“Dai bebida forte aos que
perecem, e o vinho aos amargosos de espírito, para que bebam, e se esqueçam da
sua pobreza, e da sua miséria não se lembrem mais”. Provérbios 31:6,7
A Bíblia em nenhum momento iria estimular ou
induzir alguém à embriaguez, glutonaria, fornicação e outros pecados, que são
literalmente condenados em passagens como estas:
"Andemos honestamente, como
de dia; não em glutonarias, nem em bebedeiras, nem em desonestidades, nem em
dissoluções, nem em contendas e invejas, homicídios, bebedices, glutonarias, e
coisas semelhantes a estas, acerca das quais vos declaro, como já antes vos
disse, que os que cometem tais coisas não herdarão o reino de Deus. Porque é
bastante que no tempo passado da vida fizéssemos a vontade dos gentios, andando
em dissoluções, concupiscências, borrachices, glutonarias, bebedices e
abomináveis idolatrias." (Rm 13:13; Gl 5:21; 1 Pe 4:3).
Deus não condena beber vinho,
Deus condena embriagar-se de vinho; Deus não condena se alimentar, Deus condena
a glutonaria, que é comer em excesso.
Para entender a passagem que
citou é preciso ler o contexto que vai do versículo 4 ao 7, para ver que nada
tem a ver com alguma propaganda ou estímulo à embriaguez.
Os versículos 6 e 7 poderiam ser
parafraseados da seguinte maneira usando linguagem médica atual: "Receite
morfina ao que está prestes a perecer, e antidepressivos aos amargurados de
espírito. Mantenha-os sedados para se esquecerem de seu sofrimento".
Até Paulo aconselhou Timóteo a
tomar vinho para sua enfermidade de estômago. Até nos filmes ambientados no
passado você encontra cenas em que um ferido na batalha recebe uma dose cavalar
de bebida alcoólica para ter a bala retirada do corpo ou um membro amputado.
Você chamaria aquilo de tomar um pileque por prazer ou diversão?
Mario Persona
Pb. João Placoná