sábado, 19 de setembro de 2015

O que faz uma igreja ter sucesso?

Um grande número de pessoas reunidas no domingo? O orçamento multimilionário? A construção moderna e suntuosa? A presença de cantores de renome nacional? De pastores gritando, que pulam, que jogam paletó, que “profetizam” que oram em línguas, que prometem cura para todos, que todos serão prósperos?

Todos nós sabemos que essas coisas não são o critério que define uma igreja de sucesso.

Não importa se em sua igreja cabem multidões ou apenas algumas pessoas. Deus olha o coração das pessoas que ali estão.

Quando o apóstolo Paulo começou uma igreja importante em Tessalônica, capital da Macedônia, ele deixou transparecer o seu desejo aos membros dessa igreja, ao escrever: “...e o Senhor vos faça crescer e aumentar no amor uns para com os outros(.....) a fim de que seja o vosso coração confirmado em santidade, isento de culpa, na presença de Deus e Pai..”.

Com essas palavras, Paulo nos mostrou duas características que são vitais para o sucesso de um corpo de cristãos – o amor de uns para com os outros e a santidade.

A verdadeira medida do sucesso é demonstrada pelos seguidores de Cristo que amam a Deus e aos outros e estão comprometidos a viver de modo santo.

Nosso desafio pode ser encontrado nas palavras do profeta Miqueias: “Ele (Deus) te declarou, ó homem, o que é bom é que o que o Senhor pede de ti: que pratiques a justiça, e ames a misericórdia, e andes humildemente com o teu Deus”. Andar humildemente com Deus é um desafio para você?

O importante é frequentar uma igreja onde é compartilhada a informação certa, onde se prega à respeito da salvação por meio de Jesus Cristo, onde a Bíblia é o padrão para a fé e a prática, e onde há oportunidade de servir sem em nome de Jesus.

É importante que a mensagem proclame o verdadeiro evangelho e a mensagem história de Jesus e não um “outro evangelho”. O mais importante não é o mensageiro; é a mensagem.

Infelizmente muita gente vê o culto de adoração na igreja como um tempo de entretenimento e torna-se necessária a presença de cantores famosos.

Pensam que a igreja é um tipo de teatro: Sentamos na plateia, e observamos atentamente os atores no palco.

Se formos entretidos o suficiente, mostramos nossa gratidão com aplausos.

A igreja, porém, deveria ser o oposto do teatro. Deus é a plateia da nossa adoração. O que mais importa acontece nos corações dos membros da congregação – não no palco.

Deveríamos sair do culto de adoração nos perguntando não “O que ganhei com isso?”, mas “Deus se agradou com o que aconteceu?”

Ao nos concentrarmos nos aspectos exteriores da adoração, também perdemos o ponto: O Senhor está interessado em um sacrifício do coração, uma atitude interna de submissão e ações de graça. Encontrar-se com Deus e agradá-lo é o alvo da nossa adoração. Na essência da adoração está o verdadeiro louvor.

Às vezes até assistir aos cultos pode se tornar uma questão de apenas fazer o que deve ser feito em mais um domingo.

Para os cristãos da igreja primitiva, juntar-se a outros cristãos era motivo de alegria. Era assim quando a igreja iniciou e todos eram novos convertidos, portanto, tinham que estar entusiasmados.

Mas, e nós? O que podemos fazer para tornar cada domingo especial?

É muito simples: Vá com a expectativa de encontrar-se com Deus. Ele está conosco todo o tempo, quando nos reunimos com outros que o conhecem. Leve seus fardos e louvores a Ele.

Vá para aprender sobre Deus. Talvez não aprendamos algo novo cada semana, mas podemos ser encorajados por verdades da Bíblia. Ouça-o.

Vá para ter comunhão. Precisamos um dos outros nesta jornada cristã.

Senhor, por favor, renova os nossos corações com entusiasmo para irmos à igreja, e ao irmos, que não consideremos apenas mais um domingo.

Que “evangelho” você está ouvindo? Ele está edificado sobre o fundamento de Jesus Cristo? O único fundamento da igreja é Jesus Cristo, nosso Senhor.

Pb. João Placoná