sábado, 29 de março de 2014

Casar virgem ou tanto faz?

caasamento

O casamento não é invenção humana que pode ser definido e destruído conforme os caprichos egoístas dos homens.

O casamento foi criado por Deus. Ele é testemunha dos nossos votos e está preparado para julgar a nossa desobediência.

Desrespeito pelos compromissos do casamento destrói a nossa comunhão com o nosso Criador. É imprescindível que aprendamos a ver o casamento como Deus o vê.

O QUE A BÍBLIA DIZ

Na Bíblia a palavra “fornicação” se refere à atividade sexual fora do casamento. Deus espera que seus adoradores rejeitem a fornicação. (1 Tessalonicenses 4:3).

Fornicação é a realização do ato sexual entre um homem e uma mulher que não são casados entre si e nem com outros

Fornicação é considerada um pecado grave, assim como adultério, espiritismo, bebedeira, idolatria, assassinato e roubo. — 1 Coríntios 6:9, 10;  (Apocalipse) 21:8.

POR QUE É UM ASSUNTO IMPORTANTE?

A Bíblia nos avisa que “Deus julgará os fornicadores”. (Hebreus 13:4). Mais importante ainda, obedecermos às leis divinas sobre moralidade sexual prova nosso amor a Deus. (1 João 5:3) Ele, por sua vez, abençoa aqueles que observam os seus mandamentos. — Isaías 48:18.  

É imoral duas pessoas não casadas terem intimidade sexual?

“A fornicação e a impureza de toda sorte, ou a ganância, não sejam nem mesmo mencionadas entre vós.” Efésios 5:3.

O QUE AS PESSOAS DIZEM

Muitas acreditam que não há nada de errado em duas pessoas não casadas terem intimidade sexual, desde que não seja a relação sexual propriamente dita.

O QUE A BÍBLIA DIZ

Quando fala de práticas sexuais imorais, a Bíblia menciona, além da fornicação, “impureza” sexual e “conduta desenfreada”. (2 Coríntios 12:21)

Assim, existem várias formas de intimidade sexual que ofendem a Deus quando praticadas fora do casamento, mesmo que não cheguem a ser relação sexual.

Segundo a Bíblia, a intimidade sexual está restrita ao homem e à mulher casados um com o outro. Ela também condena o “cobiçoso apetite sexual”. (1 Tessalonicenses 4:5)

O que isso significa?

Considere o seguinte exemplo: um casal de namorados talvez decida não ter relações sexuais antes do casamento. Mas, se permitem outras intimidades sexuais. Por fazer isso, estão cobiçando, ou desejando, algo que não lhes pertence. Isso seria “cobiçoso apetite sexual”. Essa ganância sexual é condenada pela Bíblia. — Efésios 5:3-5.

Como você pode evitar a imoralidade sexual?

“Fugi da fornicação.” — 1 Coríntios 6:18.

O QUE O MUNDO ATUAL DIZ

O namoro ou o relacionamento é essencial para jovens e solteiros, pois nos permite conhecer a pessoa. Esse tipo de relacionamento antes de se casar é tão importante que pode determinar a felicidade e o sucesso no casamento.

É aqui que conhecemos a pessoa, seu caráter, sua personalidade e temperamento. Esse conhecimento determina a felicidade futura.

Mas os relacionamentos atuais são formados com base em um conceito do mundo (atração sexual) e é esquecido de avaliar outras coisas que são importantes – quais os sonhos, realizações, perspectivas, espiritualidade, personalidade e amor à família etc.

Quem não avaliar esses fatores na pessoa que está desenvolvendo um relacionamento, está arriscando a felicidade futura.

Hoje os casamentos estão fracassando porque outras prioridades foram colocadas – o prazer, a beleza e o dinheiro.

É sabido que inúmeras pessoas, que se importaram somente com a aparência e beleza da pessoa e se esqueceram de avaliar a personalidade, o resultado foi desentendimento, brigas e separação.

Há os que só pensam em dinheiro, e se ligam a aqueles de boa condição financeira; se não for rico..., nem olha, mas quando no casamento a personalidade e o temperamento se manifestam, a vida se torna um incômodo ou muitas vezes um pesadelo.

Algumas pessoas fogem destas situações através da infidelidade, trazendo mais problemas e pecado à sua vida.

Mas há os que por fatalidade estão juntos; isso acontece entre os cristãos; aventuram-se no sexo, a garota fica grávida e aí a consciência (corretamente) os leva ao casamento, o casal (há exceções) acaba tendo crises espirituais e no relacionamento. (Leia maiores detalhes no final).

Outras se ligaram pela química da atração e discutem o tempo todo por incompatibilidade de planos, personalidade, idade, posição social, etc.

Quando deixados a se levar apenas pela sexualidade não percebem certas coisas no companheiro. A excitação que o sexo oferece acaba os dominando. 

Mas a sexualidade em nossos dias não envolve apenas os momentos de intimidade; é um estilo de vida, que se veste para o sexo, se pensa em sexo, se diverte com o sexo, se explora o sexo na mídia, enfim estamos em um século sexualizado!

QUANTO ÀS MULHERES VIRGENS

Apesar de toda a gritaria das mulheres de que virgindade é coisa do passado e que isso seria inadmissível nos dias de hoje, acreditamos que o instinto territorialista do homem é atemporal e desejar uma virgem é algo que ocorre com a grande maioria, talvez quase todos os homens, pelo menos em algum momento da vida.

Ao contrário do que nos querem fazer pensar, querer mulheres intocadas é algo que ocorre não apenas com homens que cresceram com uma educação conservadora e religiosa, tenho quase certeza que até mesmo ateus e homens criados com valores liberais adorariam ser o primeiro homem de uma mulher e sofrem muito caso não o sejam.

Basta procurar no Google coisas como “não aceito o passado dela” ou frases relacionadas, será que todos os que se ressentem por não ser o homem que desvirginou a namorada ou esposa são crentes ou católicos fervorosos?

Muito difícil! O que ocorre é que a influência do meio pode diminuir ou reforçar esse desejo. Um homem quer se relacionar com uma mulher que só pense nele, só faça sexo com ele e só tenha filhos com ele, o que ocorre hoje em dia é que a carência, o desejo sexual e a paixão podem fazer com que os homens tolerem se relacionar com mulheres já iniciadas, mas é uma escolha que causa sofrimento para muitos, basta procurar no Google.

O QUE PENSA A MAIORIA DOS HOMENS

Podemos dizer que os motivos que levam um homem a se sentir angustiado por não ser o primeiro são os seguintes:

  1. Nojo: não cabem grandes explicações sobre isso. A sensação de beijar a mesma boca que praticou sexo oral no ex ou penetrá-la nos mesmos lugares que o outro também colocou suas partes íntimas não é agradável.
  1. Vergonha: só de imaginar o ex fazendo chacota de você, contando para os amigos suas aventuras sexuais com aquela que você quer que seja mãe dos seus filhos deixa qualquer um deprimido. A sensação é de inferioridade, que você está brincando de casinha com aquilo que o outro comeu e jogou no lixo.
  1. O ex jamais será esquecido: como diz o ditado, a primeira vez a gente nunca esquece. Não cabem maiores explicações, ela se lembrará do dito-cujo pelo resto de sua vida.
  1. Comparações: como ela jamais irá esquecê-lo, comparações com o outro são inevitáveis. Não é nenhum exagero supor que, pelo menos em alguns momentos, ela acabe sentindo saudades do tempo em que estava com ele. O outro, por ser o primeiro, jamais precisou ser comparado ou experimentava comparações num grau muito menor.
  1. Exigências: ao assumir uma mulher que não seja mais virgem, o pega-migalhas estará sujeito a exigências que o outro nunca teve, pelo simples fato de que, com o primeiro homem, tudo era novidade. O homem que vier depois entrará no relacionamento pressionado, tendo que acertar onde o outro errou para que a relação continue.

Portanto, se você está querendo uma mulher virgem para se relacionar, saiba que não há nada de errado nisso, você está apenas seguindo sua natureza de homem.

Uma mulher virgem, que se preservou para você e não foi tocada por outro é o melhor que um homem pode conseguir. 

Está cientificamente comprovado que as mulheres que se casaram com seus primeiros parceiros são as que mais estão propensas a manter o casamento.

Por mais que a gente viva numa época de autêntica libertinagem generalizada em que mulheres acham cada vez mais normal praticar sexo casual com desconhecidos, as mulheres virgens sempre serão mais valorizadas que aquelas que não o são.

DECLARAÇÕES DE JOVENS SOBRE O CASAR VIRGEM

1. Nos dias atuais, casar virgem é quase impossível! Não generalizando, claro, mas as coisas acontecem muito mais rápido do que no tempo da minha mãe, por exemplo. Eu, particularmente, acho legal todo esse processo de namorar, noivar, casar e ter filhos. Há toda uma magia e uma ansiedade para chegar ao “grande dia”. Infelizmente, não me casarei mais virgem, mas acho bacana quem faz isso, pelo fato de não conhecer muitas pessoas assim. Além do mais, os casamentos de antigamente duravam bem mais do que os de hoje. “Angelina”

2. Hoje em dia é muito raro quem se casa virgem. A juventude não quer mais esperar. Em minha opinião, o sexo com amor está cada vez mais distante dos nossos dias. Eu concordo com quem quer se casar virgem, afinal, é uma escolha de cada um. Acho uma atitude bonita da garota, querer se preservar para o marido. Eu tenho vontade de esperar sim, numa boa, não tenho pressa, e, por enquanto, nem necessidade. Gostaria, sim, de me preservar para o meu marido. “Terezinha”

3. É uma decisão importante e difícil de ser tomada hoje em dia. O problema é que você se torna a estranha da sociedade quando simplesmente opta por esperar para se entregar ao “cara certo”- aquele que vai estar com você durante o resto da sua vida. Eu pretendo me casar virgem – não porque me disseram que era o certo a fazer – porque eu acredito que não vale a pena se entregar por completo para qualquer um que só vai ‘curtir o momento’ e sumir. “Lurdes”

4. A Virgindade é uma coisa linda, pois ela lembra pureza, lembra o valor da mulher, e o respeito que devemos a ela, sexo é bom muito bom mesmo, mas na hora certa fica melhor ainda, a virgindade é muito importante sim. “Silvia”

Antes que alguém me chame de machista, quero dizer que as observações acima servem para os homens, talvez com algumas exceções em vista do sexo masculino ser diferente do sexo feminino.

Na prática, quando dois jovens “ficam” e acabam fazendo sexo, o que se vê é uma gravidez fora de tempo, um filho indesejado, desprezado, muitas vezes até pela mãe, criado pela avó – geralmente materna e dois jovens sem futuro.

Jovens que não conseguem terminar os seus estudos – principalmente a mãe da criança que muitas vezes tem que largar os estudos para cuidar do filho.

Por serem menores de idade não podem oficializar um casamento, além do que nem empregos possuem para sustentar a pobre criança.

Tanto o jovem rapaz como a menina, não têm amadurecimento suficiente para assumir essa responsabilidade.

Final da história – mais uma criança que cresce sem o amor da mãe e do pai.

Há exceções? Sim! Pouquíssimas exceções que com certeza nem aparecem nas estatísticas do gênero.

Alguém pode argumentar: Mas, e se a minha filha usar anticoncepcional?

Eu respondo: Provavelmente a gravidez não venha, mas mesmo assim, como foi dito acima, é pecado e contraria os mandamentos de Deus, sem contar que normalmente a moça acaba caindo nas mãos de outros “ficantes” e o perigo de ser chamada pelos amigos e vizinhança de “galinha”, “prostituta” “essa já andou com todo mundo” é muito grande.

Aí eu pergunto mais uma vez: Qual o rapaz que assumiria um relacionamento sério com essa moça?

Jovens! Façam o que Deus mandou: SEXO SÓ NO CASAMENTO. E sejam felizes!

Recomendo a leitura de outro texto denominado “Namoro Cristão”, de minha autoria.

Pb. João Placoná

sexta-feira, 28 de março de 2014

Os parentes mortos vêm visitar seus familiares que estão vivos?

Existe possibilidade de fazermos contato com nossos parentes mortos?

É muito comum em nossa sociedade ouvirmos histórias de pessoas que “viram” o espírito de algum parente morto.

Alguns relatam que até conversaram e receberam mensagens especiais vindas do “além”.

A ideia de que familiares voltam do “além” para se comunicar com os vivos não é nova, pois aparece em diversas religiões das mais antigas do mundo.

Porém ganhou força com o crescimento do Espiritismo e também através da força dada pela mídia, que adora histórias sensacionalistas, sendo elas verdadeiras ou não.

Na dúvida e na falta de conhecimento, as pessoas preferem acreditar que é verdade ou mesmo preferem não duvidar.

Pela graça de Deus a Bíblia nos dá fortes fundamentos sobre essa questão, capazes de nortear uma crença equilibrada e correta sobre a comunicação de mortos com os vivos.

(1) No Antigo Testamento Deus proíbe ao seu povo a prática de consulta aos mortos, muito comum nas religiões da época. Observe que Deus trata desse assunto de uma forma bem séria: “Não vos voltareis para os necromantes, nem para os adivinhos; não os procureis para serdes contaminados por eles. Eu sou o SENHOR, vosso Deus.” (Levítico 19.31).

Os necromantes citados ali são as pessoas que consultam os mortos. Apesar da proibição, muitos são desobedientes e, por isso, Deus manda mensagens por meio de Seus profetas: “Quando vos disserem: Consultai os necromantes e os adivinhos, que chilreiam e murmuram, acaso, não consultará o povo ao seu Deus? A favor dos vivos se consultarão os mortos?” (Isaías 8.19).

(2) Mas por que Deus proíbe a consulta aos mortos se muitos a consideram benéfica? É interessante pensarmos nessa questão. Se não houvesse sérios problemas envolvidos nessa prática por que Deus a proibiria?

Uma análise mais aprofundada dos textos bíblicos aponta que o espírito das pessoas mortas NÃO tem contato com o mundo dos vivos nem ficam vagando ou fazendo obras por aqui como afirmam alguns.

Observe: “e o pó volte a terra, como o era, e o espírito volte a Deus, que o deu.” (Eclesiastes 12.7). Não existe um caminho do meio que permita que a pessoa fique vagando aqui pela terra.

A Bíblia não autoriza esse pensamento. Em outro texto bíblico é clara a afirmação de que a morte sela o destino da pessoa: “E, assim como aos homens está ordenado morrerem uma só vez, vindo, depois disto, o juízo…” (Hebreus 9.27).

Outra indicação clara de que não há esse contato está na parábola do rico e o mendigo. Especificamente no versículo 26, temos: “Além disso, há um grande abismo entre nós, de modo que os que querem atravessar daqui até vocês não podem, como também os daí não podem passar para cá.” (Lucas 16:26).

(3) Considerando as afirmações do texto anterior, fica a pergunta: Se os mortos não fazem contato com os vivos, quem são os que fazem contato com os vivos nas sessões espíritas ou também quando alguém diz que vê um espírito que lhe parece familiar?

A resposta a essa pergunta é justamente a razão da proibição tão enfática de Deus à prática de consultar mortos! Esses espíritos que se passam por espíritos de pessoas mortas são demônios!  

Sim, são espíritos malignos, conluiados com o diabo para enganar. Apesar de parecerem “bonzinhos” e “do bem”, se passarem por “espíritos de luz” (2 Co 11.14) e até por parentes de pessoas que estão vivas, eles infiltram doutrinas destrutivas na mente das pessoas. As levam para distante de Deus, pois as fazem pecar. Por isso Deus proíbe essa prática enganosa!

(4) Mas, como podem esses espíritos saber de coisas tão particulares das pessoas, que somente parentes poderiam saber?

Sabemos que o diabo e seus anjos malignos podem observar as pessoas. Não seria difícil para esses espíritos malignos saber de fatos, imitar vozes, trejeitos, etc., pois eles os observam muito bem e por muito tempo.

Foi exatamente o que aconteceu no caso bíblico onde o rei Saul diz ter feito contato com o falecido profeta Samuel através da médium de En-Dor (1 Samuel 28)

(5) Muitos utilizam o caso da consulta do rei Saul a uma médium, que diz ter feito contato com o profeta Samuel, como base para dizer que existe contato entre vivos e mortos. Mas o texto bíblico mostra fortes evidências da fraude aplicada pela vidente.

(6) Existe um único caso na Bíblia de contato – real – entre pessoas que já morreram com vivos. Foi no caso da transfiguração (Mateus 17.1-8), onde apareceram Moisés e Elias, e estavam presentes Jesus, Pedro, Tiago e João.

Porém esse caso foi pontual e teve por objetivo legitimar a missão de Cristo diante de seus principais discípulos, mostrando a conexão entre a Lei (Moisés), os profetas (Elias) e a vinda do Messias prometido (Jesus).

Observe no texto que Moisés e Elias falaram apenas com Jesus Cristo. Não houve contato algum com os apóstolos.

CONCLUSÃO

Assim concluímos que a Bíblia não respalda a prática do espiritismo e nem afirma que existe a possibilidade de espíritos de pessoas mortas aparecerem aos vivos.

Tal acontecimento relatado por muitos, trata-se de comunicação com demônios enganadores, que não tem outro objetivo senão o de levar as pessoas para longe de Deus através de ensinos não bíblicos.

André Sanchez 

Pb. João Placoná

quarta-feira, 26 de março de 2014

Fatos sobre o Pecado

Ao procurar a libertação do poder do pecado que habita em nós, há algumas verdades que podem ser especialmente úteis. Vamos considerá-las.

As duas naturezas

Devemos lembrar que existem duas naturezas em cada cristão (Rm 7.14-25). Uma é a velha natureza maligna e corrupta que nasce com ele. A outra é a nova natureza pura e santa que ele recebe na sua conversão.

Podemos chamá-las a natureza de Adão e a natureza de Cristo. Um cristão explicou isso da seguinte forma: “O pecado foi retirado do meu coração, mas ainda imito o meu bisavô” (isto é: a velha natureza).

A velha natureza é completamente má. A experiência de Paulo também é a nossa. Ele disse:“Porque eu sei que em mim, isto é, na minha carne, não habita bem nenhum” (Rm 7.18a).

Portanto, nunca devemos procurar uma tendência boa na nossa velha natureza, e nunca devemos ficar desapontados ou surpreendidos quando não encontramos essa tendência boa. Ela não só é completamente má, é incuravelmente má!

Depois de uma vida inteira tentando ser correta, ela não ficará melhor do que era quando essa vida começou. De fato Deus não tem interesse em melhorar a velha natureza. Ele condenou-a na cruz do Calvário, e quer que nos mantenhamos alheios a todas as tentativas que ela faz para controlar as nossas vidas.

Paulo igualou a velha natureza a um cadáver amarrado às suas costas. (É claro que o corpo estava se decompondo e cheirava mal.) Tinha que transportá-lo onde quer que fosse, o que o fazia gritar de angústia: “Desventurado homem que sou! Quem me livrará do corpo desta morte?” (Rm 7.24)

A nova natureza é a vida de Cristo e por isso mesmo é totalmente boa, tendo capacidade para fazer somente o bem. É pura, nobre, justa, cheia de amor e verdadeira. Todos os seus pensamentos, desejos, motivos e ações são semelhantes a Cristo.

Não é de se admirar que duas naturezas tão opostas estejam sempre em constante conflito. (Seria quase impossível coexistirem pacificamente, não é?)

Esse conflito tem início na conversão, quando o novo crente experimenta uma tensão interior que nunca experimentara antes. A velha natureza procura abatê-lo, mantê-lo em baixo, tal como a lei da gravidade, mas a nova natureza quer elevá-lo às maiores alturas da santidade.

A guerra é tão intensa que ele é por vezes levado a duvidar da sua salvação. Mas não deve duvidar. O próprio fato de experimentar este conflito, mostra que é possuidor da salvação. Se não tivesse duas naturezas nunca o experimentaria.

Este conflito tem sido comparado à experiência de Rebeca quando sentiu os gêmeos a lutarem dentro do seu ventre e gritou: “Por que sou eu assim?” O que aconteceu a Rebeca acontece nos corações de todos os verdadeiros Filhos de Deus, que procuram viver com Ele.

Quando ficamos conscientes da presença do Espírito, o traidor que habita em nós também se manifesta. O cristão novo tem vontade de gritar: “Porque eu sou assim?”

Quando ficamos conscientes da presença do Espírito, o traidor que habita em nós também se manifesta. O cristão novo tem vontade de gritar: “Porque eu sou assim?” O irmão mais velho, a carne, quer fazer tudo a seu modo. O irmão mais novo, o Espírito, é calmo e sossegado, parecendo incapaz de vencer. Mas para nós, tal como com os filhos de Rebeca, o mais velho servirá o mais novo.

A batalha que começou com a conversão continuará durante toda a vida. Nunca se está de licença nesta guerra, só a morte ou o Arrebatamento nos darão a liberdade, mas seremos libertados da nossa velha natureza no momento em que virmos o Salvador, pois ao vê-Lo seremos feitos semelhantes a Ele.

É importante que nos apercebamos que todos os filhos de Deus vivem este conflito. Paulo recorda-nos que não sobrevirá nenhuma tentação que não seja “humana” (1 Co 10.13).

Os jovens, lutando com problemas juvenis, estão inclinados a pensar que os mais velhos, ou os pregadores, os pastores ou os missionários estão isentos das paixões sombrias e das ardentes tentações. É um perfeito disparate! Tal como Rebeca teve dois bebês que lutaram no seu ventre (Gn 25.22-23), também cada crente tem duas naturezas que lutam no seu interior.

A velha natureza alimenta-se de tudo o que é impuro, enquanto que a natureza nova anseia pelo que é puro e santo. São como o corvo e a pomba que Noé deixou sair da arca. O corvo imundo alimentava-se de todo o lixo e podridão que flutuavam nas águas, mas a pomba regressava sempre à arca até ao dia em que pôde encontrar um lugar limpo para pousar e alimentar-se (Gn 8.6-12).

Assim, a velha natureza deleita-se com a lascívia de Hollywood e a imundície da TV. Mas a nova natureza anseia pelo leite sincero da palavra de Deus. É importante saber que a natureza que nutrimos é aquela que irá vencer.

Um homem queixava-se que os seus dois cães brigavam constantemente. Um amigo indagou: “Qual deles vence?”, ao que ele respondeu: “Aquele que eu incentivo”. É assim com as duas naturezas, aquela que incentivarmos irá vencer.

O caso do cuco também ilustra este fato. O cuco põe um ovo no ninho de outro pássaro, depois deixa que a outra ave o choque juntamente com os seus ovos. Quando a mãe de outra espécie traz comida para o ninho, encontra apenas bicos abertos para a receber. Então, tudo depende do bico que ela vai alimentar. Se o jovem cuco for alimentado, irá expulsar os outros passarinhos do ninho empurrando-os para o chão. Assim acontece no ninho da nossa vida.

Foi a minha velha natureza que o fez

Não devemos desculpar o nosso pecado culpando a velha natureza. Essa forma de transferência de culpa não funciona. Deus responsabiliza a pessoa e não a natureza.

Talvez já tenha ouvido a história do motorista, apanhado em excesso de velocidade, que disse ao juiz: “Foi a minha velha natureza que estava em excesso de velocidade”. Ao que o juiz replicou: “Multo a sua velha natureza em 50 libras por excesso de velocidade, e multo a sua nova natureza em 50 libras por ser conivente com a primeira”. Culpar a velha natureza não é uma boa solução.

Os atos de pecado e a prática do pecado

Outra verdade que devemos ter presente é que há uma diferença entre cometer atos de pecado e ser dirigido pelo pecado. Todos os crentes cometem atos de pecado apesar das suas vidas não serem dominadas pelo pecado. Não estão sem pecado, mas pecam menos.

Todos os crentes cometem atos de pecado apesar das suas vidas não serem dominadas pelo pecado.

Na sua primeira epístola, João deixa bem claro que os crentes pecam, afirmando que se o negarmos, enganamo-nos a nós mesmos e fazemos Deus mentiroso (1.8-9). Mas continua dizendo: “Todo aquele que permanece nele não vive pecando; todo aquele que vive pecando não o viu, nem o conheceu. Aquele que pratica o pecado procede do Diabo, porque o Diabo vive pecando desde o princípio. Todo aquele que é nascido de Deus não vive na prática de pecado; pois o que permanece nele é a divina semente; ora, esse não pode viver pecando, porque é nascido de Deus” (1 Jo 3.6,8a,9 – ARA).

O fato de João falar sobre o pecado é apoiado pela afirmação de que o Diabo pecou desde o princípio (3.8); sempre tem sido este o seu comportamento.

Mas os crentes não são do Diabo; as suas vidas não são caracterizadas pelo pecado.

É possível perfeição sem pecado?

Alguns sinceramente acreditam que é possível um crente atingir o nível onde já não se peca, onde se atingiu a perfeita santificação. Defendem que através de uma experiência de crise com o Espírito Santo, normalmente após a conversão, a natureza pecaminosa é erradicada e que depois dessa ocasião jamais se peca.

Quem defende estes princípios simplesmente não entende o que é o pecado. O pecado é qualquer ato ou palavra que não esteja exatamente de acordo com a perfeição de Deus (Rm 3.23).

É insubmissão à lei, ou seja, a determinação de fazer a nossa própria vontade (1 Jo 3.4). Não é apenas fazer o que está errado, mas deixar de fazer o que está certo (Tg 4.17). É fazer qualquer coisa que a nossa consciência condene (Rm 14.23). “O pecado polui a melhor coisa que um crente possa fazer.

Mancha o seu arrependimento. Há imundície nas suas lágrimas e descrença na sua fé”. Um homem santificado e muito espiritual disse que mesmo o seu arrependimento precisava ser purificado pelo sangue de Cristo. Outro, percebendo que tudo o que fazia estava manchado pelo pecado, escreveu:

As horas que passamos de joelhos em oração
Quando pensamos que os nossos
cânticos de louvor vão Te agradar,
Ó Examinador de corações, inunda-os de perdão.

“O cristão verdadeiro não é aquele que perdeu a capacidade de pecar, mas perdeu sim, o desejo e a vontade de pecar”. Agora ele odeia o pecado; quando peca envergonha-se e é inundado de um sentimento de impureza.

Mas alguém poderá perguntar: “Se um cristão não pode estar sem pecado, porque 1 João 2.1 diz: “Filhinhos meus, estas coisas vos escrevo para que não pequeis”? A resposta é que o padrão de Deus é sempre a perfeição.

Um Deus santo não pode passar por cima de nenhum pecado. Ele nunca poderia dizer, por exemplo: “Pequem o mínimo possível”. Isso seria aprovar o pecado e Deus não poderia fazer isso. Assim o modelo que Ele tem para o Seu povo é a perfeição, mas Ele imediatamente tomou medidas preventivas no caso de falharmos. No mesmo verso pode ler-se: Se, todavia, alguém pecar, temos Advogado junto ao Pai, Jesus Cristo, o Justo”. E, no capítulo anterior, Ele já tinha insistido que os crentes pecavam. Notem:

Se dissermos que não temos pecado nenhum, a nós mesmos nos enganamos, e a verdade não está em nós” (1 Jo 1.8).

Se dissermos que não temos cometido pecado, fazemo-lo mentiroso, e a sua palavra não está em nós” (1.10).

É verdade que há versículos que parecem dizer que um crente pode não pecar. Primeiramente Romanos 6.2 diz que o crente morreu para o pecado, mas refere-se à posição do crente em relação a Deus. Aos olhos de Deus ele morreu com Cristo.

O velho homem foi crucificado com Ele. Mas, no verso 11, Paulo diz que devemos nos considerar mortos para o pecado e que essa deve ser a nossa forma de viver diariamente. Então, se o verso 2 significasse que não tínhamos pecado, a exortação do verso 11 seria desnecessária.

Antes de sermos salvos éramos escravos do pecado.

Há mais três versos que falam do crente tendo sido liberto do pecado (Rm 6.7, 18 e 22). Em todos eles o apóstolo usa a ilustração dos escravos e do senhor.

Antes de sermos salvos éramos escravos do pecado. Com a morte de Cristo, morremos para o pecado como nosso senhor. Fomos libertos do domínio do pecado, tornando-nos servos da justiça e de Deus.

O Novo Testamento tem passagens que usam palavras como: perfeito, aperfeiçoado e perfeição, que poderiam levar o leitor mais descuidado a inferir isenção de pecado (Mt 5.48; Fp 3.12; Fp 3.15; 2 Tm 3.16-17; Hb 6.1; 9.9; 10.14, 13.20-21; Tg 3.2b; Ap 3.1-2).

Falando de um modo geral, a palavra perfeito significa completo, maduro, adulto. Ao ser aplicada a um crente que ainda viva na Terra, nunca poderá significar ausência de pecado. Hebreus 9.9 fala duma consciência perfeita perante Deus. Hebreus 10.14 refere-se a uma posição perfeita perante Deus.

Em 1 Tessalonicenses 5.23 encontramos outro verso que tem sido usado para ensinar perfeição sem pecado, mas aí Paulo está orando para que a santificação seja extensível a todo o ser do crente – espírito, alma e corpo – para que esteja irrepreensível na Vinda do Senhor.

Depois, também temos os versos bastante perturbadores da Primeira Epístola de João (3.6,9; 5.19). Como já foi explicado, estes versos falam de comportamento habitual, e por isso mesmo encontram-se no tempo presente.

A pessoa que nasceu de Deus não pratica o pecado, não vive no pecado. O pecado não caracteriza a sua vida.

Mas devemos levar a sério a doutrina da perfeição sem pecado? Qualquer doutrina que vá contra a Palavra de Deus é um assunto sério. Muitos dos crentes honestos e sinceros, que se esforçaram por viver uma vida de perfeição sem pecado, acabaram desiludidos e, em muitos casos, sofreram de depressão e de esgotamento nervoso.

No seu livro “Santidade, O que é Falso e O que é Verdadeiro”, H. A. Ironside nos fala sobre a sua própria fútil busca da santificação completa, o desgaste emocional que sofreu e da paz que inundou a sua vida ao descobrir a verdadeira doutrina da santidade cristã.

Não posso impedir-me de pecar

Não devemos dizer que temos de pecar. A Bíblia nunca afirma isso, e não é verdade. Ao dizermos que temos de pecar, estamos efetivamente duvidando que o Espírito Santo seja poderoso para nos auxiliar a resistir à tentação. Mas Ele tem esse poder. O problema está em nós, não nEle. Pecamos quando não fazemos uso do Seu poder. Pecamos quando queremos.

Dizer que tenho de pecar é negar os fundamentos do Cristianismo, porque o pecado não tem domínio sobre o crente (Rm 6.14); dizer que não posso pecar é enganar-me a mim mesmo (1 Jo 1.8).

Dizer que não preciso pecar é afirmar um princípio divino porque a lei do Espírito da vida em Cristo me livrou da lei do pecado (Rm 8.2). Graças sejam dadas a Deus que nos dá a vitória.

Relacionamento e comunhão

Quando um crente peca, não perde a salvação, mas perde a alegria da salvação. A comunhão na família de Deus é interrompida, mas ele não perde o relacionamento com Deus. Através do novo nascimento, torna-se um filho de Deus, e isso nunca será mudado. No entanto, ao pecar, a comunhão com Deus fica interrompida, porque “Deus é luz, e não há nele treva nenhuma” (1 Jo 1.5).

O feliz espírito de família continuará interrompido até o pecado ter sido confessado e abandonado (1 Jo 1.9; Pv 28.13).

Há pecados invencíveis?

O crente deve saber que há libertação para todo e qualquer pecado que cometa (1 Co 10.13). Todos nós temos algum pecado que nos atinge, um intruso que nos mantém em seu poder, um hábito que nos derrota.

Quantas vezes nos desesperamos em conseguir, alguma vez, a liberdade completa e final! A verdade é que tanto a Palavra de Deus como a experiência humana mostram que não há nada grande demais para Deus, nenhum pecado ultrapassa o Seu poder.

Não um ato, mas um processo

A libertação é um processo que passo a passo – não é algo que se consiga instantaneamente. A promessa é: “E a tua força seja como os teus dias” (Dt 33.25 – ACF).

No entanto, é igualmente importante saber que não haverá uma experiência única que nos dê a libertação de uma vez para sempre do poder do pecado que habita em nós.

Infelizmente, este fato é muitas vezes negado na Igreja dos nossos dias. Os pregadores oferecem frequentemente à audiência, um atalho para a santidade.

Num emocional “apelo”, encorajam as pessoas a chegar à frente para receber a plenitude, o batismo, a vida de vitória. O povo é iludido ao pensar que tal experiência crítica irá impulsionar alguém, automática e permanentemente, para um nível mais elevado de santidade.

A libertação é um processo que passo a passo – não é algo que se consiga instantaneamente. A promessa é: “E a tua força seja como os teus dias” (Dt 33.25 – ACF). Quando nos dizem “enchei-vos do Espírito” (Ef 5.18), o significado literal é “enchei-vos continuamente do Espírito”.

É uma ação presente e contínua. Nenhuma “experiência de altar” que possamos ter tido na noite anterior poderá nos garantir a libertação para as tentações do dia seguinte.

O pecado voluntário

Muitos crentes sofrem de ansiedade desnecessária por pensarem que teriam cometido o pecado voluntário de Hebreus 10.26-27. Conjecturam que, ao usarem a vontade quando pecam, são culpados do pecado voluntário e estão condenados ao julgamento e ao fogo vingador que irá devorar os adversários de Deus.

Mas não é essa a verdade. É essencial apercebermo-nos que há uma diferença entre os atos de pecado e o pecado voluntário e obstinado de Hebreus 10.

O pecado obstinado é a apostasia, e o verso 29 define-o como pisar o Filho de Deus, profanar o sangue do Testamento com que Ele foi santificado, e ultrajar o Espírito da graça.

Nenhum crente verdadeiro pode, alguma vez, ser culpado disso! O fato de estar preocupado por pensar que cometeu este pecado é um indicador de que isso não aconteceu. Os que são apóstatas da fé cristã estão tão empedernidos e são tão arrogantes que nem sequer pensam nesse problema. Não temem a Deus ou o Seu castigo.

Ajuda ineficaz para a vitória

Antes de deixarmos a lista das coisas que devemos saber, é útil recordarmos que há certas atitudes e ações que não nos auxiliam na conquista da santidade.

O ascetismo não ajuda. Em Colossenses 2.23 Paulo diz que apesar da tortura pessoal e da auto-negação terem a aparência de santidade, não “são de valor algum senão para a satisfação da carne”.

O monasticismo não auxilia. Podemos separar-nos do mundo numa cela de um mosteiro, mas não podemos separar-nos de nós mesmos e da nossa própria natureza.

A introspecção também não auxilia, não há vitória em nós mesmos; nos ocuparmos conosco é como lançar uma âncora dentro dum barco.

A passividade também não é a resposta. A santidade não sobrevém a quem apenas espera passivamente por ela. Nem sequer sobrevém através de um intenso estudo da tentação.

Quanto mais pensarmos numa tentação, mais provável é que vacilemos. Por fim a vitória não se alcança por se desistir em desespero. Isso é a derrota, e Deus não pode usar crentes derrotados.

William MacDonald 

Pb. João Placoná

terça-feira, 25 de março de 2014

A Esperança de um Novo Amanhã

“Antes do amanhecer me levanto e suplico o teu socorro; na tua palavra coloquei a minha esperança”. Salmos 119:147

Tudo em nossa vida está baseado no que nós cremos, por mais dificultoso que seja o nosso caminhar, de certa forma, podemos determinar nosso futuro, dai você pode me questionar o futuro não pertence a Deus?

Logicamente, mas o que quero te dizer, é que, se eu proponho dentro de mim, estudar para medicina, e, assim eu faço, não tem como eu não me tornar uma médica, assim acontece com qualquer outra função, é igual eu plantar sementes de milho certamente eu irei colher as espigas daquelas sementes, impossível colher outro fruto.

Logo, entendo que; se eu planejo coisas boas para a minha vida, se eu desejo coisas boas para o meu próximo, se eu auxilio na formação de uma sociedade digna, se eu contribuo com o honesto e justo, certamente terei fruto de progresso e paz.

“Considere o íntegro, observe o justo; há futuro para o homem de paz”.
Salmos 37:37

Então, eu posso desenhar meu futuro. Eu só não terei certeza que irei usufruir do meu plano, porque a vida pertence a Deus.

“Visto que ninguém conhece o futuro. Quem lhe poderá dizer o que vai acontecer?” Eclesiastes 8:7

Embasado nisto, o que devo fazer então? Planejar meu futuro, mas, primeiramente confiar em Deus, ou seja, eu vou sonhar meu amanhã e colocar nas mãos daquele que pode concretizar, vou deixar que Ele desenrole os meus planos, que Ele venha trazer a evidência o meu desejo.

Seria como eu planejar uma casa e contratar um engenheiro para construir, então, vou falar para ele o que está na minha mente, passar às mãos dele meu esboço e ouvir a opinião dele, permitindo que ele faça as mudanças coerentes e que coloque os ajustes no lugar preciso.

Então ele irá desenvolver da forma correta e devolver o meu sonho pronto.

“Por isso há esperança para o seu futuro", declara o Senhor. "Seus filhos voltarão para a sua pátria”. Jeremias 31:17

É exatamente assim que funciona em nossas vidas; precisamos sonhar e entregar os nossos sonhos àquele que pode fazer as devidas mudanças, os ajustes necessários, tirar o que extrapola, e acrescentar o útil.

Porém quem pode fazer isso para nós? Deus! Pois Ele é o único que sabe todas as coisas, que conhece o amanhã, sabe do nosso amanhecer.

“Embora o tolo fale sem parar, ninguém sabe o que está para vir; quem poderá dizer a outrem o que lhe acontecerá depois?”
Eclesiastes 10:14

Ele sabe o que nos fará bem quando nossas mudanças de pensamentos acontecerem, porque nenhum de nós sempre teve os mesmos pensamentos; nenhum de nós sempre queria a mesma coisa, é justamente por isso que o arquiteto indispensável para nossas vidas tem que ser Deus, pois a Ele pertence o futuro.

“Quando os dias forem bons, aproveite-os bem; mas, quando forem ruins, considere: Deus fez tanto um quanto o outro, para evitar que o homem descubra qualquer coisa sobre o seu futuro”.
Eclesiastes 7:14

Mas você pode dizer, eu nem conheço Deus, nem acredito que Ele exista, então faça o seguinte: Deixa nascer o desejo dentro de ti em saber quem Ele é, porque, se tão logo eu coloco dentro do meu coração o propósito de conhecer a Deus, obviamente, Ele irá revelar-se para mim.

“Vocês me procurarão e me acharão quando me procurarem de todo o coração”. Jeremias 29:13

Podemos planejar qualquer coisa, mas a resposta vem de Deus.

“Muitos são os planos no coração do homem, mas o que prevalece é o propósito do Senhor”. Provérbios 19:21

Ouça os conselhos de Deus, ouça a voz daquele que criou todas as coisas.

“Meu filho, dê-me o seu coração; mantenha os seus olhos em meus caminhos”.
Provérbios 23:26

Por melhores intenções que você tenha, seus projetos só serão realizados se Deus permitir. Você só irá gozar dos seus projetos em paz, se, estes forem construídos por Deus.

Então, seja sábio, convide quem sabe e pode para ser seu parceiro, convide o dono da sabedoria para te orientar.

“Meu filho, se o seu coração for sábio, o meu coração se alegrará”.
Provérbios 23:15

Você não pagará nada, só ganhará, ganhará teus sonhos realizados, tua vida erguida, teu futuro garantido e além de tudo terá vida eterna.

Pastora Elza Carvalho

Pb. João Placoná

domingo, 23 de março de 2014

Perdoar é um Ato que gera a Cura

Milhares de pessoas vivem presas, sem saber, por causa de feridas e mágoas do passado que estão guardadas em seus corações.

São tristezas, causadas por pessoas próximas ou não, que nunca foram tratadas e durante os anos acabaram sendo cauterizadas, impedindo que venham desfrutar verdadeiramente da felicidade e do amor.

Em alguns casos o próprio indivíduo vem alimentando esse remorso, essa raiva e rancor, bloqueando o canal do perdão de fluir em suas vidas.

Cada vez que uma pessoa retém o perdão, seja para quem for, está impedindo seu próprio coração de ser curado da ferida e da dor que lhe foram causadas.

Nesses casos a cura fica ainda mais difícil, pois se não houver a decisão de tratar à ferida a pessoa irá carregá-la até o final de sua vida.

O perdão é mais do que um sentimento bonito liberado por aqueles que têm o coração piedoso, ele faz parte do processo de cura do coração humano.

O perdão é necessário em nossas vidas, é indispensável para que deixemos os sentimentos ruins saírem de nossos corações e de nossa mente como mágoas, ressentimentos, ódio,  sentimentos de vingança, etc.

O Senhor Jesus nos alerta de que devemos perdoar aos nossos devedores, para que possamos alcançar também o perdão de Deus, pelos nossos pecados.

“Pois, se perdoarem as ofensas uns dos outros, o Pai celestial também perdoará vocês. Mas, se não perdoarem uns aos outros, o Pai celestial não perdoará as ofensas de vocês”.  Mateus 6:14-15


Perdoar é mais do que um mandamento divino, é um remédio, deixado pelo Salvador, para que todos os homens possam alcançar sua cura.

Isso não significa que será fácil, ou que não irá doer, pelo contrário, liberar perdão é como mexer em uma ferida aberta, na qual passamos o remédio que irá limpar a ferida, o remédio da cura e depois completamos com o curativo. Esse processo é doloroso e requer coragem daquele que está ferido.

Todas as vezes que alguém se aproximar de você arrependido lhe pedindo perdão, você deve perdoar de todo coração, deixando todo seu o seu orgulho de lado e deve passar uma borracha no passado. E ainda que essa pessoa não se aproxime de você para lhe pedir perdão, você deve tomar a iniciativa.

Mesmo que você esteja com a razão, vá até essa pessoa que lhe magoou e peça-lhe perdão.

Você tem duas alternativas:

1 - Aceitar o processo de cura que Deus deixou para sua vida liberando o perdão a todos aqueles que o feriram, independente de quem seja, ou,

2 - Permanecer com a ferida aberta e carregar essa dor pelo resto da vida.

Perdoar é uma escolha que gera cura, por isso que o crente está sempre alegre não importando as circunstâncias.

Em seu coração não existe lugar para mágoas, ressentimentos ou vingança.

“Sejam bondosos e compassivos uns para com os outros, perdoando-se mutuamente, assim como Deus os perdoou em Cristo”.
Efésios 4:32

Por esse motivo somos o povo mais feliz da terra.

Se for difícil pra você, peça ajuda a Jesus, através do Espírito Santo de Deus você conseguirá experimentar o novo de Deus para sua vida.

Pr. Juanito Teixeira Carvalho

Pb. João Placoná

sexta-feira, 21 de março de 2014

Estes não herdarão o Reino dos céus

reino dos céus

Muitos cristãos são bons ouvintes da Palavra, ou seja, não faltam aos cultos, lêem as Sagradas Escrituras e fazem suas orações diárias a Deus.

Mas, há aqueles que só fazem isto, ou seja, não assumem a responsabilidade de colocar em prática aquilo que o Senhor lhes abre o entendimento.

Sabemos que cada um de nós tem um plano que foi traçado por Deus para executarmos e também sabemos que há tentações que o inimigo coloca nos nossos caminhos para que nós não obedeçamos aos desígnios de Deus e, assim, sejamos mais um membro do inferno, agora e na eternidade também.

Para nossa reflexão relaciono abaixo os grupos que não herdarão o Reino dos Céus, ou seja, que não viverão ao lado do Pai, nem aqui e agora e tampouco na eternidade.

1 Coríntios 6:9-10

“Não sabeis que os injustos não hão de herdar o reino de Deus? Não erreis: nem os devassos, nem os idólatras, nem os adúlteros, nem os efeminados, nem os sodomitas, nem os ladrões, nem os avarentos, nem os bêbados, nem os maldizentes, nem os roubadores herdarão o reino de Deus.“

Gálatas 5

19 Ora, as obras da carne são manifestas, as quais são: a prostituição, a impureza, a lascívia,

20 a idolatria, a feitiçaria, as inimizades, as contendas, os ciúmes, as iras, as facções, as dissensões, os partidos,

21 as invejas, as bebedices, as orgias, e coisas semelhantes a estas, contra as quais vos previno, como já antes vos preveni, que os que tais coisas praticam não herdarão o reino de Deus.

Apocalipse 21:7-8

“Quem vencer, herdará todas as coisas; e eu serei seu Deus, e ele será meu filho. Mas, quanto aos tímidos, e aos incrédulos, e aos abomináveis (imoral, devasso), e aos homicidas, e aos fornicadores, e aos feiticeiros, e aos idólatras e a todos os mentirosos, a sua parte será no lago que arde com fogo e enxofre; o que é a segunda morte.”

Apocalipse 22

15 Ficarão de fora os cães (nojentos, prostitutos, impuros), os feiticeiros, os adúlteros, os homicidas, os idólatras, e todo o que ama e pratica a mentira.

Vamos explicar um por um para que não haja dúvidas

1 – Injustos – Aquele que não é justo, cuja vida é caracterizada pela prática da injustiça – mal.

2 - Devassos (libertino; dissoluto, licencioso) imorais (que vive contrariamente à moral, desonesto, libertino, indecência, rejeitar os valores morais normalmente aceitos)

3 - Idólatras (Amor exagerado ao que não pertence a Deus, Adoração de ídolos)

4 - Adúlteros (Que viola a fidelidade conjugal, Infidelidade conjugal)

5 - Efeminados/homossexuais passivos ou ativos (tem modos próprios de mulher. / Adamado, amaricado, excessivamente delicado. / Frouxo, mole)

6 - Sodomitas/homossexuais passivos ou ativos (Habitante ou natural de Sodoma., Pessoa que pratica a sodomia, Perversão sexual; coito anal; pederastia, Práticas sexuais entre homens; homossexualismo masculino)

7 - Ladrões (roubadores, não somente de dinheiro e bens, mas todos os que intencionam usurpar fiéis de outras denominações cristãs que aceitaram e andam com o Senhor Jesus.)

8 - Avarentos (Que ou aquele que alimenta a paixão de juntar dinheiro. (Sin.: ávaro, forreta, harpagão, mão-de-finado, pão-duro, seguro, somítico, sórdido, sorrelfa, sovina, unha-de-fome, usurário.)

9 - Bêbados/alcoólatras (viciado em bebida alcoólica; beberrão, ébrio. Que ou o que está embriagado, que tem o cérebro perturbado pela ação do álcool)

10 - Maldizentes (Que ou aquele que fala mal dos outros. / Intrigante., Que ou quem intriga; mexeriqueiro) caluniadores (Que, ou aquele que calunia, detrata, difama. Atingir alguém em sua reputação, em sua honra, por acusações falsas; difamar., Imputar a alguém fato ofensivo de sua honra ou de sua reputação. / Desacreditar publicamente)

11 - Roubadores/trapaceiros (Que ou aquele que faz trapaças; trampolineiro; finório, velhaco, espertalhão, embusteiro.)

12 - Prostituição – Atividade sexual ilícita.

13 - Impureza – É imundícia moral, sensualidade.

14 - Lascívia – Comportamento vergonhoso. Falta de autodomínio.

15 - Idólatras (Que adora ídolos. / Pagão: povo idólatra. / Próprio de idolatria: culto idólatra. Prestar idolatria. Adorar com idolatria. Amar excessivamente, com grande paixão.

16 - Feiticeiros (Que fazem feitiços; bruxo, mágico. Os que praticam feitiçaria (Operação, atividade de feiticeiro; bruxaria). Fascinação, encanto, enlevo, sedução: feitiçarias do coração. Malefício ou artimanhas de feiticeiro: recorrer aos sortilégios da macumba. / Trama, combinação, maquinação. Ato de enlevar. / Estado de espírito provocado por pessoa ou coisa que maravilha ou encanta. / Encantamento, deleite. / Êxtase.)

17 – Inimizades – Indicam fortes sentimentos de malícia dirigidos a outros indivíduos.

18 – Contendas, ciúmes e iras – Contenda é discórdia, disputa, briga. Ciúmes indica falta de confiança, suspeitas. Iras são explosões ardentes de cólera, ou paixões.

19 – Facções, dissensões e Partidos – Facções são seitas formadas pelas opiniões de homens obstinados. Dissensões são divisões causadas por desentendimentos. Partidos, aquele que segue um lado, nem sempre correto, concorda com.

20 – Inveja – É o sentimento de desgosto pelo sucesso ou prosperidade alheia.

21 – Orgia – Bacanal. Festa ou reunião que se caracteriza pelo excesso de bebidas e licenciosidade sexual.

22 - Tímidos (Que não tem coragem; medroso: menino tímido. / Inseguro; acanhado; inibido.) covardes (Medroso, poltrão, pusilânime, Destituído de coragem; temeroso até à covardia; fraco, covarde, poltrão. / Que deixa transparecer esse defeito: procedimento pusilânime.)

23 - Incrédulos (Que não é crédulo ou crente. / Que não crê nos dogmas religiosos. / Que dificilmente se deixa convencer. Infiel, ateu, ímpio)

24 - Abomináveis (Que excita a aversão, o horror: crime abominável. / Muito mau: gosto abominável (detestável, execrável)) depravados (Pervertido, degenerado, corrompido. (Indivíduo libidinoso, dado a depravações, imoral.)

25 - Homicidas (Pessoa que mata outra; assassino)

26 - Fornicadores (Ação de fornicar, relações sexuais realizadas entre solteiros).

27 - Mentirosos (Que engana; que foge à verdade; enganador, ilusório, mendaz; falso. / Que tem o hábito de mentir.)

Avalie-se com sinceridade perante o Senhor e reveja os pontos onde você se identificar, mudando suas atitudes. O maior beneficiado será você mesmo!

Com toda sinceridade, você acha que passaríamos nessa peneira? Não! Então:

Isaías 55.6-7

“Buscai ao Senhor enquanto se pode achar, invocai-o enquanto está perto. Deixe o ímpio o seu caminho, e o homem maligno os seus pensamentos; volte-se ao Senhor, que se compadecerá dele; e para o nosso Deus, porque é generoso em perdoar”.

Números 32.23

“Mas se não fizerdes assim, estareis pecando contra o Senhor; e estai certos de que o vosso pecado vos há de atingir, diz o Senhor Todo-Poderoso”.

Mônica Gazzarrini

Pb. João Placoná

Cuide da Saúde Espiritual

saúde espiritual

Para desfrutar de plena vitalidade, nosso corpo precisa de uma boa higiene, ar, água limpa e alimento adequado, sem os quais rapidamente adoeceria.

Desde sua chegada ao mundo, o recém-nascido reclama por leite materno que assegura o crescimento espetacular durante os primeiros meses. Além disso, precisa de cuidados e limpeza diários.

A alma do crente nascido de novo “respira” e mediante a oração troca com seu Deus comunicações tão necessárias à nova vida como é o oxigênio para o corpo.

Temos que nos alimentar, pois o Senhor Jesus disse: “Nem só de pão viverá o homem, mas de toda a palavra que sai da boca de Deus” Mateus 4:4.

Como ninguém se contenta com uma única refeição por semana, também, para um bom crescimento espiritual é necessário ler todos os dias a Palavra de Deus. O cristão achará nela o alívio e alimento.

Nós crescemos somente quando estamos ativos, isto é verdade tanto espiritual como físico:

- A atividade espiritual é fundamental, pois fomos criados para andar em boas obras – Efésios 2:10.

· - Fomos salvos para servir - Mateus 20:27,28

· - Cada um de nós precisa exercitar-se na piedade - 1 Timóteo 4:7,8

· - Há trabalho a ser feito - - Tito 3:8,14

· - Cada um de nós individualmente tem trabalho a fazer - 1 Coríntios 12:6,7,18 - 2 Timóteo 2:20,21

· - Devemos trabalhar enquanto há tempo e oportunidade – Gálatas 6:9 - João 9:4

· O próprio Senhor tirou tempo para estar a sós, e orar - Marcos 1:35; Lucas 5:16

Tanto espiritualmente, como fisicamente, o Senhor nos projetou para alternarmos entre o trabalho e o descanso.

O descanso espiritual permite tempo para a oração silenciosa e estudo da Bíblia, liberando a ansiedade e desfrutando da paz de Cristo - Filipenses 4:6-7, alimentando nossas mentes com as coisas de virtude e de boa fama - Filipenses 4:8-9.

Seja qual for o conteúdo de nossas atividades habituais, nós simplesmente não podemos permanecer espiritualmente fortes, sem períodos significativos de descanso.

Se seguirmos esta receita, a nossa saúde espiritual e o progresso será evidente - 1 Timóteo 4:11-16, salvando não só a nós mas abençoando os que nos rodeiam, contagiando-os com a boa saúde espiritual.

Se não estamos espiritualmente saudáveis como deveríamos estar, devemos seguir a "Receita para a Saúde espiritual" qual seja uma dieta saudável, um exercício regular, um descanso periódico e, seguir o Grande Médico.

Se formos dominados pela doença do pecado, então devemos olhar para Aquele que oferece a cura espiritual e a renovação, “ (Ele) é fiel e justo para nos perdoar os pecados, e nos purificar de toda a injustiça” 1 João 1:9.

No momento em que crê em Cristo e na obra da cruz, toda pessoa recebe a salvação da alma - I Pedro 1:9.

Dessa forma, a alma é purificada, a comunhão com Deus é restabelecida e o crescimento espiritual prossegue normalmente.

Boa Semente

Pr. Aldenir Araújo

Pb. João Placoná

quinta-feira, 20 de março de 2014

Renunciando ao Velho Homem

Novo Homem

“Ou não sabeis que o vosso corpo é o templo do Espírito Santo, que habita em vós, proveniente de Deus, e que não sois de vós mesmos?” 1 Coríntios 6:19

Renunciar é desistir de, abdicar, recusar, rejeitar, abandonar, negar-se ao direito de ter tal coisa ou condição, ou seja, é abrir mão de algo que é seu.

Embasado nestas palavras achamos claramente  a resposta de muitas perguntas...

Sempre ouço alguém me dizer “mas minha vida não mudou nada”, ou “nada mudou para mim” então, pode-se perceber que esta pessoa até hoje não se apossou do novo de Deus, a velha vida dela ainda tem predominância,  “E se não fizerdes assim, eis que pecastes contra o Senhor; e sabei que o vosso pecado vos há de achar” - Números 32:23, se dissermos que servimos a Deus, que somos seus filhos, automaticamente, nossas vidas precisam ser diferentes, “E vos revistais do novo homem, que segundo Deus é criado em verdadeira justiça e santidade” - Efésios 4:24, porém, se continuarmos praticando os nossos pecados, pergunto:

Houve alguma renuncia da nossa parte?

Claro que não, consequentemente, ainda não fomos enquadrados em nosso versículo principal, porque a tendência do velho homem é abastecer-se daquilo que há prazer na carne. Este procura alimentar-se dos pratos que o mundo oferece, “Porque os que são segundo a carne inclinam-se para as coisas da carne; mas os que são segundo o Espírito para as coisas do Espírito” - Romanos 8:5. Então, se de fato o poder do evangelho alcançou o nosso ser, nisto, tem que haver mudança.

Não há como ter sentido a presença de Deus e continuar pensando as mesmas coisas, “E não sede conformados com este mundo, mas sede transformados pela renovação do vosso entendimento, para que experimenteis qual seja a boa, agradável, e perfeita vontade de Deus”. Romanos 12:2.

Se, conhecemos o doce sabor da essência de Deus, temos por obrigação rejeitar tudo aquilo que diz respeito a este mundo, porque o mundo jaz em trevas, não existe ligação entre a luz e as trevas. Estamos renovados, ganhamos de Deus uma nova mente, “E vos renoveis no espírito da vossa mente” - Efésios 4:23.

Tudo que antes nos “preenchia” passamos a repudiar. É impossível ser Templo do Espírito de Deus e nos alegrarmos com as coisas das trevas. Talvez muitos de nós estejamos há anos nos templos religiosos, se auto enganando, porque ainda há dentro de nós as características da antiga natureza.

Servir a Deus é verdadeiramente uma mudança de vida, porque Deus é Santo, automaticamente seus seguidores estão sentenciados a viver uma vida rastreada pela santidade, ainda que venha ter alguns contratempos.

Havendo contratempos, logo se percebe que se saiu do propósito de Deus e procura-se de todas as formas a correção.

Ao corrigir, pois dentro dele existe um desejo de imitar o seu líder, e o líder do povo de Deus não é outro a não ser o próprio Deus. Não é placa religiosa, não é homem que se acha ser alguma coisa, Deus só tem um povo, e é exatamente este povo que um dia Ele tomara para si, não importa onde ele esteja, em qual canto da terra, mas uma coisa é essencial, que estes estejam dentro da vontade de Deus.

Quando se está dentro da vontade de Deus, tem sim, visão de águia, entende de imediato a diferenciar o que é de Deus e o que não é.

Ser a morada de Deus não é simplesmente falar, é de fato mudança de vida. Se dissermos que servimos a Deus e amamos as coisas deste mundo, estamos sendo pedras de tropeço, porque estamos anulando o sacrifício de Cristo na cruz do Calvário, “Invalidando assim a palavra de Deus pela vossa tradição, que vós ordenastes; e muitas coisas fazeis semelhantes a estas” - Marcos 7:13.

Não há possibilidade de servirmos a dois senhores: “Ninguém pode servir a dois senhores; porque ou há de odiar um e amar o outro, ou se dedicará a um e desprezará o outro. Não podeis servir a Deus e a Mamom” - Mateus 6:24.

Ou somos de Deus ou não o somos, se somos, então, tem que estar embutido dentro de nós que Deus é oposto a tudo aquilo que está neste mundo, “Sabemos que somos de Deus, e que todo o mundo está no maligno” - 1 João 5:19.

Como então podemos afirmar que somos filhos de Deus e estamos nos preenchendo com as iguarias do mundo?

Se realmente Cristo habita em nós, devemos produzir - “Produzi, pois, frutos dignos de arrependimento” - Mateus 3:8.

Se tão somente estivermos em cumplicidade com as obras do mal, estamos anulando a Bíblia Sagrada; estamos nos tornando mais hereges que qualquer outro que nada sabe sobre o evangelho.

Precisamos entender que, mesmo aqui neste mundo temos a mente de Cristo, obviamente temos que pensar como um filho de Deus.

O que na Bíblia diz que é pecado, é pecado e ponto final!

Goste ou não goste. “Porque, andando na carne, não militamos segundo a carne” - 2 Coríntios 10:3, nosso alvo precisa ser Cristo.

Pastora Elza Carvalho

Bp. João Placoná

quarta-feira, 5 de março de 2014

Deixe os mortos em paz!!!

Existe um crescente fascínio a respeito da vida após a morte.

No mundo todo, milhares de videntes afirmam contatar os espíritos dos mortos. E, na internet, pessoas podem consultar videntes, guias espirituais e especialistas em reencarnação.

Existem quase 16000 sites de bruxos, 13000 sites sobre reencarnação, 12000 sites de videntes e mais de 1000 sites a dedicados a falar com os mortos.

Deus disse a Moisés para alertar Israel que Ele proibia o contato deliberado com os mortos:

Não procurem a ajuda dos que invocam os espíritos dos mortos e dos que adivinham o futuro. Isso é pecado e fará com que vocês fiquem impuros. Eu sou o SENHOR, o Deus de vocês” – Levítico 1931;

Quando vocês tomarem posse da terra que o SENHOR, nosso Deus, está dando a vocês, não imitem os costumes nojentos dos povos de lá. Não ofereçam os seus filhos em sacrifício, queimando-os no altar. Não deixem que no meio do povo haja adivinhos ou pessoas que tiram sortes; não tolerem feiticeiros, nem quem faz despachos, nem os que invocam os espíritos dos mortos.O SENHOR Deus detesta os que praticam essas coisas nojentas e por isso mesmo está expulsando da terra esses povos, enquanto vocês vão tomando posse dela. Em todas as coisas sejam fiéis ao SENHOR, nosso Deus. Moisés disse ao povo: —Os povos da terra que vai ser de vocês seguem os conselhos dos que adivinham o futuro e dos que tiram sortes; mas o SENHOR, nosso Deus, não quer que vocês façam isso”. Deuteronômio 18:9-14.

Falar com médiuns, buscar espíritos, praticar feitiçaria e advinhação para tentar contatar os mortos era proibido porque estas práticas impediam Israel de ser um povo especial – um povo que seria uma bênção para todas as nações.

Se alguém procurar a ajuda dos que invocam os espíritos dos mortos e dos que adivinham o futuro, eu ficarei contra essa pessoa por causa desse pecado e a expulsarei do meio do povo. Dediquem-se completamente a mim e sejam santos, pois eu sou o SENHOR, o Deus de vocês. Obedeçam às minhas leis. Eu sou o SENHOR, e eu os separei dos outros povos para que vocês sejam somente meus”. Levítico 20:6-8.

Como Israel poderia influenciar seus vizinhos se imitava o mau comportamento deles? Então, por que as pessoas tentavam contatar os mortos? Simplesmente porque elas estavam:

· Desesperadas por orientação - (I Samuel 28:3-15)

· Desobedientes a Deus - ( I Crônicas 10:13-14)

· Enganadas - ( 2 Coríntios 2:10-11; 11:3)

Essas práticas são proibidas também para os cristãos. Elas não são motivadas pelo Espírito Santo, mas, são frutos da natureza pecaminosa “As coisas que a natureza humana produz são bem conhecidas. Elas são: a imoralidade sexual, a impureza, as ações indecentes, a adoração de ídolos, as feitiçarias, as inimizades, as brigas, as ciumeiras, os acessos de raiva, a ambição egoísta, a desunião, as divisões, as invejas, as bebedeiras, as farras e outras coisas parecidas com essas. Repito o que já disse: os que fazem essas coisas não receberão o Reino de Deus”. Gálatas 5:19-21.

Qualquer cristão que busca videntes, horóscopos e médiuns para contatar os mortos está escolhendo seguir Satanás. Eles não estão agindo como povo de Deus e não podem agradá-lo.

Em vez de nos fascinarmos com o contato com os mortos, devemos agir amorosamente com os vivos. Assim, poderemos falar-lhes a respeito do Deus que, por meio de Seu Filho, os ama e pode assegurar sua vida eterna.

Nosso Andar Diário

Pb. João Placoná

segunda-feira, 3 de março de 2014

Qual o Evangelho que você prega?

“Admiro-me de que vocês estejam abandonando tão rapidamente aquele que os chamou pela graça de Cristo, para seguirem outro evangelho que, na realidade, não é o evangelho. O que ocorre é que algumas pessoas os estão perturbando, querendo perverter o evangelho de Cristo. Mas, ainda que nós ou um anjo dos céus pregue um evangelho diferente daquele que pregamos a vocês, que seja amaldiçoado!” (Gálatas 1:6-8)

Esse tema é muito pertinente, profundo e sério, pois trata de vidas e de eternidade!

Evangelizar é preciso, mas também é preciso que se tenha uma preparação e consagração para isso.

Consagração é importante, pois precisamos deixar que o Espírito Santo fale por nós, e não que o evangelho seja um produto de nossos próprios lábios.

O que quero dizer é que, hoje, muitas pessoas estão evangelizando de maneira errada. Estão apresentando um evangelho diferente do que Jesus quer que vivamos.

Muitas vezes, por falta de conhecimento, de preparação ou porque são eles mesmos uma resultante do falso evangelho que tentam reproduzir.

O que está errado?

As pessoas estão apresentando um Jesus que cura, que proporciona alegria, paz e sucesso. Sim, Jesus é poderoso para proporcionar todas essas bênçãos aos filhos de Deus.

Entretanto, essa não é a mensagem central do evangelho. Assim como Ele concede tais coisas, no atributo de Sua soberana vontade, em circunstâncias reservadas a si mesmo, Ele também não as concede.

Por qual motivo você aceitou a Cristo? Para usufruir do conforto e das delícias deste mundo que não é nosso ou foi por amor a um Jesus que morreu por você, perdoou seus pecados e lhe deu acesso à vida eterna?

De fato, muitas pessoas "aceitam a Jesus" buscando prosperidade, conforto e alegria. São os frutos orgulhosos da imensa pescaria realizada pelas modernas igrejas com seus métodos mesclados à aparência do mundo.

No entanto, uma multidão proporcional está se desviando. Em média 2/3 das pessoas que passam a fazer parte de alguma igreja evangélica, voltam pouco tempo depois para o caminho mundano. Por quê?

A resposta está no “evangelho” que as conquistou. Pessoas que chegam a Cristo motivadas por barganhas, movidas por interesses pessoais ou porque apreciaram uma balada gospel ou show musical, ficam na igreja apenas o tempo necessário para que isso deixe de ser uma novidade ou que desacreditem na promessa que as iludiu.

Desfazendo-se o encanto do “marketing evangelístico” que as ludibriou, elas se decepcionam, voltam para o mundo e quase sempre se tornam pessoas blasfemas e inimigas do evangelho.

Quem não ganha uma alma para Cristo do modo adequado, fabrica sempre um inimigo do evangelho.

O próprio Senhor Jesus falou claramente a respeito:

"E o que foi semeado nos lugares pedregosos, este é o que ouve a palavra, e logo a recebe com alegria; mas não tem raiz em si mesmo, antes é de pouca duração; e sobrevindo a angústia e a perseguição por causa da palavra, logo se escandaliza."  (Mateus 13:20-21)

Quando vêm as provações, as lutas, as dificuldades, logo se desviam. Pois não têm raízes, não aprenderam que o caminho que nos leva a Deus é o caminho estreito, da renúncia, da santidade, da abnegação, da humildade e, acima de tudo, um caminho de cruz.

Antes de batermos no peito e bradarmos com jactância que estamos evangelizando, precisamos avaliar que evangelho e que Jesus estamos apresentando ao mundo.

Jesus chegou a afirmar que Ele é a verdade. Isso significa que existe algo mais importante que lotar igrejas. Existe algo mais valioso que encher uma casa de espetáculos onde haverá um show gospel.

Existe algo de maior relevância que construir catedrais e palacetes. Existe algo bem mais fundamental que propagar um conceito religioso.

Trata-se de falar a Verdade, que é Jesus, que se traduz num único e santo evangelho e que redundará na devida e terrível eterna punição para todos aqueles que de modo maldoso manipulam métodos e contabilizam lucros terrenos.

Ainda que sejam poucos os nossos, que sejam todos verdadeiros. Ainda que seja humilde nossa pregação, que seja ela a exata expressão do reino de Deus! 

Pr. Reinaldo Ribeiro

Pb. João Placoná

sábado, 1 de março de 2014

Apesar de tudo, ainda sou um Protestante

"Porque virá tempo em que não suportarão a sã doutrina; mas, tendo grande desejo de ouvir coisas agradáveis, ajuntarão para si mestres segundo os seus próprios desejos, e não só desviarão os ouvidos da verdade, mas se voltarão às fábulas." (II Timóteo 4: 3 e 4)

Lamentamos que, assim como o cristianismo do século XVI estava em decadência, manchado pela imoralidade de seu clero, escândalos de simonia (tráfico de coisas sagradas; venda de bens espirituais)., venda de indulgências, sede de poder, distorção doutrinária e podridão espiritual, muitas igrejas evangélicas brasileiras padeçam, hoje, de males semelhantes ou até piores que aqueles. 

Contra isso levantamos o nosso protesto, fundamentados nos cinco pilares da Reforma Protestante: Sola Scriptura, Solo Christo, Sola Gratia, Sola Fide e Soli Deo Gloria. Esses princípios divinos são extraídos das Sagradas Escrituras e denunciam a falta de temor a Deus, o caos ético e moral, e o vergonhoso procedimento de igrejas e líderes evangélicos presentes em nossa sociedade.

1. Sola Scriptura – somente pela Bíblia

Protestamos contra o abandono da Sola Scriptura. Reafirmamos que somente a Bíblia deve ser nossa única regra de fé e prática, a "carta magna" dos evangélicos. Assim o fazemos, pois cremos que Deus é seu Autor. Hoje, muitos evangélicos pregam não a Bíblia, mas o personalismo, o materialismo, o curandeirismo, o profetismo, a autoajuda e o misticismo. Tudo isso escorado em falsas visões e revelações, as quais contradizem o ensino claro da Palavra de Deus.

Protestamos contra todo tipo de bispo, apóstolo, pastor que colocam sua palavra no mesmo grau de autoridade da Bíblia. 

Protestamos ainda contra a falta de incentivo dos líderes em estimular os leigos à leitura da Bíblia, criando, assim, um ambiente que permita o questionamento e o aferimento dos ensinos e do modo de vida da própria liderança.

2. Solo Christo - somente por Cristo

Protestamos contra o abandono da doutrina do Solo Christo. Reafirmamos que a salvação de cada homem ocorre somente por meio da obra infalível de Jesus Cristo. Muitas igrejas evangélicas brasileiras não mais anunciam "somente Cristo", mas sim a salvação mediante exorcismos, dízimos e uma obediência cega aos líderes, os quais, na verdade, são falsos mestres que, pregando a si mesmos, adicionam outras obras como necessárias à salvação.

Assim, por sórdida ganância, enganam o povo. Essas mazelas no meio dos cristãos já foram profetizadas pelo próprio Messias, como bem demonstram os Evangelhos e as epístolas de Paulo, Pedro e João. Somos bem-aventurados quando perseguidos somente por causa de Cristo, mas jamais pelo mau testemunho dos cristãos evangélicos.

3. Sola Gratia – Somente pela graça

Protestamos contra o abandono da doutrina da Sola Gratia. Reafirmamos que é Deus, somente por Sua graça, Quem vai ao encontro do homem para salvá-lo. 

Protestamos contra as mais variadas barganhas em troca de favores divinos. 

Protestamos contra um "evangelho" antropocêntrico, centrado no homem.

Protestamos contra uma igreja que se preocupa mais com o marketing e outras formas de agradar sua clientela, do que proclamar a simples mensagem da maravilhosa graça por meio de Cristo Jesus aos pecadores. 

Protestamos contra a pregação de uma graça barata que não fala do arrependimento e abandono dos pecados e da necessidade do poder transformador de Deus para viver a vida cristã.

Protestamos contra quaisquer outros meios estranhos aos ensinos das Escrituras para a obtenção da salvação ou qualquer outra graça.

4. Sola Fide - Somente pela fé

Protestamos contra o abandono da doutrina da Sola Fide. Reafirmamos, neste nobre estandarte do protestantismo, o ensino da justificação do homem somente pela fé, e não por meio de quaisquer obras. Assim cremos, pois a Bíblia afirma não haver obra humana capaz de cobrir o pecado. A fé, pura e simples em Jesus, é suficiente porque a Sua obra é suficiente para salvar o pior dos pecadores. 

Protestamos contra o advento de novas formas de indulgências que obscurecem a salvação somente pela fé. Exemplo disso é a compra de “objetos abençoadores”, aquisição de produtos ungidos e pregação de fórmulas de prosperidade financeira e emocional.

Protestamos contra toda coerção para a entrega de bens e dinheiro, abusando da boa fé e ingenuidade dos fiéis que, assim, tornam-se presas de lobos disfarçados de pastores. 

Protestamos contra o abandono do princípio de doações voluntárias segundo o exemplo do livro de Atos dos Apóstolos e a recomendação da Primeira Epístola de Paulo aos Coríntios. 

Protestamos contra as igrejas evangélicas que associam a salvação a qualquer observância de regras extrabíblicas que não podem salvar o homem de seu pecado e muito menos conduzi-lo verdadeiramente a Deus.

5. Soli Deo Gloria – Somente para a glória de Deus

Protestamos, acima de tudo, contra o abandono da doutrina da Soli Deo Gloria .Reafirmamos que toda glória seja dada somente a Deus.

Protestamos contra evangélicos que glorificam suas próprias obras, suas igrejas, seus templos, seus líderes e seus fiéis, mas não glorificam com suas vidas ao Deus Único e Verdadeiro.

Protestamos contra aqueles que quebram a Lei de Deus  para executar sua própria lei, roubando, mentindo, enganando a sociedade brasileira e maculando a imagem da Igreja e o sublime nome de Cristo, do qual afirmam que são discípulos. 

Protestamos contra a prática pecaminosa e imoral de agentes políticos para beneficiar somente às igrejas evangélicas ao invés de se buscar o bem comum a todos os cidadãos brasileiros.

Protestamos contra líderes que oferecem seus púlpitos à propaganda política em troca de favores.

Protestamos contra todos aqueles que ambicionam a sua própria glória. 

Protestamos contra a quebra egocêntrica dos dois maiores mandamentos: amar a Deus e ao próximo.

Por fim, apesar da vergonha que temos tido por levar sobre nós o nome de "evangélicos", reconhecemos que nem todos os chamados por esta alcunha têm agido de forma vergonhosa e antibíblica. 

Há, ainda, pastores e igrejas vivendo de modo íntegro o verdadeiro Evangelho de Jesus. Existem os que verdadeiramente são perseguidos por causa de Cristo. 

Muitos ainda têm as Sagradas Escrituras como única regra de fé e prática. O rebanho do Pastor supremo tem sido guiado ainda por genuínos cajados.

São cristãos evangélicos que, assim como nós, protestam contra igrejas que se dizem herdeiras do protestantismo, mas que se distanciaram dos fundamentos da Reforma Protestante.

Com humilde espírito e ousada fé, com pleno respeito e nenhuma afronta a qualquer outro segmento, eu me declaro um cristão protestante.  Ao Senhor Jesus, nosso Deus e Salvador, somente a Ele, toda honra e toda glória e que a Sua Igreja, hoje tão cheia de religiosos e tão vazia de protestantes, possa experimentar um verdadeiro avivamento e uma avassaladora reforma nesses proféticos dias que vivemos!

Pr. Reinaldo Ribeiro

Pb. João Placoná