quinta-feira, 28 de agosto de 2014

Deus exige nossos dízimos? Hoje em dia?

As pessoas religiosas, hoje em dia, ouvem muita coisa a respeito do dízimo.

Os pregadores, frequentemente, citam Malaquias 3:10 para encher os cofres de suas igrejas. Nesta passagem, o profeta de Deus disse: “Trazei todos os dízimos à casa do tesouro, para que haja mantimento na minha casa, e provai-me nisto, diz o Senhor dos Exércitos, se eu não vos abrir as janelas do céu, e não derramar sobre vós bênção sem medida”.

Que texto de pregação poderoso! Mandamento de Deus. Obrigação clara. Teste de fidelidade. Garantia de bênção. Não é surpresa que esta seja uma passagem favorita de muitos pregadores modernos.

Mas, estariam esses pregadores tratando corretamente a palavra de Deus (veja 2 Timóteo 2:15)?

Deus exige nossos dízimos hoje em dia? Ele está prometendo bênçãos materiais abundantes em retribuição? Examinemos estas questões de acordo com a Bíblia para determinar o que Deus realmente quer (veja Atos 17:11).

Deus exige nossos dízimos, hoje em dia?

Não há dúvida que Deus exigiu o dízimo na Bíblia. Mas, para entender sua vontade para os dias de hoje, precisamos examinar as passagens que discutem o dízimo. Pesquisemos brevemente o ensinamento bíblico sobre este assunto.

O dízimo antes da lei de Moisés

Antes que Deus revelasse uma lei escrita a Moisés, para governar os descendentes de Israel, encontramos duas ocasiões quando homens deram ou prometeram dízimos a Deus. Depois do resgate de pessoas e de bens que tinham sido tomados de Sodoma numa guerra, Abraão deu um dízimo a Melquisedeque, o sacerdote de Deus (Gênesis 14:18-20).

Mais tarde, Jacó (o neto de Abraão) prometeu devolver a Deus 10% de sua prosperidade (Gênesis 28:22). Estes dízimos parecem ter sido voluntários. Não há registro de qualquer mandamento de Deus a respeito do dízimo antes do tempo de Moisés. Certamente, o dízimo de Abraão não é mais um padrão para hoje na mesma forma que o exemplo de Noé não exige que nós construirmos uma arca hoje em dia. Pela mesma razão que pregadores hoje em dia não têm o direito de exigir que você construa um grande barco, eles não têm base para usar os exemplos de doações de dízimo do livro de Gênesis para exigir que você dê 10% de sua renda a uma igreja.

O dízimo na lei de Moisés

É indiscutivelmente claro que Deus ordenou o dízimo na lei que ele deu através de Moisés. Muitas passagens mostram essa exigência (por exemplo, Levítico 27:30-33; Números 18:21-32; Deuteronômio 12:1-19; 26:12-15).

O dízimo era uma característica da relação especial entre Deus e o povo escolhido de Israel (Deuteronômio 14:22-29). Nenhum estudante da Bíblia pode negar a necessidade do dízimo, sob a lei de Moisés.

Sempre que as pessoas se referem à lei de Moisés, é importante lembrar que Deus deu essa lei aos israelitas, descendentes de Abraão especialmente escolhidos.

A manutenção dessa lei era necessária para mostrar que eles eram um povo separado, escolhido (Êxodo 19:1-6; Deuteronômio 26:16- 19). Estes mandamentos a respeito do dízimo foram parte “da lei de Moisés, que o Senhor tinha prescrito a Israel” (Neemias 8:1).

Malaquias viveu no mesmo tempo que Neemias. Ele era um judeu que pregava aos judeus (Malaquias 1:1). Ele viveu sob a lei de Moisés e encorajou outros israelitas a serem obedientes a essa lei (Malaquias 2:4-8, 10; 4:4). Ele usou pensamentos dessa lei para prever as responsabilidades e bênçãos espirituais, ainda por vir, através de um descendente de Abraão, mas não impôs sobre todas as pessoas de todos os tempos a obrigação de dar o dízimo.

Qualquer esforço para voltar à lei de Moisés, hoje em dia, é um esforço para reconstruir o muro de separação que Jesus morreu para destruir (Efésios 2:11-16). Certamente, os verdadeiros seguidores de Jesus não quererão anular seu sacrifício só para acumular dinheiro no tesouro de uma igreja!

O dízimo no Novo Testamento

Todas as pessoas agora vivem sob a autoridade de Cristo, como foi revelada no Novo Testamento (Mateus 28:18-20; João 12:48; Atos 17:30- 31). Sua vontade entrou em vigor depois de sua morte (Hebreus 9:16-28). Estes fatos nos ajudarão a entender as passagens do Novo Testamento, a respeito do dízimo.

Durante sua vida, Jesus reconheceu a autoridade da lei de Moisés. Ele era um judeu, nascido sob a lei (Gálatas 4:4) e com a missão de cumprir essa lei (Mateus 5:17-18). Jesus criticou os judeus hipócritas, que negligenciavam outros mandamentos divinos, enquanto zelosamente aplicavam a lei do dízimo (Mateus 23:23; Lucas 11:42; 18:9-14). Jesus não ensinou que a lei do dízimo seria uma parte de sua nova aliança, que entraria em vigor após sua morte.

O livro de Hebreus fala do dízimo, para mostrar a superioridade do sacerdócio de Jesus, quando comparado com o sacerdócio levítico da Velha Lei (Hebreus 7:1-10).

Esta passagem não está ordenando o dízimo para hoje em dia. De fato, o mesmo capítulo afirma claramente que Jesus mudou ou revogou a lei de Moisés (Hebreus 7:11-19). O dízimo não é ordenado na lei de Cristo, que é o Novo Testamento.

Que lei se aplica hoje?

Não vivemos sob a lei de Moisés, hoje em dia. Jesus aboliu essa lei por sua morte (Efésios 2:14-15). Estamos mortos para essa lei para que possamos estar vivos para Cristo (Romanos 7:4-7).

A lei gravada nas pedras, no Monte Sinai, extinguiu-se e a nova aliança permanece (2 Coríntios 3:6-11). A lei funcionou como um tutor para trazer o povo a Cristo, mas não estamos mais sob esse tutor (Gálatas 3:22-25).

Aqueles que desejam estar sob a lei estão abandonando a liberdade em Cristo e retornando à escravidão (Gálatas 4:21-31). As pessoas que voltam a essa lei estão decaindo da graça e se separando de Cristo (Gálatas 5:1-6).

Não temos o direito de retornar a essa lei, para obrigar que guardem o sábado, a circuncisão, os sacrifícios de animais, as regras especiais sobre roupas, a pena de morte para os filhos rebeldes, o dízimo e qualquer outro mandamento da lei de Moisés.

Vivemos sob a autoridade de Cristo e temos que encontrar a autoridade religiosa na nova aliança que ele nos deu através de sua morte. Ele é o mediador desta nova aliança (Hebreus 9:15). Seremos julgados por suas palavras (João 12:48-50). Desde que Jesus tem toda a autoridade, temos a responsabilidade de obedecer tudo o que ele ordena (Mateus 28:18-20).

O que o Novo Testamento diz a respeito das dádivas?

Jesus, através de Paulo, ensina que as igrejas devem fazer coletas nas quais os cristãos darão de acordo com sua prosperidade (1 Coríntios 16:1- 2).

Temos que dar com amor, generosidade e alegria, conforme tencionamos em nossos corações (2 Coríntios 8:1-12; 9:1-9).

Portanto, podemos dar mais do que 10% ou menos do que 10%. Temos que usar nossos recursos financeiros, e todos os outros recursos, no serviço de Deus. Não somos mandados por Deus para darmos uma porcentagem especial.

E a respeito das bênçãos?

Malaquias pregou a uma nação carnal que estava sofrendo as consequências carnais do pecado. Ele prometeu bênçãos materiais de Deus para aqueles que se arrependessem de sua desobediência. Não encontramos esta importância material no Novo Testamento. Deus garante aos fiéis que eles não precisam se preocupar com as necessidades da vida (Mateus 6:25-33).

Mas o Novo Testamento não promete luxo, conforto e riquezas. Jesus sofreu nesta vida, e assim seus seguidores sofrerão (Marcos 10:29-30; Lucas 9:57-62).

A preocupação com a prosperidade material nos distrai da meta celestial e nos arrasta à idolatria da cobiça (Colossenses 3:1-5). Tais motivos não têm nenhum lugar entre os cidadãos do reino de Deus.

Distorcendo Malaquias 3:10

Aqueles que citam Malaquias 3:10 para exigir o dízimo, e prometem prosperidade material, estão distorcendo a palavra de Deus.

Eles estão enchendo os tesouros das igrejas ao desviarem a atenção de seus seguidores das coisas espirituais para darem atenção às posses materiais. Pedro advertiu sobre tais mestres: “Também, movidos pela avareza, farão comércio de vós, com palavras fictícias; para eles o juízo lavrado há longo tempo não tarda, e a sua destruição não dorme” (2 Pedro 2:3).

Mirando a meta celestial

Deus oferece uma coisa muito melhor aos seus seguidores: um prêmio eterno no céu.

Paulo nos desafia a mirar essa meta: “Portanto, se fostes ressuscitados juntamente com Cristo, buscai as cousas lá do alto, onde Cristo vive, assentado à direita de Deus. Pensai nas cousas lá do alto, mas não nas que são da terra” (Colossenses 3:1-2).

Deus não precisa do nosso dinheiro. Nós é que precisamos aprender a fazer uso do mesmo de modo racional, manifestando um sincero sentimento de adoração, ao doá-lo na Obra do Senhor, sem qualquer expectativa de retorno material em função disso, pois Deus é o Criador do universo e não um investidor financeiro.

Pr. Reinaldo Ribeiro

Pb. João Placoná

segunda-feira, 25 de agosto de 2014

Pastores ou tosquiadores de ovelhas?

"Precisamos de pastores comprometidos em conduzir seus seguidores à imagem de Cristo."

Alguns dos personagens principais do Novo Testamento são aqueles chamados de pastores ou presbíteros. A eles cabia a responsabilidade de cuidar, orientar e capacitar o rebanho de Deus.

No processo de formação espiritual de homens e mulheres comprometidos com o discipulado de Jesus Cristo, eles funcionavam mesmo como pais espirituais, zelando pelo desenvolvimento saudável dos crentes. Neste sentido, é interessante lembrar que, na tradição católica romana, o responsável pela comunidade é chamado de padre, ou seja, “pai”.

O termo pressupõe maturidade emocional e espiritual condizente ao fato de estes religiosos terem, sob seus cuidados, filhos e filhas. Além disso, espera-se de um bom e verdadeiro pai amor altruísta capaz até mesmo de sacrificar-se para prover o necessário ao desenvolvimento dos que estão sob sua responsabilidade.

Tamanha era a importância dos pastores no processo de formação espiritual na Antiguidade que o autor do livro dos Hebreus escreve em tom imperativo: “Obedecei aos vossos guias, e sede submissos para com eles; pois velam por vossas almas” (Hebreus 13.17).

Tal exortação, juntamente com outros textos das Escrituras, deixa claro que, no processo de formação espiritual, é fundamental haver pastores comprometidos em conduzir seus seguidores à imagem de Cristo.

Numa cultura superficial como a nossa, essa relação de submissão à orientação e ao cuidado de outros se tornou muito rara.

O caráter individualista de nossa fé não nos permite sermos guiados por alguém, e o perfil consumista de nossa cultura faz de cada crente um cliente, que determina o que deseja e como o quer.

Assim, a formação espiritual se torna cada dia menos viável em nossas comunidades. 

Por outro lado, não são apenas as chamadas ovelhas que mudaram ao longo dos últimos séculos. Aqueles que se intitulam de pastores também não deixaram por menos.

Em meio às pressões pelo sucesso e pela prosperidade – próprias dessa mesma sociedade ocidental capitalista –, a figura do pastor ganhou traços de oportunismo, ganância, manipulação, ostentação e abuso de poder.

O perfil consumista de nossa cultura faz de cada crente um cliente, e a figura do pastor ganha traços de oportunismo, ganância, manipulação e abuso de poder.

Não é difícil encontrarmos pastores nos púlpitos, nas rádios e nas emissoras de TV gastando mais tempo falando de suas realizações pessoais e das instituições que dirigem do que da centralidade da obra de Jesus na vida cristã.

Isso, quando tais espaços não são destinados inteiramente ao comércio de produtos e serviços que carregam a marca do ministério do líder. Sim, os pastores do século 21 têm usado seu poder de influência para induzir as pessoas a fazer aquilo que lhes beneficia.

Os profetas bíblicos Jeremias e Ezequiel falaram da ira de Deus contra aqueles que transformaram o rebanho em fonte do próprio alimento. Aqueles que deveriam ser pastores haviam se transformado em tosquiadores, vivendo da lã produzida pelas ovelhas.

A consequência disso está relatada nas Escrituras: “Meu povo tem sido ovelhas perdidas; seus pastores as desencaminharam e as fizeram perambular pelos montes. Elas vaguearam por montanhas e colinas e se esqueceram de seu próprio curral” (Jeremias 50.6); e “As minhas ovelhas vaguearam por todos os montes e por todas as altas colinas. Foram dispersas por toda a terra, e ninguém se preocupou com elas, nem as procurou” (Ezequiel 34.6).

A cada dia aumenta o número daqueles que, vítimas de abusos ou tomados por decepções, deixam suas igrejas e se tornam como ovelhas perdidas que vivem perambulando de grupo em grupo.

Elas vagueiam longe de um contexto comunitário, sem receber o devido cuidado pastoral – e, de tão machucadas pelos líderes, fecham seus corações para o pastoreio. E, se há gente que diante disso recusa qualquer orientação, na outra ponta temos líderes que justificam tal atitude, agindo como predadores do rebanho pelo qual deveriam zelar.

Qual o caminho a tomar? Pode existir esperança?

Aqueles que realmente estão empenhados com a formação espiritual consistente – aquela que conduz homens e mulheres à imagem de Cristo – precisam se empenhar na restauração desta relação.

Os crentes precisam avaliar com maior profundidade as motivações que os levam a romper tão facilmente com as comunidades locais e a resistir tão intensamente ao processo de se deixarem guiar por pastores. 

Finalmente, precisamos de pastores. Precisamos orar pedindo a Deus que levante homens e mulheres realmente comprometidos com o cuidado, orientação e capacitação de seu povo.

Paralelamente, aqueles que remam contra a maré, insistindo em simplesmente serem pastores, precisam ser valorizados e encorajados diante da sociedade que os pressiona, demandando que se transformem em provedores espirituais dos sonhos de consumo de suas ovelhas – ou mais apropriado seria dizer clientes?

Pr. Ricardo Agreste

Pb. João Placoná

domingo, 17 de agosto de 2014

O que o homem é nesta terra?

É como diz o profeta Isaías 64:6: Nossas justiças são como trapo de imundícia.

Interessante que há pessoas que se acham grandes diante de Deus. Por exemplo, o pregador cuja função é de mensageiro de Cristo leva a mensagem da Salvação que por sua vez já foi paga com Sangue do Senhor Jesus e dos seus profetas do passado.

A Obra que é realizada dentro das igrejas já está preparada, o Senhor Jesus deixou tudo pronto, e, após isto, enviou o Espírito Santo para preparar sua igreja.

Todas as igrejas têm a Obra do Espírito Santo? Não! Mas por que não? Porque o próprio homem não permite a operação do Espírito Santo e o mal do homem é querer agradar o homem e não ao Senhor.

Quando uma igreja prega somente bênçãos para este mundo, podemos dizer que é Obra do Espírito Santo? Não! Pois tudo aquilo que colocamos à frente do Senhor Jesus se chama idolatria: as curas, libertações e bênçãos são realizadas através do Nome de Jesus - no nome Dele há poder.

O que aconteceu em Atos dos Apóstolos capítulo 2? Ali houve a descida do Espírito Santo.

Como aconteceu no passado, como por exemplo, Davi, Sansão e muitos outros, era o Espírito Santo operando individualmente, mas em Atos 2:17 nos diz:

“E nos últimos dias acontecerá, diz Deus, que do meu Espírito derramarei sobre toda carne”.

A Descida do Espírito Santo se deu naquele tempo para os apóstolos e discípulos pregarem sobre a ressurreição do Senhor Jesus, que Jesus estava vivo, isto para que eles saíssem da religião para uma obra de Salvação. Foi onde se deu inicio a igreja apostólica.

Hoje é diferente, a descida do Espírito Santo se dá para todo o mundo, para que seja pregado sobre a “Volta do Senhor Jesus”.

Lá na descida do Espírito Santo, deu-se o inicio da primeira igreja e era necessário o poder do Espírito Santo para eles serem testemunhas do Senhor Jesus.

Hoje o Espírito Santo opera na igreja preparando-a para sua saída desta terra para eternidade.

Interessante que muitos ainda brincam de ser crentes, ainda não entenderam o projeto de Deus e a obra que estamos vivendo hoje.

Como pode alguém dizer que é crente e é mal pagador?

Como pode alguém dizer que é crente e viver em adultérios?

Como pode alguém dizer que é crente e se prostitui?

Como pode alguém dizer que é crente e dá mau exemplo?

Como pode alguém dizer que é crente e se veste com sensualidade?

Como pode alguém dizer que é crente e calunia os irmãos dentro da igreja?

Caríssimos, Deus não precisa do homem, mas o homem precisa de Deus.

Deus quando provou Jó, foi necessário que a carne dele fosse consumida, eu pergunto se sua carne é morta, ou é ela quem está matando-o através de desejos e manjares que o mundo oferece?

Satanás está aqui no mundo todos os dias ceifando a vida de milhões de jovens, sabe por que? Porque eles não tiveram a sabedoria de espírito igual Daniel quando colocou em seu coração não se contaminar com as iguarias do Rei Nabucodonosor.

E quais eram as iguarias do Rei Nabucodonosor? Carne e vinho.

A carne significa para nós, hoje, o sexo. O vinho as drogas e bebidas.

Também digo aos jovens e adolescentes que ainda se acham novos para seguirem o Senhor Jesus que aquilo que é oferecido ai fora, é pão falso, pão que contamina o homem, mas Jesus é o pão verdadeiro que alimenta a alma do homem e o leva à Salvação.

Marcos 16:16 diz que aquele que crê no Senhor Jesus é salvo, mas aquele que não crê já está condenado.

Quero dizer para muitos que vão à igreja e ainda não entenderam o projeto de Deus e a Obra do Espírito Santo que se definam, senão, naquele dia – arrebatamento - ficarão para trás.

Não pense que se você estiver numa balada da pesada, onde corre solto o sexo, drogas e bebidas Jesus vai lá te buscar.

Na Nova Jerusalém não vai entrar nem raiz de pecado, então, não brinque de ser crente, senão quem pagará muito caro será você mesmo.

Não podemos brincar de ser crentes, pois estaremos nos enganando e caminhando para nossa própria condenação.

Jesus Cristo deixou bem claro que Ele é o único Caminho, e que este Caminho é estreito, pois são poucos que entram por ele, mas o caminho da perdição é largo e são muitos os que preferem entrar por ele.

O perigo dos jovens hoje é principalmente sexo e drogas, e isto, tem entrado nas igrejas.

Muito cuidado para não cair nessas ciladas, pois além de entristecer o Espírito Santo você dirá que não sente mais alegria em si, que sua vida é uma vida triste, etc., e tal.

O que Satanás quer é contaminá-lo, oferecer-lhe aquilo que todos lá no mundão fazem, e com isso, estão matando Jesus em sua vida.

A Salvação é pessoal, se você quer realmente ser um servo de Deus é preciso que entenda que é necessário todos os dias renúncias, dizer não à sua carne, servir ao Senhor e não como ensinam alguns pregadores que somos nós que precisamos ser servidos.

Nossa justiça é como trapos de imundícias, precisamos entender que não somos nada, que não podemos jamais ter alguma coisa se nosso Deus não abençoar.

O mundo crucificou o Senhor Jesus e ainda criam leis que vão contra aquilo que a Bíblia diz. Sim, estão lutando contra Deus e, infelizmente terão as respostas caso não mudem de atitudes. Como exemplo, o casamento de pessoas do mesmo sexo!

Não devemos nos preocupar com aquilo que os outros dizem ou fazem; é preciso que nós mesmos como servos de Deus nos analisemos.

Não temos nada contra esta ou aquela denominação nem tampouco com a opção sexual de pessoas. Deus deu a cada um uma vida e livre arbítrio, mas, naquele dia será Deus quem vai julgar e cobrar se fomos servos fieis ou infiéis. Deus é dono de toda herdade.

Nós somos mordomos daquilo que foi confiado a nós, e o mordomo precisa dar conta de suas mordomias.

Marcos Casatti

João Placoná – Presbítero, Bacharel em Teologia, Pregador da Palavra e Articulista.

quarta-feira, 13 de agosto de 2014

Nunca o deixarei, nunca o abandonarei.

Conservem-se livres do amor ao dinheiro e contentem-se com o que vocês têm, porque Deus mesmo disse: "Nunca o deixarei, nunca o abandonarei  (Hb 13.5).

Quando somos sacudidos por alguma situação que nos dá aquela sensação de solidão e abandono, costumamos pensar ou até dizer: "Ah...Deus me abandonou!"  "Deus  se  esqueceu de  mim!"

Se você está com este sentimento eu posso lhe garantir que você está tremendamente enganado e   ainda ofende  a Deus dizendo estas coisas!

Leia esta  declaração de Deus e veja porque eu digo que você está enganado sobre Deus: "Acaso pode uma mulher esquecer-se do filho que ainda  mama, de  sorte que não se compadeça do filho do seu ventre? Mas ainda que esta viesse a se esquecer dele, EU, todavia, não me esquecerei de ti.  Eis que  nas palmas das minhas mãos te gravei" (Is 49.15-16)

É  impossível Deus  esquecer,  abandonar ou  rejeitar a  pessoa que confia nele!

Mais profundo e envolvente que o amor de   uma mãe  é o amor e o cuidado de Deus para com aqueles que confiam e dependem dele.

Se você prestar atenção, vai descobrir que  são os seus pecados, a sua indiferença à pessoa e a vontade de Deus que o separam dele.  

Até os seus  próprios desejos e sonhos levam você para longe de Deus! Porém Deus,  por iniciativa  própria  nunca  se  afastou de você! Deus nunca abandona  ou se esquece  da pessoa que pertence a Ele.

Abandonar, esquecer ou voltar atrás são atitudes humanas e elas são contrárias à natureza de Deus

Nesta  semana,  talvez  algum problema,  dificuldade ou crise esteja provocando certa tensão em você, e, com isso, vem  aquela sensação  de  ter sido abandonado por Deus. 

Se você  se sente assim saiba que as situações difíceis fazem parte da vida! 

Portanto, pergunte a você mesmo: "Eu pertenço a  Deus? Eu realmente confio nEle?"  Se Jesus Cristo está em  seu coração,  Deus garante  que você  está nas mãos dEle!

Além disso, você tem a seu favor o consolo, a boa vontade, a segurança e a proteção de Deus.

A própria Bíblia chama essa garantia para  enfrentar  dificuldades, crises ou tribulações de  “esperança”.

Vamos, confie na promessa de Deus! 

Deus o abençoe manifestando a Sua presença junto a você!

Anderson Dijan

Pb. João Placoná

segunda-feira, 11 de agosto de 2014

A Salvação é condicional?

salvar

A passagem em Colossenses 1:21-23 pode dar a impressão de que a salvação é condicional, e realmente dará se tirarmos o versículo 23 de seu contexto, não apenas na epístola, mas no conjunto das Escrituras: "SE, na verdade, permanecerdes fundados e firmes na fé, e não moverdes da esperança do evangelho que tendes ouvido" (Cl 1:23).

Mas entenda que este"se" não está aí como condição para colocar em dúvida a salvação de um crente verdadeiro e sincero, mas para nos julgarmos se realmente estamos salvos pela fé ou se estamos tentando conquistar ou preservar nossa salvação pelas nossas obras ou comportamento. É pela fé que somos salvos e é pela fé que permanecemos salvos, porque este é o alicerce ("fundados"). Veja a passagem toda:

"A vós também, que noutro tempo éreis estranhos, e inimigos no entendimento pelas vossas obras más, agora contudo vos reconciliou no corpo da sua carne, pela morte, para perante ele vos apresentar santos, e irrepreensíveis, e inculpáveis, se, na verdade, permanecerdes fundados e firmes na fé, e não vos moverdes da esperança do evangelho que tendes ouvido, o qual foi pregado a toda criatura que há debaixo do céu, e do qual eu, Paulo, estou feito ministro." (Col 1:21-23)

Repare que Deus está falando de um verdadeiro salvo e de como ele mudou completamente de posição: de estranho e inimigo de Deus por causa de suas obras más, para reconciliado, santo, irrepreensível e inculpável aos olhos de Deus. Tudo isso aconteceu não por nossos méritos, mas pela obra daquele que "nos reconciliou no corpo da sua carne (de Cristo), pela morte, para perante ele vos apresentar santos, e irrepreensíveis e inculpáveis".

Não fomos nós mesmos que nos reconciliamos com Deus e nos apresentamos santos, irrepreensíveis e inculpáveis, mas tudo isso foi feito por Cristo. No que diz respeito ao nosso pecado, morremos com Cristo e no que diz respeito à nossa nova vida, estamos já ressuscitados com Cristo. A passagem abaixo diz tudo:

"Porque, se fomos plantados juntamente com ele na semelhança da sua morte, também o seremos na da sua ressurreição; sabendo isto, que o nosso homem velho foi com ele crucificado, para que o corpo do pecado seja desfeito, para que não sirvamos mais ao pecado. Porque aquele que está morto está justificado do pecado. Ora, se já morremos com Cristo, cremos que também com ele viveremos; sabendo que, tendo sido Cristo ressuscitado dentre os mortos, já não morre; a morte não mais tem domínio sobre ele. Pois, quanto a ter morrido, de uma vez morreu para o pecado; mas, quanto a viver, vive para Deus. Assim também vós considerai-vos certamente mortos para o pecado, mas vivos para Deus em Cristo Jesus nosso Senhor." (Rm 8:5-11).

Apesar de nossa condição atual ser ainda de pessoas vivendo em um corpo de carne e sujeito ao pecado, nossa posição já permanente é a de quem morreu e ressuscitou. Falta apenas passarmos da condição para assumirmos definitivamente a posição que já temos diante de Deus.

É mais ou menos como um presidente que ganha as eleições: ele já tem garantida sua posição de presidente do país, mas sua condição é a de quem ainda aguarda o dia em que receberá a faixa presidencial. Quem conhece o processo sabe que nesse ínterim ele já deve comportar-se como presidente.

Portanto, enquanto não estivermos em nossos corpos ressuscitados somos exortados a sermos aqui perante o mundo aquilo que já somos ali perante Deus. E aos olhos de Deus somos "santos, e irrepreensíveis e inculpáveis" (Cl 1:22).

O teste para qualquer um que diz ser cristão é observar se permanece fundado e firme na fé. Se permanecer, então ele é uma pessoa verdadeiramente santa e inculpável aos olhos de Deus.

Quem é nascido de novo irá, sem dúvida alguma, permanecer na fé, mesmo que seu caminhar tenha altos e baixos. Não é o fato de ele eventualmente vir a cair em pecado que irá significar que nunca foi salvo, "porque sete vezes cairá o justo, e se levantará; mas os ímpios tropeçarão no mal." (Pv 24:16).

A evidência de sua salvação está no voltar a se levantar, pois aquele que tem o Espírito de Cristo já é dele (Rm 8:9) e sua consciência não o deixará tranquilo enquanto estiver prostrado.

A diferença entre o perdido e o salvo não está em este último ser incapaz de pecar, mas em ser capaz de confessar o seu pecado e voltar à comunhão com Deus.

O ímpio, quando peca, não liga nem um pouco por ter ofendido a Deus e segue despreocupadamente em seu caminho de impiedade.

Portanto, o verdadeiro salvo não se moverá "da esperança do evangelho" que é, em sua essência, a graça ou favor imerecido de Deus para com o pecador. Ele pode perder sua comunhão com Deus e viver miseravelmente até recuperá-la, mas não perderá sua salvação que é eterna e foi dada gratuitamente por Deus, "porque os dons e a vocação de Deus são sem arrependimento" (Rm 11:29). Mas aquele que um dia apenas professou crer (como Simão, o mago, de Atos 8:13) ou adotou uma religião deixando de lado alguns maus hábitos logo será como uma porca lavada que volta a se revolver no lamaçal. (2 Pe 2:22).

Às vezes isto pode não ser muito evidente para quem enxerga de fora, pois uma das características do falso cristão dos últimos dias é que ele tem "aparência de piedade", ou seja, é hipócrita. (veja mais em 2 Timóteo 3). Este representa a semente que caiu sobre o terreno rochoso, que recebe a Palavra até com alegria (ou, como costumamos dizer, só no "oba-oba"), mas não tem raiz e logo se seca.

Mas a verdadeira fé tem raiz, pois é "fundada", isto é, enraizada e incapaz de sair do lugar. Já a falsa profissão cristã, tal qual planta seca, é desarraigada com facilidade e levada por qualquer vento, seja ele de doutrina ou de sedução carnal.

Ao contrário da falsa conversão, a verdadeira fé faz a esperança do evangelho ficar cada vez mais preciosa ao coração à medida que o tempo passa, mas o falso cristão não gosta de ser confrontado com a Verdade da Palavra de Deus, preferindo agarrar-se aos dogmas e preceitos de sua religião, muitos deles sem qualquer base bíblica.

A verdadeira fé sente o coração arder sempre que escuta falar de Jesus; sempre que lê ouve ou lê a Palavra de Deus; a falsa fé só sente alegria com as manifestações exteriores da religiosidade humana, como títulos eclesiásticos, posição de destaque em sua religião, festivais, shows, eventos sociais na "igreja" etc.

Mario Persona 

Pb. João Placoná

quarta-feira, 6 de agosto de 2014

Não vá dizer que não falei

A igreja evangélica brasileira atende às necessidades do povo brasileiro?

O que a igreja está oferecendo? A Palavra? A Salvação? Ou está oferecendo aquilo que o povo gosta?  Principalmente riqueza, bem-estar, conforto, etc.

Não deixe de assistir esta belíssima apresentação do Pr. Ariovaldo Ramos.

Fique na paz do Senhor!


Pb. João Placoná – Bacharel em Teologia, Pregador da Palavra, Palestrante e Articulista.


Esperança

Este vídeo é pra você meu irmão em Cristo.

Você que está oprimido, sofrendo, passando por situações difíceis...

Quando as provações nos derretem, podemos ser totalmente moldados pelo Oleiro.

Não deixe de assistir esta belíssima apresentação do Pr. Paulo Junior

Fique na paz do Senhor!

Pb. João Placoná – Bacharel em Teologia, Pregador da Palavra, Palestrante e Articulista.




domingo, 3 de agosto de 2014

Quem é Jesus?

Jesus

O mundo hoje está cheio de confusão e engano acerca de Jesus; quem Ele é, o que fez, e o que ensinou.

Parte disso se deve à ignorância, mas muito é resultado da obra de Satanás para manter os homens afastados de Deus.

Apesar de ser Jesus o fundamento da fé cristã, nem sempre temos uma compreensão clara de Quem Ele é! Dizer que Jesus é Deus santo, e perfeito Homem é verdade, mas parece ser uma contradição.

Nossa mente finita tem dificuldades para compreender o conceito de um Deus divino. Mas em Jesus vemos tanto a divindade como a perfeita humanidade.

Um Menino... Um Filho

Em Isaías 9.6 lemos estas maravilhosas palavras proféticas: "Porque um menino nos nasceu, um Filho se nos deu, e o principado está sobre os Seus ombros, e se chamará o Seu nome: Maravilhoso, Conselheiro, Deus Forte, Pai da Eternidade, Príncipe da Paz."

Neste versículo são mencionadas tanto Sua humanidade como Sua divindade; "Porque um menino nos nasceu", mostra Sua humanidade; "um Filho se nos deu" mostra Sua divindade. Voltando ao sétimo capítulo, versículo 14, Isaías escreveu: "Eis que a virgem conceberá, e dará à luz um filho, e chamará o Seu nome Emanuel" (que significa Deus conosco).

Indo ao Novo Testamento podemos continuar com a história de Sua vinda no evangelho de Lucas, capítulo 1. No versículo 31 o anjo diz a Maria: "E eis que em teu ventre conceberás e darás à luz um filho, e pôr-lhe-ás o nome de Jesus".

Maria concebeu e deu à luz um filho, o que fez dEle um Homem completo. "E, respondendo o anjo, disse-lhe: Descerá sobre ti o Espírito Santo, e a virtude do Altíssimo te cobrirá com a Sua sombra; por isso também o Santo, que de ti há de nascer, será chamado Filho de Deus" (Lc 1.35).

É importante reconhecer que embora Jesus tenha Se tornado um Homem, Ele é sempre Deus. Deus é eterno, não tendo nem começo e nem fim. Jesus confirmou isto quando respondeu à jactância dos judeus que se declaravam filhos de Abraão. Quando ele afirmou, "Antes que Abraão existisse, Eu sou" (Jo 8.58), eles tentaram apedrejá-Lo, pois reconheceram em Sua afirmação uma confirmação de sua eterna divindade.

Declarado Filho de Deus

Paulo escreveu aos cristãos romanos: "Acerca de Seu Filho, que nasceu da descendência de Davi segundo a carne, declarado Filho de Deus em poder, segundo o Espírito de santificação, pela ressurreição dentre os mortos" (Rm 1.3,4).

Aqui, bem no começo de sua carta aos crentes em Roma, Paulo confirma tanto a humanidade como a divindade de Jesus Cristo. Jesus "nasceu da descendência de Davi segundo a carne".

Isso aconteceu há quase dois mil anos quando Cristo nasceu de uma virgem em um estábulo em Belém. Mas repare que as Escrituras são cuidadosas aqui em fazer uma distinção.

Embora Se tenha tornado um Homem, ele foi "declarado Filho de Deus". Nada aqui sugere que Ele tenha Se tornado Filho de Deus. Como Filho de Deus Ele é o EU SOU, Aquele que sempre existiu.

João começou seu evangelho com a declaração de que "no princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus. Ele estava no princípio com Deus... e o Verbo Se fez carne, e habitou entre nós... cheio de graça e de verdade" (Jo 1.1-14).

Quanto cuidado da parte de Deus em registrar um testemunho da divindade de Seu amado Filho.

Em Hebreus, no primeiro capítulo, lemos que Deus nos falou "pelo Filho, a Quem constituiu herdeiro de tudo, por quem fez também o mundo. O qual, sendo o resplendor da Sua glória, e a expressa imagem da Sua pessoa, e sustentando todas as coisas pela palavra do Seu poder, havendo feito por Si mesmo a purificação dos nossos pecados, assentou-Se à destra da majestade nas alturas" (Hb 1.1-3).

Jesus Cristo é a própria essência de Deus. Verdadeiramente, em Cristo "habita corporalmente toda a plenitude da divindade" (Cl 2.9).

Eis-Me Aqui

Todavia jamais teríamos conhecido o infinito amor de Deus se Cristo não tivesse tomado sobre Si o corpo de um Homem.

Isaías escreveu, profeticamente: "Depois disto ouvi a voz do Senhor, que dizia: A quem enviarei, e quem há de ir por nós? Então disse eu: Eis-me aqui, envia-me a mim" (Is 6.8).

Lemos as palavras de Jesus Cristo em Hebreus 10: "Eis aqui venho, para fazer, ó Deus, a Tua vontade". "Porque Deus enviou o Seu Filho ao Mundo, não para que condenasse o mundo, mas para que o mundo fosse salvo por Ele" (Jo 3.17). "Cristo Jesus... tomando a forma de servo, fazendo- Se semelhante aos homens; e, achado na forma de homem, humilhou- Se a Si mesmo, sendo obediente até à morte, e morte de cruz" (Fp 2.7,8).

Cristo deixou o esplendor do céu, tomou sobre Si a forma de um servo e foi obediente até à morte. Assim Deus declara, das alturas do céu, "Este é o Meu Filho amado, em Quem Me comprazo" (Mt 3.17).

Cristo cumpriu perfeitamente a vontade de Seu Pai. Ao olhar adiante, para a cruz, estando ainda no jardim no Monte das Oliveiras, sua oração a Seu Pai foi completa submissão: "...não se faça a Minha vontade, mas a Tua" (Lc 22.42). "Todavia, ao Senhor agradou moê-Lo, fazendo-O enfermar... Ele verá o fruto do trabalho da Sua alma, e ficará satisfeito" (Is 53.10,11).

Nosso Perfeito Sacrifício

Encontramos em Jesus Cristo nosso perfeito sacrifício. O israelita era instruído na lei de Moisés a levar um cordeiro que fosse limpo e sem mancha para oferecer como sacrifício pelo pecado. Aqueles sacrifícios "nunca podem tirar pecados"(Hb 10.11), todavia precisavam ser oferecidos continuamente. Abraão, falando profeticamente, disse a Isaque que Deus iria prover para Si um cordeiro para o holocausto.

O apóstolo João registra as palavras de João Batista quando viu o cumprimento daquela profecia: "E, vendo passar a Jesus, disse: Eis aqui o Cordeiro de Deus" (Jo 1.36). Mais tarde, João viu na cruz o seu Mestre e Senhor crucificado, e o soldado com uma lança furando o Seu lado, e o sangue que saiu. Sua reação foi proclamar "E aquele que o viu testificou, e o seu testemunho é verdadeiro; e sabe que é verdade o que diz, para que também vós o creiais" (Jo 19.35).

Anos mais tarde, ao escrever suas epístolas ele, sem dúvida alguma, se lembrou daquela cena, e escreveu: "O sangue de Jesus Cristo, Seu Filho, nos purifica de todo o pecado" (1 Jo 1.7). "Portanto, agora nenhuma condenação há para os que estão em Cristo Jesus" (Rm 8.1).

Além de Deus haver deixado registrado a perfeita humanidade sem pecado de Seu amado Filho para que todos pudessem ler, Ele declarou ser Cristo Seu Filho, ressuscitando-O dentre os mortos.

As autoridades haviam procurado manter Jesus no sepulcro colocando uma enorme pedra em sua entrada, selando-a, e colocando guardas. Mesmo assim o poder de Deus foi demonstrado ao manifestar publicamente Seu Filho como ressuscitado dentre os mortos. Cristo ressuscitou triunfante, rompendo as cadeias da morte e do inferno. Regozijemo-nos e louvemos a Ele, como fez o escritor deste hino:

Morte Ele assim provou, a sepultura,
Três dias O guardou, Cristo, o Senhor!
Morto Ele não ficou!
Triunfante, Cristo Ressurgiu!
A vitória sobre a morte ali ganhou
E no céu, vitorioso, Cristo entrou.
Ressurgiu! Ressurgiu! Aleluia! Ressurgiu!

"Quem é que condena? Pois é Cristo quem morreu, ou antes quem ressuscitou dentre os mortos, o qual está à direita de Deus, e também intercede por nós" (Rm 8.34).

Jesus Cristo, o Filho de Deus, que me amou e Se deu a Si mesmo por mim, está agora sentado no céu intercedendo por nós diante de Seu Pai. 

Kenneth Alan Heslop

Mario Persona

Pb. João Placoná

sábado, 2 de agosto de 2014

8 Razões para confiar que Deus te socorrerá

Socorro

Todos nós passamos em nossa vida por momentos difíceis, por problemas, situações desagradáveis e coisas que tiram a nossa paz.

Essas situações nos levam a buscar uma solução, um socorro que possa nos trazer alívio, paz e vitória.

As pessoas costumam procurar em diversos lugares esse socorro. Buscam por pessoas ou coisas que possam socorrê-las, mas quase sempre não o encontram, pois o socorro verdadeiro não existe onde estão procurando. O socorro eficaz está em Deus.

Mas existem razões para crer que Deus me socorrerá?

Razão 1 - O meu socorro está em Deus. O salmista, que certamente passava por alguma situação difícil, busca o socorro em Deus. “Elevo os olhos para os montes: de onde me virá o socorro?” (Sl 121. 1). Os “montes” citados nesse texto era o local onde ficava o templo que, naquela época, representava àquele povo a presença viva de Deus no meio deles. O salmista buscava encontrar a presença de Deus, pois sabia que o seu socorro estava em Deus.

Razão 2 – O socorro de Deus é certo. “O meu socorro vem do SENHOR, que fez o céu e a terra.” (Sl 121. 2). Não há qualquer dúvida de que Deus viria socorrer o salmista. O salmista poderia ter dito: “o meu socorro, eu acho que vem do Senhor”, ou: “o meu socorro talvez venha do Senhor”; mas ele foi enfático e creu em Deus: “O meu socorro vem do Senhor”.

Razão 3 – Deus é soberano sobre todas as coisas. “Ele não permitirá que os teus pés vacilem…” (Sl 121. 3). Tudo está debaixo da permissão de Deus. Nada pode acontecer sem a permissão Dele. Todos os meus problemas estão sob Sua autoridade. Se creio nisso, descanso e encontro paz.

Razão 4 – Deus está alerta ao que acontece em minha vida. “É certo que não dormita, nem dorme o guarda de Israel.” (Sl 121. 4). Não há perigo de Deus se esquecer de mim, pois Ele não cochila, nem dorme; está sempre alerta, é onisciente, onipresente, onipotente. É um guarda perfeito, que vigia a todo instante os Seus tesouros!

Razão 5 – Deus está próximo de mim. “o SENHOR é a tua sombra à tua direita.” (Sl 121. 5). Deus acompanha os seus servos, não os deixa, não os desampara. A minha sombra nunca desgruda de mim, assim Deus também não. Ele está totalmente próximo, participando da minha vida de perto, inclusive quando passo por dificuldades.

Razão 6 – Deus está me conduzindo em todos os momentos. “De dia não te molestará o sol, nem de noite, a lua.” (Sl 121. 6). O Senhor sempre me socorrerá nas intempéries da vida.

Razão 7 – O Senhor me protege. “O SENHOR te guardará de todo mal; guardará a tua alma.” (Sl 121. 7). Deus me esconde debaixo de Sua proteção. Passo pelas dificuldades, mas sou guardado pelo cuidadoso Pai, assim como o pássaro guarda os seus filhotes no ninho salvos do perigo.

Razão 8 – O cuidado de Deus é em todos os lugares e momentos. “O SENHOR guardará a tua saída e a tua entrada, desde agora e para sempre.” (Sl 121. 8). Os meus passos estão debaixo da supervisão e cuidados de Deus.

O que temer? Deus está sempre pronto a socorrer seus servos!

André Sanchez

Pb. João Placoná