DÍZIMOS E OFERTAS
Não sou contra as ofertas à
Igreja, sei que ela precisa de recursos para se manter e cumprir a sua missão.
Sou contra a OBRIGATORIEDADE, do
dízimo como esses pastores/bispos/missionários e apóstolos pregam, notadamente
usando a passagem de Malaquias 3:8.
Esse versículo quando usado de má
fé, acaba por intimidar o ouvinte, pois, dá a entender que ele (o ouvinte) está
roubando a Deus.
Além do mais, esse versículo não
é para nós e sim endereçado aos Sacerdotes da época que estavam desviando os
recursos arrecadados. Malaquias 2:1 –“O Senhor Todo Poderoso diz: - Sacerdotes,
eu estou falando com vocês”.
Entendo também que para evitar
pastores ricos e Igreja pobre, há necessidade de prestação de contas do que
entra e do que sai dos recursos arrecadados.
Em primeiro lugar porque a Igreja
não tem dono, aqui na terra, a não ser, o nosso Senhor Jesus Cristo.
Com esse acerto de contas, feito
de forma transparente, os congregados saberão onde foram aplicados todo
numerário arrecadado, tanto como Dízimos, como Ofertas Espontâneas.
Essa providência desencorajaria
certos responsáveis pela direção da Igreja a usarem levianamente tais recursos
em benefício próprio, levando uma vida com muito conforto em casas luxuosas,
roupas de grife, frequentam restaurantes caros e possuem carros último tipo, sítios,
e, até aviões. Enquanto os congregados, na maioria das vezes deixam de
alimentar a sua família para dar o dízimo com medo de que Deus vai “pesar” a
mão.
A ordem natural de um bom cristão
é: DEUS, FAMÍLIA, TRABALHO, IGREJA.
Finalizando, chamo a atenção dos
irmãos para observarem se o seu pastor/missionário/bispo ou apóstolo:
1 - Gastam mais tempo em pregar o
dízimo do que a Palavra de Deus.
2 – Se a Igreja possui EBD e um
serviço ativo de Evangelização Externa.
3 – Se visitam Hospitais,
Presídios, Asilos e mesmo a casa dos doentes.
4 – Se pregam “prosperidade” para
todos – todos serão ricos, empresários, que Jesus era filho de um empresário bem-sucedido
no ramo de carpintaria.
5 – Se pregam “cura” para todos,
no entanto, não vi nenhum curar a Covid19!!!
João Placoná