quarta-feira, 28 de janeiro de 2015

Receita para aumentar a Fé

receita da fé

Todo ser humano possui fé, quer seja pequena, média ou grande, falando humanamente todo mundo tem fé, apenas precisa saber usá-la; aí é que está o problema, como usar o poder da fé e como aumentá-la.

Existem três tipos de fé: a fé natural, a fé salvífica e a fé de milagres associado ao dom da fé.

- Fé natural – É aquela fé que todo mundo tem, a fé de que o remédio vai curar a doença, a fé de que vai passar no vestibular, a fé de que vai resolver certo problema, e assim por diante. Essa fé pode ser trabalhada para que seja aumentada até chegar à fé de milagres pela ordem divina.

- Fé salvífica – É a fé da salvação. A fé depositada na pessoa divina do Senhor Jesus Cristo para ser salva e ter a vida eterna, (Jo. 3:16; Rom.10:9). Qualquer pessoa pode ter essa fé, basta apenas crendo confessar que Jesus é o seu Salvador e Senhor pessoal.

Fé de milagres – Essa fé nem todos possuem, aliás, são pouquíssimas as pessoas que têm essa fé. Na verdade, a fé de milagres está associada ao dom da fé. Esse dom é dado por Deus aqueles a quem ele quiser dar (I Co. 12:9), mas também pode ser adquirido conforme a ordem de Deus, neste caso, basta apenas pedi-LO.

Sem fé é impossível agradar a Deus (Hb 11.6). É por meio dela que vencemos o mundo (1 Jo 5.4) e as lutas de cada dia (2 Co 5.7).

Ela é o nosso combustível espiritual (Hc 2.4; Hb 10.38), a chave que abre os tesouros celestiais e a mão que recebe todas as bênçãos de Deus (Mt 15.28), como a remissão dos pecados (At 26.18), a justificação (Rm 5.1), a cura (At 3.16) e várias outras dádivas.

Mas a fé é dinâmica, e não estática, visto que nas Escrituras se mencionam níveis de fé: “sem fé” (Hb 11.6), “pouca fé” (Mt 6.30; 8.26; 14.31), “grande fé” (Mt 15.28), “cheio de fé” (At 6.8), etc.

Ou seja, ela pode crescer, diminuir ou até acabar. E, considerando que a nossa vitória está condicionada à nossa fé em Jesus Cristo (Mt 17.20), temos de saber como cultivá-la e fazer com que ela cresça mais e mais (2 Ts 1.3).

Pensando nisso, elaboramos uma singela receita, com apenas três ingredientes, a qual pode ser usada todos os dias.

INGREDIENTES:

Louvor, oração, Palavra de Deus.

MODO DE PREPARO:

Ponha sobre a mesa (Sl 23.5) um vaso de barro (2 Co 4.7) e encha-o de louvor; recomenda-se, pelo menos, sete porções generosas (Sl 119.164). Lembre-se de que Abraão foi fortificado na fé dando glória a Deus (Rm 4.20). Em seguida, acrescente oração à vontade (1 Ts 5.17).

Não é recomendável que se use qualquer tipo de oração para aumento da fé; a súplica sincera é a mais eficaz. Eis alguns exemplos: “Acrescenta-nos a fé” (Lc 17.5); “Eu creio, Senhor! Ajuda a minha incredulidade” (Mc 9.24).

Finalmente, introduza no vaso a Palavra de Deus (Rm 10.17), leve tudo ao fogo (Hb 12.29) e saboreie esse maravilhoso prato!

Max Grey

Ciro Sanches Zibordi

Pb. João Placoná

sábado, 24 de janeiro de 2015

Vitória sobre a Ansiedade

Ansiedade  V

“Não andeis ansiosos de coisa alguma; em tudo, porém, sejam conhecidas, diante de Deus, as vossas petições, pela oração e pela súplica, com ações de graças” Filipenses 4:6.

A ansiedade é o mal deste século, a doença mais democrática da nossa geração. Atinge crianças, jovens, adultos e velhos; doutores e analfabetos, crentes e descrentes.

A ansiedade estrangula as emoções, prejudica a saúde física e enfraquece a fé. A ansiedade é inútil e prejudicial. Revela temor e falta de fé.

O apóstolo Paulo diz que podemos vencer a ansiedade quando adoramos a Deus por quem Ele é, quando suplicamos a Deus como nosso Pai e quando lhe rendemos ações de graças por aquilo que Ele tem feito.

Vencemos a ansiedade quando entendemos que Deus é maior que o nosso problema.

O povo que conhece a Deus é um povo forte. O nosso Deus é o nosso criador, provedor, protetor, consolador e redentor.

O nosso Deus é autoexistente, infinito, imenso, eterno, imutável, onipresente, onisciente, onipotente e transcendente.

Ele mede as águas dos oceanos na concha de sua mão e pesa o pó da terra em balança de precisão. Ele mede os céus a palmos e espalha as estrelas no firmamento.

Ele revelou sua grandeza na vastidão insondável dos mundos estelares, bem como na complexidade de uma célula.

O nosso Deus está assentado no trono e tem o controle do universo.

As rédeas da história estão em suas mãos.

Aquilo que está fora do nosso controle está rigorosamente sob seu comando.

As ondas revoltas que conspiram contra nós estão literalmente debaixo dos seus pés.

Será possível ao crente não andar ansioso de coisa alguma? Sim, visto que temos o recurso da oração da fé.

O restante do versículo explica como levar uma vida livre da ansiedade pecaminosa.

Devemos levar tudo a Deus em oração.

Tudo significa tudo mesmo. Não há nada que seja pequeno demais ou grande demais para o amoroso cuidado de Deus.

A oração é tanto um ato quanto um ambiente. Procuramos ao Senhor a horas fixas e apresentamos certos pedidos a Ele, mas também é possível viver numa atmosfera de oração.

É possível que a disposição de nossa vida seja de oração.

Talvez a palavra “oração” neste versículo signifique a atitude total de nossa vida, enquanto suplica são as petições específicas que apresentamos ao Senhor. Devemos, no entanto, fazer acompanhar nossas petições com ações de graças.

Alguém fez o seguinte resumo desse versículo: “Ansioso por nada, orando por tudo e agradecido por qualquer coisa”.

Gotas de Paz para a Alma

William Macdonald

Pb. João Placoná

domingo, 18 de janeiro de 2015

Os apóstolos modernos e essa funesta doutrina de cobertura espiritual.

marionete-2

Existe um tipo de discipulado muito comum nas igrejas dos apóstolos tupiniquins. Nela, o discipulador ultrapassa os limites da racionalidade tomando decisões unilaterais quanto à vida do seu discípulo.

Para as igrejas que adotam este tipo de discipulado, o discipulo não pode fazer absolutamente nada sem a autorização da sua "cobertura espiritual".

Nesta perspectiva, o pastor tem poder para determinar aquilo que o seu seguidor deve fazer. Sei de casos de pessoas que não podem mudar de casa sem que o pastor concorde, ou de outros que não podem vender absolutamente nada, sem que a autoridade espiritual aceite o fato.

Além disso, é comum observarmos que os pastores em questão, usam do nome de Deus para decidir se o discípulo deve ou não namorar, se pode ou não ir para a praia, se deve ou não ter filhos, ou como deve se portar dentro de suas próprias casas.

Tais lobos interferem na da vida comum do lar, intervindo na educação dos filhos ou até mesmo na vida sexual do casal.

Infelizmente tais homens, como ditadores da fé, têm feito do rebanho de Cristo propriedade particular.

Além disso, os homens de Deus em questão, sem o menor constrangimento “coronelizaram” a comunidade dos santos, obrigando a seus liderados a se submeterem sem questionamento as suas ordens, doutrinas e determinações.

Em estruturas como estas, é absolutamente comum exigir-se dos crentes, submissão total. Em tais comunidades, a vida cristã é regida exclusivamente por um sistema onde ditadura e arbitrariedade se misturam.

Infelizmente, aqueles que porventura ousam opor-se a este estilo de liderança, sofrem sanções das mais estapafúrdias possíveis sendo chamados de rebeldes e tornando-se passíveis de punição, cuja consequência final é a exclusão e exposição pública.

Há pouco soube da história de uma moça que ao migrar de comunidade para outra foi amaldiçoada pelo pastor, que lhe disse que caso não se arrependesse e voltasse para a sua igreja morreria de câncer.

Ora, por favor, pare e pense: Isso não parece macumba? Sinceramente em não consigo entender este evangelho pregado pelos lobos da fé.

Infelizmente, em nome de Deus, tais pessoas rogam “pragas e desgraças” para aqueles que em algum momento da vida se contrapuseram a seus sonhos e vontade. Em certas igrejas a palavra “rebeldia” tem sido usada para todo aquele que foge dos caprichos fúteis de uma liderança enfatuada.

Em tais comunidades, discordar do pastor quase que implica com que o nome seja colocado na “boca gospel do sapo”.

Se não bastasse esse grande imbróglio, os membros das comunidades despóticas vivem em constante estado de pavor, isto porque, em virtude do pânico impetrado pelos ditadores da fé, temem sofrer sanções espirituais, levando-os a uma vida cujo comportamento é quase que esquizofrênico.

Isto posto, sou obrigado a afirmar que a igreja evangélica mergulha em alta velocidade no buraco da sincretização, deixando pra trás valores, virtudes e princípios como afetividade, amor e respeito.

Amados, não nos esqueçamos que somos o povo Deus, nação santa, sacerdotes do Deus vivo.

Na perspectiva do reino, todos absolutamente TODOS possuem acesso ao trono da graça não necessitando assim criar estruturas monárquicas fundamentadas em experiências muitas das vezes esquizofrênicas e adoecedoras.

Quero ressaltar que para nós cristãos, a essência da igreja resumi-se na maravilhosa verdade que nos ensina que fomos chamados para fora deste sistema perverso, ambíguo e separatista, e que agora, independente de classe, cor, posição social, reunimo-nos TODOS indistintamente em torno do Cristo nosso Senhor como a comunidade dos santos.

Soli Deo Gloria,

Renato Vargens

Pb. João Placoná

segunda-feira, 12 de janeiro de 2015

O caminho do Justo e do Ímpio

“Pois o Senhor conhece o caminho dos justos, mas o caminho do ímpio perecerá” (Salmos 1:6).

O rei Davi faz um profundo contraste entre o ímpio e o justo.

Ímpio - Aquele que não tem fé, incrédulo, despreza a religião.

Justo - Certo, legítimo, aquele que está corretamente relacionado com Deus pela fé, que está de acordo com a justiça de Deus.

Enquanto o ímpio é como uma palha que o vento dispersa, o justo é como uma árvore plantada junto à fonte.

Enquanto o ímpio está seco espiritualmente, o justo mostra verdor mesmo nos tempos de sequidão.

Enquanto o ímpio não produz frutos que agradam a Deus, o justo produz frutos na estação certa.

Enquanto o ímpio não tem estabilidade e é jogado de um lado para o outro pelo vendaval, o justo tem suas raízes firmadas no solo da fidelidade de Deus.

Enquanto as obras do ímpio são reprovadas por Deus, em tudo quanto faz o justo alcança sucesso.

Enquanto o ímpio busca a roda dos escarnecedores, o justo se deleita na lei do Senhor.

Enquanto o ímpio não terá assento na assembleia dos santos nem prevalecerá no juízo, o justo será conduzido por Deus na história e recebido na glória.

Enquanto o caminho do ímpio perecerá, o caminho do justo é reconhecido por Deus.

O justo é abençoado

“Sobre a cabeça do justo há bênçãos, mas na boca dos perversos mora a violência” (Provérbios 10:6).

Vale a pena conhecer a Deus, andar com Deus e servir a Deus.

Sobre a cabeça do justo há bênçãos. A casa do justo é abençoada. Ele é como uma árvore junto à corrente das águas, que nunca murcha e no devido tempo dá o seu fruto.

O justo floresce como a palmeira.

Quem é o justo? Não é aquele que tem justiça própria, mas aquele que foi justificado. Não é aquele recebido por Deus pelos próprios méritos, mas aquele que, apesar dos seus deméritos, crê em Cristo e se veste da sua justiça.

Justificado Aquele que pela graça é perdoado pelos pecados, Deus o põe em relação correta consigo, declarado justo.

O justo é abençoado não porque corre atrás da bênção, mas porque é conhecido e amado pelo abençoador.

Se a cabeça do justo é o endereço onde mora a bênção de Deus, a boca do perverso é o lugar onde habita a violência.

A bênção que marca o justo vem do céu, do alto, de Deus; a violência que procedo do perverso brota dele mesmo, pois a boca fala do que está cheio o coração.

Sobre a cabeça do justo há bênçãos vindas de Deus que se espalham para outras pessoas; da boca dos perversos, porém, procede a violência que destrói e mata.

O perverso segue pela estrada larga da condenação espalhando palavras de morte, enquanto o justo esparge a luz de Cristo, exala seu perfume e distribui bênçãos ao seu redor.

Ele é abençoado por Deus e por isso se torna um abençoador para os homens.

É tempo de você refletir sobre a sua vida. Que é você? Onde está o seu prazer? Onde está o seu tesouro? Em qual dessas duas molduras você pode colocar sua fotografia?

Lembre-se, o ímpio pode parecer feliz, mas seu fim é trágico. O justo, porém mesmo passando por provas na vida, é bem-aventurado!

Então? Está esperando o quê? A mudança de um lado (ímpio) para outro lado (justo) só depende de você.

Vamos lá! Comece pedindo perdão pelos seus pecados, creia que Jesus Cristo é Filho de Deus e morreu na cruz para nos salvar e aceite Jesus como seu legítimo e suficiente Salvador e seja justificado pela fé. Pronto!

Gotas de Sabedoria e Consolo para a alma

Pb. João Placoná

terça-feira, 6 de janeiro de 2015

Tenha paz nas tempestades da Vida

A estrada para o céu não é um caminho reto e atapetado.

É estreito e cheio de curvas. A viagem da vida não é uma jornada calma e serena, mas um percurso por mares revoltos e agitados.

O apóstolo Paulo desejou muito ir a Roma, e Deus o queria naquela cidade, mas no dia em que partiu para seu destino enfrentou um terrível naufrágio.

Nuvens escuras se formaram no horizonte e uma tempestade rigorosa, com ventos sibilantes e ondas gigantescas amassou o barco com desmesurado rigor.

Toda a carga do navio precisou ser lançada ao mar. O navio se viu à deriva, arremessado de um lado para o outro, prestes a naufragar.

O pânico tomou conta de todos. A morte parecia inevitável.

Nesse momento de desespero, um anjo de Deus apareceu a Paulo para lhe trazer encorajamento e promessa de livramento. O navio foi despedaçado, mas todos os passageiros foram salvos.

Mesmo nas tempestades mais ameaçadoras da vida, quando nossos recursos acabam, Deus pode nos providenciar poderoso livramento.

Mesmo quando a morte nos encurrala por todos os lados? Deus pode nos salvar milagrosamente.

Até mesmo o vento e o mar obedecem ao comando do nosso Deus.

Nossa paz não vem das circunstâncias, mas de Deus, apesar das circunstâncias.

“Portanto, senhores, tende bom ânimo! Pois eu confio em Deus que sucederá do modo por que me foi dito! Atos 27:25

“...o choro pode durar uma noite, mas a alegria vem pela manhã”. Salmos 30:5

“Por isso, vos digo: não andeis ansiosos pela vossa vida, quanto ao que haveis de comer ou beber; nem pelo vosso corpo, quanto ao que haveis de vestir. Não é a vida mais do que o alimento, e o corpo, mais do que as vestes? Observai as aves do céu: não semeiam, não colhem, nem ajuntam em celeiros; contudo, vosso Pai celeste as sustenta. Porventura, não valeis vós muito mais do que as aves? Qual de vós, por ansioso que esteja, pode acrescentar um côvado ao curso da sua vida? E por que andais ansiosos quanto ao vestuário? Considerai como crescem os lírios do campo: eles não trabalham, nem fiam. Eu, contudo, vos afirmo que nem Salomão, em toda a sua glória, se vestiu como qualquer deles. Ora, se Deus veste assim a erva do campo, que hoje existe e amanhã é lançada no forno, quanto mais a vós outros, homens de pequena fé? Portanto, não vos inquieteis, dizendo: Que comeremos? Que beberemos? Ou: Com que nos vestiremos? Porque os gentios é que procuram todas estas coisas; pois vosso Pai celeste sabe que necessitais de todas elas; buscai, pois, em primeiro lugar, o seu reino e a sua justiça, e todas estas coisas vos serão acrescentadas. Portanto, não vos inquieteis com o dia de amanhã, pois o amanhã trará os seus cuidados; basta ao dia o seu próprio mal”. Mateus 6:25-34

Gotas de Paz para a Alma

Pb. João Placoná

sexta-feira, 2 de janeiro de 2015

Devo continuar pedindo perdão?

pecado confesso

Uma pergunta frequente é: “o que acontece se eu pecar e então morrer antes de ter uma oportunidade de confessar aquele pecado a Deus?”

Uma outra pergunta comum é: “o que acontece se eu cometer um pecado, esquecer que o cometi, e nunca me lembrar de confessá-lo a Deus?”

Ambas as perguntas se baseiam em uma suposição errada. Salvação não é uma questão dos crentes tentando confessar e se arrepender de todos os pecados que cometem antes de morrerem.

Salvação não é baseada em se o Cristão confessou e se arrependeu de todos os seus pecados.

Sim, devemos confessar os nossos pecados a Deus assim que ficarmos cientes de que pecamos. No entanto, não precisamos ficar pedindo perdão o tempo todo.

Quando colocamos nossa fé em Jesus Cristo para salvação, TODOS os nossos pecados são perdoados. Isso inclui passado, presente, futuro, grande ou pequeno.

Cristãos não têm que ficar pedindo por perdão ou se arrependendo para ter os seus pecados perdoados. Jesus morreu para pagar pela penalidade de todos os nossos pecados, e quando são perdoados, estão todos definitivamente perdoados (Colossenses 1:14; Atos 10:43).

“em quem temos a redenção, a saber, o perdão dos pecados.” Colossenses 1:14.

“Todos os profetas dão testemunho dele, de que todo aquele que nele crê recebe o perdão dos pecados mediante o seu nome". Atos 10:43.

O que devemos fazer é confessar nossos pecados: “Se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados e nos purificar de toda injustiça.” (I João 1:9)

Por favor note que essa passagem não menciona pedir a Deus por perdão.

Em nenhum lugar as Escrituras ensinam os crentes em Jesus a pedir a Deus por perdão.

O que 1 João 1:9 nos diz para fazer é “confessar” nossos pecados a Deus.

A palavra “confessar” significa “concordar com”. Quando confessamos nossos pecados a Deus, estamos concordando com Deus que estamos errados, que temos pecado.

Deus nos perdoa através da nossa confissão de uma forma contínua, por causa do fato de que Ele é “fiel e justo”.

Como é que Deus é “fiel e justo”?

Ele é fiel por perdoar pecados – o que Ele prometeu fazer por todo aquele que recebe a Cristo como Salvador.

Ele é justo por aplicar o pagamento de Cristo aos nossos pecados, reconhecendo que os pecados têm, na verdade, sido expiados.

1 João 1:9, no entanto, aparenta indicar que de alguma forma perdão depende de nós confessando nossos pecados a Deus.

Como é que isso funciona se todos os nossos pecados são perdoados no instante que recebemos a Cristo como Salvador?

Parece ser o caso que o Apóstolo João está descrevendo aqui perdão “relacional”.

Todos os nossos pecados são perdoados “posicionalmente”.

O perdão “posicional” é o que garante nossa salvação e promete um lar eterno no Céu.

Quando estivermos diante de Deus depois da morte, Deus não vai negar nossa entrada no céu por causa de nossos pecados. Isso é perdão “posicional”.

O conceito de perdão “relacional” é baseado no fato de que quando pecamos, ofendemos a Deus e entristecemos o Espírito (Efésios 4:30).

“Não entristeçam o Espírito Santo de Deus, com o qual vocês foram selados para o dia da redenção.” (Efésios 4:30).

Apesar de que Deus tem no fim das contas perdoado todos os pecados que cometemos, eles ainda resultam em um bloqueio ou atrapalho ao nosso relacionamento com Deus.

Um pequeno menino que peca contra o seu pai não é expulso de sua família. Um pai devoto vai perdoar seus filhos incondicionalmente.

Ao mesmo tempo, um bom relacionamento entre pai e filho não pode ser alcançado até que esse relacionamento seja restaurado.

Isso só pode acontecer quando o filho confessa seus erros ao pai e pede perdão.

Por isso que confessamos nossos pecados a Deus.... não para manter nossa salvação, mas para nos trazer de volta a um relacionamento íntimo com o Deus que nos ama e já nos perdoou.

http://www.gotquestions.org

Pb. João Placoná