quarta-feira, 30 de setembro de 2015

Oração nos montes, tem mais poder?

A oração em regiões de montanhas era muito comum entre o povo judeu, principalmente por causa da geografia de seu território que favorecia tal prática devido à quantidade de montes. Outro fator interessante foram as grandiosas coisas que Deus fez e que envolviam os montes.

sábado, 26 de setembro de 2015

Deus quer falar com você

"Para que vocês creiam que Jesus é o Messias, o Filho de Deus. E para que, crendo, tenham vida por meio dele" (João 20:31).

A palavra-chave do Evangelho de João é o vocábulo "sinais".

Neste livro sagrado temos o relato de vários prodígios que o Senhor Jesus realizou. Em cada página deste Evangelho há o relato de episódios sobrenaturais impressionantes: multiplicação dos pães e peixes, transformação da água em vinho, caminhada por sobre o mar, cura do paralítico, cura do cego de nascença, cura do filho do oficial do rei, a ressurreição de Lázaro e a pesca maravilhosa.

Não foram coisas que outros haviam feito antes. Jesus não era apenas mais um milagreiro provinciano. Não. Estes sinais aconteciam porque estavam ligados a um motivo maior, a uma intenção de Deus para com a humanidade.

Todos os sinais tiveram um motivo: revelar o amor e o caráter do Senhor Jesus. As pessoas eram atraídas pelos benefícios das curas, da multiplicação dos pães, da libertação dos endemoninhados e por todos os outros sinais e maravilhas que aconteciam. Isto as levava até Jesus.

Os milagres mostravam uma quebra das leis da natureza. Prenunciavam, assim, que algo poderia ser feito quanto à "natureza pecaminosa do homem".

Por exemplo, a transformação da água em vinho, o primeiro sinal, mostrou Aquele que transforma toda e qualquer situação, inclusive a radical mudança de uma alma derrotada para o vinho novo de um caráter restaurado.

Creia! Jesus pode mudar tudo e todos, repentinamente.

A água – o homem – poderia ser transformada em vinho – o homem perdoado e santificado. Ele transforma uma derrota em vitória. Jesus transforma o fracasso em sucesso. Jesus transforma a tristeza em alegria. Ele é Aquele que cria fatos novos, inusitados. Jesus tem um propósito. Ele tem surpresas sobrenaturais.

Jesus pode fazer um sinal na sua vida, que lhe garanta uma nova direção, um novo rumo, uma nova história. Ele te chama nesse momento, por meio destas linhas. Venha!

Venha de todas as tuas derrotas, de tua religiosidade mascarada, de teus fracassos emocionais, de tuas amarras pecaminosas, de teu afastamento da Casa Paterna. Venha!! Jesus te ama, te chama e tem o maior de todos os milagres para efetuar em tua vida - o milagre da salvação!

Faça esta oração:

“Senhor Deus, eu venho a Ti, como pecador que sou, em nome de Jesus pedir-te perdão pelos meus pecados. Perdoe Senhor, meus pecados. Apaga minhas transgressões e escreve meu nome no livro da vida que está no céu, para quando deste mundo eu partir tenha um lugar reservado em Tua glória. Senhor Deus, eu creio em meu coração para Tua justiça, mas faço confissão com minha boca para salvação da minha alma. Recebo Jesus em meu coração como meu único e suficiente Salvador. Rejeito também todos os deuses estranhos aos quais eu servi até esse momento e a todo mal que veio sobre minha vida. Declaro agora a cobertura do sangue precioso sobre mim. Entrego minha vida e meus caminhos para que o Senhor Jesus possa conduzir-me e creio que serei vitorioso(a) em nome de Jesus. Amém!”

Pr. Reinaldo Ribeiro

Pb. João Placoná

sexta-feira, 25 de setembro de 2015

Morte e Doença

Pessoas morrem todos os dias. Bebês, adolescentes, jovens mães, pais de meia idade, os mais velhos – a morte não respeita as pessoas. Não é exatamente verdade que as únicas certezas da vida são a morte e os impostos. Você pode fugir dos impostos. Se estiver disposto a passar um tempo na cadeia, você não precisa pagar ao coletor de impostos. A morte, por outro lado, é certa. À exceção daqueles que estiverem vivos quando o Salvador retornar para consumar o seu reino, ninguém sai desse mundo vivo.

 

quinta-feira, 24 de setembro de 2015

Muito cuidado na escolha da Igreja

Já se passou o tempo em que o crente era um personagem conhecido de longe, não só pelo seu andar com a família, com a bíblia em baixo do braço e também pelo seu comportamento, dentro e fora da igreja.

Pessoas simples que procuravam se vestir de maneira discreta e geralmente não se misturavam com pessoas do mundão, além é claro, tementes a Deus por excelência.

Era comum encontrarmos nos bancos das igrejas o livrinho da harpa cristã contendo letras de músicas que realmente edificavam.

Infelizmente, nos últimos 20 anos, houve uma transformação gigantesca e não foi pra melhor.

Hoje, a igreja evangélica está numa situação tão escandalosa que o testemunho pessoal já não mais importa. Ter uma conduta irrepreensível, ilibada e devotada é tido como algo obsoleto, uma postura de gente quadrada.

O crente moderno gosta de fazer o que o mundano faz: adere aos modismos e à sensualidade visual, gosta de ouvir músicas mundanas, veste-se sem pudor, tem a língua afiada para proferir torpezas, piadas sujas ou para exigir direitos.

A liturgia moderna sacraliza danças coreográficas e sensuais dentro da igreja e até mesmo pastores humoristas lotam igrejas e casas de espetáculos, trocando sua "pregação descolada" pela fortuna gerada na bilheteria, pois o que eles receberam de graça, de graça eles não dão.

O crente moderno não é mais um adorador - ele agora é cantor gospel.

Encontros de louvor são coisas do passado, agora crentes pulam, gritam e entram em êxtase em shows que não deixam nada a dever para o mundo.

O crente moderno profetiza e reivindica/determina para si o melhor desta terra, mas não aceita os deveres espirituais, morais e sociais da fé cristã – os quais são a única forma de diferenciar um cristão de um ímpio, interna e externamente.

Na verdade, ser evangélico hoje é uma mistura de tendências da moda, hedonismo, ativismo politiquista, crise ética, relativismo moral, sincretismo religioso e de uma rebeldia explícita.

A Igreja é um clube. O louvor é um show. O evangelho é uma curtição.

“Revelações” são idolatradas. Bíblia, nem pensar.

Essa modificação no cenário evangélico reprimiu a influência do Santo Espírito.

Não há muitas conversões com constrangimento e compulsão como houve em Atos.

Não há mais temor como existe nas Escrituras. O genuíno poder de Deus, seguido de milagres e maravilhas, deu lugar a uma encenação midiática, de feições teatrais flagrantes, cujo único fruto tem sido a perda da credibilidade cristã e o fornecimento de munição para as ideologias racionalistas e agnósticas.

Nunca foi tão fácil ser ateu e esse mérito é todo da "igreja moderna".

Mas ainda temos uma boa notícia para propagar aqui. Há muitos joelhos que decididamente não se dobram aos baalins e mamons usurpadores do santuário cristão.

Louvamos a Deus por essas vidas e aqui as estimulamos a permanecerem firmes e distantes desse avassalador processo de secularização da Igreja.

O trigo conhece o seu papel de santidade no reino. Já o joio assume um compromisso que se limita a programações, decretos apostólicos e visões fajutas. 

À Noiva de Cristo cabe pregar a Palavra e viver por ela. A maioria dos evangélicos esqueceu esse preceito e por esse motivo também será esquecida no tempo das bodas, infelizmente!

Portanto, peça ao Senhor que abra as portas de uma boa igreja onde você poderá receber uma boa Palavra e crescer na fé.

Fique na paz do Senhor!

Pr. Reinaldo Ribeiro

Pb. João Placoná

quarta-feira, 23 de setembro de 2015

De onde vim, o que sou, e para onde vou?

DE ONDE VIM, O QUE SOU, E PARA ONDE VOU?

Como posso saber de onde vim, o que sou ou estou fazendo aqui, e para onde vou?.

Bem, do mesmo modo como você lê em sua certidão de nascimento e acredita no que foi escrito lá por homens, eu também tenho a minha certidão de nascimento e sei que nasci de meus pais. Porém tenho outra certidão na qual acredito, que também foi escrita por homens, porém inspirados por Deus.

É a "certidão" ou Palavra de Deus. Aliás, eu confio mais nesta do que naquela que está no cartório. Vim de Deus, estou aqui para testemunhar dEle e adorá-lo, e vou para o céu viver eternamente com meu Salvador. Isso a Bíblia afirma em muitas partes.

A resposta para a pergunta "De onde eu vim?" pode ser encontrada aqui:

Jo 1:1-3 "No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus. Ele estava no princípio com Deus. Todas as coisas foram feitas por intermédio dele, e sem ele nada do que foi feito se fez".

O Verbo aqui é Jesus, que é Deus e estava com Deus, por meio de quem todas as coisas foram feitas e sem ele nada do que foi feito se fez.

Portanto, vim de Deus, que me criou por intermédio do Verbo que é Jesus.

No sentido material da coisa, nasci de meus pais, nascido "do sangue", da "vontade da carne" e "do varão”, como o mesmo evangelho de João esclarece no versículo abaixo. Porém nasci de novo, nasci de Deus, como o mesmo versículo indica falando daqueles que receberam a Jesus como Salvador e Senhor. Você lê mais sobre isso no capítulo 3 do mesmo evangelho de João.

Jo 1:12-13 "Mas, a todos quantos o receberam, aos que creem no seu nome, deu-lhes o poder de se tornarem filhos de Deus; os quais não nasceram do sangue, nem da vontade da carne, nem da vontade do varão, mas de Deus".

“O que estou fazendo aqui?", também é respondida pela Bíblia. Deus tem o desejo de que todos os homens sejam salvos e cheguem ao conhecimento da verdade, e isto acontece ainda aqui nesta vida. 

1 Tm 2:3-5 "...Deus nosso Salvador, o qual deseja que todos os homens sejam salvos e cheguem ao pleno conhecimento da verdade. Porque há um só Deus, e um só Mediador entre Deus e os homens, Cristo Jesus, homem".

Se observar bem, verá que Deus deseja isso, porém também só existe uma forma de alcançar a salvação e o conhecimento da verdade, que é através do UM SÓ ou ÚNICO Mediador entre Deus e os homens, Cristo Jesus, aquele que é, ao mesmo tempo, Deus e Homem.

Além desse desejo de Deus para com os homens, existe o seu propósito para nós, que é fazer de nós adoradores:

Jo 4:23 "No entanto, está chegando a hora, e de fato já chegou, em que os verdadeiros adoradores adorarão o Pai em espírito e em verdade. São estes os adoradores que o Pai procura".

Ao crer em Jesus como meu Salvador e Senhor, fui feito apto para ser um adorador de Deus, que é o propósito para o qual fui criado.

Portanto, estou neste mundo hoje nesta função de adorador, uma função que se estenderá por toda a eternidade. Enquanto esta razão de minha existência é permanente e começa aqui nesta vida, outras razões pelas quais estou aqui neste mundo são transitórias.

1 Pe 1:6-8 "...na qual [salvação] exultais, ainda que agora por um pouco de tempo, sendo necessário, estejais contristados por várias provações, para que a prova da vossa fé, mais preciosa do que o ouro que perece, embora provado pelo fogo, redunde para louvor, glória e honra na revelação de Jesus Cristo; a quem, sem o terdes visto, amais; no qual, sem agora o verdes, mas crendo, exultais com gozo inefável e cheio de glória".

Ao crer em Cristo, Deus perdoou TODOS os meus pecados, me santificou (separou), me justificou e já me colocou, posicionalmente, nos lugares celestiais como coerdeiro com Cristo.

Porém, condicionalmente ou circunstancialmente, Deus me deixa ainda um tempo aqui para eu conhecer coisas de meu Salvador que não seria possível conhecer no céu.

Uma delas é exercitar a fé e a confiança em quem não posso ver. Outra é reconhecer que até mesmo as provações são para meu benefício no longo prazo, resultando em louvor, glória e honra quando Cristo voltar.

Mario Persona

Pb. João Placoná

domingo, 20 de setembro de 2015

O evangelismo invertido

O atributo da palavra de salvação é apresentar ao coração perdido um caminho novo e alternativo para o resgate de sua alma. Mas, não é isso que temos visto em dias atuais.

A igreja moderna tornou-se "um compartimento gospel do mundo". Foi assimilada, aceitou adaptações e perdeu seu caráter de santificação. Em vez de ganhar o mundo - graças a um horrendo processo de contradições - acabou sendo engolida por ele.

Dentro desse contexto, vemos artistas profissionais fazendo shows e vendendo CDs e não mais levitas ministrando a adoração na presença de Deus.

Vemos igrejas que se estabelecem em ruas de grande movimento e pontos comerciais estratégicos, com vistas a atrair público. Ficou no passado a visão missionária de chegar a uma região, lançar as sementes e ali lutar até ver o crescimento espiritual da Obra de Deus e, como consequência, a salvação das almas.

Vemos também a influência sociológica do mundo moderno determinando mudanças no padrão administrativo da igreja, com o surgimento do feminismo gospel e suas pastoras, assim como com a deflagração das novas "patentes" do egoísmo e vaidade humanos, que tornam a nomenclatura de pastor uma espécie de graduação mínima e dão origem aos bispos, apóstolos e patriarcas da igreja moderna, num show de narcisismo sem precedentes.

Não é a toa que tantos escândalos têm chegado ao conhecimento público e que a camada esclarecida da população passa a rotular de forma pejorativa o universo cristão evangélico.

Não é a toa que já não vemos a autêntica manifestação do poder de Deus, como historicamente registrou-se nos dias de pioneirismo, onde prevalecia a fé e a humildade em suas mais puras e sinceras expressões. A humildade é um dom sublime, que adorna o caráter e agrada a Deus.

Ao contrário do que dizem "os profetas da prosperidade", Jesus não foi um aristocrata endinheirado. A cria de jumenta sobre a qual Ele entrou montado em Jerusalém não era a Ferrari da época. Quão blasfemo e desrespeitoso é esse discurso!

Jesus, Filho de Deus, o próprio Deus, nasceu num estábulo, misturado a bichos, estercos e fenos. Poderia ter vindo numa linhagem abastada, mas veio de uma simples camponesa e um pobre carpinteiro. As raposas tinham seus covis e as aves seus ninhos, mas Ele não tinha nem aonde reclinar a cabeça.

Não obstante, Jesus era homem de gestos e palavras doces. Era conciliador. Não buscava glória e nem aplausos para si.

Nunca se declarou Rei, mesmo sendo o maior de todos. Nunca reivindicou honras para si, mesmo sendo o único e real merecedor de toda honra e toda glória. E nos deixou milhões de exemplos de humildade através da sua forma de agir e conviver em sociedade.

Esse é o verdadeiro cristianismo!

Não cabe arrogância nos arraiais de Deus. A vaidade humana não tem ingerência sobe a realidade da fé. E o fim de todo esse terrível erro será bem oposto a tudo que tem sido prometido nos luxuosos púlpitos pela boca falaciosa e impostora de seus propagadores.

Pr. Reinaldo Ribeiro

Pb. João Placoná

sábado, 19 de setembro de 2015

O que faz uma igreja ter sucesso?

Um grande número de pessoas reunidas no domingo? O orçamento multimilionário? A construção moderna e suntuosa? A presença de cantores de renome nacional? De pastores gritando, que pulam, que jogam paletó, que “profetizam” que oram em línguas, que prometem cura para todos, que todos serão prósperos?

Todos nós sabemos que essas coisas não são o critério que define uma igreja de sucesso.

Não importa se em sua igreja cabem multidões ou apenas algumas pessoas. Deus olha o coração das pessoas que ali estão.

Quando o apóstolo Paulo começou uma igreja importante em Tessalônica, capital da Macedônia, ele deixou transparecer o seu desejo aos membros dessa igreja, ao escrever: “...e o Senhor vos faça crescer e aumentar no amor uns para com os outros(.....) a fim de que seja o vosso coração confirmado em santidade, isento de culpa, na presença de Deus e Pai..”.

Com essas palavras, Paulo nos mostrou duas características que são vitais para o sucesso de um corpo de cristãos – o amor de uns para com os outros e a santidade.

A verdadeira medida do sucesso é demonstrada pelos seguidores de Cristo que amam a Deus e aos outros e estão comprometidos a viver de modo santo.

Nosso desafio pode ser encontrado nas palavras do profeta Miqueias: “Ele (Deus) te declarou, ó homem, o que é bom é que o que o Senhor pede de ti: que pratiques a justiça, e ames a misericórdia, e andes humildemente com o teu Deus”. Andar humildemente com Deus é um desafio para você?

O importante é frequentar uma igreja onde é compartilhada a informação certa, onde se prega à respeito da salvação por meio de Jesus Cristo, onde a Bíblia é o padrão para a fé e a prática, e onde há oportunidade de servir sem em nome de Jesus.

É importante que a mensagem proclame o verdadeiro evangelho e a mensagem história de Jesus e não um “outro evangelho”. O mais importante não é o mensageiro; é a mensagem.

Infelizmente muita gente vê o culto de adoração na igreja como um tempo de entretenimento e torna-se necessária a presença de cantores famosos.

Pensam que a igreja é um tipo de teatro: Sentamos na plateia, e observamos atentamente os atores no palco.

Se formos entretidos o suficiente, mostramos nossa gratidão com aplausos.

A igreja, porém, deveria ser o oposto do teatro. Deus é a plateia da nossa adoração. O que mais importa acontece nos corações dos membros da congregação – não no palco.

Deveríamos sair do culto de adoração nos perguntando não “O que ganhei com isso?”, mas “Deus se agradou com o que aconteceu?”

Ao nos concentrarmos nos aspectos exteriores da adoração, também perdemos o ponto: O Senhor está interessado em um sacrifício do coração, uma atitude interna de submissão e ações de graça. Encontrar-se com Deus e agradá-lo é o alvo da nossa adoração. Na essência da adoração está o verdadeiro louvor.

Às vezes até assistir aos cultos pode se tornar uma questão de apenas fazer o que deve ser feito em mais um domingo.

Para os cristãos da igreja primitiva, juntar-se a outros cristãos era motivo de alegria. Era assim quando a igreja iniciou e todos eram novos convertidos, portanto, tinham que estar entusiasmados.

Mas, e nós? O que podemos fazer para tornar cada domingo especial?

É muito simples: Vá com a expectativa de encontrar-se com Deus. Ele está conosco todo o tempo, quando nos reunimos com outros que o conhecem. Leve seus fardos e louvores a Ele.

Vá para aprender sobre Deus. Talvez não aprendamos algo novo cada semana, mas podemos ser encorajados por verdades da Bíblia. Ouça-o.

Vá para ter comunhão. Precisamos um dos outros nesta jornada cristã.

Senhor, por favor, renova os nossos corações com entusiasmo para irmos à igreja, e ao irmos, que não consideremos apenas mais um domingo.

Que “evangelho” você está ouvindo? Ele está edificado sobre o fundamento de Jesus Cristo? O único fundamento da igreja é Jesus Cristo, nosso Senhor.

Pb. João Placoná

terça-feira, 15 de setembro de 2015

Deus perdoa qualquer tipo de pecado?

(1) Sobre o perdão de Deus aos pecados que cometemos, a Bíblia é bem clara quando diz que:

“Se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados e nos purificar de toda injustiça” (1 João 1:9).

O que Deus exige de nós é o arrependimento e a confissão.

Essas duas ações demonstram que estamos dispostos a construir uma nova história, lutando contra o erro. A Bíblia é clara quando afirma que Deus perdoa sim o arrependido.

(2) A única exceção apontada na Bíblia é contra o pecado de blasfêmia contra o Espírito Santo. A Bíblia afirma que esse pecado é imperdoável.

Mas, o que vem a ser pecado de blasfêmia contra o Espírito Santo?

A blasfêmia contra o Espírito Santo é um pecado singular e somente abrange aqueles que já experimentaram o poder do Espírito em suas vidas e depois por algum motivo o rejeitaram com escárnio e endu­recimento.

A blasfêmia contra o Espírito Santo é um pecado diferente dos demais; pois, para ele não há perdão.

Os fariseus o cometeram quando, com intuito de afastar o povo de seguir a Jesus, afirma­ram que Ele havia expulsado demônios pelo espírito de Belzebu: Mt. l2.24.

Pecado contra o Espírito Santo é rejeitar as mais claras provas de que as obras de Jesus fo­ram feitas pelo poder do Espírito e alegar que estes milagres pertencem ao Diabo.

Isso é sinal de endurecimento completo, a ponto de não existir nenhuma esperança de arrependimento e conversão: o pecador torna-se incapaz de conhecer ou distinguir o divino do diabólico.

Aquele que comete pecado dessa natureza sofre um afasta­mento imediato do Espírito Santo da sua vida, o que ocasiona morte espiritual total.

É necessário ressaltar que, às vezes, aparecem pessoas, até chorando, por acha­rem que pesa sobre elas este pecado e, jul­gam que nunca poderão ser perdoadas.

Po­rém, só o fato de estarem arrependidas, desejosas de salvação ou perdão, prova que não blasfemaram contra o Espírito Santo; pois, o próprio Espírito os está chamando para o arrependimento.

Para uma pessoa chegar a pecar contra o Espírito Santo, ela tem que estar com a mente e o coração totalmente cauterizados pelo diabo.

A blasfêmia contra o Espírito Santo consiste na rejeição da graça divina.

(3) Algumas pessoas, porém, são tomadas por um sentimento de culpa tão grande, que muitas vezes, chegam a questionar se Deus as perdoou. Mas na realidade o que ocorre é que a própria pessoa não se perdoa.

Muitas vezes temos expectativas de agir de uma forma, mas agimos de outra e decepcionamos a nós mesmos. O apóstolo Paulo observou muito bem essa realidade:

“Porque não faço o bem que prefiro, mas o mal que não quero, esse faço” (Romanos 7:19).

O diabo se aproveita muitas vezes dessa nossa decepção com nós mesmos e nutre a nossa culpa, de forma que, mesmo perdoados por Deus, ainda nos culpamos.

Nesse caso, precisamos aprender a nos perdoar e a nos dar uma nova oportunidade de fazer diferente, assim como Deus nos dá.

(4) É importante observar também que às vezes achamos que Deus não irá perdoar determinado pecado por acharmos que ele é muito grave.

Realmente, existem pecados muito graves, mas a Bíblia nos mostra que Deus sempre acolherá o arrependido:

“Sacrifícios agradáveis a Deus são o espírito quebrantado; coração compungido e contrito, não o desprezarás, ó Deus” (Salmos 51:17).

Jesus mostrou essa realidade quando perdoou uma prostituta, quando perdoou um ladrão que fora crucificado ao Seu lado, quando se aproximou de pessoas que tinham cometido pecados graves e as transformou.

(5) Assim, concluímos que Deus sempre perdoará o arrependido, mas que o arrependido precisa também se perdoar e buscar construir uma nova história, agora, seguindo aquilo que agrada a Deus, vivendo uma nova vida.

Foi o que Paulo observou na vida dos crentes de Éfeso, quando testificou a mudança de vida deles:

“Pois, outrora, éreis trevas, porém, agora, sois luz no Senhor; andai como filhos da luz” (Efésios 5:8).

Pb. André Sanchez

Pb. João Placoná

quarta-feira, 9 de setembro de 2015

Deus atende as orações de quem está no pecado?

Sabemos que o pecado é uma ofensa a Deus e uma quebra de aliança com Ele.

Por isso, o pecado sempre nos trará muitos males, ainda mais se vivermos na prática dele conscientemente.

A Bíblia nos afirma que viver na prática do pecado cria separação entre nós e Deus:

“Mas as vossas iniquidades fazem separação entre vós e o vosso Deus; e os vossos pecados encobrem o seu rosto de vós, para que vos não ouça” (Isaías 59:2).

Essa separação impede que Deus nos ouça, ou seja, as nossas orações não chegam aos ouvidos de Deus de uma forma que possam ser atendidas e consideradas por Ele.

A Bíblia nos mostra pelo menos 4 (quatro) situações em que as nossas orações não são ouvidas por Deus:

1 – Quando temos pecados não confessados (Isaías 59:2);

2 – Quando não perdoamos as ofensas das outras pessoas contra nós: “E, quando estiverdes orando, se tendes alguma coisa contra alguém, perdoai, para que vosso Pai celestial vos perdoe as vossas ofensas” (Marcos 11. 25)”;

3 – Quando somos negligentes com os relacionamentos familiares: “Maridos, vós, igualmente, vivei a vida comum do lar, com discernimento; e, tendo consideração para com a vossa mulher como parte mais frágil, tratai-a com dignidade, porque sois, juntamente, herdeiros da mesma graça de vida, para que não se interrompam as vossas orações” (1 Pedro 3. 7);

4 – Quando cultivamos a hipocrisia religiosa: “De que me serve a mim a multidão de vossos sacrifícios? — diz o SENHOR. Estou farto dos holocaustos de carneiros e da gordura de animais cevados e não me agrado do sangue de novilhos, nem de cordeiros, nem de bodes. Quando vindes para comparecer perante mim, quem vos requereu o só pisardes os meus átrios? Não continueis a trazer ofertas vãs; o incenso é para mim abominação, e também as Festas da Lua Nova, os sábados, e a convocação das congregações; não posso suportar iniquidade associada ao ajuntamento solene (…) Pelo que, quando estendeis as mãos, escondo de vós os olhos; sim, quando multiplicais as vossas orações, não as ouço, porque as vossas mãos estão cheias de sangue” (Isaías 1. 11-13, 15).

Assim, podemos concluir que alguém que vive no pecado conscientemente está prejudicado em suas orações.

É preciso haver arrependimento através da confissão dos pecados: “Se, confessarmos os nossos pecados, Ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados, e nos purificar de toda a injustiça.” 1 João 1:9, para que Deus possa remover todas as barreiras e voltar a ouvir com bom grado as orações feitas.

Pb. André Sanchez

Pb. João Placoná

terça-feira, 8 de setembro de 2015

Pregamos para salvar e não para agradar


“O que eu digo a vocês na escuridão, falem à luz do dia; o que é sussurrado em seus ouvidos, proclamem dos telhados. “ (Mateus 10:27)

Hoje, em quase todas as igrejas não se fala mais em cruz, em pecado, em inferno e em condenação.

Pastores, líderes de ministérios, evangelistas e nas escolas dominicais (nas poucas que ainda não foram abolidas pelo G12) não se prega mais o verdadeiro, mas sim o conveniente.
 
Muitos estão preocupados em agradar os fiéis e não percebem que os estão levando ao erro, ao pecado e alguns à própria condenação.

Tudo pelo medo de perder suas ovelhas ou escandalizá-las. É mais rentável proferir o que elas desejam ouvir do que aquilo que elas precisam escutar.

Penso eu, todavia, e assim também diz a Palavra ”Como antes temos dito, assim agora novamente o digo: Se alguém vos pregar outro evangelho além do que já recebestes, seja anátema. Pois busco eu agora o favor dos homens, ou o favor de Deus? ou procuro agradar aos homens? se estivesse ainda agradando aos homens, não seria servo de Cristo” (Gálatas 1.9-10).

Quem poderá ser um autêntico ministro do evangelho se não prega aquilo que a Bíblia diz?

Todos os verdadeiros cristãos devem ter como alvo Cristo, sempre devendo agradar a Deus, mesmo que isso importe desagradar a homens.

Temos como exemplo “Respondendo Pedro e os apóstolos, disseram: Importa antes obedecer a Deus que aos homens.” (Atos 5.29). “Não servindo somente à vista, como para agradar aos homens, mas como servos de Cristo, fazendo de coração a vontade de Deus.” (Efésios 6.6). “Vós, servos, obedecei em tudo a vossos senhores segundo a carne, não servindo somente à vista como para agradar aos homens, mas em singeleza de coração, temendo ao Senhor.(Colossenses 3.22).

Mesmo que a Palavra de Deus seja dura, ela deve ser pregada sem receio.

Não sabemos quando Cristo irá voltar, por isso importa pregar o Evangelho, ganhar almas e alertar a igreja acerca das inúmeras mentiras que satanás vem introduzindo em nosso meio.

Filhos de Deus verdadeiros, que amam a Cristo, receberão com amor essa palavra, pois ela exortará, ensinará o verdadeiro caminho, o correto conselho.

Quanto àqueles que estão dentro das igrejas, mas que se escandalizam com a verdade da Palavra,
digo-vos, que seguramente há muito tempo já se acham desviados, não conheceram a Cristo ainda e precisam estabelecer um vínculo sincero com o Senhor. E para isto, a Palavra de Deus, pregada com amor, intrepidez e ousadia também é o remédio.

Nós somos filhos de Deus e o evangelho confiado para disseminar a verdade sem restrições. Está escrito: “mas, assim como fomos aprovados por Deus para que o evangelho nos fosse confiado, assim falamos, não para agradar aos homens, mas a Deus, que prova os nossos corações.” (I Tessalonicenses 2.4).

Temos a certeza, assim como a parábola dos talentos, que se nos é confiado a proclamação do Evangelho, e por medo, restrição, doutrina, ou mesmo pelo fato de como a igreja vai reagir pela verdade, deixarmos de proclamá-lo devidamente, rodeando a Palavra, evitando a cruz, o sacrifício, o inferno, pagaremos um alto preço a Deus, por termos uma pedra preciosa nas mãos e a enterrarmos no solo da timidez, da omissão ou mesmo da ganância material.

Jesus se dirigiu muitas vezes aos fariseus, doutores na lei, como a hipócritas, miseráveis, pobres, cegos e nus.

Jesus anunciava o Evangelho verdadeiro e não omitia a Palavra para agradar seus ouvintes. Mesmo seus discípulos que o seguiam foram repreendidos, sempre que a ocasião assim o exigisse.

Fujamos daqueles que pregam para manter a igreja cheia, que implantam doutrinas antibíblicas.

A Palavra de Deus nos adverte:  “Ora, irmãos, estas coisas eu as apliquei figuradamente a mim e a Apolo, por amor de vós; para que em nós aprendais a não ir além do que está escrito, de modo que nenhum de vós se ensoberbeça a favor de um contra outro. (I Coríntios 4.6).

Muitos têm interferindo na essência do Evangelho, complementando-o com suas doutrinas pessoais, trazendo o erro para dentro da igreja, implantando doutrinas de superstição, revelação, amor ao dinheiro, de imitação do mundo e de glorificação humana.  

São muitas as heresias pronunciadas em nosso meio e que surgem nas tais “revelações”.
Acerca disso, a Bíblia também nos ensina o modo correto de proceder: “Amados, não creiais a todo espírito, mas provai se os espíritos vêm de Deus; porque muitos falsos profetas têm saído pelo mundo.” (I João 4.1).
Fujamos igualmente dos pregadores sensacionalistas, que gritam tresloucadamente nos púlpitos.
São estes os manipuladores mentais que emotivam a igreja em vez de levar a Palavra da cruz, que salva, que concerta e não a que conforta os nossos pecados. 

“Mas houve também entre o povo falsos profetas, como entre vós haverá falsos mestres, os quais introduzirão encobertamente heresias destruidoras, negando até o Senhor que os resgatou, trazendo sobre si mesmos repentina destruição. E muitos seguirão as suas dissoluções, e por causa deles será blasfemado o caminho da verdade; também, movidos pela ganância, e com palavras fingidas, eles farão de vós negócio; a condenação dos quais já de largo tempo não tarda e a sua destruição não dormita”. (II Pedro 2.1-3).

Muitos são os desafios a serem enfrentados pela Igreja do Senhor e todos eles só serão superados se houver pregação bíblica pura, sincera e irrestrita.

Que não se tire da igreja o direito de saber a verdade somente pelo medo da repercussão ou do escândalo, pois quem ama a Deus receberá com amor aquilo que gerar real edificação.

Aquele que acrescenta ou tira algo da Palavra, pagará o preço (Apocalipse 22.18-19).

Pr. Reinaldo Ribeiro
Pb. João Placoná




























segunda-feira, 7 de setembro de 2015

Vendilhões do Templo - Paulo Romeiro

Os Vendilhões do Templo - Paulo Romeiro from Pb. João Placoná on Vimeo.

Atualmente, a igreja brasileira também é um lugar freqüentado por pessoas de diversos níveis sociais, e estas pessoas estão sempre em busca de respostas para a solução de seus problemas e indagações.
Muitos líderes cristãos da atualidade utilizam fórmulas místicas para incentivar os frequentadores da igreja a ofertarem grandes quantidades de dinheiro e, desta forma, prendê-los a uma doutrina de individualismo e ritualismo.
Por exemplo, a venda de rosas ungidas, lencinhos com o suor do pregador, óleo ungido, terra santa, tijolinho e outras artimanhas.
Esta “oferta e procura de bênçãos”, atrelada à utilização dos meios de comunicação, tem gerado um crescimento acentuado dos frequentadores da igreja.
A propósito, estamos falando do povo de Deus nos tempos de Jesus Cristo ou em nossos tempos? É, parece que nem tudo muda com o tempo.
Pregação do Pastor Paulo Romeiro da Igreja Cristã da Trindade/SP.

sábado, 5 de setembro de 2015

Sou casado, mas estou de olho em outra. O que fazer?


“Sou casado há cerca de 10 anos. Minha esposa não é uma má pessoa, ela me ama, mas nosso relacionamento está meio frio ultimamente. Isso me levou a olhar com um outro olhar para outras moças. Tem uma moça no meu trabalho que me trata muito bem, me faz muitos elogios e é muito linda, bem cuidada, cuida bem do corpo também. Nunca aconteceu nada entre nós, mas meu coração está balançado por ela, pois ela tem me dado bola.

O que fazer agora já que sou casado?”

Esse terreno em que está andando é bastante perigoso. Eu diria que você já está em um caminho de erros e está prestes a cometer um dos maiores erros de sua vida.

Mas ainda existe a possibilidade de você fazer uma reflexão bíblica sobre o assunto e sair desse caminho de morte no qual está andando.clip_image002

(1) A primeira coisa a ser considerada por você é a aliança de casamento que você fez com a sua esposa. Se você se casou com ela imagino que existia algo entre vocês. Existia uma atração, existia amor, existiam outros sentimentos que fizeram com que vocês quisessem se casar e ficassem 10 anos casados.

Relembrar esses sentimentos que os uniram e, principalmente, a aliança que fizeram diante de Deus, pode te ajudar a encontrar um motivo razoável para seu relacionamento ter esfriado tanto.

Será que não é o momento de dialogar mais com sua esposa? Será que você não tem deixado de ser atencioso com ela? Por que a relação esfriou? Por que não esquentá-la novamente?

(2) Essa situação em que você está, meio que “namorando” com o pecado é muito errada. Em Provérbios 6:27-28 nós aprendemos: “tomará alguém fogo no seio, sem que as suas vestes se incendeiem? Ou andará alguém sobre brasas, sem que se queimem os seus pés?”.

O ensino bíblico mostra que quem mexe com fogo irá se queimar, não tem jeito. Você deve fechar imediatamente sua mente e desejos para qualquer outra mulher. Lembre-se das palavras de Jesus: “Eu, porém, vos digo: qualquer que olhar para uma mulher com intenção impura, no coração, já adulterou com ela” (Mateus 5:28).

À medida que você abriu a possibilidade de que outra mulher entrasse em seu pensamento você abriu uma grandiosa brecha para o inimigo e a sua carne pecaminosa destruírem seu relacionamento de tantos anos. Feche essa brecha.
(3) Você elogiou bastante essa outra mulher que você permitiu entrasse em seus desejos. Isso também é uma grande ilusão. A Bíblia é clara quando diz: “porque os lábios da mulher adúltera destilam favos de mel, e as suas palavras são mais suaves do que o azeite; mas o fim dela é amargoso como o absinto, agudo, como a espada de dois gumes” (Provérbios 5:3-4).

Você está cego pelo erro. Essa mulher que lhe parece a melhor mulher do mundo agora será a sua ruína se você não atentar imediatamente para o seu erro e afastá-la de sua mente e vida. Todo pecado nos atraí pela sedução e parece ser algo delicioso, mas não é.

(4) Siga a orientação bíblica para que você tenha uma vida abençoada. Sobre seu caso a Bíblia orienta: “Seja bendito o teu manancial, e alegra-te com a mulher da tua mocidade, corça de amores e gazela graciosa. Saciem-te os seus seios em todo o tempo; e embriaga-te sempre com as suas carícias” (Provérbios 5:18-19).
A sua esposa é a fonte de tudo que você precisa para saciar os seus desejos físicos e emocionais. Mas você precisa investir no seu relacionamento com ela.

Muitos homens não sabem valorizar suas esposas porque ficam comparando-as fisicamente com outras mulheres. Tente ver sua esposa não somente pelo lado físico, mas por tudo que ela representa em sua vida, tudo que ela já foi e o que ela é na sua vida, a pessoa que você escolheu para estar ao lado até que a morte os separe.

Olhe além das aparências e faça a vontade de Deus.

Pb. André Sanchez
Pb. João Placoná















quinta-feira, 3 de setembro de 2015

Levitas de ontem e os blasfemos de hoje


"Este povo se aproxima de mim com a sua boca e me honra com os seus lábios, mas o seu coração está longe de mim." (Mateus 15:8)
Em I Crônicas 9:33 surgem os cantores levitas, cujo ofício era o de cantar dia e noite ao Senhor, por isso estavam livres de qualquer outro trabalho.
Esses sacerdotes músicos moravam em câmaras especiais na própria área do templo e faziam revezamento para que o louvor e a adoração a Deus jamais cessassem.
Naturalmente o ministério levítico, tal qual instituído na antiga aliança, já não é cabível nesses tempos da Graça em que vivemos.
Isso, porém, não implica em seu desmerecimento ou mesmo na desconsideração para com os aspectos espirituais que devam caracterizar seus integrantes.
A santidade e a seriedade para o exercício deste extraordinário ministério, ainda perduram igual com o passar do tempo.
A música é um ministério e não uma profissão
Aqueles que hoje fazem da música cristã tão somente um gênero a mais da indústria fonográfica, estão agredindo a glória de Deus e mercantilizando esse sagrado ofício.
O simples fato de existirem gravadoras evangélicas, que seguem formatos e estratégias de mercado, que lidam de forma artística com seus filiados e que abocanham verdadeiras fortunas com a vendagem da música cristã, já é algo profundamente sacrílego, blasfemo, vergonhoso, que deveria ser publicamente repudiado por todos aqueles que possuem algum papel de liderança dentro das denominações ou alguma influência no nosso meio cristão.
A música é uma oferta antes de ser uma arte
Quando surgiram os primeiros cantores levitas, era-lhes dada a clara orientação de que todo o resultado desse talento deveria nascer e se destinar ao tributo Divino. Ou seja, Deus é alvo da canção cristã, que em todas as instâncias deve louvá-lo e adorá-lo.
A existência de cantores cristãos que se veem e apresentam como artistas, inclusive portando posturas similares ao mundo secular, incrementa ainda mais esse sentimento de vergonha, que deve ser motivador de nosso protesto.
Talento e espiritualidade
Os levitas ministravam dia e noite para o louvor do Altíssimo. Obviamente disso podemos deduzir um grande aprimoramento e uma forma perfeita de apresentar a Deus essas canções.
Todavia, esse era um aspecto externo do ministério que não se dissociava da principal característica interna: a consagração.
Os cantores e cantoras de hoje, que acenam para os aplausos idólatras de seus fãs, que fazem exigências em hotéis de luxo, que cobram cachês altíssimos que variam de R$ 10.000,00 a R$ 100.000,00, que se apresentam em casas de espetáculo, que não dispensam todos os recursos do culto à personalidade e do narcisismo característico aos padrões de beleza do mundo, certamente cairiam fulminados pela justiça de Deus, caso ainda estivéssemos na antiga aliança. 
Um recado à Igreja
Uma visão superficial mostra o estado da igreja atual no que tange ao aspecto musical. O sagrado foi substituído pelo artístico e o dinheiro se tornou a maior motivação daqueles que se profissionalizaram nessa impostora versão levítica moderna.
A igreja de Deus é um santuário de adoração e louvor. Um arraial de salvação e um campo fértil de disseminação da graça e do poder de Deus.
A casa de Deus não é um palco para dançarinos e nem uma plataforma para shows.
Sem falar na letra da música que outrora reverenciavam a Jesus Cristo, hoje, os corinhos da Harpa Cristã estão fora de moda... Já vi letra de música gospel onde o autor chama Jesus de você!!! Onde está o respeito, o temor?
Hoje encontramos: Funk cristão, Metal Cristão, Rock cristão, Sertanejo cristão, Sambão cristão, etc.
O nosso olhar triste e decepcionado diante da radiografia que se nos apresenta, seguramente não ofusca a visão futura que temos do que Deus há de trazer terrível juízo sobre todos aqueles que tão flagrantemente profanam Sua Casa.
Pr. Reinaldo Ribeiro
Pb. João Placoná
























quarta-feira, 2 de setembro de 2015

O cristão pode jogar na loteria?

É errado pensar na vida cristã como uma lista de coisas permitidas e coisas proibidas.

O cristão tem o Espírito Santo para ajudá-lo a discernir se algo é ou não do agrado do Senhor.

Com respeito à loteria, não me lembro de alguma passagem que diga ser pecado apostar na loteria ou em qualquer forma de jogo de azar, porém há muitas passagens que condenam o amor ao dinheiro, que é uma das características dos apóstatas dos últimos dias, os "avarentos" de 2 Timóteo 3.

O mesmo Paulo escreve a Timóteo em 1 Tm 6:10 que "o amor ao dinheiro é a raiz de toda a espécie de males; e nessa cobiça alguns se desviaram da fé, e se traspassaram a si mesmos com muitas dores".

Também em Hebreus 13:5 diz: "Sejam vossos costumes sem avareza (amor ao dinheiro),contentando-vos com o que tendes; porque ele disse: Não te deixarei, nem te desampararei".

Provérbios 13:11 também adverte contra o enriquecimento fácil: "A riqueza adquirida às pressas diminuirá; mas quem a ajunta pouco a pouco terá aumento", e Eclesiastes 5:11 diz que "quando se multiplicam os bens, multiplicam-se também os que comem", ou seja, nem sempre o mais significará mais no final.

Há ainda aqueles que jogam com a falsa desculpa de fazerem isso para ajudar na obra de Deus. Ouvi de pregadores (ou devo dizer "lobos"?) que estimulam a congregação a levar seus bilhetes de loteria para serem abençoados por eles.

Obviamente, no caso de ganharem, uma parte vai obrigatoriamente para o "Leão", mas a outra vai para o "lobo".

Mas o que dizer dos cristãos que passam por necessidades e ficam em dúvida se a loteria não seria uma solução, não para ficarem milionários, mas apenas para ajudar a pagar as contas?

Geralmente os cristãos que jogam na loteria não estão passando fome, mas vamos supor que a necessidade seja real ao ponto de alguém precisar apelar para isso. O problema aí é de fé, pois o cristão deve viver na certeza de que tem um Pastor que nada lhe deixa faltar. 

Ficaria estranho eu ler o Salmo 23 assim: "O Senhor é o meu pastor, por isso tenho passado por necessidades".

Antes de duvidar da benignidade de Deus precisamos verificar se o Pastor não está usando seu cajado e sua vara - para evitar que desviemos por um caminho no qual a riqueza fácil nos levaria a andar, ou para nos disciplinar por termos sido levianos na administração das coisas que Ele colocou em nossas mãos.

Quando vêm as necessidades, elas podem também ser lições preciosas de Deus para aprendermos a depender dEle.

Não podemos descartar a possibilidade de que elas venham também para estimular o exercício de outros irmãos, pois sabemos que uma das razões das coletas feitas numa assembleia é socorrer os irmãos necessitados.

Todo cristão deve ter em mente que o que acontece consigo pode ser uma lição para si mesmo, uma lição para outros, ou ambas as coisas.

Muito do que os santos do Antigo Testamento passaram faziam parte de um plano maior de Deus para nos ensinar lições preciosas: 

Rm 15:4 "Porquanto, tudo que dantes foi escrito, para nosso ensino foi escrito, para que, pela constância e pela consolação provenientes das Escrituras, tenhamos esperança".

Uma passagem que me vem à mente é a de Esdras, quando ele parte para Jerusalém com uma caravana transportando um tesouro de dar água na boca em qualquer assaltante. Veja o texto em Esdras 8:21-32:

"Então apregoei ali um jejum junto ao rio Aava, para nos humilharmos diante da face de nosso Deus, para lhe pedirmos caminho seguro para nós, para nossos filhos e para todos os nossos bens. Porque tive vergonha de pedir ao rei, exército e cavaleiros para nos defenderem do inimigo pelo caminho; porquanto tínhamos falado ao rei, dizendo: A mão do nosso Deus é sobre todos os que o buscam, para o bem deles; mas o seu poder e a sua ira contra todos os que o deixam. Nós, pois, jejuamos, e pedimos isto ao nosso Deus, e moveu-se pelas nossas orações. Então separei doze dos chefes dos sacerdotes: Serebias, Hasabias, e com eles dez dos seus irmãos. E pesei-lhes a prata, o ouro e os vasos; que eram a oferta para a casa de nosso Deus, que ofereceram o rei, os seus conselheiros, os seus príncipes e todo o Israel que ali se achou..."

Na continuação ele diz o que levava de riquezas na caravana: 750 talentos de prata e 100 talentos de ouro. Considerando que um talento era o equivalente a 34 quilos já dá para imaginar o valor do que transportavam sem proteção militar.

Mesmo assim Deus honrou sua fé e protegeu aquele tesouro que era destinado ao Templo em Jerusalém:

"E partimos do rio Aava, no dia doze do primeiro mês, para irmos a Jerusalém;e a mão do nosso Deus estava sobre nós, e livrou-nos da mão dos inimigos, e dos que nos armavam ciladas pelo caminho".

Deus nos ensina na Sua Palavra que a fonte de nosso sustento deve ser o trabalho.

No mundo moderno existem também os investimentos, que podem ser considerados como uma forma de trabalho, algo como comprar algo por um preço e vender por outro (é o caso de ações, fundos de investimentos, caderneta de poupança etc.).

Mas, embora alguns investimentos envolvam risco, não creio que o jogo puro e simples da loteria possa ser considerado um investimento, já que as chances de alguém ter retorno são infinitamente pequenas. Jogar na loteria é arriscar tudo. Creio que o maior problema da loteria para o cristão esteja na incoerência de professar uma fé através da qual Deus o sustenta (por meio do trabalho e do exercício dos irmãos na hora da necessidade), enquanto busca "atalhos" para enriquecer.

Repito: a maioria dos cristãos que jogam na loteria não estão em extrema necessidade, mas fazem isso por mera ganância.

O sentimento de Esdras é bem apropriado aqui: ele sentiu vergonha de buscar um recurso que não estaria alinhado com a fé que professou diante do rei. Se um cristão precisar jogar na loteria para resolver seus problemas financeiros, então alguma coisa está muito errada com sua fé, seu modo de vida, ou com a forma como está usando os meios que o Senhor proveu.

É oportuno acrescentar que isto não inclui sorteios dos quais participamos involuntariamente. Se compro algo em uma loja e depois de alguns dias ganho um prêmio graças àquela compra, isso não tem o mesmo caráter de uma aposta.

Trata-se apenas de um presente que a loja decidiu dar a um cliente. Ainda que a empresa possa utilizar o sorteio da loteria para decidir para quem vai o prêmio, este decorre de uma compra de um produto necessário, e não do gasto em uma aposta.

Mario Persona

Pb. João Placoná