Sabemos que o pecado é uma ofensa a Deus e uma quebra de aliança com Ele.
Por isso, o pecado sempre nos trará muitos males, ainda mais se vivermos na prática dele conscientemente.
A Bíblia nos afirma que viver na prática do pecado cria separação entre nós e Deus:
“Mas as vossas iniquidades fazem separação entre vós e o vosso Deus; e os vossos pecados encobrem o seu rosto de vós, para que vos não ouça” (Isaías 59:2).
Essa separação impede que Deus nos ouça, ou seja, as nossas orações não chegam aos ouvidos de Deus de uma forma que possam ser atendidas e consideradas por Ele.
A Bíblia nos mostra pelo menos 4 (quatro) situações em que as nossas orações não são ouvidas por Deus:
1 – Quando temos pecados não confessados (Isaías 59:2);
2 – Quando não perdoamos as ofensas das outras pessoas contra nós: “E, quando estiverdes orando, se tendes alguma coisa contra alguém, perdoai, para que vosso Pai celestial vos perdoe as vossas ofensas” (Marcos 11. 25)”;
3 – Quando somos negligentes com os relacionamentos familiares: “Maridos, vós, igualmente, vivei a vida comum do lar, com discernimento; e, tendo consideração para com a vossa mulher como parte mais frágil, tratai-a com dignidade, porque sois, juntamente, herdeiros da mesma graça de vida, para que não se interrompam as vossas orações” (1 Pedro 3. 7);
4 – Quando cultivamos a hipocrisia religiosa: “De que me serve a mim a multidão de vossos sacrifícios? — diz o SENHOR. Estou farto dos holocaustos de carneiros e da gordura de animais cevados e não me agrado do sangue de novilhos, nem de cordeiros, nem de bodes. Quando vindes para comparecer perante mim, quem vos requereu o só pisardes os meus átrios? Não continueis a trazer ofertas vãs; o incenso é para mim abominação, e também as Festas da Lua Nova, os sábados, e a convocação das congregações; não posso suportar iniquidade associada ao ajuntamento solene (…) Pelo que, quando estendeis as mãos, escondo de vós os olhos; sim, quando multiplicais as vossas orações, não as ouço, porque as vossas mãos estão cheias de sangue” (Isaías 1. 11-13, 15).
Assim, podemos concluir que alguém que vive no pecado conscientemente está prejudicado em suas orações.
É preciso haver arrependimento através da confissão dos pecados: “Se, confessarmos os nossos pecados, Ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados, e nos purificar de toda a injustiça.” 1 João 1:9, para que Deus possa remover todas as barreiras e voltar a ouvir com bom grado as orações feitas.
Pb. André Sanchez
Pb. João Placoná