sobre todas as pessoas de todos os tempos a obrigação de dar o dízimo.

Qualquer esforço para voltar à lei de Moisés, hoje em dia, é um esforço para reconstruir o muro de separação que Jesus morreu para destruir (Efésios 2:11-16).

Certamente, os verdadeiros seguidores de Jesus não quererão anular seu sacrifício só para acumular dinheiro no tesouro de uma igreja!

Todas as pessoas agora vivem sob a autoridade de Cristo, como foi revelada no Novo Testamento (Mateus 28:18-20; João 12:48; Atos 17:30-31).

Sua vontade entrou em vigor depois de sua morte (Hebreus 9:16-28). Estes fatos nos ajudarão a entender as passagens do Novo Testamento, a respeito do dízimo.

Durante sua vida, Jesus reconheceu a autoridade da lei de Moisés. Ele era um judeu, nascido sob a lei (Gálatas 4:4) e com a missão de cumprir essa lei (Mateus 5:17-18). Jesus criticou os judeus hipócritas, que negligenciavam outros mandamentos divinos, enquanto zelosamente aplicavam a lei do dízimo (Mateus 23:23; Lucas 11:42; 18:9-14).

Jesus não ensinou que a lei do dízimo seria uma parte de sua nova aliança, que entraria em vigor após sua morte.

O livro de Hebreus fala do dízimo, para mostrar a superioridade do sacerdócio de Jesus, quando comparado com o sacerdócio levítico da Velha Lei (Hebreus 7:1-10). Esta passagem não está ordenando o dízimo para hoje em dia. De fato, o mesmo capítulo afirma claramente que Jesus mudou ou revogou a lei de Moisés (Hebreus 7:11-19).

O dízimo não é ordenado na lei de Cristo, que é o Novo Testamento. Não vivemos sob a lei de Moisés, hoje em dia. Jesus aboliu essa lei por sua morte (Efésios 2:14-15).  Estamos mortos para essa lei para que possamos estar vivos para Cristo (Romanos 7:4-7).

A lei gravada nas pedras, no Monte Sinai, extinguiu-se e a nova aliança permanece (2 Coríntios 3:6-11). A lei funcionou como um tutor para trazer o povo a Cristo, mas não estamos mais sob esse tutor (Gálatas 3:22-25).

Aqueles que desejam estar sob a lei estão abandonando a liberdade em Cristo e retornando à escravidão (Gálatas 4:21-31).

As pessoas que voltam a essa lei estão decaindo da graça e se separando de Cristo (Gálatas 5:1-6).

Não temos o direito de retornar a essa lei, para obrigar que guardem o sábado, a circuncisão, os sacrifícios de animais, as regras especiais sobre roupas, a pena de morte para os filhos rebeldes, o dízimo e qualquer outro mandamento da lei de Moisés.

Vivemos sob a autoridade de Cristo e temos que encontrar a autoridade religiosa na nova aliança que ele nos deu através de sua morte. Ele é o mediador desta nova aliança (Hebreus 9:15). Seremos julgados por suas palavras (João 12:48-50). Desde que Jesus tem toda a autoridade, temos a responsabilidade de obedecer tudo o que ele ordena (Mateus 28:18-20).

Geralmente pastores, bispos e apóstolos defensores da obrigatoriedade do dízimo citam as Igrejas primitivas em Jerusalém que se mostraram generosas, pois para suprirem suas necessidades os irmãos faziam grandes sacrifícios e ofereciam seu próprio dinheiro. Alguns, como Barnabé, venderam propriedades e doaram o dinheiro recebido (Atos 4:36-37).

A atitude louvável de discípulos como Barnabé apresentou uma tentação para irmãos carnais, como o casal Ananias e Safira.

Eles também venderam uma propriedade para fazer uma contribuição à igreja. Mas no dia em que levaram sua oferta aos apóstolos, foram condenados e caíram mortos.

Hoje, alguns líderes religiosos citam esse caso para exigir o dízimo, sugerindo que Ananias e sua mulher foram castigados por não dar o dízimo. Foi esse o motivo da morte deles?

Perguntas bíblicas merecem respostas bíblicas.

Devemos primeiro ler o texto (Atos 5:1-11) para entender o pecado desse casal. Estes versículos nem mencionam o dízimo! Pregadores modernos que querem obrigar as pessoas a darem os dízimos não encontram nenhum apoio neste trecho.

Se Deus não exigiu o dízimo dos cristãos primitivos, qual foi o motivo de sua ira contra Ananias e Safira?  

A resposta se encontra nos versículos 3 e 4 – mentiram ao Senhor!

Eles venderam um terreno e afirmaram que ofertaram o valor total da venda para ajudar os irmãos pobres. Eles queriam parecer pessoas generosas, mas, ao mesmo tempo, queriam ficar com uma parte do dinheiro. Decidiram mentir, dizendo que sua oferta foi o valor integral da venda do terreno.

Deus não obrigou ninguém a vender terras ou a dar o valor total de suas propriedades. Pedro reconheceu o direito de Ananias e Safira de ficar com o seu terreno: “Conservando-o, porventura, não seria teu?” (5:4). Uma vez que decidiram vender, não foram obrigados a doar o valor total. Pedro acrescentou: “E, vendido, não estaria em teu poder?” (5:4).

Ananias e Safira queriam o “crédito” por uma doação generosa, sem o sacrifício de perder todo o valor do terreno. Mentiram aos homens, e Deus cobrou!

No Novo Testamento, com a aliança que governa os homens nos dias atuais, não se exige que todos doem 100% de suas posses, e nem estipula 10% (o dízimo) como oferta obrigatória.

Devemos contribuir ao trabalho do reino de Deus conforme a nossa prosperidade (1 Coríntios 16:2), com alegria e sinceridade (2 Coríntios 8:8; 9:7), segundo proposto no coração (2 Coríntios 9:7), com generosidade (2 Coríntios 9:11) e com um espírito de sacrifício (2 Coríntios 8:5; Filipenses 4:18).

Seguindo esses princípios, muitos discípulos de Cristo darão até mais de 10% de sua renda, mas farão as suas ofertas com alegria e por livre vontade, não pela imposição de exigências humanas.

Jesus, através de Paulo, ensina que as igrejas devem fazer coletas nas quais os cristãos darão de acordo com sua prosperidade (1 Coríntios 16:1- 2). Temos que dar com amor, generosidade e alegria, conforme tencionamos em nossos corações (2 Coríntios 8:1-12; 9:1-9).

Portanto, podemos dar mais do que 10% ou menos do que 10%. Temos que usar nossos recursos financeiros, e todos os outros recursos, no serviço de Deus.

Aqueles que citam Malaquias 3:10 para exigir o dízimo, e prometem prosperidade material, estão distorcendo a Palavra de Deus. Eles estão enchendo os tesouros das igrejas ao desviarem a atenção de seus seguidores das coisas espirituais para darem atenção às posses materiais.

Pedro advertiu sobre tais mestres: "Também, movidos pela avareza, farão comércio de vós, com palavras fictícias; para eles o juízo lavrado há longo tempo não tarda, e a sua destruição não dorme" (2 Pedro 2:3).

Cristãos verdadeiros que fazem parte de igrejas dedicadas ao Senhor terão prazer em participar do trabalho de Deus.

"Honra ao SENHOR com os teus bens e com as primícias de toda a tua renda; e se encherão fartamente os teus celeiros, e transbordarão de vinho os teus lagares"(Provérbios 3:9-10). "... O que semeia com fartura com abundância também ceifará ... Deus ama a quem dá com alegria" (2 Coríntios 9:6-7).

Textos como esses acham-se por toda a Escritura. Deus olha para o seu coração generoso, preocupado com os outros, sincero e dedicado e promete bênçãos espirituais em grande quantidade.

Na verdade, como o próprio Jesus disse: "Mais bem-aventurado é dar que receber" (Atos 20:35).

É mais bem-aventurado dar que receber porque reflete a própria natureza de Deus. Foi o que o motivou a criar o mundo (Gênesis 1:31; Salmo 19:1) e depois salvá-lo (João 3:16).

O ato de dar nos une a Deus. Quando damos o nosso corpo como sacrifício vivo, escolhendo andar no espírito, não na carne, assumimos assim a imagem da semelhança de Deus (Romanos 12:1-2).

Quando sacrificialmente entregamos o nosso amor ao próximo, ainda que não recebamos amor em troca, chegamos mais perto da perfeição do próprio amor de Deus (Mateus 5:43-48). Sendo assim, dê, e você parecerá com a imagem de Deus.

"O Filho do Homem... não veio para ser servido, mas para servir e dar a sua vida em resgate por muitos" (Mateus 20:28) "Tende em vós o mesmo sentimento que houve também em Cristo Jesus, pois ele...a si mesmo se esvaziou, assumindo a forma de servo" (Filipenses 2:5-8).

O ato de dar sacrificialmente é o próprio âmago do significado que Cristo tem para nós. A disposição de nos esvaziar por causa do reino é o coração de quem somos e a quem representamos.

O órgão mais sensível e revelador de nosso corpo é aquele que liga o nosso coração à nossa carteira. "Porque, onde está o teu tesouro, aí estará também o teu coração" (Mateus 6:19-21).

Embora na teoria e na teologia falemos que o nosso tesouro se acha no céu, é só na própria prática que provamos ser apenas peregrinos aqui em baixo.

Os macedônios, entregando-se primeiramente ao Senhor, se tornaram doadores generosos, mesmo em meio à grande pobreza (2 Coríntios 8:1-5).

Sabe o que aconteceu? Se você ler 2 Coríntios 8-9, perceberá várias vezes que a "graça" de Deus foi uma retribuição do seu investimento. Eu sempre trocaria o ouro pela graça!

Antes de considerar algumas questões sobre a oferta, vamos considerar brevemente como Deus nos instrui no Velho e no Novo Testamento.

Entendemos que a Lei do Antigo Testamento não nos domina hoje. Sabemos, também, que muitas coisas no Novo Testamento são mais fáceis de entender por causa de exemplos encontrados no Velho Testamento.

Por exemplo, o Novo Testamento fala sobre a santidade e a longanimidade de Deus, mas voltamos ao Velho para compreender mais profundamente o sentido dessas características importantes do nosso Senhor (2 Coríntios 6:16-7:1; 1 Pedro 3:20). O Novo Testamento condena idolatria, mas é o Velho que define para nós o significado da palavra (1 Coríntios 10:7).

Quando falamos sobre ofertas, achamos exemplos em todas as épocas da história bíblica. Caim e Abel ofertaram ao Senhor (Gênesis 4:3-5; Hebreus 11:4). Além dos dízimos exigidos do povo de Israel, eles levaram ofertas para propósitos definidos por Deus. Êxodo 25:1-9 fala sobre essas ofertas: "Disse o SENHOR a Moisés: Fala aos filhos de Israel que me tragam oferta; de todo homem cujo coração o mover para isso, dele recebereis a minha oferta. Esta é a oferta que dele recebereis: ouro, e prata, e bronze, e estofo azul, e púrpura, e carmesim, e linho fino, e pelos de cabra, e peles de carneiro tintas de vermelho, e peles finas, e madeira de acácia, azeite para a luz, especiarias para o óleo de unção e para o incenso aromático, pedras de ônix e pedras de engaste, para a estola sacerdotal e para o peitoral. E me farão um santuário, para que eu possa habitar no meio deles. Segundo tudo o que eu te mostrar para modelo do tabernáculo e para modelo de todos os seus móveis, assim mesmo o fareis."

Exatamente como Deus mandou, Moisés usou as especiarias para fazer o óleo da unção e o incenso aromático (Êxodo 30:22-38).

As especiarias e o azeite mencionados nesse trecho eram usados no dia-a-dia do povo para várias outras finalidades (veja 1 Reis 17:12-14; Cântico dos Cânticos 4:14; Ezequiel 27:19; Mateus 2:11; João 19:39).

Mas, uma vez ofertados para o trabalho do Senhor, eram separados para serem usados como Deus definiu. Moisés misturou esses ingredientes, segundo a palavra de Deus, e fez o óleo e o incenso para o tabernáculo.

Deus claramente proibiu que eles usassem o óleo ou o incenso para qualquer outro propósito: "Não se ungirá com ele o corpo do homem que não seja sacerdote, nem fareis outro semelhante, da mesma composição; é santo e será santo para vós outros" (Êxodo 30:32). "Porém o incenso que fareis, segundo a composição deste, não o fareis para vós mesmos; santo será para o SENHOR" (Êxodo 30:37).

Especiarias comuns foram dadas para os propósitos de Deus e usadas para fazer as coisas necessárias para o serviço que ele pediu. Para usar essas coisas assim "consagradas" para qualquer outra finalidade teria sido pecado digno da pena de morte (Êxodo 30:33,38).

Não é brincadeira! Usar por outras finalidades algo separado especificamente para o serviço do Senhor levaria à morte! Portanto, pastores, bispos e apóstolos de hoje que tomem cuidado! Nada de desviar recursos para a compra de bens pessoais tais como carrões importados, residências suntuosas, fazendas, gados, etc.

No Novo Testamento, Deus pediu ofertas para os propósitos que ele mesmo definiu. Ele deu instruções sobre a coleta nas igrejas locais para cuidar dos santos necessitados (1 Coríntios 16:1-2). Também, ele falou que o dinheiro ofertado para divulgar o evangelho era um sacrifício aceitável a Deus (Filipenses 4:18). É assim que alguns evangelistas e presbíteros recebiam sustento de igrejas no primeiro século (1 Coríntios 9:14; Filipenses 4:14-17; 1 Timóteo 5:17-18).

Hoje, cada cristão deve contribuir para os propósitos que Deus definiu.

O dinheiro pode ser usado para comprar alimentos para os santos necessitados, ou para ajudar com outras necessidades deles (Atos 6:1-4).

Pode ser usado no trabalho espiritual da igreja, ensinando o mundo e edificando os santos. Da mesma forma que compramos alimentos para os irmãos pobres, podemos comprar as coisas necessárias para divulgar a Palavra e para reunir com nossos irmãos para a mútua edificação e a adoração ao Senhor.

Os primeiros cristãos arranjavam lugares para se reunir (Atos 2:26; 20:8; Romanos 16:5). Enquanto algumas igrejas se reuniam nas casas de alguns irmãos, houve outros casos nos quais o local das reuniões era distinto das casas dos irmãos (1 Coríntios 11:20,22).

Seguindo estas orientações bíblicas, muitas igrejas usam parte do dinheiro da oferta para fornecer locais (salões alugados, prédios próprios, etc.) para se reunirem e fazer o trabalho que Deus mandou.

O dinheiro que ofertamos é uma coisa comum, que poderia ser usado para outras finalidades. Antes de ofertar, cada pessoa tem controle e o direito de usar o dinheiro conforme ela achar melhor (Atos 5:4).

Mas, uma vez que ofertamos o nosso dinheiro para os propósitos definidos por Deus, ele não é mais nosso. O dinheiro pertence à igreja, e deve ser usado pela congregação dentro das instruções que Deus tem dado.

Portanto, não há obrigatoriedade do pagamento do dízimo, mas, também não existe qualquer proibição na Palavra de Deus que condene alguém por contribuir com 10% de seus ganhos para a obra de Deus.

Se não existe proibição a essa prática (dar o dízimo) por que eu não poderia ser dizimista e contribuir com a obra de Deus?

No corpo de Cristo ninguém está obrigado a nada. Não sou obrigado a amar, não sou obrigado a perdoar, não sou obrigado a contribuir, porém, sabemos, os discípulos (verdadeiros) do Senhor devem gerar certos frutos bons em suas vidas (Mateus 12:33).

Não me parece ter bons frutos uma pessoa que não ama, que não perdoa, que não contribui para a obra com o que é e o que tem.

Se eu posso ser dizimista, reconheço que não é por minha própria força, mas pela força e graça de Deus sobre a minha vida, conforme me ensina em Deuteronômio 8:17-18 “Não digas, pois, no teu coração: A minha força e o poder do meu braço me adquiriram estas riquezas. Antes, te lembrarás do SENHOR, teu Deus, porque é ele o que te dá força para adquirires riquezas; para confirmar a sua aliança, que, sob juramento, prometeu a teus pais, como hoje se vê”. 

Dessa forma, tendo eu possibilidades dadas por Deus de contribuir para a obra, por que não o faria?  Que motivo justo e sustentável diante de Deus eu teria para não o fazer?

A obra de Deus deve ter a minha colaboração e, quando falo obra de Deus estou falando da verdadeira obra de Deus e não da “obra” que os aproveitadores tem feito por aí. (1 Coríntios 3:9).

É isso que a Bíblia nos ensina. A Obra de Deus que o corpo de Cristo faz nesse mundo é bem ampla e cabe ao corpo de Cristo prover todos os recursos, tanto os morais, quanto os financeiros e outros, para que a obra seja feita.

É importante saber se realmente a contribuição está sendo aplicada no reino de Deus.

Como saber? Um pastor, bispo ou apóstolo bem intencionado fará prestações de contas aos fiéis de tudo aquilo recebe e gasta.

Precisamos saber onde estão sendo aplicados os recursos arrecadados.

Agora, se você e outros fiéis vão de chinelos havaiana à Igreja, muitas vezes sem ter o dinheiro da condução e o pastor, bispo ou apóstolo chega de carrão último tipo, e mora em mansão, cuidado! Algo deve estar errado e isso Deus não aprova.

Pr. Reinaldo Ribeiro
Pb. João Placoná

terça-feira, 19 de janeiro de 2016

Heresias e baboseiras Evangélicas






















Chega de ouvir baboseiras e heresias... É lamentável que muitos pregadores estejam usando expedientes místicos e sincréticos para atrair fiéis e vender a fé.

Precisamos levar as pessoas a confiar em Jesus, o filho de Deus, e no Seu sacrifício único e suficiente realizado na Cruz do Calvário.

Infelizmente, na maioria das igrejas evangélicas pregam apenas o que o cristão (será que é?) quer ouvir, ou seja, prosperidade, curas para todo mundo, todos serão empresários, que Jesus já levou todas as nossas doenças, portanto, não podemos ficar doentes e se ficarmos é porque não temos fé; revelações por atacado, todos que entram na fila recebem “revelações” com promessas absurdas comprometendo até o nome do Senhor Jesus, pois este fica “obrigado” a atender a profetada  do “profeta”.

É impressionante como muitas pessoas se consideram cristãs, mas não consultam a Cristo ao fazer escolhas, e sim, objetos, pessoas, campanhas, correntes, “profetas” e etc.

Podemos também citar o exagero na oração em línguas, todo mundo orando em línguas e nenhuma interpretação.

O cai-cai no Espírito, uns até imitando cachorro; o Sambão/Rap/Forró de Jesus; a dança do espírito que mais parece terreiro de umbanda com som de atabaque e tudo; o pastor dançarino que imita o Michael Jackson, por fim, a intimidação com a obrigatoriedade do dízimo citando Malaquias 3:8.

Quem ainda não ouviu o pastor pregar que se a pessoa está mal financeiramente é porque não está dando o dízimo regularmente?

Não nos esqueçamos da venda de rosa ungida, lenço milagroso, chapéu, água do Rio Jordão, Terra da Cidade Prometida, caroços de laranja, sabonete milagroso, tijolinho, chaves, casa própria, etc.

Essa prática, com certeza  leva o cristão à idolatria, que tanto combatemos.

Palavra sobre o pecado, perdão, salvação, final dos tempos – nem pensar. O Pastor que não berrar, que não der pulinhos, que não profetizar, que não revelar, é considerado fraco!

Falando em Pastor fraco, vocês já perceberam que de um tempo para cá muitos se intitularam Apóstolos, pura vaidade/poder ou foram mesmo ungidos por Jesus?

Por derradeiro, deixo um versículo que nos alerta para esses procedimentos.

Mateus 24
24 – Pois aparecerão falsos cristos e falsos profetas que realizarão grandes sinais e maravilhas para, se possível, enganar até os eleitos.

Pb. João Placoná