sábado, 20 de novembro de 2021

A Bíblia estimula à embriaguez?

 











“Dai bebida forte aos que perecem, e o vinho aos amargosos de espírito, para que bebam, e se esqueçam da sua pobreza, e da sua miséria não se lembrem mais”. Provérbios 31:6,7

 A Bíblia em nenhum momento iria estimular ou induzir alguém à embriaguez, glutonaria, fornicação e outros pecados, que são literalmente condenados em passagens como estas:

"Andemos honestamente, como de dia; não em glutonarias, nem em bebedeiras, nem em desonestidades, nem em dissoluções, nem em contendas e invejas, homicídios, bebedices, glutonarias, e coisas semelhantes a estas, acerca das quais vos declaro, como já antes vos disse, que os que cometem tais coisas não herdarão o reino de Deus. Porque é bastante que no tempo passado da vida fizéssemos a vontade dos gentios, andando em dissoluções, concupiscências, borrachices, glutonarias, bebedices e abomináveis idolatrias." (Rm 13:13; Gl 5:21; 1 Pe 4:3).

Deus não condena beber vinho, Deus condena embriagar-se de vinho; Deus não condena se alimentar, Deus condena a glutonaria, que é comer em excesso.

Para entender a passagem que citou é preciso ler o contexto que vai do versículo 4 ao 7, para ver que nada tem a ver com alguma propaganda ou estímulo à embriaguez.

Os versículos 6 e 7 poderiam ser parafraseados da seguinte maneira usando linguagem médica atual: "Receite morfina ao que está prestes a perecer, e antidepressivos aos amargurados de espírito. Mantenha-os sedados para se esquecerem de seu sofrimento".

Até Paulo aconselhou Timóteo a tomar vinho para sua enfermidade de estômago. Até nos filmes ambientados no passado você encontra cenas em que um ferido na batalha recebe uma dose cavalar de bebida alcoólica para ter a bala retirada do corpo ou um membro amputado. Você chamaria aquilo de tomar um pileque por prazer ou diversão?

Mario Persona

Pb. João Placoná


domingo, 14 de novembro de 2021

Você é dizimista fiel? Não!

 










Se você já ouviu o Pastor questionar um fiel que estava na fila de orações esperando uma Palavra que o aliviasse da sua precária situação financeira, desta maneira:

- “Irmão, você é dizimista fiel?

- A resposta do fiel, NÃO! - Tenho falhado em contribuir devido à minha situação financeira, pois, não tenho nem o que comer...

- E o Pastor respondeu: Aí está, por você não ser dizimista fiel, você está roubando a Deus, então, como pode esperar que Ele o ajude?

- Você tem que devolver 10% dos seus ganhos e, não esqueça, do BRUTO!

Antes de qualquer desconto, seja INPS, IRENDA, SEGURO, etc. Tá entendendo!!!

Então, meu amado irmão em Cristo, não posso fazer nada.  Acerte-se com Deus e volte a me procurar.

Se este é o seu caso, então, está na hora de procurar outra Igreja (Templo) pois o nosso Deus não precisa do nosso dinheiro. Se Ele colocou em suas mãos é pra você se alimentar juntamente com a sua família. E digo mais, não está roubando a Deus coisa nenhuma, a passagem que diz isso não é para nós e sim para os Sacerdotes da época (Malaquias 2:1).

Além do mais, se Ele é o dono do ouro e da prata (Ageu 2:8) devolver o quê se Ele é o dono de tudo!!! Devolver para o próprio dono?

O Dízimo foi obrigatório numa época em que os recursos arrecadados, geralmente de animais ou produtos comestíveis eram arrecadados para serem distribuídos aos pobres, às viúvas, aos doentes e aos levitas. 

Nessa época não havia um SUS ou outra entidade filantrópica que poderia socorrer os mais necessitados. Hoje, temos no Brasil o SUS, Bolsa Família, Cestas Básicas doadas por entidades filantrópicas, pelos patrões, etc.

Mas, é claro que a Igreja (Templo) precisa de recursos financeiros (dinheiro) para pagar as suas despesas mensais tais como aluguel, telefone, água, luz, etc. Portanto, cada fiel deve OFERTAR (não obrigatoriamente) o que o seu coração sugerir. E, quando der, dê de coração e não por obrigação, não importa o quanto.

O Pastor por sua vez tem a obrigação de prestar contas através de Demonstrativos, do dinheiro que entrou e onde foram gastos. 

Sempre é bom lembrar que o dinheiro não é dele pastor, e sim, da Igreja (Templo).

Com esse controle evitaremos o que vemos hoje em dia, o pastor morando em mansão, com carro último tipo, alguns até com fazendas, gado, aviões... e os fiéis sem dinheiro até para comprar o sustento de sua família.

Eu já presenciei fiel indo a pé, com sua família, quilômetros e quilômetros até a Igreja (Templo) para “honrar” o pagamento do “dizimo”.

Deus não quer esse sacrifício...

A escala de valores dos cristãos está hoje desordenada, muitos dão a importância maior à Igreja (Templo), ERRADO!

Veja a ordem que nós devemos seguir:

1º - Deus

2º - Família

3º - Trabalho

4º - Igreja

Espero ter esclarecido esse assunto que, infelizmente, deixa muitos fieis desorientados e amedrontados.

 Pb. João Placoná


sexta-feira, 5 de novembro de 2021