quarta-feira, 27 de setembro de 2017

“To be or not to be”–Idólatra


to be 2

Idolatria é trocar Deus por outra coisa ou pessoa, é adorar a um falso deus. 

Todas as pessoas de todas as religiões devem ser respeitadas, amadas e devem ter o direito de expressar suas crenças e opiniões.

No entanto, não é em nome do amor que vamos deixar de dizer a verdade. Isto seria uma contradição.

Deus condenou também a invocação aos mortos (Deuteronômio 18.9-14). 

O pecado da idolatria é um dos mais combatidos pelos profetas da Velha Aliança.

Enquanto que os outros pecados, em geral, são ofensas contra Deus, a idolatria configura-se como abandono ao verdadeiro Deus. 

Essas praticas são alguns dos grandes erros doutrinários de vários segmentos religiosos.

Sabemos que muitos dos santos adorados hoje foram de fato pessoas santas, servos de Deus, dignos de serem imitados, porém, morreram, e não ressuscitaram. Quando alguém lhes dirige uma oração, está fazendo uma invocação aos mortos, o que Deus proibiu e condenou.

Tais fiéis, pessoas sinceras e bem intencionadas, deveriam estar fazendo seus pedidos a Deus (Pai, Filho e Espírito Santo). Jesus mesmo nos ensinou a orar direto ao "Pai nosso".

Dizem que os santos intercedem pelos vivos. Mas, o que diz a Bíblia?

Jesus é o único mediador entre Deus e os homens, conforme está escrito na primeira epístola de Paulo a Timóteo (2.5). Isto, porque Jesus foi o único que morreu na cruz para nos salvar do inferno, tomando sobre si o castigo pelos nossos pecados.

Jesus e o Espírito Santo são os únicos que intercedem por nós diretamente diante do Pai (Isaías 53.12 e Romanos 8.26).

É verdade que as pessoas vivas intercedem umas pelas outras, mas os mortos não intercedem por ninguém. Está escrito que os mortos não têm parte alguma no que sucede debaixo do sol (Eclesiastes 9.5-6). Eles não participam, não veem, não ouvem orações, não intercedem, nem interferem.

Logo, vemos a invocação aos santos como idolatria e politeísmo. O apóstolo Paulo, quando estava vivo, não admitiu que ninguém o adorasse nem se prostrasse diante dele (Atos 14.11-15). Se hoje ele pudesse falar a todos
quantos o invocam e veneram como santo, talvez ele repetisse suas palavras do texto de Atos: "Por que fazeis essas coisas? Nós também somos homens como vós”!


Quando o apostolo João, inadvertidamente, se prostrou diante de um anjo, este o repreendeu dizendo: "Não faças tal coisa. Sou teu conservo... Adora a Deus”!
 Só diante de Deus devemos nos prostrar. Somente a ele devemos dirigir nossas orações. "Ao Senhor teu Deus adorarás e somente a ele darás culto." (Mateus 4.10).

Devemos adorar ao Criador e não à criatura. (Romanos 1.21-25).

Infelizmente há irmãos cristãos que não leem a Bíblia e seguem os dogmas definidos pela sua religião. Esses dogmas foram definidos por homens, pecadores como nós e, portanto, são passíveis de erros.

Não adianta esses cristãos dizerem “Nós não adoramos imagens e santos, apenas veneramos as pessoas que elas representam”.

Vejam estas orações e tirem suas conclusões:

“Maria, mãe de Deus e nossa mãe, venho pedir a tua poderosa intercessão,  recorrer a teu amparo, colocando também os meus entes queridos sob a proteção da mãe amorosa que tu és. Como nossa advogada, defendei a nossa causa, afasta para longe de nós todo mal, para que não sejamos vítimas das investidas do inimigo. Abençoe cada um de nós, peça a teu filho Jesus a nossa cura interior, física, psicológica ou traumática. ao teu amparo recorremos agora e sempre santa mãe de deus e nossa mãe. Amém”.

“Ó Deus todo-poderoso, pela intercessão de Maria, nossa mãe, socorrei os fiéis que se alegram com sua proteção, livrando-os de todo mal neste mundo e dando-lhes a alegria do céu. filho bendito da virgem Maria rogai por nós. Amém!”

O certo é que eles (os cristãos) se ajoelham, pedem diretamente aos santos que intercedam a Jesus. Sem contar que fazem procissões carregando essas imagens. Se isso não é idolatria, o que é?

I Timóteo 2:5 declara: “Porque há um só Deus, e um só Mediador entre Deus e os homens, Jesus Cristo homem.” Não há qualquer outro que possa ser mediador entre nós e Deus.

Se Jesus é o ÚNICO mediador, isto indica que Maria e os santos não podem ser mediadores. Eles não podem mediar nossos pedidos de oração a Deus.

A Bíblia não dá absolutamente nenhuma indicação de que Maria ou os santos possam ouvir nossas orações. Maria e os santos não são oniscientes, nem onipresentes.

Mesmo glorificados no Céu, eles são seres finitos com limitações. Como poderiam ouvir as orações de milhões de pessoas?

Todas as vezes que a Bíblia menciona orar ou falar com os mortos, é em um contexto de magia, bruxaria, necromancia e ocultismo – atividades que a Bíblia fortemente condena (Levítico 20:27; Deuteronômio 18:10-13).

E, por derradeiro, gostaria de tecer alguns comentários sobre o 1º e o 2º Mandamento da Lei de Deus:

Com relação aos 10 mandamentos dados por Deus a Moisés que encontramos tanto nas Bíblias consideradas Evangélicas como nas Bíblias Católicas percebemos que a Igreja católica ensina em seu catecismo uma forma diferente, vejamos essas diferenças, principalmente no 1º e 2º Mandamentos.

Diferenças:

No lugar de:
1)   Não terás outros deuses diante de mim. 
2)   Não farás para ti imagem de escultura... 

Colocou-se:
    1) Amar a Deus sobre todas as coisas
    2) Não tomar seu santo nome em vão

Como podemos observar, ocultaram assim a reprovação de Deus em relação às Imagens de Esculturas que fazem parte das Igrejas e Catedrais Católicas. 

Ocultaram também a ordem de Deus para não cultuar a tais imagens, pois desse modo missas especiais para santos ou santas (padroeiros e padroeiras) seriam banidas das igrejas. 

Ocultaram ainda a Reprovação Divina de fazer igrejas, festas etc... em adoração/ Homenagens a Santos(as) "Não te encurvarás a elas nem as servirás; porque eu, o SENHOR teu Deus.."(Ex.20:5)

De acordo com o segundo mandamento é proibida a fabricação de imagens para serem idolatradas, como também é vedado o culto, veneração a imagens de santos ou santas, deuses... 

Está claro que o Primeiro e segundo mandamentos do Decálogo  segundo a Bíblia, muda completamente os ritos de culto nas Igrejas Católicas, banindo de vez os ídolos de dentro dos santuários.

Alguém pode explicar o porquê dessa alteração? 

Espero que com estas explicações os meus irmãos católicos façam uma reflexão e busquem na Bíblia Sagrada estas afirmações que fizemos.

Pb. João Placoná



























domingo, 10 de setembro de 2017

Profetas e Revelações, ainda existem?

profetas

O termo “profecia” adquiriu uma detestável banalização nas igrejas evangélicas atuais. De repente, todos se tornaram profetas e tudo que dizem tornou-se profecia.

O brado “profetiza” ou “declara” são deflagrados nas canções de autoajuda, como um mantra, entoado pelos cantores gospel. Pastores repetem esses termos freneticamente nos programas de TV e nos púlpitos de suas igrejas.

Se há desemprego, eles dizem “profetiza teu emprego”. Se há violência, orientam “profetiza a paz em tua cidade e bairro”. E constantemente declaram coisas do tipo “eu profetizo que o Brasil é do Senhor Jesus”. “Profetizo”, “declaro” etc. – termos que se atropelam, se repetem e se banalizam.

Como resultado, seus reais significados perdem força e se distorcem conforme as intenções de seus manipuladores e de acordo com o baixo nível de entendimento bíblico daqueles que os escutam.

Nessas circunstâncias, quando eles “profetizam” ou “declaram” acabam sendo capazes de crer no absurdo de que Deus está preso a essas declarações, tendo a suposta obrigação de concretizá-las. Ou seja, trata-se de uma blasfema inversão de valores espirituais, onde o Deus todo soberano teria a obrigação de submeter-se às declarações dos tais “profetas”. Você consegue aceitar algo assim? Eu não!

Outro desdobramento absurdo que decorre dessa banalização é a ingerência autoritária e opressora na vida daqueles que se submetem a esse sistema de crenças. Os “profetas” da modernidade decidem casamentos, mandam raspar a barba, cortar o cabelo, mudar as vestes, trocar ou abandonar o emprego e até definem a cor da pintura da igreja. Tudo pela “revelação” de Deus. Dessa maneira estabelecem um verdadeiro terrorismo doutrinário dentro de suas igrejas, decidindo a forma como as pessoas devem viver e menosprezando a orientação bíblica, que nesses ambientes fica sempre relegada a um nível inferior.

Ainda existem profetas nos dias atuais?

Está em escrito em Efésios 2.20. "Edificados sobre o fundamento dos apóstolos e dos profetas, de que Jesus Cristo é a principal pedra da esquina".

Temos aqui uma evidência de que os profetas não mais existem, pelo menos no sentido de profetas do Novo Testamento, que supriam uma necessidade que não temos hoje.

Eles não tinham ainda a Bíblia completa como nós temos, a completa revelação de Deus. Era um período de transição e recebiam a Palavra diretamente de Deus. Por isso, juntamente com os apóstolos (que também não mais existem) formaram o fundamento ou alicerce da Igreja, sobre o qual somos hoje colocados como pedras vivas.

A conclusão óbvia, portanto, é de que se já existe um fundamento estabelecido, obviamente outros “fundamentos” devem ser rejeitados pela Igreja.

Hoje vemos a profecia manifestando-se com outro sentido e conotação, o de se falar por Deus, ou seja, quando alguém está falando (pregando) a Palavra de Deus, conforme está na Bíblia, essa pessoa está profetizando. Mas isto é bem diferente das revelações que eram dadas aos profetas do Novo Testamento.

Nada mais falta para nos ser revelado, pois se faltasse, a Bíblia estaria incompleta.

Abordando a questão com profundidade teológica

É profundamente necessário entendermos, ainda que de forma resumida, a definição do termo profeta no Antigo e Novo Testamento, para exatamente exemplificar qual a função dos profetas nos dias de hoje, desmitificando algumas divergências em relação a tal função nos nossos dias.

No Antigo Testamento: existem três vocábulos hebraicos principais para profeta:, “navi”, que significa o ato de designar alguém como Arauto. Neste sentido o primeiro termo usado para profeta tinha como papel proclamar, anunciar. O primeiro homem a ser chamado de profeta (navi) foi Abraão (Gênesis 20.7) e posteriormente Moisés (Deut 18.15).

O segundo termo hebraico para profeta é “ish elohim”, homem de Deus. Este termo é mostrado como uma pessoa de confiança de Deus e as pessoas veem isso na sua vida. Não é um título autodenominado, onde a pessoa aplica a si mesmo como sendo um homem de Deus, para gloriar-se. Era um reconhecimento das pessoas para com o profeta.

A sua apresentação como profeta era seu caráter. O terceiro termo para profeta é demonstrado por duas palavras “ro’eh” e “hozeh”, as duas se intercambiam no uso e ambas tem o sentido de vidente. Todos os profetas eram chamados por Deus para exercer tal função; não era uma escolha própria.

Depois de entender o termo profeta no Antigo Testamento, faz-se necessário entender também a função da profecia, antes de descrever a função do profeta no Novo Testamento.

Existem quatro funções básicas da profecia entre os hebreus:

1) O profeta tinha a responsabilidade de encorajar o povo de Deus a confiar de forma exclusiva em sua graça e poder.

2) O profeta tinha a responsabilidade de avisar ao povo que sua segurança dependia de fidelidade à aliança.

3) O profeta devia encorajar Israel quanto às coisas futuras.

4) A profecia era autêntica em termos de previsão, quando se cumpria.

Todos estes aspectos juntos definiam o profeta no Antigo Testamento.

No Novo Testamento: encontramos profetas na Igreja e a profecia é mostrada como sendo um dom. O contexto do Novo Testamento difere do Antigo Testamento e também é diferente até dos nossos dias.

Temos um profeta que prediz o que aconteceria com Paulo (At 21.11,12) e depois profetiza uma grave fome no Império Romano (At 11.27-30), mas a base de tudo isto, é: “A igreja está edificada sobre o fundamento dos apóstolos e profetas” (Ef 2.20), eles eram a voz de Deus naquele momento da igreja.

Existe profeta nos dias de hoje?

A resposta é sim, mas a voz de Deus hoje é a Bíblia. O profeta então deve saber interpretá-la e deve saber comunicá-la, nunca ultrapassá-la ou acrescentar mais coisas, além do que nela se encontra.

Toda e qualquer revelação deve estar igualada ao ensino das Escrituras. Não se deve pensar que ser profeta nos dias de hoje é igual aos profetas do Antigo Testamento, é bem diferente.

O oficio do profeta hoje está abalizado em I Coríntios 14.4b “aquele que profetiza edifica a igreja”, isto é, sendo um edificador da igreja como um todo.

O grande problema nos nossos dias é que o termo “profeta” tem perdido muito o seu significado bíblico dentro de muitas igrejas.

Ser profeta hoje é Status, é tido como uma pessoa extremamente especial, de um alto nível de espiritualidade. Mas a questão é que as mensagens proferidas por estes por muitas vezes são descabidas e carnais.

Profetizam coisas óbvias, algo que qualquer pessoa poderia dizer a outrem (como nos horóscopos), não é algo especifico, íntimo em que só a pessoa tem conhecimento. E, desta forma, são taxados como pessoas espirituais e íntimas com Deus, mas espiritualidade não está ligada ao fato de falar em línguas ou profetizar, mas sim ao fato de ter uma vida de caráter em tudo que se faz, vivendo a Palavra no dia a dia e não somente em momentos específicos de comoção religiosa.

Outro fator que devemos entender é que ser profeta não é possessão espírita.

Não é possuído por uma entidade fora de si, como se fosse um médium. Ser tomado pelo Espírito Santo não invalida a pessoalidade.

O profeta é um homem que está em posse de suas faculdades intelectivas, tem consciência do que está fazendo.

Portanto que jamais se confunda o Espírito Santo com gritos, pulos, socos no ar, histerias, sapateados ou demais atos desvairados, que ofendem a ordem e a decência do culto cristão.

Está escrito: “o espírito dos profetas está sujeito ao controle dos profetas; porque Deus não é Deus de desordem, mas sim de paz” (I Cor 14.32-33).

Ser um homem de Deus não quer dizer que não é preciso estudar, refletir, amadurecer e crescer de forma espiritual e no estudo teológico. Quem assim procede, dificilmente trilhará os rumos das loucuras que acabamos de citar.

Outra situação trágica que faz parte de nossa realidade é o culto à personalidade. Os profetas se tornam o centro do culto e a igreja vira seu público, como em um show a espera do astro.

Porém o centro do culto deve ser Deus e nada mais (Salmo 100). Muitas são as nomenclaturas criadas para estas pessoas. Algumas são conhecidas como  “santo homem de Deus”, “o homem de palavra poderosa”, “o homem cheio de Deus”. Eles lotam as telas da televisão, as rádios divulgando ensinos extrabíblicos de forma vergonhosa, herética e abusiva.

Tudo o que dizem é uma “verdade de Deus”, exaltam a si mesmos e usam sempre a mesma terminologia, “Deus está me dizendo” “Deus mandou lhe dizer que...”.

É preciso, entretanto, que estejamos atentos. Vivemos o momento histórico vaticinado pela Bíblia, pois têm se levantado nestes dias incontáveis “falsos profetas” que prometem “mundos e fundos” usando o nome de Deus, mas não sendo usados por Ele.

Por que denunciamos os falsos profetas?

Obviamente quando falamos dos falsos profetas sabíamos que iríamos mexer num vespeiro de interesses e maldades e que seríamos hostilizados por aqueles que se vissem atingidos.

O motivo é bem simples. Ninguém quer ver ameaçados seus interesses pessoais, poder e lucros. Em dias atuais nada é mais rentável financeiramente do que a manipulação religiosa.

Essa é a razão porque todos os dias tomamos conhecimento de novos escândalos e crimes protagonizados por supostos pastores e profetas do meio cristão.

Esses que nos atacam costumam usar o argumento de que não temos o direito de julgar o próximo.

Recebemos muitas mensagens com esse teor, quando denunciamos pastores que se envolvem com política ou que pertencem à maçonaria, a prática antibíblica de se ordenar mulheres ao ministério pastoral e os profanadores do culto cristão que hereticamente tentam entronizar danças coreográficas como ministério eclesiástico e os defensores das lastimáveis baladas gospel.

Recebemos tudo isso com profundo respeito e humildade, mas não podemos e nem devemos abdicar da verdade bíblica.

Quando denunciamos os desvios e blasfêmias de pseudoprofetas, além dos engodos de outros que mercadejam a Palavra de Deus, almejamos estimular uma reflexão sobre as inúmeras vidas que, enganadas, não conseguem abraçar ao verdadeiro Evangelho de Cristo, tornando-se infrutíferas.

Jesus condenou os fariseus por seus erros (Mt 23); Paulo fez o mesmo, citando inclusive nomes (2 Tm 4.10-15). Eu não costumo citar nomes, pois a nossa luta não é contra a carne e o sangue (Ef 6.12).

De fato, não devemos julgar pessoas no sentido de caluniá-las ou dizer inverdades acerca delas (Mt 7.1,2).

No entanto, julgar, no sentido de exercer discernimento e apontar o que está errado, até de maneira irônica (pois a ironia nem sempre é negativa, podendo ser usada para persuadir alguém a desviar-se do erro, como fez o apóstolo Paulo), é bíblico (2 Co 11.5-13; At 17.11; 1 Jo 4.1; Hb 13.9; 1 Ts 5.21; 1 Co 14.29; Mt 7.15-23; 1 Pe 4.17). Jesus mesmo disse: “... julgai segundo a reta justiça” (Jo 7.24).

Lendo com oração e meditação o texto de Mateus 7.15-23, além dos outros citados, percebemos o quanto devemos ter cuidado com os falsos evangelhos, que nada têm de evangélicos (2 Co 11.4; Gl 1.6-12; 1 Tm 6.3,4).

E como saber se alguém é um falso profeta?

Simples! Nenhum profeta busca receber glória dos homens ou se comporta como um showman, ele profetiza para ajudar outras pessoas e não para dar espetáculo, nem para parecer importante.

O profeta de Deus não é um “vendedor de novidades” e nem um “proclamador de novas visões”.

O profeta de Deus é tão somente um pregador ungido da Palavra, pois a Bíblia (e somente ela) é a verdadeira, completa, perfeita, segura, santa e suficiente revelação de Deus aos homens. O profeta não inventa novas doutrinas nem distorce o ensino da Bíblia.

Pr. Reinaldo Ribeiro

Pb. João Placoná

sábado, 9 de setembro de 2017

Ele ouve?

orando

"Pedro, pois, era guardado na prisão, mas a igreja fazia contínua oração por ele a Deus". (Atos 12.5).

Será que o Senhor Deus ouve a sua oração?

Imagine ser acordado por um anjo e despertar para um milagre! Foi o que aconteceu com Pedro quando estava na prisão pela terceira vez, à espera de seu julgamento e morte certa.

O rei Herodes Agripa havia decapitado Tiago (primeiro apóstolo a ser martirizado), este era irmão de João, e agora mantinha Pedro preso. Pedro tinha pelo menos três certezas que lhes servia como encorajamento nos tempos difíceis:

Deus VÊ nossas tribulações, Ele vê as dificuldades que enfrentamos (Atos 12.1-4).

O Senhor Deus OUVE as nossas orações, Seus ouvidos estão atentos... (Atos 12.5-17).

E por fim, é Deus QUEM LIDA com nossos Inimigos (Atos 12.18-25).

Percebe? Assim, o ponto crítico nesta história é "...mas havia oração incessante!".

Nunca subestime o poder de uma igreja que ora!

O registro na bíblia diz que Pedro dormia... Será que conseguiríamos dormir se estivéssemos acorrentados a dois soldados romanos diante da possibilidade de sermos executados no dia seguinte?

O apóstolo dormia tão pesadamente que o anjo teve de tocá-lo para que despertasse! Essa experiência foi diferente das outras duas. Dessa vez ele estava sozinho e aconteceu após uma tragédia (morte de Tiago).

O que deu a Pedro tanta confiança e paz?

Em primeiro lugar, havia muitos cristãos orando por ele. Por meio da oração vem à nossa memória as promessas da Palavra de Deus... E Pedro cria piamente nas Palavras de Jesus (João 21.18-19) sobre quando e como ele morreria (numa cruz romana). Ele sabia que não seria pelas mãos de Herodes.

A Paz que excede todo o entendimento vem quando, pela fé, entregamos TUDO ao Senhor!

A questão não é se Deus ouve você, mas é se VOCÊ CRÊ que Deus o ouve... Você crê? Veja, "E os seus ouvidos estão abertos às suas súplicas" (1 Pedro 3.12).

As Palavras do apóstolo em sua carta revelam que ele tinha conhecimento profundo do que significa esperar em Deus, aguardar suas providências, ser sustentado pela intercessão dos irmãos, enfim,..., ele perseverava na oração e súplica certo de que Deus tem um Plano!

Já orou com essa fé?

Já orou crendo que Deus ouvirá seu clamor?

Ou melhor, já orou tendo em mente que Deus sabe o que faz?

Lembre-se, o mover de Deus não está naquilo que entende ser o melhor caminho, mas está na perfeita, boa e agradável vontade do Pai. É nesta fé que a oração é ouvida... Vamos orar?

Querido Deus e Pai, não há palavras que expressem melhor o meu maior pedido do que estas...

“Cumpra a Tua vontade em Mim...”

“Faça-me conhecer o Teu querer sobre minha vida...”

Pai, quero viver essa realidade, livra-me de mim mesmo, do meu egoísmo.

Quero estar no centro da Tua vontade,

Por Jesus.

Amém!

Pr. Hagton Bastos

Pb. João Placoná

sábado, 2 de setembro de 2017

Clame a mim!


orando

"Clame a mim e eu responderei e lhe direi coisas grandiosas e insondáveis que você não conhece." (Jeremias 33:3)

Muitas pessoas se perguntam: "Se Deus já sabe o que eu preciso, porque devo clamar a Ele?"

Quando você chama Deus para agir em uma determinada causa ou situação, você reconhece que só Ele é Deus, isto é, só Ele tem todo o poder sobre TODOS e sobre TUDO e que aquilo que você está pedindo para Ele é impossível de se realizado por você.

Quando a nossa humanidade parece falhar, Ele entra com o seu poder divino e muda todas as coisas.

A bíblia traz vários exemplos de pessoas que clamaram a Deus e viveram milagres: Daniel clamou e Deus o livrou de morrer em uma cova cheia de leões, Ana clamou a Deus e Ele a curou de sua esterilidade, Elias clamou a Deus e Ele enviou chuva sobre uma terra seca. Deus realiza o impossível.

Você está enfrentando algum tipo de dificuldade? Clame a Deus agora e peça a sua ajuda! Sim, Ele te responderá. E como Ele te responderá? De infinitas formas.

Deus não é previsível, Ele é surpreendente! Fale com Ele àquilo que você precisa e permita que Ele haja em sua história! Além de ajudá-lo, Ele poderá anunciar coisas que você nunca imaginou.

"Esta é a confiança que temos ao nos aproximarmos de Deus: se pedirmos alguma coisa de acordo com a sua vontade, Ele nos ouve." (1 João 5:14)

Pra. Val Dias

Pb. João Placoná