quarta-feira, 31 de dezembro de 2014

Refreie a tua Língua

Meus irmãos, muitos de vós não sejam mestres, sabendo que receberemos mais duro juízo." (Tiago 3:1)

A soberba e o orgulho têm levado muitos à derrota e ao sofrimento eterno; pessoas que até iniciaram bem, mas se deixaram seduzir e começaram a se intitular como sendo alguma coisa, ou alguém e caíram em um dos piores erros.

Nada somos ou sabemos se o conhecimento não nos for dado pelo Senhor, e, quanto mais o adquirimos, mais humildes nos tornamos, porque  entendemos que nada somos e conhecemos a nossa dependência do Pai.

Sabemos que simplesmente Ele nos capacita para que possamos fazer a obra, para que possamos ensinar,  orientar, aconselhar e conduzir à salvação  através do Seu Evangelho. "Nem vos chameis mestres, porque um só é o vosso Mestre, que é o Cristo." (Mateus 23:10). 

Pessoas que se intitulam mestres, profundos conhecedores da Bíblia, da Palavra de Deus, na verdade são pessoas que precisam de atenção, porque não existe absolutamente nenhum homem que pode conhecer  toda a  Palavra, toda a Escritura em entendimento, uma vez que ela se renova  constantemente.

Podemos estudar, meditar milhares de vezes sobre as Escrituras e cada vez  aprenderemos algo novo,  cada vez teremos novas revelações do Senhor, portanto não existe absolutamente nenhum entendido na Palavra; somos todos alunos e só um é o Mestre, que é Jesus Cristo.

O Senhor nos fala pela sua Palavra e fala de forma individual, prova tal é que a mesma Palavra, pregação, mensagem, o mesmo texto, o mesmo sermão é pregado, ensinado para centenas de pessoas, falado de formas diferentes, trazendo respostas a problemas em áreas totalmente diferentes.

Portanto, devemos tomar muito cuidado ao querermos nos levantar como profundos conhecedores da Palavra. "Porque todos tropeçamos em muitas coisas. Se alguém não tropeça em palavra, o tal é perfeito, e poderoso para também refrear todo o corpo." (Tiago 3:2). 

Devemos vigiar muito o que falamos, como falamos, e principalmente onde falamos.

Para sermos sábios, temos que policiar, vigiar bem o que falamos, pensar bem antes de abrir a boca, avaliar o que falamos, para não incorrermos em vários erros, e o pior deles é cairmos na perdição e morte eterna pela nossa boca.

Como nos identificamos, como expressamos sentimentos, como apresentamos o Senhor, Jesus nos disse que o que sai pela boca é do que está cheio o nosso coração, portanto até mesmo em brincadeira devemos nos vigiar. (Mateus 12:34).

"Ora, nós pomos freio nas bocas dos cavalos, para que nos obedeçam; e conseguimos dirigir todo o seu corpo." (Tiago 3:3). Para comandar um cavalo, é necessário que coloquemos freio dentro da sua boca, e, de acordo como o manejamos, conduzimos o animal para a direita ou para a esquerda, ou o fazemos parar. O cavalo obedece porque tem o freio em sua boca que, ao puxarmos, causa dor.

Portanto, ele se deixa conduzir para onde quisermos por causa da dor que pode vir a sentir se não obedecer; assim também é a nossa língua, se lhe permitirmos que fale tudo o que quisermos, com certeza, cairemos em cova profunda, da qual não será possível sair."Vede também as naus que, sendo tão grandes, e levadas de impetuosos ventos, se viram com um bem pequeno leme para onde quer a vontade daquele que as governa." (Tiago 3:4).

Assim também as grandes embarcações, os grandes navios são comandados pelo leme, que o comandante vira para a direita ou para a esquerda, de acordo com a sua vontade.

Assim como o leme é um instrumento pequeno em proporção ao tamanho de uma embarcação é a nossa língua em relação ao nosso corpo.

O comandante comanda um grande navio mesmo em meio à tempestade, fazendo-o virar para onde deseja pelo leme, mas nós não somos capazes de dominar a nossa língua, de comandar o nosso corpo. "Assim também a língua é um pequeno membro, e gloria-se de grandes coisas. Vede quão grande bosque um pequeno fogo incendeia." (Tiago 3:5).

A língua é pequena, proporcionalmente com outros membros do nosso corpo, tais como perna, braço, cabeça... Mas a que é pequena muitas vezes se torna enorme em algumas pessoas pelo mau uso que lhe dado, pessoas que usam a sua língua para fazerem fofoca, falar mal dos outros, xingar, ofender, amaldiçoar, e esse mau uso a faz  grande e pesada, e as conduzem ao inferno, à morte eterna.

Pessoas que usam a língua para criar confusões, contendas, incendeiam qualquer relacionamento, trazem brigas e mortes, sua língua é um fogo que tudo destrói. "A língua também é um fogo; como mundo de iniquidade, a língua está posta entre os nossos membros, e contamina todo o corpo, e inflama o curso da natureza, e é inflamada pelo inferno." (Tiago 3:6). 

A língua pode ser usada tanto para condenar, matar, sentenciar como para salvar vidas, absolver, curar e também para ferir, trazer alegria, tristezas, alívio ou dor.

A língua contamina todo o nosso corpo, a língua nos dá vida, mas pode tirar a mesma vida, portanto é necessário colocarmos freio em nossas bocas, vigiarmos bem o que falamos.

"Porque toda a natureza, tanto de bestas feras como de aves, tanto de répteis como de animais do mar, se amansa e foi domada pela natureza humana; Mas nenhum homem pode domar a língua. É um mal que não se pode refrear; está cheia de peçonha mortal." (Tiago 3:7-8). 

Todos os animais conseguimos adestrar, mas não conseguimos adestrar as nossas línguas, prova tal é que em momento de raiva e ira as pessoas falam o que não devem, ofendem, magoam, e, mesmo que depois venham se arrepender e pedir perdão, na hora a sentença maldita saiu dos seus lábios.

Usamos a nossa língua para mentir e enganar, geramos morte pela nossa língua, pois palavras pronunciadas de maldade contra uma pessoa são conduzidas de pessoa a pessoa, ou seja, de língua a língua, sempre acrescentada, até chegar um momento em que termina em tragédia.

Devemos sempre pensar antes de abrir as nossas bocas, pois podemos estar ditando sentenças de morte para os outros e, principalmente, para nós.

Usamos a língua para enganar, para mentir dizendo amar alguém, quando não é verdade, mas simplesmente porque temos interesse outro. "Com ela bendizemos a Deus e Pai, e com ela amaldiçoamos os homens, feitos à semelhança de Deus." (Tiago 3:9). 

Com a língua, com a nossa boca cantamos hinos, louvamos e exaltamos o nome do Senhor, só que com a mesma boca, língua, ofendemos, xingamos, falamos mal das pessoas, portanto, estamos falando e ofendendo o próprio Deus, uma vez que todos somos imagens e semelhança Dele.

Com a língua clamamos ao Senhor por vida, mas com a mesma língua sentenciamos à morte aquele que é a sua imagem. "De uma mesma boca procede bênção e maldição.

Meus irmãos, não convém que isto se faça assim. Porventura deita alguma fonte de um mesmo manancial água doce e água amargosa?" (Tiago 3:10-11). 

Não se pode  usar a língua tanto para o mal como para o bem, porque, por mais que a tenha usado para o bem, o mal que for falado conduzirá para o sofrimento, perdição e morte eterna.

Portanto, vigie, evite fofocas, ofensas, falar das pessoas, ou se engrandecer, evite se irar e perder o controle e falar o que não deve.

Não minta, não amaldiçoe, não participe de contendas, tente dominar a língua, pois ela é pequena ou grande, depende do uso que cada um dá a sua. 

"Meus irmãos, pode também a figueira produzir azeitonas, ou a videira figos? Assim tampouco pode uma fonte dar água salgada e doce." (Tiago 3:12). 

Pr.Henrique Lino

Pb. João Placoná

quinta-feira, 25 de dezembro de 2014

O Casamento não é invenção humana

O casamento não é invenção humana que pode ser definido e destruído conforme os caprichos egoístas dos homens. O casamento foi criado por Deus. Ele é testemunha dos nossos votos e está preparado para julgar a nossa desobediência.

Desrespeito pelos compromissos do casamento destrói a nossa comunhão com o nosso Criador. É imprescindível que aprendamos a ver o casamento como Deus o vê.

O QUE A BÍBLIA DIZ

Na Bíblia a palavra “fornicação” se refere à atividade sexual fora do casamento. Deus espera que seus adoradores rejeitem a fornicação. (1 Tessalonicenses 4:3).

Fornicação é a realização do ato sexual entre um homem e uma mulher que não são casados entre si e nem com outros

Fornicação é considerada um pecado grave, assim como adultério, espiritismo, bebedeira, idolatria, assassinato e roubo. — 1 Coríntios 6:9, 10;  (Apocalipse) 21:8.

Deus condena realmente o sexo antes do casamento ou se é mais uma regra religiosa sem fundamento. Vejamos:

(1) Nossa análise começa na criação, quando Deus dá orientações ao primeiro casal, que acabara de formar:

“Por isso, deixa o homem pai e mãe e se une à sua mulher, tornando-se os dois uma só carne.” (Gênesis 2.24).

Esse texto já nos traz uma ideia bem clara sobre a vontade de Deus no relacionamento de um casal! Homem e mulher tornam-se “uma só carne” –expressão usada para a relação sexual - após assumirem um compromisso um com outro e perante a sociedade (deixa o homem pai e mãe e se une à sua mulher).

É evidente que o texto fala do sexo dentro de uma união de casamento! Por mais que alguns “moderninhos” tentem defender o sexo fora do casamento como correto, não dá para enquadrá-lo dentro da orientação de Gênesis 2.24!

Aos mais céticos, darei mais alguns bons exemplos bíblicos sobre a questão:

(2) Em 1 Corintios 6.18 temos uma orientação interessante: 

“Fugi da impureza. Qualquer outro pecado que uma pessoa cometer é fora do corpo; mas aquele que pratica a imoralidade peca contra o próprio corpo.”.

A palavra grega usada para“impureza” nesse texto é “porneia” e é aplicada com o significado de “relações sexuais ilicitas”. No contexto do texto apresentado, que fala sobre a união do crente com Cristo e da “união” do crente com o pecado, Paulo usa o exemplo de uma união sexual com uma prostituta (Veja em 1 Co 6.16).

Nesse sentido fica claro que temos aqui uma clara menção, dentre as várias formas de imoralidades sexuais, do sexo antes do casamento como sendo impureza e imoralidade, coisa que representa um pecado e da qual devemos fugir.

(3) Paulo trabalha ainda mais essa questão dando um conselho interessante a casais solteiros que estão muito “acesos”:

“Caso, porém, não se dominem, que se casem; porque é melhor casar do que viver abrasado.” (1 Cotintios 7.9).

Se sexo antes do casamento não é pecado, por que não apagar logo essa “chama” antes mesmo de casar?

Por que Paulo não orientou que transassem logo e, depois, quando tivessem vontade, se casassem?

Por que Paulo orienta que a “chama” da vontade de transar seja apagada apenas após o casamento?

Fica claro que é porque é pecado e não agrada a Deus!

(4) Não existe nenhuma menção positiva na Bíblia do sexo praticado antes do casamento e nem qualquer orientação ou incentivo a respeito da prática de sexo antes do casamento. Pelo contrário, essa atitude é enquadrada como pecado: 

“e que, quando for outra vez, o meu Deus me humilhe perante vós, e chore eu sobre muitos daqueles que dantes pecaram, e ainda não se arrependeram da impureza, prostituição e lascívia que cometeram.” (2 Corintios 12.21 – Grifos meus – Cf. Gálatas 5.19; Colossenses 3.5).

Todas as palavras grifadas apontam para um uso errado da sexualidade. Observe a ênfase no uso de três palavras diferentes para enquadrar tais práticas! Isso mostra uma preocupação grande com os absurdos praticados e o quanto desagradam a Deus.

(5) A menção positiva e o incentivo que vemos na Bíblia é ao casamento como algo vindo de Deus para a bênção do ser humano. O uso da sexualidade é abençoado – apenas – dentro dele:

Digno de honra entre todos seja o matrimônio, bem como o leito sem mácula; porque Deus julgará os impuros e adúlteros.” (Hebreus 13.4).

Observe que se o casamento é digno de honra, as outras formas de “união” são desonrosas, o que é claramente apontado pelo trecho “porque Deus julgará os impuros e adúlteros”.

(6) Dessa forma concluímos que Deus realmente não aprova o sexo antes do casamento e que essa regra não é apenas uma imposição religiosa como alguns dizem!

André Sanchez

Pb. João Placoná

terça-feira, 23 de dezembro de 2014

Este é o meu JESUS

Eis que a virgem conceberá e dará à luz um filho, e chamá-loão pelo nome de EMANUEL, que traduzido é: Deus conosco. (Mt. 1:23).

Mais que um profeta

No Antigo testamento os profetas eram aqueles que comunicavam os pensamentos de Deus ao povo. Depois deles veio ao mundo alguém maior que os profetas: Jesus.

Ele não somente deu uma mensagem da parte de Deus, mas também afirmou ser a própria substância da mensagem.

O Senhor Jesus revelou a Deus ao se apresentar em forma humana. O que nEle crê, crê também em Deus.

Aquele que o segue obedece a Deus. O próprio Senhor Jesus não precisava orar para acalmar a tempestade; bastava dar uma palavra de ordem (Mt.8:23-27).

Reivindicou a autoridade divina como algo evidente, coisa que chocou a muitos. Até seus próprios discípulos o compreenderam muito pouco, embora reconhecessem que ele era mais que um profeta, ou seja, era o “Filho do Deus vivo” (Mt 16:16).

O Centro da fé cristã reside no fato misterioso de que o Senhor Jesus é “Deus conosco”. Ele veio compartilhar nossa condição humana porque nos amava.

Morreu para expiar nossos pecados e ressuscitou para dar a vida eterna aos que nEle confiam.

Para ser cristão não basta ver o Senhor Jesus como um profeta, nem como o maior dos profetas. É preciso crer nEle como o Salvador, o “Senhor dos senhores, e Rei dos reis” (Ap 17:14).

Jesus experimentou a solidão

Ele era “como pardal solitário no telhado”. Assim é ilustrada uma das características da personalidade do Senhor Jesus.

Amava os homens e andava entre eles, mas exatamente por causa de Sua perfeição, foi incompreendido e rejeitado.

Vários versículos demonstram Sua solidão:

“E cada um foi para casa. Jesus, porém, foi para o Monte das Oliveiras” (Jo 7:53 e 8:1).

“O Filho do homem não tem onde reclinar a cabeça” (Lc 9:58).

Seu povo não O reconheceu como Messias prometido (Jo 1:10,11). Seus próprios discípulos O compreendiam muito pouco.

Nessa solidão Jesus vivia próximo de seu Deus e Pai. “E aquele que me enviou está comigo. o Pai não tem me deixado só, porque eu faço sempre o que lhe agrada” (Jo 8:29).

Contudo, por causa de nossos pecados, os quais expiou, teve de ser desamparado por Deus durante as três horas de total escuridão na cruz. Porém Jesus permaneceu perfeito em seu amor.

Por isso, se tivermos de atravessar a dor e a solidão, pensemos no Senhor Jesus. Ele passou por circunstâncias semelhantes e sabe o que sentimos, porque está vivo e nos ama. Muitos crentes têm experimentado isso.

Quando estava na prisão, o apóstolo Paulo escreveu: “Ninguém me assistiu na minha primeira defesa, antes todos me desampararam... Mas o Senhor assistiu-me e fortaleceu-me” (2 Tm 4:16,17).

Ao confiarmos nEle, passaremos a conhecê-Lo como o nosso pai, um Pai que nos ama e jamais nos abandona.

Boa Semente

Pb. João Placoná

segunda-feira, 22 de dezembro de 2014

Por que escolher Jesus como Salvador?

O que significa aceitar Jesus como seu Salvador pessoal?

Você alguma vez já aceitou Jesus Cristo como seu Salvador pessoal?

Antes de você responder, permita-me explicar a questão.

Para entender, você deve primeiro compreender adequadamente “Jesus Cristo”, “pessoal” e “Salvador.”

Quem é Jesus Cristo? Muitas pessoas reconhecem Jesus Cristo como um bom homem, grande mestre, ou mesmo como um profeta de Deus.

Essas coisas são definitivamente verdadeiras sobre Jesus, mas elas não definem quem Ele realmente é.

A Bíblia nos diz que Jesus é Deus em carne, Deus tornou-se um ser humano.

João 1:1,14

1 Antes de ser criado o mundo, aquele que é a Palavra (Jesus) já existia. Ele estava com Deus e era Deus.

14 A Palavra (Jesus) se tornou um ser humano e morou entre nós, cheia de amor e de verdade. E nós vimos a revelação da sua natureza divina, natureza que ele recebeu como Filho único do Pai.

Deus veio à terra para nos ensinar, curar, corrigir, perdoar – e morrer por nós! Jesus Cristo é Deus, o Criador, o Senhor supremo.

O que é um Salvador e por que nós precisamos de um Salvador?

A Bíblia nos diz que todos pecamos, todos cometemos atos maus.

Romanos 3:10-18

10 Como dizem as Escrituras Sagradas: “Não há uma só pessoa que faça o que é certo;

11 não há ninguém que tenha juízo; não há ninguém que adore a Deus.

12 Todos se desviaram do caminho certo, todos se perderam. Não há mais ninguém que faça o bem, não há ninguém mesmo.

13 Todos mentem e enganam sem parar. Da língua deles saem mentiras perversas, e dos seus lábios saem palavras de morte, como se fossem veneno de cobra.

14 A boca deles está cheia de terríveis maldições.

15 Eles se apressam para matar.

16 Por onde passam, deixam a destruição e a desgraça.

17 Não conhecem o caminho da paz

18 e não aprenderam a temer a Deus.”

Como resultado do nosso pecado, nós merecemos a ira e o julgamento de Deus.

A única punição justa para pecados cometidos contra um Deus infinito e eterno é uma punição infinita.

Romanos 6:23

23 porque o salário do pecado é a morte, mas o dom gratuito de Deus é a vida eterna em Cristo Jesus, nosso Senhor.

É por isso que nós precisamos de um Salvador!

Jesus Cristo veio à terra e morreu em nosso lugar. A morte de Jesus, como Deus em carne, foi um pagamento infinito por nossos pecados.

2 Coríntios 5:21

21 Aquele que não conheceu pecado, ele o fez pecado por nós; para que, nele, fôssemos feitos justiça de Deus.

Jesus morreu para pagar a pena pelos nossos pecados.

Romanos 5:8

8 Mas Deus prova o seu próprio amor para conosco pelo fato de ter Cristo morrido por nós, sendo nós ainda pecadores.

Jesus pagou o preço para que nós não tivéssemos que pagar nós mesmos.

A ressurreição de Jesus dentre os mortos provou que Sua morte foi suficiente para pagar a pena pelos nossos pecados.

João 14:6

6 Respondeu-lhe Jesus: Eu sou o caminho, e a verdade, e a vida; ninguém vem ao Pai senão por mim.

Atos 4:12

12 E não há salvação em nenhum outro; porque abaixo do céu não existe nenhum outro nome, dado entre os homens, pelo qual importa que sejamos salvos.

É por isso que Jesus é o único Salvador.

Você está confiando em Jesus como seu Salvador? Jesus é o seu Salvador “pessoal”?

Muitas pessoas vêem o Cristianismo como ir à igreja, realizar rituais, não cometer certos pecados.

Isso não é Cristianismo. O verdadeiro Cristianismo é uma relação pessoal com Jesus Cristo.

Aceitar Jesus como seu Salvador pessoal significa colocar a própria fé pessoal e confiança Nele.

Ninguém é salvo pela fé dos outros. Ninguém é perdoado por realizar certas obras.

A única forma de ser salvo é pessoalmente aceitar Jesus como seu Salvador, confiando na Sua morte como pagamento pelos seus pecados, e na Sua ressurreição como a sua garantia de vida eterna.

João 3:16

16 Porque Deus amou ao mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo o que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna.

Jesus é pessoalmente o seu Salvador?

Se você quer aceitar Jesus como seu Salvador, faça esta oração. Esta oração é simplesmente uma forma de expressar a Deus a sua fé Nele e agradecer por lhe dar a salvação.

"Deus, eu sei que pequei contra Ti e mereço punição. Mas Jesus Cristo tomou sobre Si a punição que eu mereço para que através da fé Nele eu pudesse ser perdoado. Eu recebo Tua oferta de perdão e coloco minha fé em Ti para Salvação. Eu aceito Jesus como meu Salvador pessoal! Obrigado por Tua graça e perdão maravilhosos – o dom da vida eterna! Amém!”

GotQuestions.org

Pb. João Placoná

sábado, 13 de dezembro de 2014

Perguntas e Respostas sobre a Salvação

Todas as pessoas serão salvas?

Não. Deus deseja a salvação de todos, é o que está escrito na Bbíblia em 1 Timóteo 2.4, porém, para ser salvo cada pessoa precisa crer na salvação de Deus na pessoa de Jesus Cristo. Como muitos rejeitam a Jesus, conseqüentemente estão negando a sua própria salvação.

O que eu preciso fazer para ser salvo?

Esta é uma pergunta que tem sido feita por muitas pessoas, muitos acreditam que fazer sacrifícios, penitências, cumprir rituais religiosos e outras coisas do gênero poderão garantir a salvação.

A Bíblia nos mostra que a salvação é pela graça de Deus, mediante a fé em Jesus Cristo. Está fé está expressa em crermos que Jesus Cristo é o filho de Deus, que morreu na cruz em nosso lugar, que ressuscitou, vive e voltará em breve para nos levar para o céu.

No livro de Atos dos Apóstolos 16: 29 – 31 encontramos uma resposta bem direta para esta pergunta:

O carcereiro pediu luz, entrou correndo e, trêmulo, prostrou-se diante de Paulo e Silas. Então levou-os para fora e perguntou: “Senhores, que devo fazer para ser salvo?”

Eles responderam: “Creia no Senhor Jesus, e serão salvos, você e os de sua casa”.

Ensino semelhante encontra-se no evangelho de João 3.16:

Porque Deus tanto amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho Unigênito, para que todo o que nele crer não pereça, mas tenha a vida eterna.

Fica claro então que para ser salvo basta crer em Jesus, contudo há muitas confusões quanto ao que é crer em Jesus, pois muitos confundem crer com acreditar e não é isso que a Bíblia defende.

Outro erro comum é imaginar que não precisamos fazer nada, pois o ato de crer não nos impõe nenhuma responsabilidade. Este também não é o padrão bíblico para quem exerce sua fé em Jesus Cristo.

Mas então o que é crer em Jesus?

Crer em Jesus não é um gesto da boca para fora, implica em mudança de vida e total submissão à palavra de Deus, só assim poderemos afirmar que cremos em Jesus e verdadeiramente seremos salvos.

Se uma pessoa morrer sem Jesus, ela terá ainda alguma chance de salvação?

Não. A salvação é oferecida gratuitamente a todos aqueles que em vida recebem Jesus como seu Salvador e permanece fiel até o fim. Em Hebreus 9.27 está escrito que aos homens está ordenado morrer apenas um vez, vindo em seguida o juízo.

Mas e o purgatório?

Em momento algum a Bíblia diz que existe um purgatório, ou uma segunda chance para aqueles que morreram sem Jesus, na parábola do Rico e Lázaro (Lucas 16.19-31) fica claro a existência de apenas dois caminhos após a morte, céu ou inferno!

Não quero compromisso com Jesus agora, mas no último momento vou me entregar para ele  e ganhar a minha salvação, Ok?

Esta é uma estratégia suicida, pois o homem pensa que tem o controle de sua vida. E se esta noite o Senhor pedir a sua alma? Porventura a morte manda avisos? Em Lucas 12.20  está escrito:

Louco, esta noite te pedirão a tua alma. E o que tens preparado para quem será?

A salvação depende de Deus ou de nós?

Veja o que diz em João 3.16-18:

16 Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna.

17 Porque Deus enviou o seu Filho ao mundo, não para que condenasse o mundo, mas para que o mundo fosse salvo por ele.

18 Quem crê nele não é condenado; mas quem não crê já está condenado, porquanto não crê no nome do unigênito Filho de Deus.

Veja que o plano da salvação veio de Deus e Jesus executou este plano dando a sua vida por nós, a isto chamamos de graça.

Logo, a salvação é um presente de Deus, porém, devemos crer no sacrifício de Jesus e submeter a nossa vida ao Senhor e à sua palavra.

Acho que eu já pequei muito, tem certeza de que posso ainda ter a salvação?

Jesus veio para salvar o mundo, não para condená-lo (ver pergunta anterior). Deus odeia o pecado, seja ele qual for, mas ama o pecador e estará disposto a perdoar quando este humilhar na presença de Deus e se arrepender de seus maus caminhos. Veja o que a bíblia diz em Isaías 55:7.

Deixe o ímpio o seu caminho, e o homem maligno os seus pensamentos; volte-se ao Senhor, que se compadecerá dele; e para o nosso Deus, porque é generoso em perdoar.

Mas se uma pessoa não for salva o que vai acontecer com ela?

Infelizmente ela será condenada ao inferno.

E quanto tempo ela vai ficar no inferno?

Nós somos criaturas eternas, ou seja, quem for para o céu ficará no céu eternamente e quem for para o inferno ficará no inferno eternamente.

Agora, pare um minuto e pense. ETERNAMENTE! Isto é muito sério!

Se eu for uma pessoa boa e caridosa também posso ganhar a salvação?

Ser bom e caridoso é algo desejável para todos aqueles que desejam ser salvos, porém, em momento algum pode ser usado como mérito para a salvação.

Não podemos salvar a nós mesmos, ou seja, por melhores que sejam as nossas ações ainda assim dependemos totalmente de Jesus para sermos salvos e só e SOMENTE SÓ em Jesus poderemos chegar ao céu.

Quando eu morrer minha família poderá mandar rezar muitas missas para a minha alma, isto não ajudará na minha salvação?

Não. Esta é uma prática totalmente errada e sem valor algum. Em Romanos 14.12 está escrito:

De maneira que cada um de nós dará conta de si mesmo a Deus.

Fica claro que a salvação é individual e temos que obtê-la em vida por nossas próprias escolhas e decisões.

Depois de morto, nada poderá mudar o destino que nós mesmos escolhemos em vida!

Portanto, escolha Jesus, pois é tudo que você vai precisar!

www.evangelização.blog.br

Pb. João Placoná

domingo, 30 de novembro de 2014

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quarta-feira, 26 de novembro de 2014

A Batalha pela Fé

batalha da fé

Meus queridos amigos, eu estava fazendo todo o possível para escrever a vocês a respeito da salvação que temos em comum. Então senti que era necessário escrever agora para animá-los a combater a favor da fé que, uma vez por todas, Deus deu ao seu povo.

Pois alguns homens que não temem a Deus entraram no meio da nossa gente (Igreja) sem serem notados. Eles torcem a mensagem a respeito da graça do nosso Deus a fim de arranjar uma desculpa para a sua vida imoral. E também rejeitam Jesus Cristo, o nosso único Mestre e Senhor.

Há muito tempo que as Escrituras Sagradas anunciaram a condenação que eles já receberam.

A punição eterna dos ímpios

Embora vocês conheçam tudo isso, quero lembrar que o Senhor salvou o povo de Israel, tirando-o da terra do Egito, mas depois destruiu aqueles que não creram.

Lembrem dos anjos que não ficaram dentro dos limites da sua própria autoridade, mas abandonaram o lugar onde moravam. Eles estão amarrados com correntes eternas, lá embaixo na escuridão, onde Deus os está guardando para aquele grande dia em que serão condenados (Juízo Final).

Lembrem dos moradores de Sodoma, de Gomorra e das cidades vizinhas, que agiram como aqueles anjos e cometeram imoralidades e pecados sexuais. Eles sofreram o castigo do fogo eterno, o que é um aviso claro para todos.

Do mesmo modo esses homens têm visões que os fazem pecar contra o próprio corpo deles. Desprezam a autoridade de Deus e insultam os gloriosos seres celestiais.

Nem mesmo o arcanjo Miguel fez isso. Na discussão que teve com o Diabo, para decidir quem ia ficar com o corpo de Moisés, Miguel não se atreveu a condenar o Diabo com insultos, mas apenas disse: “Que o Senhor repreenda você!”

Mas esses homens xingam aquilo que não entendem. E as coisas que eles conhecem por instinto, como os animais selvagens, são estas que os destroem.

Ai deles! Seguem o mesmo caminho de Caim. Por causa de dinheiro, eles se entregam ao mesmo erro de Balaão. E, como Corá se revoltou e foi destruído, eles também se revoltam e serão destruídos.

Com as suas vergonhosas bebedeiras, eles são como manchas de sujeira nas refeições de amizade que vocês realizam.

Eles cuidam somente de si mesmos. São como nuvens levadas pelo vento, que não trazem nenhuma chuva; são como árvores que, mesmo no outono, não produzem nenhuma fruta; são como árvores que foram arrancadas pela raiz e estão completamente mortas.

Eles são como as ondas bravas do mar, jogando para cima a espuma das suas ações vergonhosas; são como estrelas sem rumo, para as quais Deus reservou, para sempre, um lugar na mais profunda escuridão.

Foi Enoque, da sétima geração a partir de Adão, quem há muito tempo profetizou isto a respeito deles: “Olhem! O Senhor virá com muitos milhares dos seus anjos para julgar todos. Ele virá a fim de condenar todos os que não querem saber de Deus, por causa de todas as más ações que praticaram e por causa de todas as palavras terríveis que esses pecadores incrédulos disseram contra Deus!”

Esses homens estão sempre resmungando e acusando os outros. Eles seguem os seus próprios maus desejos, vivem se gabando e bajulam os outros porque são interesseiros.

Exortação à perseverança da fé

Mas vocês, meus amigos, lembrem do que foi profetizado pelos apóstolos do nosso Senhor Jesus Cristo.

Eles disseram a vocês: “Quando chegarem os últimos tempos, aparecerão pessoas que vão zombar de vocês, pessoas que não querem saber de Deus e seguem os seus próprios desejos.”

São essas pessoas que causam divisões, pois são dominadas pelos seus desejos naturais e não têm o Espírito de Deus.

Porém vocês, meus amigos, continuem a progredir na sua fé, que é a fé mais sagrada que existe. Orem guiados pelo Espírito Santo. E continuem vivendo no amor de Deus, esperando que o nosso Senhor Jesus Cristo, na sua misericórdia, dê a vocês a vida eterna.

Tenham misericórdia dos que têm dúvidas; salvem outros, tirando-os do fogo; e para com outros mostrem misericórdia com medo, odiando até as roupas deles, manchadas pelos seus desejos pecaminosos.

Glória a Deus por sua proteção

Deus pode evitar que vocês caiam e pode apresentá-los sem defeito e cheios de alegria na sua gloriosa presença.

Por meio de Jesus Cristo, o nosso Senhor, louvemos o único Deus, o nosso Salvador, a quem pertencem a glória, a grandeza, o poder e a autoridade, desde todos os tempos, agora e para sempre!

Caríssimos! Vejam que quando a Palavra é inspirada pelo Espírito Santo ela se conserva pela etenidade. Estas foram escritas há 1949 anos pelo irmão de Jesus, Judas, e ainda hoje 2014, soam como atuais em nossos corações.

Apóstolo Judas, irmão de Jesus

Pb. João Placoná

segunda-feira, 24 de novembro de 2014

Orar no monte, tem mais poder?

O que era muito comum, anos atrás, está voltando, ou seja, a prática de orações nos montes.

As pessoas afirmavam que orações feitas no monte são diferentes, são mais poderosas e até mais ouvidas por Deus do que orações feitas em outros lugares.

Mas será que isso é bíblico? Vamos analisar e compreender a questão:

A oração em regiões de montanhas era muito comum entre o povo judeu, principalmente por causa da geografia de seu território que favorecia tal prática devido à quantidade de montes.

Outro fator interessante foram as grandiosas coisas que Deus fez e que envolviam os montes. Por exemplo, os dez mandamentos foram dados a Moisés no Monte Sinai. Elias venceu os 450 profetas de Baal no Monte Carmelo, quando Deus mandou fogo do céu ali. O templo de Salomão também foi construído nas regiões montanhosas de Jerusalém. Vemos também Jesus várias vezes usando os montes como local de suas orações: “E, despedida a multidão, subiu ao monte para orar à parte. E, chegada [ já ] a tarde, estava ali só.” (Mt 14. 23)

Por esses e outros motivos, os montes aparecem na Bíblia com muita frequência relacionados a momentos especiais e poderosos de comunhão com Deus.

Parece óbvio entender que, por causa desses fatos bíblicos, os montes teriam “algo de especial” para oferecer em termos de comunhão com Deus e poder. É o que muitos entendem e, por esse fato, estão sempre buscando montes para orar tentando alcançar um poder maior em suas orações.

Já vi muitos pastores na Internet e na TV coletando nomes para levar ao monte a fim de interceder e prometendo mais poder nesse tipo de oração.

Porém, a Bíblia não aponta que lugares concedam mais poder a oração. Ou seja, não há nada na Bíblia que diga que no meu quarto a oração é mais fraca do que em um monte, ou que se eu orar na igreja minha oração será atendida, mas se eu orar na sala de casa não será.

Interessante notar que quando Jesus orientou seus discípulos a respeito da oração usou a figura do quarto como exemplo de um bom lugar para orar:“Tu, porém, quando orares, entra no teu quarto e, fechada a porta, orarás a teu Pai, que está em secreto; e teu Pai, que vê em secreto, te recompensará.” (Mt 6. 6).

É evidente que Jesus não estava aqui apontando que lugares conferem poder a oração. Ele estava tratando o caráter de comunhão e verdade entre o que ora e Deus. E também estava cutucando os hipócritas que oravam com o fim de serem vistos e tratados como mais espirituais que os outros.

O foco de Jesus era a forma correta de orar e não lugares.

Apesar de gostar de orar no monte e em lugares solitários, Jesus nunca atribuiu poder aos lugares, mas ao exercício da fé dos que oravam.

Só a título de curiosidade temos registrado na Bíblia orações em diferentes lugares: No cenáculo (At 9.40); A beira mar (At 20.36-38); Dentro da água (Lc 3.21); No terraço de uma casa (At 10.9). Também podemos destacar que a oração modelo dada por Jesus, o Pai Nosso, não apresenta indicações de lugares para ser realizada.

Dessa forma, concluímos que lugares não conferem qualquer status de poder a oração. É obvio que lugares proporcionam experiências melhores ou piores para alguma prática. Por exemplo, passear de carro é definitivamente melhor que em uma rua esburacada.

Assim, montes e outros lugares cercados de natureza, proporcionam uma atmosfera de paz e tranquilidade que favorece a nossa comunhão com Deus e nosso foco, mas esse fato não determina que uma oração seja ou não “forte”.

É bom lembrar que nem sepre esses montes são aconchegantes e acabam não permitindo uma entrega total da oração.

Já estive em montes que por pouco não houve um acidente mais grave. Eu mesmo cai várias vezes em dias chuvosos. Ou seja, arriscando a própria integridade física. Será que Deus quer isso?

Além do que os irmãos mais velhos ou com problemas físicos ficam frustrados em não poder participar, e isto não é bom!

Além de tudo o que já foi dito, é bom lembrar que muitos fiéis se deixam levar pelo exagero, sentindo-se muito espiritual acabam até confundindo o pisca-pisca do vagalume com a sarça ardente de Moisés. Sem contar é claro que alguns desses montes são utilizados por umbandistas, que fazem os seus “trabalhos/despachos”.

Por derradeiro, lembramos que a oração sincera de uma pessoa a Deus, independente de lugar, será ouvida pelo Senhor, que decidirá e dará sempre a última palavra em sua resposta. Como nos disse bem Tiago: “…Muito pode, por sua eficácia, a súplica do justo.” (Tg 5:16).

André Sanchez

Pb. João Placoná

quinta-feira, 20 de novembro de 2014

Faça o que quiser, mas, terá que prestar contas!

Os quais hão de dar conta ao que está preparado para julgar os vivos e os mortos. 1 Pedro 4:5

Ouço constantemente pessoas falarem; “a vida é minha eu faço o que eu quero”, ou então, “não devo nada a ninguém”, de fato, para as outras pessoas você pode até não dever nada, mas, para Deus o dono da vida, você deve tudo, o que é, e o que tem!

Nenhum dos nossos feitos passam despercebidos aos olhos de Deus, sejam quais forem os nossos atos, bons ou não, por mais que achamos irrelevantes, que não têm valor, ficam registrados para Deus. E não há criatura alguma encoberta diante dele; antes todas as coisas estão nuas e patentes aos olhos daquele com quem temos de tratar. Hebreus 4:13

Fico analisando o nosso cotidiano, o quanto as pessoas são negligentes com suas vidas, o ser humano perdeu o valor, a dignidade, o respeito, na maioria das vezes as pessoas se tornam objetos desfrutáveis.

Não se pensa nas consequências dos seus atos e atitudes, vivem aleatoriamente, buscam insensatamente coisas fúteis, que por momentos podem até lhes trazer satisfação mas que no futuro terminam sendo prejudiciais.

Há um livro nos céus onde fica registrado toda a trajetória de nossas vidas, tudo que cada um de nós fazemos aqui na terra. E vi os mortos, grandes e pequenos, que estavam diante de Deus, e abriram-se os livros; e abriu-se outro livro, que é o da vida. E os mortos foram julgados pelas coisas que estavam escritas nos livros, segundo as suas obras. Apocalipse 20:12.

Um dia esse livro será aberto diante de nós. De nada poderemos fugir, pois contra provas não há argumentos, até os segredos mais escusos serão revelados. Um rio de fogo manava e saía de diante dele; milhares de milhares o serviam, e milhões de milhões assistiam diante dele; assentou-se o juízo, e abriram-se os livros. Daniel 7:10

Apesar de tantos exemplos ruins que vemos, muitos, ainda preferem arriscar-se ao lado do mal. Vejo tantos Jovens que têm promessas de um futuro brilhante, promessas que podem fazer seus nomes ficarem na história, como aqueles que fizeram a diferença, mas preferem se enveredar por caminhos tortuosos. Por quê? O fácil facilita, seduz, o perigo é atrativo.

Porém, sabeis vós que, a vida que Deus te deu é para ser usufruída de forma sabia e proveitosa. Tudo o que você faz, um dia prestará contas a Deus. Alegra-te, jovem, na tua mocidade, e recreie-se o teu coração nos dias da tua mocidade, e anda pelos caminhos do teu coração, e pela vista dos teus olhos; sabe, porém, que por todas estas coisas te trará Deus a juízo. Eclesiastes 11:9.

Não adianta fantasiarmos, a vida é uma realidade. Nós não nos pertecemos, por mais que pensemos ao contrario, Deus é o nosso Senhor. Ele nos criou para Ele. Para louvor da glória de sua graça, pela qual nos fez agradáveis a si no Amado, Efésios 1:6, entretanto, cabe a cada um de nós vivermos, como servos Dele, ou não, porém, não devemos nunca nos esquecer que, por tudo que realizamos e vivemos um dia iremos responder. Porque todos devemos comparecer ante o tribunal de Cristo, para que cada um receba segundo o que tiver feito por meio do corpo, ou bem, ou mal. 2 Coríntios 5:10

Talvez, muitos pensem que a vida é só curtir: Coitados, néscios, ai destes quando Deus chamá-los à sua presença.

Deus vai pedir conta da vida que te deu. De maneira que cada um de nós dará conta de si mesmo a Deus. Romanos 14:12, Você pode andar a mercê da sorte, deixando a vida te levar, destruindo a morada de Deus que é o seu corpo, mas, um dia você virá à juízo, aí sim, quais serão os teus argumentos diante do Todo Poderoso? Porque Deus há de trazer a juízo toda a obra, e até tudo o que está encoberto, quer seja bom, quer seja mau. Eclesiastes 12:14.

Você dirá que fez algo errado porque alguém o fez? Que viveu assim por causa de seus pais? Que alguém motivou sua vida leviana?

A Salvação é individual, parentes, família e amigos não serão testemunhas no céu, é você e Deus, tête-à-tête.

Seus erros, suas falcatruas, seus deslizes conscientes ou inconscientes ficam registrados.

Não se esqueça de que Deus é testemunha ocular da sua vida, e, é Ele quem vai te julgar. Ouvi, todos os povos, presta atenção, ó terra, e tudo o que nela há; e seja o Senhor DEUS testemunha contra vós, o Senhor, desde o seu santo templo. Miquéias 1:2.

Deus sabe até o que você nem consegue imaginar, conta o número das estrelas, chama-as a todas pelos seus nomes.Salmos 147:4. Deus sabe tudo sobre você até a quantidade de fios de cabelos da sua cabeça. Não temais pois; mais valeis vós do que muitos passarinhos. Lucas 12:7.

Você precisa entender que sua vida foi criada para fazer a vontade de Deus, não a sua, pois a vontade Dele é boa para conosco. E não sede conformados com este mundo, mas sede transformados pela renovação do vosso entendimento, para que experimenteis qual seja a boa, agradável, e perfeita vontade de Deus. Romanos 12:2

Ache o homem que isto seja bom ou não, nada poderá fazer se Deus não quiser. Por que razão contendes com ele, sendo que não responde acerca de todos os seus feitos? Jó 33:13. A vida que você vive pertence a Deus, então, reveja os teus conceitos do que é viver.

Hoje é dia de concerto com Deus, peça misericórdia a Ele. O que encobre as suas transgressões nunca prosperará, mas o que as confessa e deixa, alcançará misericórdia. Provérbios 28:13

Pra. Elza Carvalho

Pb. João Placoná

sábado, 15 de novembro de 2014

Jesus nos purifica dos pecados

Por termos herdado uma natureza pecaminosa de Adão, nós cometemos pecados individuais e pessoais: tudo, desde mentiras supostamente inocentes até assassinatos.

Aqueles que não colocaram sua fé em Jesus Cristo devem pagar a pena por estes pecados pessoais, assim como pelos pecados herdados e imputados.

Entretanto, os crentes foram libertos da eterna pena do pecado (inferno e morte espiritual).

Agora podemos escolher se vamos ou não cometer pecados pessoais, pois temos o poder de resistir ao pecado através do Santo Espírito que habita em nós, nos santificando e nos mostrando nossos pecados quando os cometemos (Romanos 8:9-11).


Uma vez que confessarmos nossos pecados pessoais a Deus e pedirmos por eles perdão, somos restaurados à perfeita comunhão com Ele. “Se confessarmos os nossos pecados, Ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados, e nos purificar de toda a injustiça” (I João 1:9).

quinta-feira, 13 de novembro de 2014

O Arrebatamento da Igreja - Parte - I

Arrebatamento 2

I.    INTRODUÇÃO

Quando usamos o termo “a vinda de Cristo”, estamos nos referindo à segunda aparição pessoal de Cristo. No livro de Atos, quando Jesus ascendeu ao céu, nos disse:

“Estando eles com os olhos fitos no céu, enquanto ele subia, eis que junto deles apareceram dois varões vestidos de branco, os quais lhes disseram: Varões galileus, por que ficais aí olhando para o céu? Esse Jesus, que dentre vós foi elevado para o céu, há de vir assim como para o céu o vistes ir (Atos 1.10-11).

A segunda vinda do Senhor é então, o evento ao qual nós crentes em Cristo, esperamos com grande desejo, tal como faziam Paulo e Pedro, os demais apóstolos e os crentes da igreja primitiva. Neste dia seremos ressuscitados, transformados e vivificados.

A segunda vinda de Cristo é tão certa quanto à primeira. A Bíblia fala cerca de 845 vezes sobre o retorno de Jesus à terra. No Novo Testamento temos 318 predições sobre a volta de Cristo para buscar o Seu povo.

A segunda vinda será mais gloriosa no aspecto metafísico que a primeira. Na primeira vinda Ele veio redimir a alma (Ef 1.7; Cl 1.14), na segunda Ele virá restaurar o corpo (Rm 8.23).

Na primeira vinda Ele veio numa manjedoura (Lc 2.7), na segunda, virá em trono (Ap 20.11). Na primeira vinda Ele veio como criança (Is 9.6; Mt 2.8, 13), na segunda, virá como Rei dos reis e Senhor dos senhores (Ap 19.16). Na primeira vinda Ele veio em carne (Jo 1.14; 1ª Jo 4.2), na segunda, virá em glória (Ap 19.11). Na primeira vinda Ele entrou em Jerusalém montado num jumentinho (Mt 21.7), na segunda, virá montado num cavalo branco (Ap 19.11). Na primeira vinda Ele veio instituir a Igreja (Mt 16.18), na segunda Ele virá buscar a Igreja (Jo 14.3; Ap 22.7).

Para todo o cristão convertido a Cristo o momento mais esperado de todos os dias de Sua vida, é que sem dúvida o dia do arrebatamento da Igreja, neste dia todo aquele que recebeu a Jesus Cristo como Salvador de sua alma irá encontrar-se com o Senhor nas nuvens, estando liberto para sempre de qualquer tipo de provação, dor, angústia, lágrimas, tristezas, problemas etc.

Quando voltar, o Senhor encontrará quatro grupos de pessoas na terra:

  • O primeiro grupo não sabe que Ele voltará, nunca ouviu falar de seu retorno, por isso não irá com Ele.
  • O segundo grupo sabe que Ele voltará, já ouviu falar sobre sua vinda, mas não acredita que virá e também não irá com Ele.
  • O terceiro grupo sabe que Ele virá, crê que voltará, mas não espera e de igual modo também não subirá com Ele.
  • O quarto grupo sabe que Ele virá, acredita que voltará, espera ansioso sua vinda e subirá com Ele.

II.             AS DUAS FASES DA VOLTA DE CRISTO

A segunda vinda de Jesus será em duas fases num espaço de sete anos. 

A vinda de Jesus dar-se-á em duas fases distintas:

  1. A primeira fase será invisível. Será para os cristãos ou para a Igreja (Noiva) de Jesus, que espera o seu Noivo, e será antes da grande tribulação.
  2. Segunda fase será visível. Será a manifestação de Cristo em Glória, acompanhado de seus santos (Igreja) e anjos, depois da grande tribulação.

A primeira fase chama-se arrebatamento, a segunda fase chama-se revelação. Na primeira fase Ele arrebatará a Igreja (1ª Ts 4.16-17), na segunda Ele vira com a Igreja (Ap 19.11; Zc 14.5b; 1ª Ts 3.13; Jd v.14). Na primeira fase Ele virá para a Igreja. A segunda é a volta dEle em glória; é a sua revelação pública; sua manifestação ou aparecimento visível a Israel e às demais nações. Na primeira fase Ele virá como estrela da manhã (Ap 22.16). Na segunda como sol de justiça (Ml 4.2). Na primeira fase Ele virá sobre as nuvens (1ª Ts 4.17), na segunda Ele descerá sobre o monte da Oliveiras (Zc 14.4). Na primeira fase o mundo não o verá (1ª Co 15.52). Na segunda fase todos o verão (Ap 1.7). Para Jesus vir com os Seus Santos (Jd 13; Zc 14.5) é mister que primeiro os tome para Si (Jo 14.3).

Entre o arrebatamento e a revelação de Jesus decorrerá um período de sete anos, conforme Apocalipse 11.3 e 13.5; Daniel 9.27. Estes sete anos corresponde a 70ª “semana de anos de Daniel 9.24, 27. É a semana de anos. É bíblica a expressão “semana de anos”, segundo Gênesis 29.27 e Levítico 25.8. Que os dias podem vir a significar anos vê-se em Ezequiel 4.7 (sobre este assunto veremos mais tarde).

Considerando as distintas manifestações de Jesus na sua primeira e segunda vinda, podemos dizer que:

a. Em Belém, Ele veio como o Messias Salvador do mundo.

b. Nos ares, Ele virá como o Noivo para a sua Igreja.

c. No monte das Oliveiras, Ele virá como Juiz e Rei, para julgar as nações e estabelecer o seu reino milenar.

Logo após Jesus arrebatar Sua igreja começará um período chamado de grande tribulação, esse período vai durar sete anos. Somente no final dos 7 anos é que o Senhor voltará com a Igreja para implantar o milênio e salvar os remanescente de Israel.

III.   A CONFIRMAÇÃO BÍBLICA DA VOLTA DE CRISTO

Já tivemos muitos eventos importantes na terra: a destruição dos seres humanos com o dilúvio, a destruição de duas cidades pecaminosas chamadas Sodoma e Gomorra e a redenção efetuada por Jesus no alto do Calvário. Todos esses eventos marcaram tremendamente a humanidade, porém, aguardamos agora um dos maiores eventos que irá abalar o mundo inteiro; a vinda do Senhor Jesus para buscar a Sua Igreja.

O Senhor Jesus confirmou o Arrebatamento (Jo 14.2-3; Mt 24-27; 1ª Co 15.23; Tt 2.13). O Senhor afirmou que voltaria com a Igreja para reinar no milênio (Mt 24.30; Ap 1.7; Mt 16.27). Os apóstolos afirmaram que Jesus voltaria (1ª Co 15.23; 1ª Co 1.7; 1ª Ts 4.16-18; 1ª Jo 2.28; Tg 5-7). Judas o Apóstolo também afirmou a vinda de Jesus (Judas v. 14). Os profetas do Antigo Testamento falaram da vinda do Senhor (Ml 3.1-5;Sl 24.7-10; Zc 14.4). Os anjos afirmaram que o Senhor voltaria (At 1-10-11). A ceia do Senhor é uma confirmação da volta de Cristo (1ª Co 11.23). Os sinais que ora se cumprem, segundo as profecias da Bíblia, atestam que Jesus virá (Mt 24.3).

Se as profecias da Bíblia não estivessem cumprindo-se em nossos dias, a nossa fé seria vã e sem esperança. Mas, damos graças Deus porque Ele é justo e fiel. Nada Ele faz sem primeiro comunicar aos seus servos. Porquanto temos a convicção de Sua volta e os que crêem na sua vinda e obedecem Sua Palavra não ficarão envergonhados. Amem!

IV.  PARA QUEM JESUS VIRÁ

Jesus virá para:

·         Só para a Igreja (Mt 25.6).

·         Levar Sua Igreja para Si (Jo 14.31ª Ts 1.10).

·         Consumar a Salvação dos Seus (Rm 13.11).

·         Glorificar os Seus (Ef 5.27; Rm 8.17).

·         Reconhecer publicamente os Seus (1ª Co 4.5).

·         Recompensar a todos os fieis (Mt 16.27).

·         Ser glorificado nos Seus (2ª Ts 1.10a.).

·         Ser admirado pelos Seus (2ª Ts 1.10b.)

·         Revelar mistérios que ora tanto nos intrigam (1ª Co 4.5).

V. O QUE É ARREBATAMENTO

A palavra arrebatamento, no contexto da escatologia cristã, é procedente do verbo grego harpazõ, e significa: Arrancar, levar, tirar por força ou violência; tirar algo com rapidez e de forma inesperada, urgência que Cristo irá tirar a Sua Igreja da terra.

O arrebatamento, por conseguinte, é retirada brusca, inesperada e sobrenatural da Igreja deste mundo, a fim de que seja transportada às regiões celestes, onde unir-se-á, eterna e plenamente, com o Senhor Jesus.

O arrebatamento da Igreja marca o início do chamado “O Dia de Cristo” (1ª Co 1.8; 2ª Co 1.14; Fp 1.6; 2ª Tm 4.8). Esse “dia” é relacionado com a Igreja, e vai do arrebatamento da à revelação de Cristo em glória. Este dia tem a ver com os galardões e bênçãos a serem recebidas pela Igreja por ocasião da Sua vinda. “O Dia do Senhor” ao contrário, associa-se com o julgamento das nações. O dia do Senhor não é para a Igreja, mas para os pecadores, incrédulos e judeus e começará após o arrebatamento da Igreja.

Em 2ª Tessalonicenses 2.2, a tradução correta é “dia do Senhor” (Senhor em maiúsculas), indicando “Jeová”, conforme o estabelecido internacionalmente pelos editores da Bíblia: Senhor = Jeová; Senhor = Adonai. A expressão “dia do SENHOR” abrange o mesmo período da vinda de Jesus com relação às nações gentílicas e Israel. Tem a ver com julgamento.

A Igreja será arrebatada ao encontro do Senhor, antes da grande tribulação, que é também denominada na Bíblia de “ira futura” (conf. Mt 3.7; 1ª Ts 1.10; Ap 6.16,17).

VI. PORQUE O ARREBATAMENTO

·         Para fazer diferença entre o justo e o injusto (Pv 11.8).

·         Para recompensar os justos por todo trabalho feito a Deus (Ap 22.12).

·         Para premiar os vitoriosos (p 3.5).

·         Para não deixar a Igreja na grande tribulação (1ª Ts 1.10; 5.9; Ap 6.16-17).

·         Para vencer a morte (1ª Co 15.51-54).

VII.   A EXTENSÃO DO ARREBATAMENTO

No sentido pleno, a vinda de Jesus abrange um período de 7 anos, compreendendo os três grupos de povos em que Deus mesmo divide a raça humana: Judeus, gentios, Igreja de Deus (1ª Co 10.32).

  1. Para a Igreja. Jesus virá como o Seu noivo celestial, a fim de levá-la para Sua glória.
  2. Para Israel. Jesus virá como Seu Messias, Salvador e libertador para introduzi-la no Milênio, o reino que sempre lhe prometeu (2º Sm 7.16; Mt 25.34).
  3. Para os Gentios. Jesus virá como Juiz e Senhor dos senhores, para julgá-los. Será então a Sua poderosa manifestação como Deus Forte, da profecia de Isaías 9.6.

VIII.    QUANDO SERÁ O ARREBATAMENTO

Só Deus é quem sabe o dia, a hora, o ano e os minutos que dar-se-á o grande dia de alegria para os salvos.

Ao transcrever o sermão profético de Nosso Senhor, o evangelista Marcos registra uma ênfase que todos deveríamos levar em consideração “Olhai, vigiai e orai”.

Por desconhecer a Palavra, muitos lideres espirituais marcaram a volta de Jesus. Hoje serve de advertência: não devemos especular com as coisas que Deus, em Sua inquestionável soberania reservou apenas para si. Jesus é claro na Sua Palavra quando diz em Mateus:

“Porém daquele dia e hora ninguém sabe, nem os anjos do céu nem o Filho, mas unicamente meu Pai. Vigiai, pois, porque não sabeis a que hora há de vir o vosso Senhor. Mas considerai isto: se o pai de família soubesse a que hora viria o ladrão, vigiaria e não deixaria que sua casa fosse arrombada. Por isso, estai vós apercebidos também, por que o Filho do Homem há de vir à hora que não pensais”. (Mt 24.36, 42, 43, 44).

“Estai de sobreaviso! Vigiai e orai! Não sabeis quando será o tempo Portanto, não sabeis quando virá o Senhor da casa; se à tarde, se à meia-noite, se ao cantar do galo, se pela manhã cedo. Se Ele vier inesperadamente, não vos encontre dormindo. O que vos digo, digo a todos: vigiai!” (Mc 13.35-37).

Jesus respondendo aos Seus discípulos quando estavam interrogando a respeito do futuro: “Não vos compete conhecer tempos ou épocas que o Pai reservou pela sua exclusiva autoridade” (At 1.7).

Devemos, portanto, estar cônscios em afirmar: “O dia nem a hora ninguém sabe”, mas uma coisa é certa: Jesus vem em breve!

Jesus virá antes que apareça o Anticristo.

“E agora, vós sabeis o que detém, para que a seu próprio tempo seja manifestado Porque já o mistério da injustiça opera: somente há um que agora resiste até que do meio seja tirado; e, então será revelado o iníquo, a quem o Senhor desfará pelo esplendor da sua vinda” (2ª Ts 2.6-8).

Esta passagem é de difícil interpretação, e não convém fazer especulações sobre o que não está revelado claramente. Mas vemos nela a reiteração de que a Igreja não estará sob o domínio do anticristo. Se o mistério da injustiça opera, por que o iníquo ainda não se manifestou? O que o detém? Quem o resiste? Quem será tirado da terra, para que ele tenha total liberdade até à esplendorosa vinda de Cristo? A única revelação que temos, retratada pelo próprio apóstolo Paulo é que o povo de Deus será tirado da terra, no aparecimento de Jesus Cristo (Tt 2.13,14; 1ª Ts 4.17). E, se é depois disso que será revelado o anticristo, então estamos diante de mais uma prova de que a Igreja não passará pela grande tribulação!

Enquanto a Igreja do Senhor Jesus não for tirada deste mundo, o homem do pecado, o anticristo não aparecerá. O que o detém é o Espírito Santo. Ele não retira a Sua onipresença, nem sua presença na terra durante a grande tribulação, mas encerra sua tarefa de reprimir o poder da injustiça. Quando aquele que o detém for tirado do meio, começará o Dia do Senhor. Satanás e o anticristo terão liberdade para levar o mundo ao caos.

IX.  COMO SERÁ A VINDA DE JESUS

1. Será uma descida do céu (Mt 24.30; At 1.11; 1ª Ts 4.16). Todos os textos afirmam que Jesus virá do céu, porque quando ressuscitou foi para o céu (Lc 24.51; Hb 4.14) e hoje está à direita do Pai (Rm 8.34) e é de lá que voltará.

2. Num abrir e fechar de olhos (1ª Co 15.52). Num momento (no gr. átomos), unidade indivisível do tempo.

3. Será repentinamente.

“Pois assim como o relâmpago sai do oriente e se mostra até o ocidente, assim será também a vinda do Filho do Homem” (Mt 24.27). Embora o povo esteja prevenido e até esperando o temporal, o relâmpago, contudo vem causando um espanto, uma surpresa. Assim também a vinda de Jesus. Embora os sinais estejam falando disto, Ele virá num momento quando ninguém pensa (Mt 24.44) ou espera (Mt 24.50) ou sabe (Mt 24.42).

O relâmpago aparece com uma velocidade inexplicável. A velocidade de um relâmpago é 70 milésimos de um segundo. Assim também Jesus na Sua vinda. Vira “num abrir e fechar de olhos” (1ª Co 15.52). Jesus vem num só instante, e quer encontrar o Seu povo preparado.

4. Será o mesmo horário no planeta (Lc 17.34-36). Em alguns lugares será:

Noite: Vv. 34 “Digo-vos que naquela noite estarão dois numa cama; um será tomado, e o outro será deixado”.

De madrugada: Vv. 35 “Duas estarão juntas, moendo; uma será tomada, e a outra será deixada”.

De dia: Vv. 36 “Dois estarão no campo; um será tomado, e o outro será deixado”.

Se forem 14 horas no Brasil, no Japão serão 2 horas da madrugada, em São Francisco, nos EUA, serão 9 horas da manhã. Em Londres 17 horas e em Moscou serão 19 horas.

O horário profético de Deus irá assinalar a meia noite, a hora de maior escuridão e trevas sobre a terra. Quando a vida torna-se insuportável neste mundo, o pecado estiver morando diante de sua porta, os valores morais deixarem de existir, quando o mundo estiver mergulhado na falência política, econômica, social e espiritual, quando não se tiverem condições de viver mais no mundo, aí então dar-se-á o arrebatamento e o Senhor virá buscar o seu povo, vamos esperar esse dia com muita oração e vigilância.

X. COMO VIRÁ JESUS

1. Jesus virá como ladrão. As ilustrações que a Bíblia trás a esse respeito são: como se fora um ladrão que te assalta (1ª Ts 5.2). O povo será tomado de surpresa. Acontecerá de forma e em momentos inesperados.

“Lembra-te, pois, do que tens recebido e ouvido, guarda-o e arrepende-te. Porquanto, se não vigiares, virei como ladrão, e não conhecerás de modo algum em que hora virei contra ti” (Ap 3.3).

A expressão ‘virei como um ladrão de noite’ (Ap 3.3.) e ‘virá como um ladrão de noite’ (2ª Pe 3.10) e as demais citações que contém esta expressão não significam que Jesus virá escondido sem que ninguém perceba. O ladrão não avisa a hora da noite em que vai arrombar a nossa porta e roubar a nossa casa, do mesmo modo Jesus não avisará a hora em que virá buscar Seu povo. Então, Ele pede que vigiemos para não sermos pegos de surpresa, porque será uma destruição total naquele dia. “Vigiemos, pois, para que este dia não nos surpreenda”.

Umas das bem-aventuranças, do apocalipse é endereçada, justamente, àqueles que se acham vigilantes: “Eis que venho como ladrão. Bem-aventurado aquele que vigia e guarda as suas vestes, para que não ande nu, e não vejas as suas vergonhas” (Ap 16.15).

O Senhor Jesus virá inesperadamente, e surpreenderá a muitos que, ao invés de estarem vigiando, encontrar-se-ão com os cuidados desta vida e nos prazeres deste mundo.

2. O ladrão virá sem que seja observado. Assim virá Jesus. Ele desce até as nuvens, e ali encontrará com Sua Igreja (1ª Ts 4.16-17). Quando porém, está escrito em Apocalipse 1.7: “Eis quem vem com as nuvens, e todo olho o verá...”, não há contradição alguma, pois nesta palavra refere-se ao momento quando Jesus, depois da grande aflição, vier com a Sua Igreja e porá os pés no monte das Oliveiras (Zc 14.4).

3. O ladrão sempre leva algo de valor. O ladrão não vem ver o depósito de lixo ou cesta de papéis. Não, ele vem levar os tesouros, as jóias, etc. Assim também acontecerá na vinda de Jesus. Ele levará então as coisas de maior valor da terra. Deus falou do Seus servos que O temem, que serão para Ele o “seu particular tesouro (Mt 3.16-17). Então se vê, onde estão os verdadeiros valores do mundo. O mundo verá que aqueles crentes que oravam e cantavam louvores a Jesus, foram raptados porque eram na verdade as pessoas de maior valor para Deus.

4. O ladrão leva somente o que não lhe pertence. Mas Jesus, quando vier, somente virá “como ladrão”, mas Ele não é ladrão, pois só levará os que pertence a Ele (1ª Co 15.23), os que por Ele foram comprados por um bom preço (1ª Co 6.19-20), os que resgatou com o Seu próprio sangue (At 20.28). Como é bom ter a certeza que pertencemos a Jesus (Rm 8.16).

Continua – Parte II

O Arrebatamento da Igreja - Parte II

Arrebatamento 2

Continuação da Parte  I

XI. NO ARREBATAMENTO HAVERÁ OS SEGUINTES EVENTOS

“Porquanto o Senhor mesmo, dada a sua palavra de ordem, ouvida a voz do arcanjo, e ressoada a trombeta de Deus, descerá dos céus, e os mortos em Cristo ressuscitarão primeiro; depois, nós, os vivos, os que ficarmos, seremos arrebatados juntamente com eles, entre nuvens, para o encontro do Senhor nos ares, e, assim, estaremos para sempre com o Senhor (1ª Ts 4.16-17).

Na 1ª fase de Sua vinda para dar-se o arrebatamento, o Senhor virá até as nuvens em grande velocidade de forma secreta (Mt 24-27), como a velocidade do relâmpago.

De acordo com a primeira Epístola de Paulo aos Tessalonicenses, o arrebatamento da Igreja de Cristo dar-se-á da seguinte forma:

1. O próprio Senhor Jesus Cristo.

“Porque o mesmo Senhor… descerá do céu” (v. 16). O apostolo Paulo da ênfase ao senhorio de Jesus conquistado no Calvário quando diz: “o mesmo Senhor”. Os vivos em Cristo e os mortos salvos receberão a ordem de comando do próprio Senhor Jesus Cristo.

2. Voz do arcanjo. Ressoada a trombeta de Deus, descerá o Senhor Jesus dos céus com alarido e com voz de arcanjo (1ª Ts 4.16), Ele vem com Seu eficaz poder (Fl 3.20-21).

A tradução do texto diverge na forma, mas não anula o fato conforme está escrito: “à voz do arcanjo” ou “com voz de arcanjo” (v. 16). O texto de Daniel indica que o arcanjo Miguel participará do evento da segunda vinda de Cristo (Dn 12.1), mui especialmente da segunda fase quando Cristo, rodeado de exércitos celestiais, descerá sobre a terra, no monte das Oliveiras (Zc 14.3,4; Ap 1.6,7). Porém no evento do arrebatamento da Igreja, a participação do arcanjo será efetuada pela voz de comando e chamamento, a qual será ouvida apenas pelos remidos.

3. Os mortos em Cristo.

Naquele dia, quando o Senhor voltar para o arrebatamento, os mortos em Cristo ouvirão a voz de chamamento da trombeta do Senhor pelo arcanjo, e “num abrir e fechar de olhos” (1 Co 15.51-52), estarão na presença do Senhor nos ares, com corpos glorificados. A palavra “mortos” diz respeito aos santos que ressuscitarão com corpos transformados em corpo espiritual (soma pneumatikon), enquanto que, os corpos dos ímpios permanecerão em suas sepulturas ate o dia do Juízo Final (Ap 20.12). Assim como Cristo ressuscitou corporalmente, também, os crentes salvos ressuscitarão corporalmente (Lc 24.39; At 7.55,56).

4. Transformação dos vivos.

Os que estivermos vivos seremos transformados, arrebatados e levados todos ao encontro do Senhor “nos arres” (v. .17). Este poder abrange “duma extremidade a outra”. Onde estiver um crente seja no sepulcro ou vivo, até ali chegará o poder de Deus, para arrebatá-los. O Senhor Jesus que não será visto pelos habitantes da terra, estará nos ares, um espaço acima das nuvens, esperando a Sua Igreja.

5. O encontro com o Senhor nos ares.

Nenhum escritor ou artista, por mais hábil, jamais poderá imaginar e avaliar a grandeza do cenário que envolverá o encontro da Igreja, a “noiva do Cordeiro”, Jesus Cristo nosso Salvador. A idéia do crente ser por Deus arrebatado não é nova (Ez 3.12, 14; Hb 11.15; At 8.39-40).

6. Num corpo incorruptível. A Igreja será transformada e revestidos da eternidade e arrebatados “E assim como trouxemos a imagem do terreno, assim traremos também a imagem celestial. A carne e o sangue não podem herdar o reino de Deus. Na verdade, nem todos dormiremos, mas todos seremos transformados. Pois a trombeta soará, e os mortos ressuscitarão incorruptíveis, e nós seremos transformados. Pois convém que isto que é corruptível se revista da incorruptibilidade, e que isto que é mortal se revista da imortalidade” (1ª Co 15.49-53). Corpo como dos anjos (Mt 22.30). Semelhante ao do Cristo ressurreto (1ª Jo 3.26). Livres de limitações terrenas (Jo 20.19). Num corpo de glória (espiritual) não precisamos de portas para entrar, pode estar tudo fechado. Assim Jesus entrou, assim nós também seremos.

7. Será um dia como os outros. Muitos dos remidos do Senhor estarão envolvidos na Sua seara e em oração, outros trabalhando normalmente misturados com os ímpios, outros estarão nas igrejas, outros viajando, alguns andando pelas ruas, alguns dormindo por causa do fuso horário, enfim, será um dia que todos nós estaremos ocupados com alguma coisa e vai ser bem nesta hora que ninguém estiver esperando que será dada à ordem do Senhor de tocar a trombeta do arrebatamento.

Esse encontro de ressuscitados e transformados nas nuvens, será um dos mais belos e alegres eventos. Será de maneira gloriosa com muito poder e alegria, pois veremos o Senhor que tanto amamos. A partir daí, pela ordem do Senhor, todos juntos, subirão ao encontro dEle nos ares, quando tomarão o seu destino que é o céu. Acabam-se sofrimento, angústia, tristeza, choro, hipocrisias, frio, calor, perigos etc. Agora estamos plenamente seguros nas mãos de Cristo. E quem nos arrebatará das Suas santas mãos?

O evento constituir-se-á num dos maiores milagres de todos os tempos, por abranger, de maneira simultaneamente, diversos fatos que ultrapassam todos os procedentes históricos do conhecimento humano.

XII.  A IGREJA NÃO SERÁ SURPREENDIDA

1. Deus revelara que Elias seria arrebatado. O Espírito de Deus revelara a Elias (2º Rs 2.3-9), a Eliseu (2º Rs 2.3-5) e aos profetas (2º Rs 2.3-5) que Elias seria arrebatado. Podiam dizer: “eu sei”. O aviso do Espírito Santo foi muito claro, pois um acontecimento como este, não era conhecido antes, mas todos entenderam nitidamente o que estava por acontecer.

Elias sabia que seria arrebatado, mas nem para Eliseu ele podia avisar a hora exata, mas somente que ficasse na expectativa (2º Rs 2.10). Porém ele estava esperando, preparado para qualquer momento subir. Assim também será absolutamente impossível sondar ou descobrir o dia em que Jesus há de voltar nas nuvens (Mc 13.32).

Elias vivia sempre preparado e não carecia de um tempo para um especial preparo, pois para ele o serviço a Deus era a expressão de uma vida em íntima comunhão com Deus. Assim podemos nós também esperar Jesus trabalhando e cuidando dos nossos deveres. Jesus falou dos que serão levados na Sua vinda, que uns estarão no campo, outros estarão moendo e outros dormindo na cama (Lc 17.34-36). Ele disse também que devemos fazer as obras daquele que nos enviou enquanto é dia (Jo 9.4). Quando Ele ensinava através da parábola, a respeito do Senhor que dava minas para que os seus servos negociassem com elas, disse: “Negociai até que eu venha...” (Lc 19.13).

2. O arrebatamento de Elias. Enquanto Elias e Eliseu estavam “andando e falando”, veio um carro de fogo e cavalos de fogo (2º Rs 2.11) e os levou. O Senhor tem muitos carros (Sl 68.17), que são seres espirituais para arrebatarem o profeta Elias (ver também: Ez 1.1-28; 10.122).

3. Elias é um tipo da Igreja. Assim como o Espírito Santo fez Simeão chegar para o lugar onde Jesus estava, na Sua primeira vinda (Lc 2.25-29), assim também Ele nos fará subir para o encontro com Jesus na Sua segunda vinda. Seremos arrebatados (1ª Ts 4.16) para o encontro com Jesus (1ª Ts 4.17), assim como foi o profeta Elias. Teremos então alcançado o fim da nossa fé, a completude de nossa salvação (1ª Pe 1.9). Amem!

4. O arrebatamento antes da Tribulação. Paulo prescreve a igreja tessalônica dizendo: “Mas, irmãos, acerca dos tempos e das épocas, não necessitais de que se vos escreva. Pois vós mesmos sabeis muito bem que o dia do Senhor virá como o ladrão de noite. Mas vós, irmãos, já não estais nas trevas, para que esse dia vos surpreenda como um ladrão. Todos vós sois filhos da luz, e filhos do dia. Nós não somos da noite, nem das trevas. Não durmamos, pois, como os demais, mas vigiemos, e sejamos sóbrios. Nós, porém, que somos do dia, sejamos sóbrios, revestindo-nos da couraça da fé e do amor e tomando como capacete a esperança da salvação;” (1ª Ts 5.1-2; 4-6, 8).

O dia do Senhor que Paulo refere-se aqui, é o “Dia do Senhor”, o dia da ira e do julgamento que serão derramados sobre o mundo durante a grande tribulação.

“Pois vós...” (os crentes) os filhos da luz os quais não serão surpreendidos por este dia. No evangelho segundo joão Jesus diz: “Eu sou a luz do mundo; quem me segue nunca andará na escuridão, mas terá a luz da vida” (João 8.12). Quem estiver ligado a Ele não está em trevas, ou seja, estamos com Ele na luz aguardando a sua volta  que nos livra da ira futura (1ª Ts 1.10).

5. O Espírito Santo é quem nos avisará. “É como se um homem, que, partindo para longe deixasse sua casa, desse autoridade aos seus servos, a cada um a sua obra, e mandasse ao porteiro que vigiasse” (Mc 13.34).

“... desse autoridade aos seus servos” Os servos somos nós a Igreja que servimos o nosso Senhor Jesus aqui nesta terra. O porteiro é o Espírito Santo. Ele é o sentinela que vai anunciar a chegada do Noivo: “Mas, à meia-noite ouviu-se um grito: Aí vem o noivo, saí ao seu encontro” (Mt 25.6). Esse grande personagem que diz: “Aí vem o noivo, saí ao encontro”, é o Espírito Santo de Deus, é Ele quem convence homem do pecado e do juízo, é o nosso penhor e quem adorna a Noiva para Seu Noivo.

XIII.  QUEM SERÁ LEVADO NO DIA DO ARREBATAMENTO?

Deus não está preso em dominação. A Bíblia declara que: “Ele veio purificar para si um povo especial, zeloso e de boas obras” (Tt 2.14).

1. Os que nasceram de novo. “Em verdade em verdade te digo que quem não nascer de novo, não pode ver o reino de Deus” (Jo 3.3).

O novo nascimento é uma transformação de vida e de mente (Rm 12.1-2). Só vai subir quem nasceu de novo, e vive uma vida de testemunho e luta pelo Reino de Deus na Terra.

Aqueles que nasceram de novo, arrependeram-se de seus pecados e esperam a volta de Cristo com certeza subiram ao encontro do Senhor Jesus.

2. Os que esperam Jesus.

“Assim também Cristo, oferecendo-se uma só vez, para levar os pecados de muitos, aparecerá a segunda vez, sem pecado, aos que o esperam para a salvação” (Hb 9.28). Na parábola das 10 virgens Jesus diz: “Chegou o noivo. As virgens que estavam preparadas entravam com Ele para as bodas. E fechou-se a porta” (Mt 25.10).

3. Os que ouviram a Palavra do Senhor e creram (Jo 5.24-29).

4. Os que confessaram a fé em Jesus Cristo (Rm 10.9-13).

5. Os que lavaram as vestiduras no sangue do Cordeiro (Ap 22.14).

6. Os que amaram a vinda de Cristo (2ª Tm 4.8; Ct 8.14).

XIV.  QUEM VAI FICAR NO DIA DO ARREBATAMENTO

Os que ouviram, mas não creram (incrédulos), os infiéis, os ateus, todos os que praticaram o pecado. Aqueles que andaram segundo as paixões carnais:

“Porque tudo que há no mundo, a concupiscência da carne, a concupiscência dos olhos e a soberba da vida, não procede do Pai, mas procede do mundo” (1ª João 2.16).

Concupiscência da carne: Qualquer pecado e desejo da carne: paixões carnais, imoralidades, glutonaria, bebedice, materialismo manifesto pelos prazeres extravagantes, pelos sentimentos, pelo endeusamento das gratificações mundanas e perversas (Gl 5.19-21; 1ª Co 6.9-10).

Concupiscência dos olhos: Cobiça, avidez, ambição desenfreada por riquezas, desejo incontido por aquilo que vê, convicto que ficará plenamente satisfeito quando tiver o objeto da sua avareza, sendo isso um engano.

Soberba da vida: Arrogância de viver, orgulho, jactância, insolência, presunção; o homem que pensa e fala muito de si mesmo e seus bens e benefícios, suas riquezas, seus feitos, sendo estes quase sempre falatórios e exageros seus; um petulante convencido e vaidoso.

No livro do Apocalipse o apóstolo João ao encerrar o livro das revelações para o fim diz: “Mas, quanto aos tímidos, e aos incrédulos, e aos abomináveis, aos homicidas, e aos fornicários, e aos feiticeiros, e aos idólatras e a todos os mentirosos, a sua parte no lago de fogo e enxofre, que é a segunda morte” (Ap 21.8). “Ficarão de fora os cães, os feiticeiros, os adúlteros, os homicidas, os idólatras, e todo aquele que ama e comete a mentira” (Ap 22.15).

1.      O que vai ficar no dia do arrebatamento.

As vestes materiais dos salvos (Ap 19.7-8). Bens materiais dos crentes (santos). Os templos e casas de oração, casas de moradia, carros e tudo o que a igreja precisou usar neste mundo.

X.     O QUE ACONTECERÁ NA TERRA APÓS O ARREBATAMENTO

Com o arrebatamento da Igreja, que será a qualquer momento, terminará na terra o dia da graça de Deus, quando densas trevas do mal cobrirão o mundo (Sf 1.14-17). Então iniciará a grande tribulação que será um período de sete anos, que refere-se a última semana da revelação de Daniel sobre as setenta semanas quando o profeta estava no cativeiro Babilônico.

Após o arrebatamento o mundo ficará em confusão e colapso. Entrará um grande desespero no mundo pelo fato de desaparecerem os parentes, haverá desastres dos mais terríveis, haverá aviões e automóveis descontrolados, os metrôs ficarão sem maquinistas, o colapso será de ordem mundial, o povo correrá pelas ruas como loucos arrancando os cabelos, a notícia será dada através de rádios e televisão, todos os meios de comunicação serão usados para dar a última notícia. O terror, o medo, toma conta de todos. Muitas indústrias ficarão fechadas e prejudicadas pelo fato de estarem faltando muitos de seus funcionários.

A terra entrará em pânico total com o desaparecimento dos filhos de Deus, e em meio a desordem surgirá um ser que aparentemente solucionará os problemas mundiais trazendo a falsa paz para o mundo. Apostasia total e generalizada entre os homens (2ª Ts 2.3). Retorno total dos judeus à sua terra (Is 11.11-12; Os 3.5). Reconstrução do templo de Jerusalém, o qual será destruído pelo Anticristo, durante a grande tribulação, ao ser-lhe recusada adoração pelos judeus (2ª Ts 2.4; Ml 24.15; Ap 11.1-2).

Após a Igreja ser arrebatada, começará na terra um período de sofrimento e de assolação, conhecido como GRANDE TRIBULAÇÃO.

Pr. Elias Ribas

Pb. João Placoná

segunda-feira, 10 de novembro de 2014

Você está pensando em desistir?

Enganamos-nos quando pensamos que a vida de um seguidor de Cristo é fácil, em tempo algum, muitos pregadores da palavra tendem a mesclar o evangelho a seu bel prazer, e, termina embutido na mente das pessoas que seguir a Jesus é ter uma vida em regalia aqui na terra, isto nada mais que um pseudo.
Se observarmos com cuidado, iremos perceber que a palavra do Senhor nos ensina ao contrário, quando Jesus disse que no mundo teríamos aflições, Ele nos deixou claro que iremos passar por momentos difíceis, momentos cruciais e decisivos.


Fique na paz do Senhor!
Pb. João Placoná – Bacharel em Teologia, Pregador da Palavra, Palestrante e Articulista.




sexta-feira, 7 de novembro de 2014

Homem de pouca fé

“E logo Jesus, estendendo a mão, segurou-o e disse-lhe: Homem de pouca fé, por que duvidaste?” Mateus 14:31.

Cristãos, temos de admitir que muitas vezes essas palavras dirigidas a Pedro se aplicam a nós.

A vida cristã, como andar sobre a água, é humanamente impossível. Só pode ser vivida pelo poder do Espírito Santo.

O vento agressivo da prova nos desestabiliza...Em tais momentos, lembremos 4 verdades essenciais.

Em primeiro lugar, o Senhor ressurreto promete aos seus:

“Eis que estou convosco todos os dias, até a consumação dos séculos” Mateus 28:20.

Nesses “todos os dias” estão incluídos os dias de provação.

Em segundo lugar, está escrito:

“Sabemos que todas as coisas contribuem juntamente para o bem daqueles que amam a Deus” Romanos 8:28.

Algumas nos fazem chorar, mas também nos fazem crescer.

Em terceiro lugar, o apóstolo ensina:

“Não estejais inquietos por coisa alguma; antes as vossas petições sejam em tudo conhecidas diante de Deus pela oração e súplica, com ação de graças” Filipenses 4:6.

Nenhuma necessidade está excluída dos temas pelos quais podemos orar ao Senhor. Talvez Ele não nos responda imediatamente como desejamos, mas podemos estar seguros de que ele o fará a Seu tempo; enquanto isso, a paz de Deus encherá nosso coração.

Por último, lembremos que ele é o “Deus de toda a consolação; que nos consola em toda a nossa tribulação” 2 Coríntios 1:3,4.

Diante de nossos sofrimentos, as consolações do Senhor sempre superam nossas expectativas.

Ao sentimos apreensivos por causa dos problemas que nos cercam, ao duvidar da presença de Cristo e de sua capacidade de ajudar-nos, lembremos de que Jesus está sempre com conosco e é o único que poderá realmente prestar a ajuda de que necessitamos.

“A prova da vossa fé, muito mais preciosa do que o ouro que perece e é provado pelo fogo, se ache em louvor, e honra, e glória, na revelação de Jesus Cristo” 1 Pedro 1:7

Boa Semente

João Placoná

domingo, 2 de novembro de 2014

CANTORES GOSPEL: A profanação do Ministério Levítico

O debate em torno da sã doutrina em dias atuais já não pode fugir daquilo que outrora chamávamos de louvor e adoração, mas que hoje sofre tamanhas deformidades que o zelo bíblico nos impede de rotular da mesma forma aquilo que em grande parte temos avistado, pois a questão da música gospel e dos cantores gospel tem sido um divisor de águas nas concepções de muitos cristãos brasileiros e um ponto angustiante para outros tantos.

É bom esclarecer logo de inicio que não temos a intenção de promover negativamente a imagem de ninguém com esse trabalho. Prova disso é que em toda série evitaremos citar nomes, exceto aqueles que necessariamente precisarmos, dando ênfase a práticas e ensinos, sobre os quais pretendemos lançar a luz da Palavra de Deus, com o fim de remover a obscuridade que lhes cerca e as muitas dúvidas que deixam nas almas menos esclarecidas.

Semelhantemente, não pertencemos a nenhum movimento fundamentalista que defende teorias conspiratórias ou que vê sinais apocalípticos em tudo.

Nossa visão é equilibrada, mas em defesa da sã doutrina, com o fundamento inegociável do que estabelece a Palavra de Deus.

O grande sucesso atual da música gospel

Há uma década a música evangélica era vista com desdém e desconfiança por parte do chamado “mercado fonográfico”, assim como da grande mídia.

Os cantores cristãos eram tidos por “amadores” e pouco reconhecidos dentro de um universo que requer técnicas e tecnologias muito apuradas. Isso tudo mudou.

Hoje a música evangélica não pertence mais à igreja, passou a se chamar gospel, que apesar de ser apenas uma tradução americanizada do termo evangélico, passou a ter um sentido de estilo musical (como reggae, pagode, funk, rock, mpb e outros), além de ter se tornado uma espécie de gíria que generaliza tudo que se refira ao meio evangélico.

Aqueles maravilhosos e humildes cultos evangelísticos na carroceria de pequenos caminhões ou em singelos palcos improvisados, onde louvavam ao Senhor muitos irmãos e irmãs, deram lugar a megaestruturas, com poderosos canhões de luzes multicoloridas, nuvens de gelo seco, palcos gigantescos, ocupando milhares de metros quadrados. Centenas de funcionários de apoio e outras centenas de milhares de pessoas histéricas, gritando e pulando, tal como fãs a venerar seus ídolos.

As apresentações que ocorriam dentro das igrejas, que normalmente lotavam em suas festas de aniversário, onde os cantores faziam parte da programação, agora ocorrem sem nenhum pudor em grandes casas de espetáculo (até sambódromos), com cobrança de ingressos e campanha publicitária, não deixando nada a desejar para qualquer evento musical promovido pelo mundo.

Mais recentemente, tais cantores já não se detêm às chamadas “gravadoras evangélicas” (que também são dignas de profundas críticas) e já assinam contrato com gravadoras do mundo, inclusive as que pertencem a empresas que flagrantemente atacam o povo de Deus e promovem princípios contrários às Escrituras Sagradas.

Atualmente, tem sido comum a sua presença em programas de televisão, apresentados por pessoas declaradamente inimigas do Evangelho, dando audiência e rendendo lucros para emissoras também inimigas do Evangelho, banalizando a imagem da música cristã, tornando-a apenas um item a mais num balaio de atrações vazias e mundanas.

Em meio a esse cenário, aumenta a cada dia o número de informações de que esses “cantores gospel de sucesso” estão envolvidos com práticas obscuras, comportamentos morais deploráveis, fazendo exigências luxuosas para seus locais de hospedagem, arrancando dinheiro das igrejas e enganando os incautos, que a cada dia se tornam mais parecidos com fãs e mais próximos da idolatria que o mundo já pratica há séculos.

Todos os cantores gospel estão envolvidos nesse processo? É óbvio que não.

Deus sempre terá joelhos que não se dobram a baal, mas a incidência dos que se inserem nessa realidade é tamanha, que os males já estão à vista, dentre os quais o grave prejuízo á credibilidade da Igreja, cabendo ao povo de Deus um posicionamento firme e bíblico a respeito.

A estratégia de marketing

Muitos irmãos não percebem, mas as canções gospel que tocam em seu rádio não estão ali por acaso. Tal como se dá no mundo, elas seguem um planejamento, estipulado pelas gravadoras, que impõem aos cantores até mesmo um roteiro de letras e estilo de músicas que devem ser gravados.

Aquilo que faz “sucesso” é o que deve ser divulgado. Perceba, por exemplo, vários cantores gospel seguem um mesmo roteiro, um mesmo estilo. Isso não ocorre por acaso. É estudado, é minuciosamente trabalhado, para cair no agrado do povo cristão e render milhões de reais a seus executores.

Histórico e decadência

É evidente que a música cristã moderna, via de regra, é bem inferior aos hinos clássicos que eram escritos 200 anos atrás.

Isto não é uma reclamação do estilo, no qual as músicas são escritas, na maioria das vezes. Ao invés, as letras são o que revelam mais nitidamente quão baixo nossos padrões caíram.

Os hinos do passado eram ferramentas didáticas maravilhosas, cheias da Palavra e de doutrina (ensinamento) sólida, um meio de ensinar e admoestar uns aos outros, como nos é ordenado em Colossenses 3.16 (A palavra de Cristo habite em vós abundantemente, em toda a sabedoria, ensinando-vos e admoestando-vos uns aos outros, com salmos, hinos e cânticos espirituais, cantando ao Senhor com graça em vosso coração.).

Mais de cem anos atrás, a música de igreja tomou uma direção diferente e o seu foco se tornou mais subjetivo. As músicas passaram a enfatizar a experiência pessoal e os sentimentos do adorador.

Os músicos modernos têm promovido essa tendência ainda mais e o que semeamos por várias gerações estamos colhendo agora em abundância assustadora.

A igreja moderna, alimentada por letras insípidas, tem pouco apetite pela Palavra e pela doutrina bíblica sólida.

Nós também corremos o perigo de perder a rica herança da hinologia, visto que alguns dos melhores hinos da nossa fé caem na negligência, sendo trocados por letras banais dentro de ritmos secularizados.

É uma crise, e a igreja está sofrendo espiritualmente. A diferença principal é que a maioria das músicas gospel são expressões de testemunho pessoal visando tocar uma audiência formada de pessoas, enquanto a maioria dos hinos clássicos eram músicas de louvor dirigidas direta e exclusivamente a Deus.

O estilo e a forma da música gospel foram pegos emprestado diretamente dos estilos musicais populares do final do século XIX. 

O homem geralmente considerado o pai da música gospel é Ira Sankey, um talentoso cantor e compositor, que galgou fama agarrado em D. L Moody, um dos maiores evangelistas da era moderna da igreja.

Sankey era o solista e líder de música para as campanhas evangelísticas de Moody na América do Norte e Inglaterra. Sankey queria uma música mais simples, mais popular e que se prestasse mais ao evangelismo que os hinos clássicos. Então ele escreveu novas músicas – na maioria mais curtas, cantigas simples com refrãos, no estilo das músicas populares da sua época.

Sankey cantava cada verso como um solo e a congregação juntava-se a ele em cada refrão. Embora a música de Sankey tenha provocado alguma controvérsia no início, logo a forma pegou no mundo inteiro.

Já no início do século XX a maioria das novas obras eram músicas no gênero que Sankey inventou. As letras dessas músicas não falam nada de substância real, e o que elas falam realmente não é particularmente cristão. É uma pequena rima sentimentalista sobre a experiência e sentimentos pessoais de alguém.

Enquanto os hinos clássicos procuravam glorificar a Deus, as músicas gospel glorificavam o sentimentalismo puro e simples. Várias músicas gospel sofrem dessas fraquezas… Antes de Sankey, os hinos eram propositadamente compostos com um objetivo didático.

Eram escritos para ensinar e reforçar conceitos bíblicos e doutrinários no contexto do louvor direcionado a Deus. Esses hinos visavam à adoração a Deus, proclamando sua verdade de maneira a aumentar a compreensão da verdade pelo adorador.

Eles criaram um padrão de adoração, que era tão racional quanto emocional. E isso era perfeitamente bíblico. Afinal de contas, o primeiro e maior mandamento nos ensina a amar a Deus do todo o nosso coração, alma e mente (Mateus 22.37).

Nunca teria passado pela cabeça dos nossos ancestrais espirituais que o louvor era algo feito com o intelecto subjugado. A adoração que Deus procura é a adoração em espírito e em verdade (João 4.23,24).

Hoje em dia, a adoração é frequentemente caracterizada como algo que acontece bem longe do domínio do nosso intelecto. Essa noção destrutiva tem criado vários movimentos perigosos na igreja contemporânea.

Talvez tenha chegado ao ápice no fenômeno conhecido como a Bênção de Toronto, onde risos irracionais e outras emoções selvagens eram considerados a mais pura forma de adoração e “uma prova visível da bênção divina”.

Essa noção moderna de adoração como um exercício irracional tem causado muito prejuízo às igrejas, implicando em um declínio na ênfase da pregação e do ensino dando mais ênfase em entreter a congregação e em fazer as pessoas se sentirem bem.

Tudo isso deixa o crente no banco da igreja destreinado e incapaz de discernir, e muitas vezes jubilosamente ignorante dos perigos ao seu redor.

Como se não bastasse toda a alteração por que passou a música cristã, uma cultura de mercado se apossou da musica da igreja nesses últimos anos. Para quem se converteu há mais ou menos vinte anos, terá mais dificuldade em compreender que há algo errado com a musica chamada evangélica (agora gospel) por já ter pego o bonde em movimento, mas para quem conheceu Cristo antes desse período, certamente notará a mudança que ocorreu no mundo da musica cristã.

Antigamente o cantor crente era uma pessoa comum, humilde, simples, de quem nós na igreja não víamos nada de especial, enxergando apenas que o irmão tinha recebido um dom como qualquer outro da parte de Deus.

Nesse tempo ainda não existia a visão comercial e obviamente ninguém pensava em fazer uma musica para ganhar dinheiro, portanto não existiam cantores ricos ás custas do louvor - fato hoje lamentavelmente comum.

Era impensável chamar um cantor evangélico de artista e muito menos em pedir seu autógrafo. Qualquer um que se atrevesse a cobrar 1 centavo que fosse para louvar ao Senhor seria imediatamente desqualificado e despedido como mundano e necessitado de conversão.

Tempos bons… onde por mais que um irmão obtivesse êxito em compor e dispusesse de uma voz privilegiada, jamais tinha esses talentos como sendo seus, mas os via como ferramentas dadas por Deus para servi-lo como um dever, jamais aceitando elogio, honra, dinheiro ou glória por isso.

”Como o crisol é para a prata, e o forno para o ouro, assim o homem é provado pelos louvores que recebe.” ( Provérbios 27:21 )

Mas ai veio a apostasia que nos arrebatou e nos transportou para o caos que nos encontramos hoje.

O irmão, que outrora tinha orgulho em ser visto como um levita, humildemente, usava sua voz para num coro, para ajudar a igreja a oferecer uma oração sublime a Deus em forma de musica, agora se transformou numa “estrela” pop-gospel.

O que isso significa? Significa que ele passou de irmão para ser um artista, uma celebridade, um “profissional” da musica como qualquer outro segundo os moldes do mundo.

O que era uma santa obrigação passou a ser profissão, e muitíssimo bem remunerada; agora não é mais uma pessoa simples e comum, a humildade foi para a estratosfera, hoje ele é o “cara”. Seguindo a orientação do seu empresário, ele tem fã-clube e assessoria de imprensa; se vestindo de forma diferenciada, desfila em carros importados, mora em mansões e produz clips de proporções hollywoodianas, seguindo os padrões do mundo e despertando em outros milhares de irmãos o desejo de seguirem esse diabólico sonho (ou seria pesadelo?) dourado.

Outrora nós dizíamos que determinado irmão viria louvar hoje a noite, mas hoje se diz que o cantor vai “se apresentar”, fazer um show; e em vez da igreja, agora ele “louva” nas casas de espetáculo do mundo, porque o negócio todo é feito em louvor ao dinheiro e é lá onde ele pode faturar mais sob os gritos frenéticos dos seus ex-irmãos, agora fãs.

O próprio termo “show” já revela por si mesmo quem está por traz da coisa toda, e para esse “show” o irmão hoje cobra  algo vergonhoso e infame chamado “cachê”, que obviamente deve ser “santo”, e que muitas vezes corresponde ao salário de anos de trabalho de um assalariado comum.

Parece-me que o versículo de Mateus 10:8, “De graça recebestes, de graça daí.”, não está mais vindo impresso nas bíblias e por isso não é mais pregado nos púlpitos de hoje em dia.

O resultado é que esses menestréis que posam de cristãos, estão fazendo verdadeiras fortunas às custas de gente tola e míope, que não se importam em pagar por diversão travestida de louvor, que se fosse verdadeiro não teria preço, ou no mínimo lucro, para levá-las no embalo de suas emoções ao mundo de um céu imaginário e efêmero, fruto de suas ilusões religiosas humanas aprendidas de púlpitos estéreis e escritores evangélicos de quinta categoria.

Fica racionalmente evidente que esse “ser” que a musica gospel moderna finge cultuar não é o Deus da bíblia, porque se for, em vez de culto, isso na verdade é um insulto a “inteligência” de Cristo. O Senhor acusou Israel de tentar, sem sucesso, viver ao seu bel prazer e ao mesmo tempo, através de rituais vazios, apaziguá-lo.

O Senhor disse: “Afasta de mim o estrépito (ruído, som, ostentação, pompa) dos teus cânticos; porque não ouvirei as melodias das tuas violas.” (Amós 5:23), “Odeio, desprezo as vossas festas(eventos religiosos), e as vossas assembleias (cultos) solenes não me exalarão bom cheiro.” (Amós 5:21), “Quando vindes para comparecer perante mim, quem requereu isto de vossas mãos, que viésseis a pisar os meus átrios(templo)? Não continueis a trazer ofertas vãs(sem valor); o incenso é para mim abominação, e as luas novas, e os sábados, e a convocação das assembleias (reuniões); não posso suportar iniquidade, nem mesmo a reunião solene. As vossas luas novas, e as vossas solenidades, A MINHA ALMA AS ODEIA; JÁ ME SÃO PESADAS; JÁ ESTOU CANSADO DE AS SOFRER. Por isso, quando levantam as vossas mãos, escondo de vós os meus olhos.” (Isaias 1:12-15)

Semelhante erro a igreja evangélica emergente está repetindo, acreditando que nesse caso o fim será diferente do de Israel. Deus, porém, adverte na Sua Palavra que será o mesmo.

Um certo homem de Deus dizia que o momento onde os crentes mais mentem é na hora do louvor; o que infelizmente tenho que concordar. A leviandade está impregnada na maior parte do louvor de vanguarda que se faz hoje em dia, e como nos tempos de Israel, é impossível que tamanho disparate passe despercebido pelo Altíssimo que, apesar de a grande maioria dos crentes não tomar conhecimento, Deus tem o poder de ler os corações.

É 100% impossível dizer uma vírgula que não seja verdade, sem que Ele o saiba. Convém que cesse de imediato toda profonação do santo louvor, porque essa iniquidade custou caro aos Israelitas, para alguns deles a própria vida, e não tem porque acontecer diferente agora. Cada palavra que sair de nossas bocas tem que corresponder à mais absoluta verdade de nossa vida prática, ou então esperemos para pronunciá-las no tempo em que os nossos atos permitam que elas sejam proferidas sem prejuízo à verdade. Negociar declarações de amor, de agradecimento, e de adoração ao Altíssimo prova que essas declarações são no mínimo falsas e atesta uma ignorância fora de qualquer parâmetro por tentar ludibriar o Autor de toda inteligência.

Todavia, a problemática é ainda mais séria...

O ministério do louvor eclesiástico é constituído de muitas e nobres atribuições a serem desempenhadas em favor da Igreja do Senhor. O mesmo envolve de tal forma aqueles que a ele se dedicam, que exige tempo, esforço, preparo, unção e cuidado.

Se o cantor cristão não souber administrar seu comportamento, com graça e vigilância, poderá ser vítima da vaidade, que tem levado muitos ao desprestígio e queda, diante de Deus, da igreja e dos homens. Solenemente proclama a Bíblia: "A soberba precede a ruína, e a altivez do espírito precede a queda" (Pv 16:18). Dessa forma, é imprescindível estar atento ao que se passa em torno do ministério..

O termo  “Vaidade” vem de vanitate (lat.), com o significado de "vão, ilusório, instável ou pouco duradouro; desejo imoderado de atrair admiração ou homenagens". Esse último significado tem muito a ver com a vaidade no ministério musical. 

A Filosofia Gospel é a mãe da distorção musical de nossos dias

O que se chama de música gospel é na verdade o produto do que eu entendo como “cultura gospel”, que é uma filosofia baseada em “iluminações teológicas” questionáveis e em princípios voláteis e mutáveis de vida cristã.

Nessa cultura muitos se declaram cristãos, mas, não são de Cristo na essência,  na pureza e na plenitude do compromisso (Mt. 7.21-23; Fp. 3.18—19).

Trata-se de um fenômeno recente e que se difere grosseiramente da visão de fé nutrida pelos cristãos primitivos. O movimento gospel é uma nova cultura, “um novo modo de ser evangélico”. Esse movimento privilegia: a música, o mercado, lazer e entretenimento, o capitalismo e os interesses financeiros.

É um modo de vida evangélica que adapta aspectos seculares aos seus parâmetros. Nesse contexto, a música tem um lugar especial e é considerada a parte mais importante do culto, aliás, do show.

O culto é um espetáculo; as prédicas são um chamamento à autoajuda, autoestima, conquistas de bens materiais como sinal de fé verdadeira, enriquecimento e superexposição da autoimagem.

O movimento cultural gospel permitiu a inserção de elementos profanos na forma de viver a fé dos evangélicos brasileiros, como por exemplo: teologia da prosperidade; o mercantilismo da fé, o positivismo religioso; uma visão distorcida e esotérica da guerra espiritual; surgimento de relíquias e elementos mediadores da graça e da cura divinas; o surgimento de apóstolos, patriarcas, cantores estrelados e outros afins.

Não obstante, o a cultura gospel deu um forte golpe no modelo tradicional eclesiástico, criando igrejas alternativas, comunidades terapêuticas, com seus ministérios de danças e suas liturgias que se adaptam “ao gosto do cliente”. É na maior parte desses meios que surgem os “artistas gospel” da modernidade, gerando o perigoso cenário para as armadilhas sobre as quais passaremos a discorrer agora.

As armadilhas espirituais presentes na cultura e na música gospel

A armadilha sexual

Não é à toa que o sábio, escritor do livro de Provérbios, exortando o filho de Deus, ensina que é necessário ter sabedoria, bom siso e temor do Senhor, para se livrar da mulher adúltera, "que lisonjeia com suas palavras, a qual deixa o guia da sua mocidade e se esquece do concerto do seu Deus; porque a sua casa se inclina para a morte, e as suas veredas, para os mortos; todos os que se dirigem a elas não voltarão e não atinarão com as veredas da vida" (Pv 5.16-19).

Muitas vezes, por falta de vigilância, de oração e pela exposição que o universo artístico gospel proporciona, tal como no meio secular, surgem muitas oportunidades para o pecado sexual. Fãs alucinadas, em busca do contato físico de seus ídolos já não são privilégio apenas do mundo e nós temos tomado conhecimento de diversas e tristes histórias que envolvem cantores e cantoras do meio evangélico pelo Brasil a fora.

Louvamos a Deus por aqueles que se mantém íntegros, porém, com tristeza asseguramos que a impureza ocorre em níveis muito mais avassaladores do que a maioria de nós imagina.

Não há outro caminho para escapar da queda, a não ser o temor de Deus, a vigilância, a oração (Mt 26.41). A Bíblia diz: "Tem cuidado de ti mesmo..." (1 Tm 4.16).

A  armadilha material

O dinheiro, em si, não é mau. A Bíblia não diz em nenhuma parte que o dinheiro é pecaminoso. Mas ela nos adverte quanto ao "amor do dinheiro", que é a "raiz de toda espécie de males; e nessa cobiça alguns se desviaram da fé e se traspassaram a si mesmos com muitas dores" (1 Tm 6.10). É uma perigosa armadilha pode levar muitos à vaidade e à morte espiritual. 

A Palavra de Deus é infalível. Aqueles que não têm cuidado de vigiar no trato com recursos financeiros, acabam afundando na cobiça, esquecendo-se da missão, e tornando-se verdadeiros cambistas, negociantes e mercantilistas do  sagrado dom que receberam.  

Nesses tempos em que a música cristã tornou-se produto rentável e onde propostas milionárias corrompem e fazem com que cantores cristãos passem a trabalhar para instituições inimigas do evangelho, vemos com absoluta clareza o quanto tem  razão a Palavra de Deus, quando adverte que "o amor ao dinheiro é a raiz de toda espécie de males...". 

A armadilha egocêntrica

Todo homem de Deus tem o dever de tratar bem as pessoas e o direito de ser bem tratado pelos que dele se aproxima, pois não é uma pessoa qualquer, mas um servo de Deus, que está incumbido da missão mais importante da face da terra, que é a difusão da Palavra de Cristo. A Bíblia diz: "a quem honra, honra" (Rm 13.7). Contudo, há aqueles que, dominados pelo sentimento vaidoso, extrapolam seus interesses, e passam a exigir um tratamento exagerado em torno de sua própria pessoa. 

Sabemos de diversos cantores do mundo gospel que exigem passagem  enviada por determinadas empresas aéreas e em classe executiva; que lhes seja providenciada hospedagem em hotéis de categoria internacional (cinco estrelas). Alguns exigem troca de toalhas, cobertas e cortinas, conforme suas cores prediletas e outros determinam que andares inteiros do hotel lhes sejam de exclusivo uso. 

A vaidade  é o fruto do mercantilismo que tem mortificado muitos ministérios. Fica a nossa denúncia e o nosso alerta.

Um recado aos pastores

Eu não poderia finalizar essa matéria sem claramente afirmar que a música evangélica não teria se tornado esse caos degradante, não fosse a irresponsabilidade, o descompromisso e a ambição materialista de muitos falsos pastores que envergonham e maculam o santo evangelho de Cristo Jesus.

Não é mais novidade que os “consagrados e famosos cantores gospel” já pertencem aos palcos de programas globais e às casas de espetáculo e não se sentem mais sob o compromisso de louvarem na sagrada simplicidade do púlpito cristão.

Cabe, portanto, aos pastores de nossas igrejas jamais incentivá-las a abastecer e patrocinar esse mercado interesseiro que se traveste de cristão.

Há no Brasil inteiro muitos cantores evangélicos talentosos,  humildes, cheios da unção de Deus, mas que, por serem jovens ou não serem famosos, são esquecidos, e nunca aproveitados em cruzadas e congressos de grande porte.

Seria isso apenas um descuido dos pastores que organizam tais eventos ou a explicação estaria no fato de que não lhes parece lucrativo abrir mão de cantores famosos em favor de ministros consagrados a Deus?

Eu não me atreveria a ingressar no indevido campo do julgamento humano, mas estou certo de que Deus pesará os corações e esse lastimável quadro de profanação ao santo ministério levítico, trará as suas devidas consequências.

Que O Senhor abençoe Sua Igreja e mantenha firmes os joelhos que ainda se recusam prestar culto ao baal da vaidade e do enriquecimento às custas do ministério.

Pr. Reinaldo Ribeiro

Pb. João Placoná