sexta-feira, 28 de dezembro de 2018

Objetivos de ano novo para os cristãos

objetivos

A prática de se fazer objetivos de Ano Novo remonta aos antigos babilônios cerca de 3000 anos atrás.

Há algo sobre o início de um novo ano que nos dá a sensação de um novo começo.

Na realidade, não há uma diferença entre 31 de dezembro e 1 de janeiro.

Nada místico ocorre à meia-noite do dia 31 de dezembro. A Bíblia não fala a favor ou contra o conceito de objetivos de Ano Novo. No entanto, se um cristão decidir criar um objetivo de Ano Novo, que tipo de objetivo deve ele ou ela fazer?

Os objetivos de Ano Novo mais comuns são compromissos de parar de fumar, parar de beber, perder peso, gerir o dinheiro de forma mais sensata e passar mais tempo com a família.

De longe, o objetivo de Ano Novo mais comum é perder peso, em conjunto com fazer mais exercício e comer de forma mais saudável.

Todos esses são bons objetivos, no entanto, 1 Timóteo 4:8 nos instrui a manter o exercício em perspectiva: "Pois o exercício corporal para pouco aproveita, mas a piedade para tudo é proveitosa, visto que tem a promessa da vida presente e da que há de vir." A grande maioria dos objetivos de Ano Novo, mesmo entre os cristãos, está relacionada a coisas físicas. Esse não deve ser o caso.

Muitos cristãos fazem objetivos de Ano Novo para orar mais, ler a Bíblia todos os dias e frequentar a igreja regularmente. Estes são objetivos fantásticos.

No entanto, esses objetivos de Ano Novo fracassam tão frequentemente quanto os objetivos que não são espirituais porque não há poder na resolução em si.

Resolver parar ou iniciar uma determinada atividade não tem qualquer valor a menos que se tenha a motivação correta. Por exemplo, por que você quer ler a Bíblia todos os dias?

É para honrar a Deus e crescer espiritualmente, ou é por que você acha que é algo bom para fazer?

Por que você quer perder peso? É para honrar a Deus com o seu corpo, ou é por vaidade, para honrar a si mesmo?

Filipenses 4:13 nos diz: "Tudo posso naquele que me fortalece." João 15:5 declara: "Eu sou a videira; vós sois as varas. Quem permanece em mim e eu nele, esse dá muito fruto; porque sem mim nada podeis fazer."

Se Deus for o centro do objetivo de Ano Novo, então há chance de sucesso dependendo do seu compromisso e determinação.

Se for da vontade de Deus que algo seja cumprido, Ele irá permitir que você o cumpra. Se um objetivo não honrar a Deus e/ou não estiver de acordo com a Sua Palavra, não vamos receber a ajuda de Deus no cumprimento do objetivo traçado.

Então, que tipo de objetivo de Ano Novo deve o cristão fazer?

Aqui estão algumas sugestões:

(1) ore ao Senhor pedindo por sabedoria (Tiago 1:5) em relação a quais resoluções, se for o caso, são da Sua vontade para a sua vida;

(2) ore por sabedoria a respeito de como cumprir as metas que Deus lhe deu;

(3) conte com a força de Deus para ajudá-lo;

(4) encontre um parceiro de responsabilidade que irá ajudá-lo e incentivá-lo;

(5) não se desanime com fracassos ocasionais, em vez disso, permita-lhes ser uma motivação;

(6) não se torne orgulhoso ou vaidoso, mas dê glória a Deus. Salmo 37:5-6 diz: "Entrega o teu caminho ao Senhor; confia nele, e ele tudo fará. E ele fará sobressair a tua justiça como a luz, e o teu direito como o meio-dia."

Esperamos tê-lo ajudado na criação dos seus objetivos para o novo ano que logo se inicia.

GotQuestions.org/Português

Pb. João Placoná

segunda-feira, 24 de dezembro de 2018

O Natal é uma festa Cristã?

natal (2)

Como tenho escrito vários artigos sobre o Natal de Cristo, um internauta argumentou: "Não existe nenhuma ordem bíblica para a celebração do Natal".

Eu poderia ter repetido tudo o que já escrevi sobre o assunto ou simplesmente ter pedido a ele que lesse meus textos. Mas resolvi lhe fazer algumas perguntas.

Há alguma ordem bíblica para celebrarmos o nosso aniversário, fazendo um culto de ações de graça por mais um ano de vida e oferecendo bolo aos convidados?

Existe mandamento específico para as mulheres casarem com vestido de noiva, branco, com véu e grinalda?

Há ordem nas Escrituras para o homem casar de terno e gravata?

Existe ordem bíblica para o casamento ser realizado primeiro no cartório e depois no templo?

Aliás, há mandamento específico que indique o local onde o matrimônio deva ser oficializado?

Existe ordem nas páginas sagradas para os noivos fazerem uma recepção aos convidados e, depois, viajarem em lua de mel?

A Ceia do Senhor é uma ordenança do Senhor Jesus. Mas onde está o mandamento para a celebrarmos de mês em mês ou a cada semana?

Existe ordem bíblica para fazermos a Escola Bíblica Dominical?

Há mandamento na Palavra de Deus para começarmos o culto às 19 horas, aos sábados, e às 18, aos domingos, por exemplo?

Existe mandamento bíblico para termos uma conta no Facebook ou no Twitter, ou para mantermos um blog?

Há ordem de Deus na sua Palavra para eu escrever este artigo?

Enfim, também não existe mandamento específico para celebrarmos o Natal.

Vale salientar mais uma vez que o Natal de Cristo precede e transcende qualquer tradição pagã adotada pelo romanismo.

Sabemos que Jesus não veio ao mundo em 25 de dezembro, mas Ele nasceu! E, se há uma data convencionada para essa celebração, o cristão que se preza, além de glorificar ao Senhor por sua gloriosa obra expiatória, deve aproveitar esse acontecimento para apresentar o Evangelho ao mundo.

Celebrar o Natal de Cristo — repito — é lícito e conveniente, visto que a obra redentora abarca a encarnação do Verbo, a sua morte vicária e a sua ressurreição para a nossa justificação.

Além disso, reitero que o Natal é uma festa cristã, celebrada por anjos e pastores, na primeira noite natalina (Lc 2.8-20), e pela família do Senhor, em sua casa, juntamente com sábios do Oriente, cerca de dois anos após seu nascimento (Mt 2.1-16).

Pr. Ciro Sanches Zibordi

Pb. João Placoná

quinta-feira, 20 de dezembro de 2018

Casamento à luz de Deus comparado com a sociedade atual

Casamento de Deus ou...

“...o homem deixará pai e mãe e se unirá à sua mulher, e eles se tornarão uma só carne.” (Gêneses 2:24)

Uma família forte pressupõe casamento estruturado. Uma Igreja saudável é o reflexo de famílias fortes. Sociedade estruturada é fruto de famílias benditas.

Casamento bem ajustado é a manifestação da benção de Deus numa vida de compreensão e discernimento do que significa essa sublime dádiva.

Todavia, essa realidade formidável tem sido violentamente atacada por concepções mal intencionadas, que visam sua desestrutura e trabalham pela desfiguração do projeto originário de Deus.

Tal perigo, requer por parte da igreja uma postura corajosa, firme e embasada sobre o que difere a luz de Deus das sombras do mundo, em torno de um mesmo tema, que é o casamento.

O casamento é heterossexual (Mc 10.6-7). O homem deixará pai e mãe e se unirá à sua mulher.

A relação homossexual não é uma união de amor, mas uma paixão infame, um erro crasso acerca do propósito divino (Rm 1.27), uma abominação aos olhos de Deus.

Os cananitas e a cidade de Sodoma (Gn 18.16-21; Jd 7) foram eliminados da terra pela prática aborrível do homossexualismo (Lv 18.22-29). A Bíblia não deixa dúvidas: “com homem não te deitarás, como se fosse mulher, é abominação” (Lv 18.22). É uma relação contrária à natureza (Rm 1.26); é uma disposição mental reprovável (Rm 1.28) e quem pratica não poderá entrar no Reino de Deus (1 Co 6.9-10).

Vale destacar que o Senhor repudia a prática pecaminosa, não o pecador. Não temos nenhuma chancela bíblica para discriminar, agredir ou desrespeitar de alguma forma o ser humano homossexual. Jesus amou o pecador e o viu como alvo de sua missão redentora. Assim também deve proceder todo cristão.

O casamento é monogâmico (Mc 10.7). A união é restrita a apenas duas pessoas, nada mais do que isso ou fora disso, e tudo que passar disso é adultério.

A poligamia está em desacordo com a Palavra de Deus (Dt 28.54,56; Sl 128.3, Ml 2.14).

O casamento produz unicidade. Dois se tornam um. É a maior cumplicidade que existe entre dois seres humanos. É a união mais profunda que pode haver, mais do que a relação entre mãe e filho. Os filhos de uma mãe são parte dela mesma, mas o seu marido é ela mesma (Ef 5.28-29).

O casamento é indissolúvel (Mc 10.9). Deus instituiu o casamento, não o divórcio. Este é fruto do pecado, é resultado da dureza de coração (Mc 10.5). Enquanto o casamento é digno de honra e deve ser honrado por todos (Hb 13.4), o divórcio é a apostasia do amor, Deus o abomina (Ml 2.10-16).

O divórcio foi permitido não como um plano original de Deus, mas exatamente pela subversão do homem. Moisés percebeu que se o divórcio não fosse permitido em alguns casos, as mulheres poderiam ser expostas a grandes dificuldades e sofrimentos pela crueldade de seus maridos.

Assim, por incrível que pareça, aquele que deveria amar, proteger e cuidar torna-se o maior inimigo da esposa. Foi por esta razão que Deus permitiu a carta de divórcio no Antigo Testamento.

A separação é uma instituição humana enquanto o casamento é divino. O Senhor é Deus de Aliança, e selou o casamento no Seu trono de graça e poder. Por esta razão, aquilo que Deus uniu não separe o homem.

Evidentemente, essa é uma perspectiva bíblica e cristã, que alguns entendem por defasada ou soterrada sob os escombros das novas tendências comportamentais.

Salientamos, porém, que as trincheiras da fé não se armam dos modismos ou das mórbidas tradições. A imutabilidade da Palavra de Deus pressupõe também o caráter inviolável das verdades divinas, que permanecem acima de todas as carnais inclinações e concepções do homem.

Vozes favoráveis ao homossexualismo ou ao chamado casamento gay, vozes que se rendem a filosofias poligâmicas ou de similar teor e também vozes que se aliam ao discurso apologético do divórcio, são vozes claramente a serviço da destruição familiar e da desconfiguração de todo plano original de Deus para as sociedades humanas.

Infelizmente esses maus exemplos são vistos diariamente pelos nossos filhos na TV e na Internet.

Todavia, as vozes que se assumem a serviço do Reino, agem e falam na contramão das tendências e modismos impostos pela atualidade.

Diante do exposto, seja diligente, amoroso e compreensivo com o seu cônjuge. Não existe dádiva maior do que investir no seu casamento, cumprindo os mandamentos do Senhor e, assim, recebendo as bênçãos eternas do nosso Deus.

Pr. Reinaldo Ribeiro

Pb. João Placoná