“Deus não tendo em conta os tempos da ignorância, anuncia agora a todos os homens, e em todo o lugar, que se arrependam” Atos 17:30.
O verdadeiro arrependimento começa por reconhecermos nossa natureza pecaminosa e inteiramente corrupta.
Em geral, as religiões e conceitos humanos nos ensinam que o problema é o que fazemos de errado, e temos de nos arrepender dos atos que cometemos.
Mas, a Bíblia nos mostra algo mais profundo.
A pessoa que se arrepende de fato consegue enxergar além do mal que fez, o que talvez nem tenha sido um pecado particularmente grave, mas é fruto de uma natureza inimiga de Deus. “Na verdade que não há homem justo sobre a terra, que faça o bem, e nunca peque” Eclesiastes 7:20; “Desviaram-se todos, e juntamente se fizeram imundos; não há quem faça o bem, não, nem sequer um” Salmo 53:3.
Só podemos nos arrepender por graça divina: “Ou desprezais tu as riquezas da sua benignidade, e paciência e longanimidade, ignorando que a benignidade de Deus te leva ao arrependimento?” Romanos 2:4.
A manifestação dele se dá mediante:
1 – Uma convicção profunda de pecado (Salmo 51);
2 - Confissão a Deus, por ser Ele o primeiro ofendido, e depois aos que prejudicamos;
3 - Abandono dos pecados confessados (Provérbios 28:13).
O crente guarda em seu coração a lembrança das faltas que o humilham, porém não é esmagado nem vencido por elas, porque se alegra com a graça imerecida do perdão que lhe foi concedido.
Assim, o arrependimento é o primeiro passo em direção a Deus. E nele já se manifesta a fé, porque o que confessa seus pecados tem a esperança de obter o perdão.
É impossível se arrepender segundo Deus sem que haja uma transformação real interna e externa.
O arrependimento envolve a confissão dos pecados com profunda tristeza e consequente abandono destes.
Quem se arrepende muda por completo sua maneira de pensar e de viver.
O arrependimento restaura e renova nossa intimidade com o Senhor.
Hoje o Senhor ainda nos convida ao arrependimento e em seguida para produzir os “... frutos dignos de arrependimento” Mateus 3:8.
Nosso andar Diário
Pb. João Placoná