segunda-feira, 24 de fevereiro de 2014

O segredo de uma vida transformada

vida com Cristo

Eu desejava ser feliz. Queria ser a pessoa mais feliz do mundo. Eu também desejava ter significado na vida. Estava procurando respostas para perguntas como:

“Quem sou eu?”

“Por que estou aqui no mundo?”

“Pra onde eu vou?”

Mais do que isso, eu também desejava ser livre. Queria ser a pessoa mais livre do mundo. Liberdade pra mim não era simplesmente fazer aquilo que quero fazer — qualquer um pode fazer isso.

Para mim, liberdade significava ter o poder de fazer aquilo que você sabe que deve fazer. A maioria das pessoas sabe o que deve fazer, mas não tem o poder para fazer. Então eu comecei a buscar respostas.

Onde se podem encontrar mudanças positivas?

Parecia que quase todo mundo estava envolvido em algum tipo de religião, então fiz o que era óbvio e fui para a igreja. Eu devo ter escolhido a igreja errada, no entanto, porque só fez me sentir pior. Eu ia à igreja de manhã, à tarde e à noite, mas não adiantava. Sou uma pessoa muito prática, e quando algo não funciona, eu deixo de lado. Então, desisti de religião.

Comecei a imaginar que prestígio era a resposta. Ser um líder, aceitar alguma causa, me dedicar a ela e ser popular devem resolver, pensei. Na universidade que estudava, os líderes estudantis tinham o controle e tiravam vantagem disso.

Então me candidatei a representante da turma dos calouros e fui eleito. Era incrível ser conhecido por todos, tomar decisões e gastar o dinheiro da universidade para trazer os palestrantes que eu queria. Era incrível, mas se esgotou como todas as outras coisas que tentei. Eu acordava segunda-feira de manhã (geralmente com uma grande dor de cabeça por causa da noite anterior) e minha atitude era: “Bem, aí vêm mais cinco dias”. De segunda a sexta eu sobrevivia. A felicidade girava em torno de três noites por semana – sexta, sábado e domingo. Então o ciclo vicioso começava de novo.

Buscando mudança de vida, mudança positiva

Suspeito que poucas pessoas nas universidades e faculdades deste país eram mais sinceras sobre tentar encontrar significado, verdade, e propósito na vida do que eu.

Durante aquele tempo eu notei um pequeno grupo de pessoas — oito estudantes e dois membros da faculdade. Havia alguma coisa diferente na vida deles. Eles pareciam saber por que acreditavam no que acreditavam. Também pareciam saber que rumo estavam seguindo na vida.

As pessoas que comecei a observar não só falavam sobre amor — elas se envolviam. Pareciam estar vivendo além das circunstâncias da vida universitária. Enquanto todo mundo parecia sufocado, percebia um estado de contentamento e paz neles que não era movido pelas circunstâncias. Parecia que possuíam algum tipo de fonte interior e constante de alegria. Eles tinham uma felicidade repugnante. Tinham algo que eu não tinha.

Como a maioria dos estudantes, quando alguém tinha alguma coisa que eu não tinha, eu queria. Então, resolvi fazer amizade com estas pessoas intrigantes. Duas semanas depois que tomei essa decisão estávamos todos sentados em volta da mesa na reunião dos estudantes — seis estudantes e dois membros da faculdade. E a conversa começou a girar em torno do assunto Deus.

Questionando sobre mudança de vida, mudança positiva

Eles estavam me incomodando, quando finalmente me virei para um dos estudantes, uma moça muito bonita (costumava pensar que todos os cristãos eram feios), e me reclinei na minha cadeira (não queria que os outros pensassem que estava interessado nela) e disse “me conte, o que transformou a vida de vocês? Por que vocês são tão diferentes dos outros no campus?”

Aquela jovem devia ter muita convicção. Ela me olhou diretamente nos olhos e disse duas palavras que eu nunca pensei ouvir como parte de uma solução na universidade: “Jesus Cristo”.

Eu disse: “Oh, pelo amor de Deus, não me venha com bobagens. Já estou cheio de religião. Já estou cheio de igreja. Já estou cheio da Bíblia. Não me venha com essas bobagens sobre religião”.

Ela respondeu: “Ei, eu não disse religião, eu disse Jesus Cristo”. Ela me mostrou algo que eu nunca tinha parado pra pensar antes: o Cristianismo não é uma religião. Religião é quando seres humanos tentam, por seus próprios esforços, chegar até Deus através de boas obras; Cristianismo é Deus tomando a iniciativa de vir até homens e mulheres através de Jesus Cristo para lhes oferecer um relacionamento com Ele.

Provavelmente, existem mais pessoas nas universidades com conceitos errados sobre o Cristianismo do que em qualquer outro lugar. Algum tempo atrás conheci um professor assistente que ressaltou, num seminário da graduação, que “qualquer um que entra numa igreja se torna um cristão”. Eu respondi: “entrar numa garagem transforma você num carro?” Falaram pra mim que cristão é alguém que genuinamente acredita em Cristo.

Como eu levava o Cristianismo em consideração, meus novos amigos me desafiaram a examinar a vida de Jesus intelectualmente. Descobri que Buda, Maomé e Confúcio nunca declararam ser Deus, mas Jesus sim.

Meus amigos me disseram para observar as evidências da divindade de Jesus. Eles estavam convencidos que Jesus era Deus na forma humana; que morreu numa cruz pelos pecados da humanidade; que foi sepultado; ressuscitou três dias depois e que era capaz de transformar a vida de uma pessoa hoje.

Eu achava que isso era uma farsa. De fato, pensava que a maioria dos cristãos eram completos idiotas. Tinha conhecido alguns assim. Eu costumava esperar um cristão se levantar para falar na sala de aula para que eu pudesse discordar dele e depois detonava com ele, e tomava a frente do professor. Eu imaginava que se um cristão tivesse um neurônio, este morreria de solidão. Era tudo o que eu sabia.

Mas essas pessoas me desafiavam continuamente. Finalmente, aceitei o desafio. Deixei meu orgulho de lado e aceitei para refutá-los, pensando que não existiam fatos. Eu presumi que não havia nenhuma evidência que alguém pudesse avaliar.

Depois de muitos meses de estudo, minha mente chegou à conclusão que Jesus Cristo devia ser quem ele declarou ser. Isso se tornou para mim um grande problema. Minha mente me dizia que tudo isso era verdade, mas a minha vontade própria me puxava para a direção oposta.

Descobri que se tornar cristão era, na verdade, quebrantamento de ego. Jesus Cristo fez um desafio direto a minha vontade própria para confiar Nele. Deixe-me parafraseá-lo: “Olhe! Eu tenho estado à porta e estou continuamente batendo. Se alguém me ouvir chamar e abrir a porta, eu entrarei” (Apocalipse 3:20).

Eu não me importava se Cristo realmente andou sobre as águas ou se transformou a água em vinho, eu não queria nenhum estraga-prazeres por perto. Não conseguia pensar numa maneira mais rápida de arruinar um bom momento. Então aqui minha mente estava me dizendo que o cristianismo era verdadeiro e a minha vontade era de sair correndo.

Mais ciente de que odeio a minha vida

Em qualquer momento que estivesse perto daqueles entusiasmados cristãos, o conflito começava. Se você já esteve perto de pessoas felizes quando você se acha miserável, você pode entender como isso pode te incomodar. Eles estavam tão felizes e eu tão miserável que literalmente levantava e saía correndo das suas reuniões. Chegou ao ponto em que eu ia pra cama às dez horas da noite, e não dormia até as quatro da manhã. Eu sabia que tinha de tirar aquilo da minha cabeça antes que enlouquecesse!

Finalmente minha mente e meu coração se conectaram no dia 19 de dezembro de 1959, às 20h30min. Durante meu segundo ano na universidade, eu me tornei um cristão.

Naquela noite eu orei quatro coisas para estabelecer um relacionamento com Jesus Cristo que desde então transformou a minha vida. Primeiro eu disse: “Senhor Jesus, obrigado por morrer na cruz por mim.” Segundo: “Eu confesso aquelas coisas na minha vida que não agradam a você e peço que me perdoe e me limpe”. Terceiro: “Neste momento, da melhor maneira que eu sei fazer, eu abro a porta da minha vida e confio em você como meu Salvador e Senhor. Toma o controle da minha vida. Mude-me de dentro pra fora. Faz-me o tipo de pessoa que você me criou pra ser”. A última coisa que orei foi: “Obrigado por entrar na minha vida pela fé”. Não era uma fé baseada na ignorância, mas nas evidências históricas e na Palavra de Deus.

Tenho certeza que você já ouviu várias pessoas religiosas falando sobre suas experiências sobrenaturais. Bem, depois que orei nada aconteceu. Realmente nada. E eu ainda não criei asas. Na verdade, depois que tomei esta decisão, me senti pior. Eu literalmente senti que ia vomitar. Ah, não, pensei, no que foi que você se meteu agora? Eu realmente achei que tinha enlouquecido (e tenho certeza que algumas pessoas pensaram assim!).

Deus é mudança de vida, mudança positiva

Mas de uns seis meses a um ano e meio depois, eu descobri que não tinha enlouquecido. Minha vida foi mudada. Eu estava uma vez num debate com o chefe de departamento de história na Universidade Midwestern, e eu disse que a minha vida tinha sido transformada. Ele me interrompeu com “McDowell, você está querendo me dizer que Deus realmente transformou a sua vida em pleno século 20? Em que áreas?” Depois de 45 minutos ele disse: “Ok, é o bastante.” Deixe-me contar um pouco do que contei a ele e àquela audiência naquele dia.

Uma área que Deus mudou em mim foi a inquietação. Tinha que estar sempre ocupado. Eu andava pelo campus e a minha mente era como um redemoinho girando em torno de conflitos. Eu sentava e tentava estudar, mas não podia.

Poucos meses depois que me decidi por Cristo, um tipo de paz mental me invadiu. Não me entenda errado. Não estou falando sobre ausência de conflitos. O que encontrei neste relacionamento com Jesus não foi ausência de conflitos, mas a habilidade de lidar com eles. Eu não trocaria isto por nada no mundo.

Outra área que começou a mudar foi o meu péssimo temperamento. Eu costumava estourar bastava alguém me olhar torto. Ainda tenho as cicatrizes de quando quase matei um rapaz no meu primeiro ano na universidade.

Meu temperamento fazia tanta parte de mim que eu nem tentava mudá-lo.

Cheguei ao ponto crítico de perder o controle do meu temperamento somente para ver se tinha realmente perdido o controle! Depois, explodi somente uma vez em 14 anos (e quando explodi desta vez, me arrependi por cerca de seis anos!).

Mudança positiva quanto a sentimentos de ódio

Existe outra área da qual não me orgulho. Mas eu menciono porque muitas pessoas também precisam da mesma mudança em suas vidas, e eu encontrei o motivo da transformação: um relacionamento com Jesus Cristo. Esta área era o ódio.

Eu tinha muito ódio na minha vida. Não era algo manifestado exteriormente, mas era um tipo de ranger no meu interior. Eu me irritava com as pessoas, com as coisas, com os assuntos.

Mas eu odiava um homem mais do que qualquer coisa no mundo: meu pai. Eu tinha um ódio tremendo dele. Para mim ele era o alcoólatra da cidade. Todo mundo sabia que meu pai era um bêbado.

Meus amigos faziam piadas sobre meu pai cambaleando pelo centro da cidade. Eles não achavam que aquilo me incomodava. Eu era como as outras pessoas – dando risadas pelo lado de fora.

Mas na verdade, eu chorava por dentro. Algumas vezes, ia até o celeiro e encontrava minha mãe tão espancada que mal podia se levantar, deitada em cima do estrume atrás das vacas.

Quando tinha amigos em casa, eu levava meu pai pro lado de fora, o amarrava no celeiro e estacionava o carro perto do armazém. Contávamos aos nossos amigos que ele precisou sair. Não acho que alguém possa ter odiado alguém mais do que eu odiei meu pai.

Depois que me decidi por Cristo, Ele entrou na minha vida e Seu amor foi tão forte que tirou o ódio e transformou em amor. Fui capaz de olhar para o meu pai com sinceridade nos olhos e dizer “pai, eu te amo.” E eu realmente sentia isso. Depois de algumas coisas que fiz isso o balançou.

Quando me transferi para uma universidade privada sofri um grave acidente de carro. Com meu pescoço tracionado, fui levado pra casa. Nunca vou esquecer-me do meu pai entrando no meu quarto. Ele me perguntou: “Filho, como você pode amar um pai como eu?”

Eu disse: “Pai, há seis meses atrás eu te desprezava”. Então compartilhei com meu pai as conclusões que tinha chegado a respeito de Cristo: “Pai, eu deixei que Jesus entrasse na minha vida. Não posso explicar completamente, mas como resultado deste relacionamento eu encontrei capacidade de amar e aceitar não só a você, mas também outras pessoas da maneira que elas são”.

Quarenta e cinco minutos depois uma das maiores emoções da minha vida aconteceu. Alguém da minha própria família, alguém que me conhecia tão bem que eu não poderia enganar, me disse: “Filho, se Deus pode fazer na minha vida o que eu vi Ele fazer na sua, então eu quero dar a Ele a oportunidade”.

Bem ali, meu pai orou comigo e confiou em Cristo para o perdão de seus pecados.

Geralmente, a transformação acontece depois de alguns dias, semanas, meses ou até mesmo um ano. A vida do meu pai foi transformada bem diante dos meus olhos. Foi como se alguém tivesse se esticado e ligado o interruptor da luz.

Eu nunca tinha visto uma mudança tão rápida antes ou desde então. Meu pai tocou num uísque somente uma vez depois daquele dia. Ele somente levou aos seus lábios, mas não bebeu. Cheguei a uma conclusão: um relacionamento com Jesus Cristo transforma vidas.

A mudança de vida, mudança positiva

Você pode rir do Cristianismo. Pode zombar e ridicularizar. Mas funciona. Transforma vidas. Se você confiar em Cristo, procure observar as suas atitudes e ações porque Jesus Cristo está no ramo de transformação de vidas.

Mas o Cristianismo não é algo que se pode enfiar garganta abaixo de alguém.

Tudo o que eu posso fazer é contar o que aprendi. Depois, a decisão é sua.

Talvez a oração que fiz possa ajudar você: “Senhor Jesus, eu preciso de você. Obrigado por morrer na cruz por mim. Perdoe-me e me limpe. Neste momento eu confio em você como Salvador e Senhor. Transforma-me no tipo de pessoa que você me criou pra ser. No nome de Cristo, Amém.”

Josh McDowell

Pb. João Placoná

Nossa Vida

Deus-e-tudo-em-nossa-vida

A nossa vida é um presente inenarrável... Porém entre um minuto e outro somos intolerantes, intoleráveis, fortemente fracos.

Às vezes vendendo na vida o que não devíamos e comprando o que não nos
compete.

Muitas vezes semeando o que não gostaríamos de colher e colhendo o que não queremos.
Assim vamos passando pela vida ou a vida passando por nós? Vamos passando pelo tempo ou ele passando por nós?

Que será do amanhã? Que será do hoje? Que será dos próximos instantes dessa alucinada jornada que nos envolve a cada instante?

Só um é Senhor de tudo e de todos - esta é a certeza que temos... Ou será que não temos?

Certamente em nossa contabilidade há mais débitos que créditos. Subtraímos mais do que somamos, dividimos mais do que multiplicamos.

Quantas vezes falamos do nosso semelhante ao invés de orarmos por ele? Quantas vezes embarcamos no paupérrimo barquinho da desilusão ao invés de embarcarmos no luxuoso Iate da fé?

Quantas vezes hospedamos a amargura e deixamos o amor ao relento?  Quantas vezes construímos um bangalô para o ressentimento, enquanto o perdão vive apenas na periferia?

Quantas vezes somos fracos e continuamos fracos? Quantas vezes Deus fala e nós nem nos importamos? Quantas vezes?

É assim o coração do homem depois da queda. “Enganoso é o coração, mais do que todas as coisas, e  desesperadamente corrupto; quem o conhecerá”? (Jeremias 17:9)

Por que não uma queda aos pés do Mestre a cada dia? Cada instante?

“Mas graças a Deus que nos dá a vitória por nosso Senhor Jesus Cristo; portanto, meus amados irmãos, sede firmes e constantes, sempre abundantes na obra do Senhor, sabendo que o vosso trabalho não é vão” (I Coríntios 15:57-58)

Cada dia que nasce é motivo de alegria e contentamento, pois é uma nova chance que Deus nos dá para voltarmos a Ele!

“Eis que estou convosco todos os dias, até a consumação dos séculos” (Mateus 28:20).

Amém!

Pr. José Junior de Mendonça

Pb. João Placoná

terça-feira, 11 de fevereiro de 2014

A Verdadeira vida Nova em Cristo

nova criatura

"Eis que o semeador saiu a semear. E, ao semear, uma parte caiu à beira do caminho; foi pisada, e as aves do céu a comeram. Outra caiu sobre a pedra; e, tendo crescido, secou por falta de umidade. Outra caiu no meio dos espinhos; e, estes, ao crescerem com ela, a sufocaram. Outra, afinal, caiu em boa terra; cresceu e produziu a cento por um" (Lucas 8:5-8)

A explicação de Jesus para esta linda parábola é fácil de entender: "A semente é a palavra de Deus. A que caiu à beira do caminho são os que a ouviram; vem, a seguir, o diabo e arrebata-lhes do coração a palavra, para não suceder que, crendo, sejam salvos. A que caiu sobre a pedra são os que, ouvindo a palavra, a recebem com alegria; estes não têm raiz, creem apenas por algum tempo e, na hora da provação, se desviam. A que caiu entre espinhos são os que ouviram e, no decorrer dos dias, foram sufocados com os cuidados, riquezas e deleites da vida; os seus frutos não chegam a amadurecer. A que caiu na boa terra são os que, tendo ouvido d bom e reto coração retêm a palavra; estes frutificam com perseverança" (Lucas 8:11-15).

Alguém ensina as Escrituras a várias pessoas; a resposta dessas pessoas depende do estado do coração delas, isto é, de sua atitude. Não basta, portanto, entrarem na Igreja. É preciso que haja consolidação.

Numa Igreja de dons e ministérios, onde todos são conscientizados  que foram dotados por Deus de, no mínimo, um dom e que esse dom deve ser colocado à disposição de Deus para o serviço ao próximo, através dos diversos Ministérios da Igreja, não há motivo para que ninguém fique de fora do Projeto de Deus, desenvolvido através da própria Igreja!

Vivemos um tempo de muitas adesões e poucas conversões genuínas!

Muitas pessoas batizadas, recebidas nas Igrejas, sem, no entanto, vivenciarem UMA NOVA VIDA EM CRISTO!

É de corar de vergonha ver pessoas com o nome arrolado numa Igreja evangélica, dizendo-se "evangélico” (a), postando nas redes sociais palavrões, citações de pessoas que nunca tiveram um relacionamento com Deus.

Verdadeiras filosofias baratas, curtido novelas e seus personagens que fazem apologia às drogas, ao adultério, ao incesto, elogios a bandas e cantores seculares, roqueiros que fazem invocação de demônios nos palcos, sem o menor discernimento. Estão na internet da mesma forma que estão no mundo, misturados e assemelhados aos que nada tem com Cristo.

Tem faltado CONSOLIDAÇÃO!

O batismo ou a recepção na Igreja não é o ápice da vida cristã, é apenas o começo, é o início do processo da santificação, sem a qual ninguém verá a Deus! (Hebreus 12:14). E, quando eu falo em CONSOLIDAÇÃO, não estou falando de novidades pós-modernas, estou falando do discipulado simples e sincero, fundamentado na Palavra de Deus, que nos identifica no mundo e dele nos diferencia.

Creio no Discipulado como instrumento de consolidação!

Ainda creio na Escola Bíblica Dominical como instrumento de consolidação!

Ainda creio nos Estudos Bíblicos, Seminários e Séries de Conferências como instrumento de consolidação!

Ainda creio na santificação que não nos separa das pessoas, mas nos separa para Cristo, para nós aproximarmos das pessoas com conteúdo espiritual cristão e unção de Deus!

Ainda creio em pregações que combatem o pecado como instrumento de consolidação!

Ainda creio em pregações que falam de arrebatamento, volta de Jesus, morte e vida, céu e inferno como instrumento de consolidação!

Ainda creio nos cultos nos lares como instrumento de consolidação!

Ainda creio no incentivo a Leitura anual da Bíblia, meditação na Palavra, para conhecermos melhor o nosso Deus e sua vontade para nossas vidas!

Ainda creio na Oração como estilo de vida, como instrumento de consolidação!

Ainda creio no Jejum como arma poderosa para mudar circunstâncias, como instrumento de consolidação!

Ainda creio no Batismo com ou no Espírito Santo, como poder de Deus na vida do cristão para que ele possa vencer as provações e tentações, como instrumento de consolidação!

Ainda creio no fruto do Espírito Santo que imprime em nós o caráter de Cristo, como instrumento de consolidação!

Ainda creio nos dons espirituais como ferramenta que nos habilita para melhor servirmos a Deus e ao nosso próximo!

Ainda creio que a Igreja, apesar de suas limitações, ainda é o melhor lugar para estamos adorando e aprendendo de Deus em família, nela criando nossos filhos, preparando-os para serem bons cidadãos nesta terra e cidadãos dos céus!

Na vida cristã, quem para, regride. Portanto, prossiga!

No céu não haverá passagem para nenhum "quase cristão"! Lá se estabelece a eterna morada de quem é comprometido com Deus e Sua poderosa Palavra!

Gente que paga o preço da renúncia do pecado e busca viver o dia de hoje como se Cristo fosse voltar hoje!

Menos do que isso é viver se enganando e se candidatando a ser surpreendido negativamente no último dia!

Vale a pena amar Deus sobre todas as coisas, renunciar o pecado, servir ao nosso próximo e estar preparados para o encontro com Jesus!

Vale a pena termos muitas igrejas e todas elas lotadas de cristão, desde que haja CONSOLIDAÇÃO!

Pr. Reinaldo Ribeiro

Pb. João Placoná

segunda-feira, 10 de fevereiro de 2014

Pai Nosso (Explicitado)

Pai Nosso...

Pai nosso que estás nos céus... Para lembrarmos que Ele é Pai, um Pai que se compadece dos Seus filhos. Para lembrar que quando oramos, estamos conversando com um Pai, pois a todos quantos receberam ao Senhor Jesus, Ele deu-lhes o poder de serem chamados Seus filhos. Que privilégio!

Santificado seja o Teu nome... Para lembrar que Ele é Santo e perfeito nos Seus caminhos. Na mitra do sacerdote Dele, estava a placa de ouro: “Santidade ao Senhor”. Portanto, devemos a Ele a santidade devida como Seus filhos, pois está escrito: Sede santos como Ele é Santo.

Venha o Teu reino... Para lembrar que o reino dele prevalecerá e jamais será destruído. Devemos orar para que o reino Dele venha aqui, onde, por enquanto, quem reina é outro. Para lembrar que Ele deseja que manifestemos em oração, que é  nosso expresso desejo, ter aqui um outro reino, o Dele.

Seja feita a Tua vontade assim na terra como no céu... Para lembrar que no céu, tudo é perfeito porque lá, à vontade Dele é feita. Para lembrar que à vontade Dele deve prevalecer em nossas vidas. Para lembrar que Ele nos deu exemplo no Getsêmani quando orou, dizendo: Pai, se possível, tira de Mim esse cálice, mas não seja como Eu quero, mas como Tu queres. Para lembrar que nesse mundo, nossa vida deve ser uma sucessão de Getsêmanis.

O pão nosso nos dá hoje... Para lembrar que Ele é o Supridor, e nada nos faltará. Para lembrar a palavra: Fui moço e agora sou velho, mas nunca vi o justo desamparado e a sua descendência a mendigar o pão. Para lembrar que o pardal é alimentado, e que valemos mais que pardais. Para lembrar que todo dia, devemos pedir o pão saúde, o pão presença, o pão graça, o pão Espírito Santo, o pão maravilhas, o pão salvação dos queridos, e o pão, pão.

Perdoa as nossas dívidas, assim como perdoamos a quem nos deve... Para lembrar que, se não perdoarmos, também não seremos perdoados. Para lembrar que Ele nos pediu para sermos misericordiosos como Ele é Misericordioso, e amoroso como Ele é Amoroso.

E livra-nos da tentação e do mal... Para lembrar que Ele venceu a tentação, e foi vencedor para nos dar o exemplo. Para lembrar que Ele quer nos livrar, não só do mal que está lá fora, mas daquele mal que está dentro de nós, do mal que podemos fazer a nós mesmos.

Porque Teu é o reino, e o poder e a glória... Para lembrar e deixar bem fixado nas tábuas de carne de nosso coração, e na nossa mente esquecidiça, que o poder que emana para que aconteçam maravilhas na igreja, é Dele, e que, portanto, a Glória devida, também é Dele. Amém!

Pb. João Placoná

quarta-feira, 5 de fevereiro de 2014

Se Jesus fosse um crente moderno

"Eu vim não para fazer a minha vontade, mas a vontade daquele que me enviou." (João 6:38)

Quando eu me deparo com a caricatura de Deus tingida no mau testemunho do cristianismo pós-moderno, eu me concentro na certeza de que em meio às multidões que superlotam tantos templos, talvez não houvesse (e nem haja) um local decente para o Dono da Igreja. Pois se Jesus fosse um crente inserido nos padrões das visões e revelações atuais, Ele seria tudo, exceto Cristo.

Se Jesus fosse um crente moderno, Ele não venceria satanás pela Palavra, mas o teria repreendido, amarrado, mandado ajoelhar, segurado nele pelos cabelos, feito uma sessão de descarrego durante 7 terças-feiras e dialogado com ele longamente. (Mateus 4:1-11)

Ele não teria feito simplesmente o “sermão da montanha”, mas teria realizado o "Grande Congresso Galileu de Avivamento Fogo no Monte", cuja entrada seria apenas 250 Dracmas divididas em 4 vezes sem juros. (Mateus 5:1-11)

Ele jamais teria dito, no caso de alguém bater em uma de nossa face, para darmos a outra; Ele certamente teria mandado que pedíssemos fogo consumidor do céu sobre quem tivesse assim procedido, pois “ai daquele que tocar no ungido do senhor” (Mateus 5 :38-42)

Ele não teria curado o servo do centurião de Cafarnaum à distância, mas mandaria que o levassem em uma de suas reuniões de milagres e lhe daria uma toalhinha ungida para colocar sobre o mesmo durante 7 semanas, afim de que fosse curado. (Mateus 8: 5-13)

Ele não teria multiplicado pães e peixes e distribuído de graça para o povo. Na verdade o pão ou o peixe seriam “adquiridos” através de uma pequena oferta de no mínimo 50 dracmas e quem comesse o tal pão ou peixe milagrosos seria curado de suas enfermidades. (João 6:1-15)

Ele só teria expulsado os cambistas e os que vendiam pombas no templo, se os mesmos sonegassem o dízimo de todo o apurado. (Mateus 21:12-13)

Quando os fariseus o pedissem um sinal, Ele imediatamente levantaria as mãos e surgiriam dentes de ouro, obesos emagrecidos instantaneamente, fora as bênçãos decorrentes do contato com a sua túnica voadora sobre quem ela fosse lançada. (Mateus 16:1-12)

Ele jamais teria ensinado a carregarmos nossa cruz e a perdermos a própria vida para ganhá-la, antes diria que nascemos para vencer e que fazemos parte da geração de conquistadores, e que todos somos predestinados para o sucesso. Provavelmente Ele também lançaria uma severa censura sobre os enfermos e pobres, por considerá-los homens de pouca fé. (Lucas 9:23)

Ele não teria curado a mulher encurvada enquanto ela não participasse e não lançasse sua “semente de fé” na Campanha dos 7 passos para a cura divina. (Lucas 13:10-17)

De forma alguma Ele teria entrado em Jerusalém montado num jumento. Antes teria surgido de forma triunfal numa carruagem real, trabalhada em pedras preciosas. Convidaria autoridades para este evento, dentre as quais Pôncio Pilatos e Herodes. E no louvor estaria a cantora Maria Madalena (que além de cantora também seria “apóstola”) entoando hinos de vitória, “liberando” a benção sobre Jerusalém e declarando seu sucesso no palco diante dos que lhe humilharam no passado.

Se Jesus fosse sequer parecido com os crentes da atualidade, em vez de apresentar as mãos cravejadas e seu lado perfurado como prova de Sua vitória pelo poder de Deus, Ele daria um testemunho contabilizando suas aquisições materiais e ostentando sua ascensão social.

Se Jesus fosse igual a tudo quanto temos visto na atualidade, ao curar o leproso (Marcos 1:40-45), este não ficaria bom imediatamente, mas somente após participar de todas as etapas da campanha milagrosa, sem jamais quebrar uma delas.

Ele não teria expulsado o demônio do geraseno com tanta facilidade, pois teria realizado um seminário de batalha espiritual para, a partir daí se iniciar o processo de libertação daquele jovem. (Marcos 5:1-20)

Se Jesus fosse um típico crente do G12, Ele modificaria o texto de Mateus 19:22-24, para: “ É mais fácil um camelo passar pelo buraco de uma agulha do que um pobre entrar no reino dos céus” .

Se Jesus fosse neopentecostal como os apóstolos modernos, Ele não teria transformado água em vinho, mas em óleo ungido. (João 2:1-12)

Se Jesus fosse igual aos modernos pregadores da teologia da prosperidade, Ele teria sim onde recostar sua cabeça e moraria na área mais nobre de Jerusalém, além de possuir um castelo de verão no Egito. (Mateus 8:20)

Se Ele fosse igual aos “profetas” de hoje, Zaqueu não teria devolvido o que roubou, mas teria doado para o seu ministério. (Lucas 19:1-10)

Se Jesus fosse igual a tantos líderes que temos em nossos dias, Ele não pregaria nas sinagogas, nos montes ou à beira mar, mas na catedral da recém-fundada Igreja de Cristo, e Judas ao traí-lo não se mataria, mas abriria a Igreja de Cristo Renovada.

Se Jesus fosse neopentecostal, não diria que no mundo teríamos aflições, mas diria que teríamos sucesso, honra, vitória, aplausos, riquezas e prosperidade. (João 16:33).

Ele seria amigo dos poderosos, frequentaria seus ambientes (quem sabe até pediria votos para eles). Suas palavras seriam a tradução perfeita de tudo que os fariseus amavam ouvir.

Certamente, se Jesus fosse igual à crescente alcateia de lobos, disseminadores de heresias em proveito próprio, apóstolos e profetas do próprio ventre – Ele não sofreria humilhações e nem morreria por mim e por você… Ele estaria preocupado com “os lucros da fé”.

Ainda bem que Ele não era!

Pr. Reinaldo Ribeiro

João Placoná – Presbítero, Bacharel em Teologia, Pregador da Palavra, Palestrante e Articulista.

terça-feira, 4 de fevereiro de 2014

Devemos subir ao monte para orar?

orando no monte

A ideia de que é preciso sair da cidade para orar – em montes - é justamente o contrário do que faziam os primeiros cristãos: eles oravam onde quer que estivessem, principalmente nas cidades.

Mas por que inventaram tal coisa como esse costume de "orar no monte" e de preferência "de madrugada"?

Porque o homem religioso gosta de coisas difíceis, de fazer sacrifícios e penitências, porque isso lhe dá a impressão de ter se esforçado para cumprir uma ordenança e ter algum mérito.

Você se lembra do que disse o servo de Naamã, o qual achou absurda a ideia de que um simples banho no rio Jordão iria curá-lo da lepra?

Muitos líderes religiosos de hoje insistem em colocar esses desafios aos que se submetem a eles, fazendo com que subam a uma montanha de madrugada com a promessa de que Deus lhes dará o que pedirem.

Você já deve ter ouvido pessoas se gabando de terem "ido ao monte orar", não é mesmo?

A carne religiosa é assim mesmo. Porém o que seria dos portadores de deficiência, dos cadeirantes, dos idosos, daqueles com crianças pequenas e dos presidiários se Deus esperasse que subissem a algum monte no sereno da noite para orar?

Qualquer membro dessas igrejas que "sobem ao monte" certamente terá um caso para contar de problemas que aconteceram nessas noites de oração no monte.

Já ouvi muitas histórias, por exemplo a de um rapaz foi morto por um raio, de pessoas assaltadas, de mulheres violentadas e até atacadas por animais. Isso sem falar dos casais de namorados que se afastaram do grupo e foram pegos fazendo algo que não tinha nada a ver com oração.

É muito comum encontrarmos nesses lugares praticantes e simpatizantes de seitas não cristãs praticando magia negra, atabaques, oferendas aos “deuses”, despachos, etc. 

Certa vez, num dia chuvoso, ao subirmos uma trilha estreita, tortuosa e derrapante, um amigo meu caiu numa ribanceira de uns 3 metros, graças a Deus nada lhe aconteceu, além do susto e da roupa suja. Eu mesmo já me estatelei ao chão, nesse mesmo dia. Muitas senhoras idosas não conseguem chegar ao topo e por conseguinte ficam amuadas, tristes, e até acham que não serão abençoadas!!!

Mas como explica que Jesus ia aos montes para orar?

Jesus orava nos montes e lugares desertos porque não havia na época templos como os de hoje. Além do que era impossível encontrar um lugar tranquilo para orar ao seu Pai, pois a multidão que o seguia não deixava.

Mas Ele foi claro, ao dizer: “A minha casa será chamada casa de oração” (Mt 21.13). E também afirmou: “... quando orares, entra no teu aposento e, fechando a tua porta, ora a teu Pai...” (Mt 6.6).

Não chega a ser uma heresia orar em montes, vales ou no meio do mato. Mas, se não houver segurança, fazer isso é tentar ao Senhor.

O crente que tem comunhão com Deus sabe que o Senhor ouve a sua oração no templo, em casa e em qualquer lugar (Mt 18.20; 1 Tm 2.8). Mesmo porque o Espírito Santo habita em nós (1 Co 6:19).

Agora, essa história de que os gravetos pegam fogo em cima do monte é misticismo puro!

O que eu vi foram vaga-lumes acendendo e apagando que é muito natural nesses lugares.

Geralmente nesses montes há muitos pernilongos, mosquitos que não deixam você se concentrar na oração, ou seja, não é um lugar adequado.

No entanto, se houver um monte seguro, que não ponha em risco a integridade física dos frequentadores, que seja tranquilo, silencioso, de fácil acesso para todos, e que permita a concentração na oração, não vemos problemas em frequentá-lo.

João Placoná – Presbítero, Bacharel em Teologia, Pregador da Palavra, Palestrante e Articulista.