sábado, 23 de janeiro de 2016

Dízimos - Dúvidas com respostas honestas


É indiscutivelmente claro que Deus ordenou o dízimo na lei que ele deu através de Moisés.

Nenhum estudante da Bíblia pode negar a necessidade do dízimo, sob a lei de Moisés.

Muitas passagens mostram essa exigência (por exemplo, Levítico 27:30-33; Números 18:21-32; Deuteronômio 12:1-19; 26:12-15).

O dízimo era uma característica da relação especial entre Deus e o povo escolhido de Israel (Deuteronômio 14:22-29).

Sempre que as pessoas se referem à lei de Moisés, é importante lembrar que Deus deu essa lei aos israelitas, descendentes de Abraão especialmente escolhidos.

A manutenção dessa lei era necessária para mostrar que eles eram um povo separado, escolhido (Êxodo 19:1-6; Deuteronômio 26:16-19).

Esses mandamentos a respeito do dízimo foram parte "da lei de Moisés, que o Senhor tinha prescrito a Israel" (Neemias 8:1).

Malaquias viveu no mesmo tempo que Neemias. Ele era um judeu que pregava aos judeus (Malaquias 1:1). Ele viveu sob a lei de Moisés e encorajou outros israelitas a serem obedientes a essa lei (Malaquias 2:4-8, 10; 4:4).

Ele usou pensamentos dessa lei para prever as responsabilidades e bênçãos espirituais, ainda por vir, através de um descendente de Abraão, mas não impôs sobre todas as pessoas de todos os tempos a obrigação de dar o dízimo.

Qualquer esforço para voltar à lei de Moisés, hoje em dia, é um esforço para reconstruir o muro de separação que Jesus morreu para destruir (Efésios 2:11-16).

Certamente, os verdadeiros seguidores de Jesus não quererão anular seu sacrifício só para acumular dinheiro no tesouro de uma igreja!

Todas as pessoas agora vivem sob a autoridade de Cristo, como foi revelada no Novo Testamento (Mateus 28:18-20; João 12:48; Atos 17:30-31).

Sua vontade entrou em vigor depois de sua morte (Hebreus 9:16-28). Estes fatos nos ajudarão a entender as passagens do Novo Testamento, a respeito do dízimo.

Durante sua vida, Jesus reconheceu a autoridade da lei de Moisés. Ele era um judeu, nascido sob a lei (Gálatas 4:4) e com a missão de cumprir essa lei (Mateus 5:17-18). Jesus criticou os judeus hipócritas, que negligenciavam outros mandamentos divinos, enquanto zelosamente aplicavam a lei do dízimo (Mateus 23:23; Lucas 11:42; 18:9-14).

Jesus não ensinou que a lei do dízimo seria uma parte de sua nova aliança, que entraria em vigor após sua morte.

O livro de Hebreus fala do dízimo, para mostrar a superioridade do sacerdócio de Jesus, quando comparado com o sacerdócio levítico da Velha Lei (Hebreus 7:1-10). Esta passagem não está ordenando o dízimo para hoje em dia. De fato, o mesmo capítulo afirma claramente que Jesus mudou ou revogou a lei de Moisés (Hebreus 7:11-19).

O dízimo não é ordenado na lei de Cristo, que é o Novo Testamento. Não vivemos sob a lei de Moisés, hoje em dia. Jesus aboliu essa lei por sua morte (Efésios 2:14-15).  Estamos mortos para essa lei para que possamos estar vivos para Cristo (Romanos 7:4-7).

A lei gravada nas pedras, no Monte Sinai, extinguiu-se e a nova aliança permanece (2 Coríntios 3:6-11). A lei funcionou como um tutor para trazer o povo a Cristo, mas não estamos mais sob esse tutor (Gálatas 3:22-25).

Aqueles que desejam estar sob a lei estão abandonando a liberdade em Cristo e retornando à escravidão (Gálatas 4:21-31).

As pessoas que voltam a essa lei estão decaindo da graça e se separando de Cristo (Gálatas 5:1-6).

Não temos o direito de retornar a essa lei, para obrigar que guardem o sábado, a circuncisão, os sacrifícios de animais, as regras especiais sobre roupas, a pena de morte para os filhos rebeldes, o dízimo e qualquer outro mandamento da lei de Moisés.

Vivemos sob a autoridade de Cristo e temos que encontrar a autoridade religiosa na nova aliança que ele nos deu através de sua morte. Ele é o mediador desta nova aliança (Hebreus 9:15). Seremos julgados por suas palavras (João 12:48-50). Desde que Jesus tem toda a autoridade, temos a responsabilidade de obedecer tudo o que ele ordena (Mateus 28:18-20).

Geralmente pastores, bispos e apóstolos defensores da obrigatoriedade do dízimo citam as Igrejas primitivas em Jerusalém que se mostraram generosas, pois para suprirem suas necessidades os irmãos faziam grandes sacrifícios e ofereciam seu próprio dinheiro. Alguns, como Barnabé, venderam propriedades e doaram o dinheiro recebido (Atos 4:36-37).

A atitude louvável de discípulos como Barnabé apresentou uma tentação para irmãos carnais, como o casal Ananias e Safira.

Eles também venderam uma propriedade para fazer uma contribuição à igreja. Mas no dia em que levaram sua oferta aos apóstolos, foram condenados e caíram mortos.

Hoje, alguns líderes religiosos citam esse caso para exigir o dízimo, sugerindo que Ananias e sua mulher foram castigados por não dar o dízimo. Foi esse o motivo da morte deles?

Perguntas bíblicas merecem respostas bíblicas.

Devemos primeiro ler o texto (Atos 5:1-11) para entender o pecado desse casal. Estes versículos nem mencionam o dízimo! Pregadores modernos que querem obrigar as pessoas a darem os dízimos não encontram nenhum apoio neste trecho.

Se Deus não exigiu o dízimo dos cristãos primitivos, qual foi o motivo de sua ira contra Ananias e Safira?  

A resposta se encontra nos versículos 3 e 4 – mentiram ao Senhor!

Eles venderam um terreno e afirmaram que ofertaram o valor total da venda para ajudar os irmãos pobres. Eles queriam parecer pessoas generosas, mas, ao mesmo tempo, queriam ficar com uma parte do dinheiro. Decidiram mentir, dizendo que sua oferta foi o valor integral da venda do terreno.

Deus não obrigou ninguém a vender terras ou a dar o valor total de suas propriedades. Pedro reconheceu o direito de Ananias e Safira de ficar com o seu terreno: “Conservando-o, porventura, não seria teu?” (5:4). Uma vez que decidiram vender, não foram obrigados a doar o valor total. Pedro acrescentou: “E, vendido, não estaria em teu poder?” (5:4).

Ananias e Safira queriam o “crédito” por uma doação generosa, sem o sacrifício de perder todo o valor do terreno. Mentiram aos homens, e Deus cobrou!

No Novo Testamento, com a aliança que governa os homens nos dias atuais, não se exige que todos doem 100% de suas posses, e nem estipula 10% (o dízimo) como oferta obrigatória.

Devemos contribuir ao trabalho do reino de Deus conforme a nossa prosperidade (1 Coríntios 16:2), com alegria e sinceridade (2 Coríntios 8:8; 9:7), segundo proposto no coração (2 Coríntios 9:7), com generosidade (2 Coríntios 9:11) e com um espírito de sacrifício (2 Coríntios 8:5; Filipenses 4:18).

Seguindo esses princípios, muitos discípulos de Cristo darão até mais de 10% de sua renda, mas farão as suas ofertas com alegria e por livre vontade, não pela imposição de exigências humanas.

Jesus, através de Paulo, ensina que as igrejas devem fazer coletas nas quais os cristãos darão de acordo com sua prosperidade (1 Coríntios 16:1- 2). Temos que dar com amor, generosidade e alegria, conforme tencionamos em nossos corações (2 Coríntios 8:1-12; 9:1-9).

Portanto, podemos dar mais do que 10% ou menos do que 10%. Temos que usar nossos recursos financeiros, e todos os outros recursos, no serviço de Deus.

Aqueles que citam Malaquias 3:10 para exigir o dízimo, e prometem prosperidade material, estão distorcendo a Palavra de Deus. Eles estão enchendo os tesouros das igrejas ao desviarem a atenção de seus seguidores das coisas espirituais para darem atenção às posses materiais.

Pedro advertiu sobre tais mestres: "Também, movidos pela avareza, farão comércio de vós, com palavras fictícias; para eles o juízo lavrado há longo tempo não tarda, e a sua destruição não dorme" (2 Pedro 2:3).

Cristãos verdadeiros que fazem parte de igrejas dedicadas ao Senhor terão prazer em participar do trabalho de Deus.

"Honra ao SENHOR com os teus bens e com as primícias de toda a tua renda; e se encherão fartamente os teus celeiros, e transbordarão de vinho os teus lagares"(Provérbios 3:9-10). "... O que semeia com fartura com abundância também ceifará ... Deus ama a quem dá com alegria" (2 Coríntios 9:6-7).

Textos como esses acham-se por toda a Escritura. Deus olha para o seu coração generoso, preocupado com os outros, sincero e dedicado e promete bênçãos espirituais em grande quantidade.

Na verdade, como o próprio Jesus disse: "Mais bem-aventurado é dar que receber" (Atos 20:35).

É mais bem-aventurado dar que receber porque reflete a própria natureza de Deus. Foi o que o motivou a criar o mundo (Gênesis 1:31; Salmo 19:1) e depois salvá-lo (João 3:16).

O ato de dar nos une a Deus. Quando damos o nosso corpo como sacrifício vivo, escolhendo andar no espírito, não na carne, assumimos assim a imagem da semelhança de Deus (Romanos 12:1-2).

Quando sacrificialmente entregamos o nosso amor ao próximo, ainda que não recebamos amor em troca, chegamos mais perto da perfeição do próprio amor de Deus (Mateus 5:43-48). Sendo assim, dê, e você parecerá com a imagem de Deus.

"O Filho do Homem... não veio para ser servido, mas para servir e dar a sua vida em resgate por muitos" (Mateus 20:28) "Tende em vós o mesmo sentimento que houve também em Cristo Jesus, pois ele...a si mesmo se esvaziou, assumindo a forma de servo" (Filipenses 2:5-8).

O ato de dar sacrificialmente é o próprio âmago do significado que Cristo tem para nós. A disposição de nos esvaziar por causa do reino é o coração de quem somos e a quem representamos.

O órgão mais sensível e revelador de nosso corpo é aquele que liga o nosso coração à nossa carteira. "Porque, onde está o teu tesouro, aí estará também o teu coração" (Mateus 6:19-21).

Embora na teoria e na teologia falemos que o nosso tesouro se acha no céu, é só na própria prática que provamos ser apenas peregrinos aqui em baixo.

Os macedônios, entregando-se primeiramente ao Senhor, se tornaram doadores generosos, mesmo em meio à grande pobreza (2 Coríntios 8:1-5).

Sabe o que aconteceu? Se você ler 2 Coríntios 8-9, perceberá várias vezes que a "graça" de Deus foi uma retribuição do seu investimento. Eu sempre trocaria o ouro pela graça!

Antes de considerar algumas questões sobre a oferta, vamos considerar brevemente como Deus nos instrui no Velho e no Novo Testamento.

Entendemos que a Lei do Antigo Testamento não nos domina hoje. Sabemos, também, que muitas coisas no Novo Testamento são mais fáceis de entender por causa de exemplos encontrados no Velho Testamento.

Por exemplo, o Novo Testamento fala sobre a santidade e a longanimidade de Deus, mas voltamos ao Velho para compreender mais profundamente o sentido dessas características importantes do nosso Senhor (2 Coríntios 6:16-7:1; 1 Pedro 3:20). O Novo Testamento condena idolatria, mas é o Velho que define para nós o significado da palavra (1 Coríntios 10:7).

Quando falamos sobre ofertas, achamos exemplos em todas as épocas da história bíblica. Caim e Abel ofertaram ao Senhor (Gênesis 4:3-5; Hebreus 11:4). Além dos dízimos exigidos do povo de Israel, eles levaram ofertas para propósitos definidos por Deus. Êxodo 25:1-9 fala sobre essas ofertas: "Disse o SENHOR a Moisés: Fala aos filhos de Israel que me tragam oferta; de todo homem cujo coração o mover para isso, dele recebereis a minha oferta. Esta é a oferta que dele recebereis: ouro, e prata, e bronze, e estofo azul, e púrpura, e carmesim, e linho fino, e pelos de cabra, e peles de carneiro tintas de vermelho, e peles finas, e madeira de acácia, azeite para a luz, especiarias para o óleo de unção e para o incenso aromático, pedras de ônix e pedras de engaste, para a estola sacerdotal e para o peitoral. E me farão um santuário, para que eu possa habitar no meio deles. Segundo tudo o que eu te mostrar para modelo do tabernáculo e para modelo de todos os seus móveis, assim mesmo o fareis."

Exatamente como Deus mandou, Moisés usou as especiarias para fazer o óleo da unção e o incenso aromático (Êxodo 30:22-38).

As especiarias e o azeite mencionados nesse trecho eram usados no dia-a-dia do povo para várias outras finalidades (veja 1 Reis 17:12-14; Cântico dos Cânticos 4:14; Ezequiel 27:19; Mateus 2:11; João 19:39).

Mas, uma vez ofertados para o trabalho do Senhor, eram separados para serem usados como Deus definiu. Moisés misturou esses ingredientes, segundo a palavra de Deus, e fez o óleo e o incenso para o tabernáculo.

Deus claramente proibiu que eles usassem o óleo ou o incenso para qualquer outro propósito: "Não se ungirá com ele o corpo do homem que não seja sacerdote, nem fareis outro semelhante, da mesma composição; é santo e será santo para vós outros" (Êxodo 30:32). "Porém o incenso que fareis, segundo a composição deste, não o fareis para vós mesmos; santo será para o SENHOR" (Êxodo 30:37).

Especiarias comuns foram dadas para os propósitos de Deus e usadas para fazer as coisas necessárias para o serviço que ele pediu. Para usar essas coisas assim "consagradas" para qualquer outra finalidade teria sido pecado digno da pena de morte (Êxodo 30:33,38).

Não é brincadeira! Usar por outras finalidades algo separado especificamente para o serviço do Senhor levaria à morte! Portanto, pastores, bispos e apóstolos de hoje que tomem cuidado! Nada de desviar recursos para a compra de bens pessoais tais como carrões importados, residências suntuosas, fazendas, gados, etc.

No Novo Testamento, Deus pediu ofertas para os propósitos que ele mesmo definiu. Ele deu instruções sobre a coleta nas igrejas locais para cuidar dos santos necessitados (1 Coríntios 16:1-2). Também, ele falou que o dinheiro ofertado para divulgar o evangelho era um sacrifício aceitável a Deus (Filipenses 4:18). É assim que alguns evangelistas e presbíteros recebiam sustento de igrejas no primeiro século (1 Coríntios 9:14; Filipenses 4:14-17; 1 Timóteo 5:17-18).

Hoje, cada cristão deve contribuir para os propósitos que Deus definiu.

O dinheiro pode ser usado para comprar alimentos para os santos necessitados, ou para ajudar com outras necessidades deles (Atos 6:1-4).

Pode ser usado no trabalho espiritual da igreja, ensinando o mundo e edificando os santos. Da mesma forma que compramos alimentos para os irmãos pobres, podemos comprar as coisas necessárias para divulgar a Palavra e para reunir com nossos irmãos para a mútua edificação e a adoração ao Senhor.

Os primeiros cristãos arranjavam lugares para se reunir (Atos 2:26; 20:8; Romanos 16:5). Enquanto algumas igrejas se reuniam nas casas de alguns irmãos, houve outros casos nos quais o local das reuniões era distinto das casas dos irmãos (1 Coríntios 11:20,22).

Seguindo estas orientações bíblicas, muitas igrejas usam parte do dinheiro da oferta para fornecer locais (salões alugados, prédios próprios, etc.) para se reunirem e fazer o trabalho que Deus mandou.

O dinheiro que ofertamos é uma coisa comum, que poderia ser usado para outras finalidades. Antes de ofertar, cada pessoa tem controle e o direito de usar o dinheiro conforme ela achar melhor (Atos 5:4).

Mas, uma vez que ofertamos o nosso dinheiro para os propósitos definidos por Deus, ele não é mais nosso. O dinheiro pertence à igreja, e deve ser usado pela congregação dentro das instruções que Deus tem dado.

Portanto, não há obrigatoriedade do pagamento do dízimo, mas, também não existe qualquer proibição na Palavra de Deus que condene alguém por contribuir com 10% de seus ganhos para a obra de Deus.

Se não existe proibição a essa prática (dar o dízimo) por que eu não poderia ser dizimista e contribuir com a obra de Deus?

No corpo de Cristo ninguém está obrigado a nada. Não sou obrigado a amar, não sou obrigado a perdoar, não sou obrigado a contribuir, porém, sabemos, os discípulos (verdadeiros) do Senhor devem gerar certos frutos bons em suas vidas (Mateus 12:33).

Não me parece ter bons frutos uma pessoa que não ama, que não perdoa, que não contribui para a obra com o que é e o que tem.

Se eu posso ser dizimista, reconheço que não é por minha própria força, mas pela força e graça de Deus sobre a minha vida, conforme me ensina em Deuteronômio 8:17-18 “Não digas, pois, no teu coração: A minha força e o poder do meu braço me adquiriram estas riquezas. Antes, te lembrarás do SENHOR, teu Deus, porque é ele o que te dá força para adquirires riquezas; para confirmar a sua aliança, que, sob juramento, prometeu a teus pais, como hoje se vê”. 

Dessa forma, tendo eu possibilidades dadas por Deus de contribuir para a obra, por que não o faria?  Que motivo justo e sustentável diante de Deus eu teria para não o fazer?

A obra de Deus deve ter a minha colaboração e, quando falo obra de Deus estou falando da verdadeira obra de Deus e não da “obra” que os aproveitadores tem feito por aí. (1 Coríntios 3:9).

É isso que a Bíblia nos ensina. A Obra de Deus que o corpo de Cristo faz nesse mundo é bem ampla e cabe ao corpo de Cristo prover todos os recursos, tanto os morais, quanto os financeiros e outros, para que a obra seja feita.

É importante saber se realmente a contribuição está sendo aplicada no reino de Deus.

Como saber? Um pastor, bispo ou apóstolo bem intencionado fará prestações de contas aos fiéis de tudo aquilo recebe e gasta.

Precisamos saber onde estão sendo aplicados os recursos arrecadados.

Agora, se você e outros fiéis vão de chinelos havaiana à Igreja, muitas vezes sem ter o dinheiro da condução e o pastor, bispo ou apóstolo chega de carrão último tipo, e mora em mansão, cuidado! Algo deve estar errado e isso Deus não aprova.

Pr. Reinaldo Ribeiro
Pb. João Placoná