sexta-feira, 29 de novembro de 2013

Reforma Protestante

Reforma Protestante

"O verdadeiro tesouro da igreja é o santíssimo evangelho da Glória e da graça de Deus"  Martinho Lutero

No ano de 1517, Martinho Lutero rompe com a Igreja Católica e inicia um movimento que mudaria de forma significativa a forma de muitos cristãos se posicionarem junto às instituições religiosas.

A Reforma Protestante foi apenas uma das inúmeras Reformas Religiosas ocorridas após a Idade Média e que tinham como base, além do cunho religioso, a insatisfação com as atitudes da Igreja Católica e seu distanciamento com relação aos princípios primordiais.

O movimento liderado por Lutero defendia a liberdade de cada indivíduo para interpretação dos textos bíblicos. O fato de “protestar” contra a igreja católica, daí o termo “protestante”, influencia teólogos contemporâneos dele, como o francês Calvino.

Durante a Idade Média a Igreja Católica se tornou muito mais poderosa, interferindo nas decisões políticas e juntando altas somas em dinheiro e terras apoiada pelo sistema feudalista.

Desta forma, ela se distanciava de seus ensinamentos e caía em contradição, chegando mesmo a vender, ou seja, a Igreja pregava que qualquer cristão poderia comprar o perdão por seus pecados.

Martinho Lutero, monge agostiniano da região da saxônia, deflagrou a Reforma Protestante ao discordar publicamente da prática de venda de indulgências pelo Papa Leão X.

Leão X (1513-1521) com o intuito de terminar a construção da Basílica de São Pedro determinou a venda de indulgências  (perdão dos pecados) a todos os cristãos.

Lutero, que foi completamente contra, protestou com 95 proposições que afixou na porta da igreja onde era mestre e pregador. Lutero, em suas proposições condenava a prática vergonhosa do pagamento de indulgências, o que fez com que Leão X exigisse dele uma retratação pelo ato. O que nunca foi conseguido. Leão X então excomungou Lutero que em mais uma manifestação de protesto, rasgou a Bula Papal (documento da excomunhão), queimando-a em público.

Outros fatores que contribuíram para a ocorrência das Reformas foi o fato de que a Igreja condenava abertamente a acumulação de capitais (embora ela mesma o fizesse). Logo, a burguesia ascendente necessitava de uma religião que a redimisse dos pecados da acumulação de dinheiro.

Junto a isso havia o fato de que o sistema feudalista estava agora dando lugar às Monarquias nacionais que começam a despertar na população o sentimento de pertencimento e colocam a Nação e o rei acima dos poderes da Igreja.

Então, enquanto Lutero era acolhido por seu protetor, o príncipe Frederico da Saxônia, diversos nobres alemães se aproveitaram da situação como uma oportunidade para tomar os inúmeros bens que a igreja possuía na região.

Assim, três revoltas eclodiram: uma em 1522 quando os cavaleiros do império atacaram diversos principados eclesiásticos a fim de ganhar terras e poder; outra em 1523, quando a nobreza católica reagiu; e, uma em 1524, quando os camponeses aproveitando-se da situação começaram a lutar pelo fim da servidão e pelas igualdades de condições.

Foi nesse contexto que surgiram as primeiras igrejas Luterana, Calvinista, Presbiteriana, Metodista, e Batista. Os missionários europeus são os responsáveis pela expansão dessas igrejas para países de todo o mundo, como ocorreu com o Brasil.

O movimento protestante no Brasil ganhou força principalmente em 1808, após a fuga da corte portuguesa para nosso país. Essa fuga teve o apoio da Inglaterra, que enviou grupos de ingleses para construírem estradas de ferro e estruturar sistemas de comunicação como, por exemplo, o telégrafo. 

Há indícios de que era Luterana, a maioria de pessoas escolarizadas de classe média alta no Brasil desta época, pois no fim do século XIX os protestantes deram apoio ao movimento republicano. Não foi difícil aderirem ao movimento, pois quando os imigrantes chegaram se depararam com um império que tinha o catolicismo como religião oficial do Estado e estava submisso às igrejas de Roma (que entre outros aspectos controlavam as emissão de registros importantes como emissão de certidões de nascimento, casamento, e óbito).

Caso queira examinar as 95 teses, clique aqui:

http://pt.scribd.com/doc/187926775/As-95-Teses-de-Martinho-Lutero

Caroline Faria

Alaíde Silva

João Placoná – Presbítero, Bacharel em Teologia, Pregador da Palavra, Palestrante e Articulista.

sábado, 23 de novembro de 2013

O Supercrente

SUPERCRENTE

A Teologia da prosperidade, movimento conhecido também como "confissão positiva" e "palavra da fé", apregoa que a marca do cristão maduro é a plena saúde física e emocional, e a prosperidade material.

O cristão da confissão positiva é "supercrente", pois acredita que nada o atinge.

Neste áudio o Pr. Paulo Romeiro apresenta um retrato fiel e contundente dos exageros e dos deslizes teológicos da confissão positiva.

Com coragem, equilíbrio e humildade, desafia os líderes da teologia da prosperidade e abandonarem suas doutrinas pseudobíblicas e retornarem à Verdade.

Para ouvir esta mensagem, clique aqui:

https://soundcloud.com/pb-joao-placona/o-supercrente

Fique na paz do Senhor!

Pb. João Placoná – Bacharel em Teologia, Pregador da Palavra, Palestrante e Articulista.

quinta-feira, 21 de novembro de 2013

Os Dons Espirituais (não) cessaram

dons

Os dons espirituais têm sido temas de acalorados debates na academia, na internet e principalmente nos blogs. Os dons espirituais não foram dados à igreja para projeção humana nem como aferidor da verdadeira espiritualidade.

Os dons espirituais foram dados para a edificação do corpo de Cristo. Pelo exercício correto dos dons a igreja cresce de forma saudável. Os dons são recursos que o próprio Espírito de Deus concedeu à igreja para que ela pudesse ter um crescimento saudável e também suprir as necessidades dos seus membros.

Os cessacionistas são aqueles que creem que os dons espirituais registrados em 1 Coríntios 12 foram restritos aos tempos dos apóstolos. Para estes os dons não são contemporâneos e nem estão mais disponíveis na igreja contemporânea.

Os que creem na atualidade dos dons espirituais são aqueles que creem que os mesmos dons espirituais concedidos pelo Espírito Santo no passado estão disponíveis para a igreja atualmente.

Entendemos que os dons ainda existem hoje, tendo sido, porém banalizados por algumas igrejas,  e talvez por isso o zelo dos cessacionistas em dizer que não é bem assim.

Ouça esta mensagem do Pr. Ciro Sanches Zibordi. Clique aqui:

https://soundcloud.com/pb-joao-placona/os-dons-espirituais-n-o

Fique na paz do Senhor!

Pb. João Placoná – Bacharel em Teologia, Pregador da Palavra, Palestrante e Articulista.

quarta-feira, 20 de novembro de 2013

Lavagem Cerebral nas Igrejas

caio

Hoje em dia, há pessoas que deixam de lado a razão, o raciocínio, e preferem confiar em seus fracos sentidos e emoções. Muitas pessoas, assim passaram a expressar e crer de modo totalmente emocional, sem dar ouvidos à razão que Deus nos deu para que possamos crer.

Muitas pessoas procuram na Religião não a Salvação, a Verdade, a Vida Eterna, mas apenas sensações agradáveis, emoções que as façam sentir-se bem consigo mesmas.

Esta busca da emoção, do sensível (aquilo que percebemos por nossos sentidos) é algo que pode trazer problemas enormes para uma pessoa bem intencionada. A fé edificada sobre a emoção não é fé verdadeira, mas mera busca de recompensa rápida, pouco profunda e ineficiente.

Essas pessoas com o tempo acabam por desviar-se ou afastar-se do relacionamento com Deus.

Assista esta esclarecedora mensagem do Pr. Caio Fábio, clicando aqui:

https://vimeo.com/79872377

Fique na paz do Senhor!

Pb. João Placoná – Bacharel em Teologia, Pregador da Palavra, Palestrante e Articulista.

sexta-feira, 15 de novembro de 2013

Salvação, dádiva de Deus

A salvação não é uma conquista humana, mas uma dádiva de Deus. Não a alcançamos por mérito, mas recebemo-la por graça.

A salvação não é um troféu que erguemos como fruto do nosso labor nem uma medalha de honra ao mérito, mas um presente imerecido. Concernente à salvação, como dádiva de Deus, destacamos três verdades sublimes:

Em primeiro, a graça, o fundamento da salvação. "Porque pela graça sois salvos…" (Efésios 2.8).

A graça de Deus é seu amor imerecido, endereçado a pecadores perdidos e arruinados. Deus amou-nos quando éramos fracos, ímpios, pecadores e inimigos. Amou-nos não por causa dos nossos méritos, mas apesar dos nossos deméritos.

Amou-nos não por causa das nossas virtudes, mas apesar das nossas mazelas.

Amou-nos não porque éramos seus amigos, mas apesar de ser seus inimigos.

Amou-nos e deu-nos seu Filho Unigênito.

Amou-nos e deu-nos tudo. Deu-se a si mesmo. Deu seu Filho único. Deu-o não para ser servido, mas para servir. Não para ser aplaudido entre os homens, mas morrer pelos pecadores.

Esse amor incomparável, incompreensível e indescritível a pecadores indignos é a expressão mais eloquente de sua graça. Assim, não somos salvos pela obra que realizamos para Deus, mas pela obra que Deus realizou por nós, na cruz do Calvário.

A cruz de Cristo é o palco onde refulge com todo o esplendor a graça de Deus. Aqui está a causa meritória da nossa redenção, o fundamento da nossa salvação.

Em segundo lugar, a fé, o instrumento da nossa salvação. "… mediante a fé, e isto não vem de vós; é dom de Deus. Não de obras, para que ninguém se glorie" (Efésios 2.8,9).

Não somos salvos por causa da fé, mas mediante a fé. A fé não é a causa meritória, mas a causa instrumental da nossa salvação.

Apropriamos da salvação pela graça, mediante a fé. A fé é a mão estendida de um mendigo para receber o presente de um rei.

Deus nos oferece a salvação gratuitamente e apropriamo-nos dela pela fé. A própria fé não vem do homem, vem de Deus; não é resultado de esforço ou mérito humano, mas presente de Deus.

A fé salvadora não é apenas um assentimento intelectual nem uma confiança passageira apenas para as questões desta vida.

A fé salvadora é plantada em nosso coração pelo Espírito de Deus e então, transferimos nossa confiança daquilo que fazemos para o que Cristo fez por nós na cruz.

A fé não apenas toma posse da salvação, mas, também, descansa na suficiente obra de Cristo. Somos justificados pela fé, vivemos pela fé, andamos de fé em fé e vencemos o mundo pela fé.

Em terceiro lugar, as boas obras, o propósito da nossa salvação. "Pois somos feitura dele, criados em Cristo Jesus, para as boas obras, as quais Deus de antemão preparou para que andássemos nelas" (Efésios 2.10).

Não somos salvos pelas boas obras, mas para as boas obras. As boas obras não são a causa da salvação, mas sua consequência.

Não fazemos boas obras com o propósito de sermos salvos; fazemo-las porque já fomos salvos pela graça, mediante a fé.

É importante destacar que se as boas obras não encontram lugar como causa meritória ou instrumental da salvação, elas precisam ser vistas como a evidência da salvação.

A fé e as boas obras não estão em conflito. A fé sem as obras é morta; as obras sem a fé não são boas.

A fé produz obras e as obras provam a fé. A salvação é só pela fé independente das obras, mas a fé salvadora nunca vem só. Vem acompanhada das obras que glorificam a Deus e abençoam os homens.

Essas obras foram preparadas de antemão para que andássemos nelas. Tudo provém de Deus, pois é ele quem opera em nós, tanto o querer como o realizar.

A salvação é uma dádiva de Deus. Foi planejada por Deus Pai, executada pelo Deus Filho e aplicada pelo Deus Espírito Santo. Foi planejada na eternidade, é executada na história e será consumada na segunda vinda de Cristo. Fomos salvos pela graça, mediante a fé e para as boas obras!

Rev. Hernandes Dias Lopes

João Placoná – Presbítero, Bacharel em Teologia, Pregador da Palavra, Palestrante e Articulista.

terça-feira, 12 de novembro de 2013

Persistência

Insistir

“A persistência atrai a aprovação de Deus, e essa aprovação cria a esperança” (Rm 5:4)

O Apóstolo Paulo fala de uma sequência lógica entre TRIBULAÇÃO, PERSEVERANÇA, EXPERIÊNCIA E ESPERANÇA. Nós nos gloriamos nas próprias tribulações.

É claro que não somos masoquistas, não temos, em absoluto, prazer de sofrer. Sabemos, sim, que a tribulação produz perseverança. Somos alimentados pela esperança e impulsionados pela fé.

Há momentos, em nossas vidas, nos quais somente a fé nos dá forças para dar o passo seguinte: A perseverança produz experiência. Já vencemos outras batalhas, não nos deixaremos vencer por esta: Deus é por nós! Quem será contra nós? E a experiência produz Esperança.

Se já saímos vitoriosos tantas vezes, com a Graça de Deus, esta será mais uma para o nosso crescimento espiritual. Você é especial e é especialmente amado/a por Deus.

Toda experiência histórica confirma esta verdade: 

“O homem não teria alcançado o possível se, repetidas vezes não tivesse tentado o impossível”.

Para que nasçam recompensas é necessário semear, regar e preservar as virtudes.

Quase todos os profetas do Velho Testamento confessaram estar confusos pelos caminhos e desígnios de Deus. Mas, como eles esperaram Nele, a confusão foi substituída por confiança. 

O segredo do entendimento dos caminhos do Senhor é “Esperar - confiar”.

Finalmente, a resposta sempre vem.

“Porque os meus pensamentos não são os vossos pensamentos, nem os vossos caminhos os meus caminhos, diz o Senhor. Porque, assim como o céu é mais alto do que a terra, assim são os meus caminhos mais altos do que os vossos caminhos, e os meus pensamentos mais altos do que os vossos pensamentos”. (Is 55:8-9)

Se quiser triunfar na vida, faça da perseverança, a sua melhor amiga;  da experiência, o seu sábio conselheiro;  da prudência, o seu irmão mais velho;  e da esperança, seu lema de fé.

“Portanto, também nós, uma vez que estamos rodeados por tão grande nuvem de testemunhas, livremo-nos de tudo o que nos atrapalha e do pecado que nos envolve e corramos com perseverança a corrida que nos é proposta” (Hb 12:1).

Persevere! Não desista dos teus sonhos.

Pr. José Junior de Mendonça

João Placoná – Presbítero, Bacharel em Teologia, Pregador da Palavra, Palestrante e Articulista.

domingo, 10 de novembro de 2013

Pastores que visam Lucros

“Pois haverá tempo em que não suportarão a sã doutrina; pelo contrário, cercar-se-ão de mestres segundo as suas próprias cobiças, como que sentindo coceira nos ouvidos;  e se  recusarão a dar ouvidos à verdade, entregando-se às fábulas” (2ª Tm 4.3-4).

O apóstolo Paulo admoesta seu filho na fé que haverá um tempo “que não suportarão a sã doutrina”, ou seja, uma ação deliberada que se tornará inevitável  na medida em que as pessoas se deixarão atrair pela doutrinas falsas.

“Atendei por vós e por todo o rebanho sobre o qual o Espírito Santo vos constituiu bispos, para pastoreardes a igreja de Deus, a qual ele comprou com o seu próprio sangue. Eu sei que, depois da minha partida, entre vós penetrarão lobos vorazes, que não pouparão o rebanho. E que, dentre vós mesmos, se levantarão homens falando coisas pervertidas para arrastar os discípulos atrás deles” (At 20.28-30).

O apóstolo Paulo profetizou que se levantariam homens divisores, que, pervertendo a doutrina atrairiam discípulos para si mesmo, falando coisas perversas.

Em nome da fé evangélica algumas denominações estão extrapolando no zelo por arrecadar numerário para a manutenção da Casa do Senhor.

Ora, o compromisso de ajuda pecuniária do crente se restringe única e exclusivamente em ofertar segundo o Novo Testamento.

O apóstolo Paulo escreve a igreja de coríntios dizendo: “Cada um contribua segundo tiver proposto no coração, não com tristeza ou por necessidade; porque Deus ama a quem dá com alegria” (2ª Co 9.7). Se examinados os motivos, são indispensáveis ao atendimento da igreja.

Tem havido uma interpretação perversa de algumas passagens bíblicas, os dízimos passaram a ser um meio de salvação, e não há limites na fixação das ofertas.

É preciso que os desavisados entendam que não podemos comprar as bênçãos de Deus; que não asseguramos a salvação com as obras de nossas mãos; que devemos buscar "primeiro o Reino de Deus e a sua justiça, e todas estas coisas vos serão acrescentadas" (Mt 6.33).

Em segundo lugar devemos garantir a nossa salvação mediante sincero arrependimento, confissão dos pecados, mudança de vida, aceitação de Jesus como Senhor e Salvador.

Na qualidade de salvos, de crentes em Jesus, então cumpriremos seus mandamentos, inclusive o de dizimar, e, nessas condições, faremos jus a todas as bênçãos e promessas catalogadas na Bíblia.

A Bíblia diz que: "Pois é pela graça que sois salvos, por meio da fé - e isto não vem de vós, é dom de Deus - NÃO PELAS OBRAS, para que ninguém se glorie" (Ef 2.8).

O dízimo e as ofertas alçadas não salvam, mas os salvos são dizimistas e ofertam com alegria. Somos salvos para as boas obras; não somos salvos pelas boas obras.

Não podemos colocar a fé no dízimo, na campanha da qual participamos, nem na denominação em que congregamos. A fé salvífica é a fé no Senhor Jesus, na Sua morte e ressurreição (Jo 3.18; Rm 10.9; Ef 2.8).

Nenhuma religião ou denominação seja católica, seja evangélica, ou outra, é caminho de salvação. O caminho é Jesus (Jo 14.6).

A grande maioria dos que buscam essas denominações que anunciam um evangelho deturpado e viciado são almas frágeis, enfraquecidas pelos embates da vida, e ali vão dispostas a fazer o sacrifício que for sugerido ou determinado, não tem o conhecimento bíblico para refutar as heresias.

Assim, acreditam que se venderem todos os seus bens e entregarem todo o dinheiro "aos pés de Jesus" terão resposta imediata de Deus. A teoria do tudo ou nada é antibíblica e, portanto, herética.

Certas denominações têm ensinado que riqueza é um sinal do favor de Deus, e pobreza um sinal da falta de fé. Esta teologia é antibíblica e herética.

Aqui e acolá tomamos conhecimento de casos de pessoas desesperadas porque depositaram seus bens no cofre da denominação, e agora não possuem nada; que tentaram "comprar" felicidade e bênçãos divinas, e agora ficaram a ver navios; e, o mais terrível, perderam completamente a fé.

Só os pobres serão abençoados, e os ricos irão para o inferno? Não.

Há ricos que não colocam o coração nas riquezas, e são salvos; há pobres que anseiam por serem ricos e não são abençoados.

Vejam: "Os que querem ficar ricos caem em tentação e em laço, e em muitas concupiscências loucas e nocivas, as quais submergem os homens na ruína e perdição. Porque o amor ao dinheiro é a raiz de todos os males, e nessa cobiça alguns se desviaram da fé, e se traspassaram a si mesmos com muitas dores" (1ª Tm 6.9-10).

Os exemplos a seguir, pelo inusitado e extravagância teológica, sem paralelo na história recente da Igreja, denotam uma situação de ambição desenfreada, de loucura inteligente, de ânsia incontida, só comparável aos tempos da diabólica Inquisição e da venda de indulgências.

Os promotores do mercantilismo religioso sabem que o povo brasileiro traz consigo a herança maldita da idolatria, exemplo das imagens dos santos falecidos, como algo tangível, visível, capaz de "auxiliar" na comunhão com Deus.

Sabedores disto procuram preencher a lacuna substituindo os ícones por outras coisas, seja uma rosa, uma fitinha, um cajado, um tijolinho, um manto, uma vassoura etc.

É realmente uma jogada inteligente. É imperioso que o povo de Deus saiba que coisas não transformam vidas, não trazem bênçãos, não afastam as maldições, não purificam os lares.

A finalidade da Igreja não é arrecadar dinheiro, e o principal compromisso dos crentes não é contribuir com somas cada vez maiores.

Há casos em essas inovações desvirtuam o ensino da Palavra de Deus, voltando às fábulas, exatamente como previsto por Paulo, em sua célebre advertência a Timóteo (2ª Tm 4.3-4).

Técnicas de persuasão e marketing não raro produziram efeitos grandiosos aos olhos humanos, por atraírem as massas. Púlpitos se transformaram em palcos ou palanques nessas igrejas-empresa, igrejas-partido, igrejas-teatro, igrejas-projeto, igreja-comunidade, que brotam do nada e cresceram espetaculosamente, sendo esta explosão de crescimento entendida como aprovação divina aos novos métodos.

Os membros são clientes e, como tais devem sempre estar satisfeitos com os produtos cada dia oferecido. O culto perdeu a solenidade e resume-se a sessões de exorcismo, falsos milagres e louvor de tolos.

Para manter o interesse da clientela, é preciso muita criatividade, mas pouca ou nenhuma doutrina. O “novo evangelho” é agradável e, porque não dizer, light, ou de fácil digestão. Nele não há santificação, novo nascimento e transformação espiritual.

Exortar, ensinar, repreender e disciplinar são verbos desconhecidos, pois afastam a clientela. Enfim, pecado é proibido.

Vejamos algumas inovações que os falsos ministros engrenaram no “Novo Evangelho”.

VASSOURA CONSAGRADA - Durante a campanha os fiéis adquirem por bom preço uma vassoura que, depois de ungida, servirá para varrer toda contaminação da casa. Os comerciantes das localidades onde a campanha da vassoura é lançada lucram muito. Ora, a Bíblia diz claramente que o diabo foge de nós se estivermos sujeitos a Deus (Tiago 4:7). Se não abrirem os olhos espirituais esses fiéis irão pro inferno com vassoura e tudo.

SABONETE DO DESCARREGO - Tomando-se sete banhos com determinado sabonete, adquirido por bom preço, todos os males fogem. Além de Tg 4.7, temos Jo 8.32, 36: "Conhecereis a verdade e a verdade vos libertará; porque se o Filho vos libertar, verdadeiramente sereis livres". Somente Jesus pode libertar o homem, jamais um sabonete tem esse poder. O sabonete só limpará a sujeira do corpo. A sujeira da alma só sairá se deixar o pecado e crer em Jesus como filho de Deus.

ÓLEO DE ISRAEL - O ensino de que o óleo de Israel ou de Jericó é ungido não encontra amparo na Palavra de Deus. Esse óleo, vendido a bom preço nas campanhas, não é em nada superior a qualquer óleo comprado em qualquer mercearia. O óleo não cura; é apenas um complemento. Veja o que a Bíblia diz: "Está alguém entre vós doente? Chame os Presbíteros da igreja, e orem sobre ele, ungindo com óleo em nome do Senhor. E a oração da fé salvará o enfermo, o Senhor o levantará; e se houver cometido pecados, ser-lhe-ão perdoados" (Tg 5.14-15). Note que Tiago diz que a oração da fé salvar o doente e não o óleo. As dificuldades e os custos de frete para trazer um tonel de óleo de tão longe colocam dúvida sobre sua real origem.

GOTAS DO SANGUE DE JESUS - Esta é uma das maiores blasfêmias: a venda de doze gotinhas "vermelhinhas e milagrosas", em cartelas. É o máximo de heresia e falta de temor a Deus. O nome e o sangue de Jesus não devem ser vulgarizados. Ademais, trata-se de uma mentira, e mentira é do diabo, o pai da mentira.

PEDRA DE ISRAEL - Leilão de pedra de Israel. Um absurdo. Muitos crentes pensam que tudo que vem de Israel é santo e purificador. O que nos purifica e santifica é Jesus em nós; é a justificação que recebemos no momento em que O aceitamos como Senhor e Salvador pessoal. Se forem muitas pedras, só servirão para algum serviço de construção, e nada mais.

PAGODE GOSPEL - Pistas de dança destinadas aos imitadores de Cristo. Dançar coladinho ou não coladinho é uma prática incompatível com a vida cristã. Não quis acreditar quando me contaram que há casos em que, após a cerimônia religiosa, afastam-se as cadeiras e a turma cai no embalo, com bebida alcoólica e tudo mais. Jesus faria isso? Jesus convidaria seus discípulos para um forrozinho, após um dia de trabalho? Jesus se agradaria se, ao entrar numa sinagoga, encontrasse um bacanal desse?

QUEIMAR PECADOS E PROBLEMAS - Consiste em cada um escrever seus problemas num papel para serem queimados no púlpito. Com isso, entendem que estão livres de suas aflições, dificuldades e pecados. Mentira do diabo. É preciso arrepender-se, confessar os pecados, e deixá-los (Pv 28.13; At 2.38; Rm 10.9).

O MANTO DE JESUS - O manto foi ungido, então todos deverão tocar no manto de Jesus - antes dando sua oferta, assim como fez a mulher com fluxo de sangue. Mentira do diabo. O manto não é de Jesus, e a graça não virá pelo simples toque num pedaço de tecido comprado na loja da esquina. A graça vem pela comunhão com Deus, pela fé na redenção que há em Jesus Cristo, que morreu para que tivéssemos vida abundante (Jo 3.16; 10.10).

SAL GROSSO - Sal grosso afasta demônios. Então compre sal grosso. Mentira do diabo. O que expulsa demônios é o poderoso nome de Jesus (Mr 16.17) e uma vida de sujeição a Deus (Tg 4.7). O que se depreende desses atos indecorosos, é que os fiéis dessas seitas são consumidores cativos em potencial que consomem qualquer coisa, até capim queimado: "Mas os homens maus irão de mal a pior, enganando e sendo enganados" (2ª Tm 3.13). O sal grosso nem é recomendado como condimento na culinária doméstica.

CAJADO DE MOISÉS - A bênção estaria num pedaço de madeira, chamado "cajado de Moisés". Mentira do diabo. O pedaço de madeira foi adquirido no carpinteiro da esquina, não é e não representa o cajado de Moisés. E ainda que fosse, tal objeto nenhuma bênção poderia trazer ao povo de Deus. O crente já é abençoado porque nele mora o Espírito Santo. Coisas não produzem favores divinos. Já somos herdeiros das bênçãos celestiais: "Se somos filhos, somos, logo, herdeiros também, herdeiros de Deus, e coerdeiros de Cristo" (Rm 8.17).

A Bíblia dá a receita para ficarmos livres das investidas do diabo e de seus demônios: "Sujeitai-vos, pois, a Deus. Resisti ao diabo, e ele fugirá de vós. Chegai-vos a Deus, e Ele se chegará a vós. Lavai as mãos, pecadores, e vós de duplo ânimo, purificai os corações" (Tg 4.7-8). Para uma pessoa livrar-se do mal basta aproximar-se de Deus com fé e obediência, arrepender-se e afastar-se do pecado. A Bíblia diz: "Se o meu povo, que se chama pelo meu nome, se humilhar, e orar e buscar a minha face, e se converter dos seus maus caminhos, então eu ouvirei dos céus, e perdoarei os seus pecados, e sararei a sua terra" (2º Cr 7.14). Não é preciso enxotar o diabo. Ele fugirá diante de um crente fiel. Dispensáveis, pois, vassoura santa, sabonete ungido, sal grosso, óleo de Jericó e tantas outras inutilidades.

Não sei por qual razão os mercadores ainda não lançaram no mercado da fé produtos de há muito conhecidos, tais como vela de sete dias, rosário, imagens e chifre de boi. E por que não uma pirâmide ungida, uma cabeça de bode, um tridente para ferrar o diabo? Ou uma corda para amarrar os demônios?

Por que não santificar e ungir todos os símbolos do ocultismo, e vendê-los? Poder-se-ia alegar que o sagrado estava tomando o lugar do profano. Que tal a ideia da imagem ungida do Senhor Jesus na Glória? Pois o seu sangue e o seu manto já não estão nas prateleiras?

Há realmente campo para diversificação nessa área: o perfume de Madalena, já cantado em hinos, poderia ser ungido para ser usado no dia-a-dia; os cabelos que enxugaram os pés de Jesus; o jumentinho ungido, que carregou Jesus; pedaços da cruz de Cristo; pequenas gotas do mar vermelho, por onde o povo passou; a capa milagrosa de Elias; fios da barba de Arão.

ASSOCIADOS - Aquele que se tornar sócio, e contribuir mensalmente com certa quantia será ricamente abençoados. E já começam a surgiu "entrevistas" de sócios que receberam bênçãos. Os que não aceitam o papel de inscrição de contribuinte ficam numa situação de constrangimento diante da "real" possibilidade de perder a bênção. Isso é mentira do diabo.

Na Igreja do Senhor Jesus temos crentes, irmãos, irmãos de Jesus, santos, salvos, justos, filhos de Deus; não temos associados. Igreja não é clube social.

Contribua ou não, o crente é um filho de Deus, uma pessoa bem-aventurada e herdeiro das promessas. As bênçãos recebidas são por sua condição de crente, e não pela qualidade de associado de um ministério.

ROSA DE SAROM - Rosa ungida, adquirida em campanha por bom preço, destinada a ungir a casa e afastar os males. Nada a ver com o evangelho do nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo. Nada a ver com a igreja primitiva dos apóstolos. Essas rosas tiradas do jardim mais próximo ou compradas na floricultura nada têm a ver com a declaração da donzela sulamita, em Cantares 2.1: "Eu sou a rosa de Sarom, o lírio dos vales". O nome é sugestivo e a rosa é bela, mas para nada serve. É meio de ganhar dinheiro fácil.

PALMILHA SANTA - Se o irmão calçar a palmilha, comprada em campanha por bom preço, conseguirá tudo o que desejar; se entrar num carro novo, numa concessionária, certamente irá ganhar o carro. Heresia e mentira do diabo.

Vê-se em toda essa loucura inteligente uma forma criativa de aumentar a renda. Nenhuma dessas invenções resiste a um confronto com a Palavra de Deus. “A Bíblia diz: “Confia no Senhor e faze o bem; habita na terra, e vive tranquilo”; deleita-te no Senhor e ele te concederá os desejos do teu coração”; "entrega o teu caminho ao Senhor, confia nele, e ele tudo fará" (Sl 37.3-5).

TUDO OU NADA - Esse é o último sacrifício para quem está no fundo do poço; para quem participou de muitas campanhas e nada conseguiu. É o tiro de misericórdia. As entrevistas televisivas não contemplam os casos de desespero; apresentam os que obtiveram sucesso. Realmente Deus opera por Sua infinita misericórdia, mas não pelo uso de objetos ou entrega de dinheiro.

Se você continuar assim, meu amigo, minha amiga; se você continuar confiando em objetos, em coisas, você perderá tudo, ficará sem nada, e colocará em risco sua salvação.

Em certa cidade um fiel de uma seita doou o seu único carro que era de seu trabalho, em uma campanha do tudo ou nada, esperando receber de Deus um novo carro. Após um ano de labuta ao trabalho e esperança de ganhar o novo carro, dirigiu-se ao seu ministro e perguntou: porque não tenho sido abençoado, pois tenho sido fiel a Deus em tudo; doei o meu único carro e estou trabalhando a pé mais de um ano e não tenho recebido de Deus o que me prometeram; a resposta foi: “tu não tens fé suficiente”. E assim tem acontecido com centenas de pessoas que estão sendo enganadas pelos lobos devoradores. 

É claro que as exposições dos “artifícios usados” acima não esgotam totalmente o assunto, mas, cremos que já são suficientes para alertar os nossos amigos leitores.

Confiem no Senhor!

Pr. Elias Ribas

João Placoná – Presbítero, Bacharel em Teologia, Pregador da Palavra, Palestrante e Articulista.

quinta-feira, 7 de novembro de 2013

Quem tem o Espírito Santo?

ES3

Nos dias de hoje há muitos cristãos verdadeiros que não têm certeza se possuem ou não o Espírito Santo.

Muitos estão orando para que o Espírito lhes seja dado. Para isso há um teste fundamentado nas Escrituras:

Se um homem, convencido de pecado e crendo no Senhor Jesus como seu único Salvador, O qual consumou a obra da salvação, puder verdadeiramente dizer de todo o coração, "Aba, Pai", que quer dizer “Meu Pai”, essa pessoa possui o Espírito Santo.

"Porque não recebestes o espírito de escravidão para outra vez estardes em temor [que a lei dá], mas recebestes o espírito de adoção de filhos, pelo qual clamamos: “Aba, Pai" (Rm 8:15). E também, "Porque sois filhos, Deus enviou aos nossos corações o Espírito de Seu Filho, que clama: “Aba, Pai" (Gl 4:6).

Quem lê a Bíblia e crê no que está escrito sabe que isso é verdade. Mas mesmo aqueles que não aprenderam isto de suas próprias Bíblias com frequência têm consciência de seu parentesco com Deus; Ele é seu Pai, e eles são Seus filhos. E na presença de Deus em oração, se dirigirão a Ele, de coração, como "Pai".

Uma pessoa assim pode ainda ignorar muitas coisas e ter muito que aprender. Pode ter também muito para "desaprender" do falso ensino que recebeu dos homens, mas se puder verdadeiramente dizer, "Pai", então é porque foi o Espírito, e só Ele, Quem lhe ensinou isso.

Não se trata simplesmente de conversão. Um pecador, como pecador, não pode receber o Espírito, mas assim que um homem crê verdadeiramente em Cristo, e Seu sangue precioso o limpa de seus pecados, então o Espírito Santo vem e faz morada nele.

Vemos a diferença no caso do filho pródigo. Ele caiu em si: ele reconheceu que havia pecado e estava pronto para perecer. Ele se levantou e decidiu voltar para seu pai. Agiu da maneira correta. Ele estava verdadeiramente convertido, mas ainda não estava vestido com o melhor vestido, e nem tinha o anel no dedo ou sandálias nos pés.

Mesmo não tendo ainda voltado a seu pai, ele bem sabia da riqueza e abundância da casa de seu pai, mas não sabia se poderia entrar ali.

Ele não sabia se seu pai o receberia. Ele não tinha o sentimento de ser um filho. Ele pensou até em dizer: "Faze-me como um dos teus jornaleiros", pois sabia não ser digno de ser chamado filho. Ele nem pensava em ser um filho, embora verdadeiramente o fosse. Ele não ousaria dizer, "Aba, Pai".

Quantos verdadeiros convertidos, homens e mulheres, se encontram na mesma condição. Não estão selados pelo Espírito (Ef 1:13).

Talvez não sejamos capazes de explicar como clamamos "Aba, Pai" ou por que sabemos que possuímos tal privilégio.

Talvez não saibamos nada da doutrina do Espírito Santo (devemos conhecer alguma coisa das Escrituras para poder conhecer este assunto), mas se podemos verdadeiramente clamar "Pai", é porque devemos ter o Espírito de Deus habitando em nós.

Existem muitos que, por causa de ensino errado, têm medo de dizer que são filhos de Deus, mas quando se encontram sozinhos em oração na presença de Deus, dizem: "Pai".

Eles pronunciam este bendito nome do fundo de seus corações. Trata-se da obra do Espírito habitando neles. "Onde está o Espírito do Senhor aí há liberdade" (2 Co 3:17).

Não só há liberdade na presença de Deus, como também libertação do poder do pecado.

Olhe agora, por alguns instantes, para a obra do Espírito Santo por nós. Primeiro, é o Espírito Santo que convence, ou nos faz convictos, do pecado (Jo 16:8-9).

Ele não é um espírito de escravidão, mas de adoção (Rm 8:15). Sabemos que somos filhos de Deus, e se somos filhos, somos também herdeiros de Deus e coerdeiros com Cristo (Rm 8:17).

Se somos herdeiros, então temos uma herança, mas ter um parentesco com Deus e com Cristo é algo muito maior do que ter uma herança, a qual é apenas o resultado desse parentesco. Sabemos disso tudo por meio do Espírito.

O amor de Deus é derramado em nossos corações pelo Espírito Santo que nos foi dado (Rm 5:5). Quão precioso é isto. Estamos em amor, o amor de Deus, pois Deus é amor (1 Jo 4:16), e pelo Espírito, Ele habita em nós.

A prova do amor é que Deus entregou Seu Filho unigênito e que o Filho Se entregou por nós. Mas só podemos desfrutar desse amor por meio do Espírito Santo. Por Sua presença o amor é derramado em nossos corações.

O apóstolo João diz: "Ninguém jamais viu a Deus; se nos amamos uns aos outros, Deus está em nós, e em nós é perfeita a Sua caridade. Nisto conhecemos que estamos nEle, e Ele em nós, pois que nos deu do Seu Espírito" (1 Jo 4:12-13). E a fim de mostrar que isto, sem sombra de dúvida, pertence a todos os cristãos, ele diz: "Qualquer que confessar que Jesus é o Filho de Deus, Deus está nele e ele em Deus" (1 Jo 4:15).

É difícil para alguém que não anda com Deus crer que possamos estar em Deus, e Deus em nós. Mas a Palavra diz claramente: "Se alguém não tem o Espírito de Cristo, esse tal não é dEle" (Rm 8:9). Ele habita em nós, e aquele que anda em comunhão com Deus desfruta disso e se regozija nisso com humildade e gratidão.

A presença de Deus nunca nos torna orgulhosos. Ele é grande demais para sermos algo diante dEle. Não foi quando Paulo esteve no terceiro céu que correu o perigo de se exaltar além da medida, mas quando ele voltou a Terra (2 Co 12).

O Espírito de Deus nos dá conhecer também que estamos em Cristo, e que Cristo está em nós (Jo 14:20).

Nenhuma condenação há para aqueles que estão em Cristo Jesus. Não só os nossos pecados foram perdoados e estamos justificados diante de Deus, como também somos aceitáveis a Deus em nosso Jesus que é o Amado, pois somos feitos "agradáveis a Si [recebidos por favor] no Amado" (Ef 1:6). Aqui vemos a perfeita aceitação do crente e também sua responsabilidade.

Diante de Deus eu sou perfeitamente aceito em Cristo. Mas se estou em Cristo, Cristo está em mim como vida e poder, e sou responsável por manifestar esta vida diante do mundo. Cristo comparece diante de Deus por nós, e nós comparecemos diante do mundo por Cristo.

Portanto, pelo Espírito Santo, sabemos que estamos em Cristo e que Cristo está em nós. Que maravilhoso fato é que o Espírito de Deus habita em nós!

Isso é resultado da perfeita redenção feita por Cristo. Mas que responsabilidade recai também sobre o cristão! Deus não habitou com Adão, mesmo quando este era inocente, antes de haver pecado no Jardim do Éden.

Deus não habitou com Abraão, embora o tivesse visitado e Abraão fosse chamado de "Amigo de Deus" (Tg 2:23; Is 41:8).

Foi só depois de Israel ter sido redimido pelo sangue de um cordeiro, embora aquele fosse apenas um tipo da verdadeira redenção, que Deus veio habitar no meio do Seu povo e desceu entre os querubins no santo dos santos, no tabernáculo.

Agora que a verdadeira redenção está completa, Ele vem habitar nos crentes individualmente e em Seu povo reunido pelo Espírito Santo. Sua presença em nós é mais do que conversão.

As pessoas lavadas no sangue de Jesus tornam-se o lugar de habitação de Deus. São, assim, seladas para a glória por meio do dom do Espírito Santo.

G. Christopher Willis

João Placoná – Presbítero, Bacharel em Teologia, Pregador da Palavra, Palestrante e Articulista.

quarta-feira, 6 de novembro de 2013

A Vida é cheia de Caminhos

caminho

A Vida é cheia de Caminhos, de qualquer forma, nave vai ou vem sem caminho.

O caminho é parte integrante de nossa vida. Desde pequenos já buscávamos percorrer o nosso caminho.

Nos primeiros passos fomos treinados...

Outros se perdem pelo caminho.

Uns tem tudo para caminhar, outros encontram grandes dificuldades.

Para ver/assistir esta mensagem, clique aqui:

https://vimeo.com/78746651

Fique na paz do Senhor!

Pb. João Placoná – Bacharel em Teologia, Pregador da Palavra, Palestrante e Articulista.

segunda-feira, 4 de novembro de 2013

O Trem da Vida

trem 1

Você já andou de trem alguma vez?

Numa viagem de trem podemos notar uma grande diversidade de situações, ao longo do percurso.

E a nossa existência terrena, bem pode ser comparada a uma dessas viagens, mais ou menos longa.

Primeiro porque é cheia de embarques e desembarques, alguns acidentes, surpresas agradáveis em alguns embarques, e grandes tristezas em algumas partidas.

Como nascemos, entramos no trem e nos deparamos com algumas pessoas que desejamos, estejam sempre conosco: São nossos pais.

Para ver/assistir esta mensagem, clique aqui:

https://vimeo.com/78521365

Fique na paz do Senhor!

Pb. João Placoná – Bacharel em Teologia, Pregador da Palavra, Palestrante e Articulista.

sábado, 2 de novembro de 2013

“Orientadora Espiritual”

videncia

O texto abaixo foi retirado de um folheto distribuído na entrada de um Supermercado do meu bairro.

Que tal este convite:

“Desde os 7 anos de idade, nascida e criada numa família de grandes mestres da alta magia!!

Hoje tenho 40 anos, com 20 anos de experiência, com mais de 500 clientes satisfeitos. Entre eles médicos, políticos, empresários, atores famosos, esportistas famosos.

Morei 5 anos na Angola, aprimorando meus conhecimentos. Entendo que cada pessoa e cada problema precisam de um trabalho específico. Por exemplo, a amarração do amor.

Pode dar o resultado pra uns... E pode não fazer nenhum efeito para outros. Com isso a pessoa não tem resultado eficaz. Por isso antes de se iniciar o trabalho, precisa-se fazer uma consulta bem detalhada e bem esclarecida para fazer o trabalho certo e seguro.

Realizo trabalhos espirituais de ótima qualidade com resultado rápido e garantido. Indico o caminho, dou apoio e soluções.

Para suas dúvidas faço previsões seguras para o seu futuro.

Não deixe que a depressão e a solidão, a tristeza e a derrota e os inimigos comandem a sua vida. Seja feliz reconquiste a felicidade e a pessoa amada.

Faço união de casal. Faço mais de 160 tipos de “trabalho”.  Fones: 9863x-xxxx – 9524x-xxxx

PERGUNTO: Você acha que DEUS está nesse negócio?

Só pra te ajudar na resposta, veja o que a Bíblia diz:

“Não procurem a ajuda dos que invocam os espíritos dos mortos e dos que adivinham o futuro. Isso é pecado e fará com que vocês fiquem impuros. Eu sou o SENHOR, o Deus de vocês”. Lv. 19:31

“...Não deixem que no meio do povo haja adivinhos ou pessoas que tiram sortes; não tolerem feiticeiros, nem quem faz despachos, nem os que invocam os espíritos dos mortos. O SENHOR Deus detesta os que praticam essas coisas nojentas e por isso mesmo está expulsando da terra esses povos...”. Dt 18:10-12

João Placoná – Presbítero, Bacharel em Teologia, Pregador da Palavra, Palestrante e Articulista.