terça-feira, 23 de dezembro de 2014

Este é o meu JESUS

Eis que a virgem conceberá e dará à luz um filho, e chamá-loão pelo nome de EMANUEL, que traduzido é: Deus conosco. (Mt. 1:23).

Mais que um profeta

No Antigo testamento os profetas eram aqueles que comunicavam os pensamentos de Deus ao povo. Depois deles veio ao mundo alguém maior que os profetas: Jesus.

Ele não somente deu uma mensagem da parte de Deus, mas também afirmou ser a própria substância da mensagem.

O Senhor Jesus revelou a Deus ao se apresentar em forma humana. O que nEle crê, crê também em Deus.

Aquele que o segue obedece a Deus. O próprio Senhor Jesus não precisava orar para acalmar a tempestade; bastava dar uma palavra de ordem (Mt.8:23-27).

Reivindicou a autoridade divina como algo evidente, coisa que chocou a muitos. Até seus próprios discípulos o compreenderam muito pouco, embora reconhecessem que ele era mais que um profeta, ou seja, era o “Filho do Deus vivo” (Mt 16:16).

O Centro da fé cristã reside no fato misterioso de que o Senhor Jesus é “Deus conosco”. Ele veio compartilhar nossa condição humana porque nos amava.

Morreu para expiar nossos pecados e ressuscitou para dar a vida eterna aos que nEle confiam.

Para ser cristão não basta ver o Senhor Jesus como um profeta, nem como o maior dos profetas. É preciso crer nEle como o Salvador, o “Senhor dos senhores, e Rei dos reis” (Ap 17:14).

Jesus experimentou a solidão

Ele era “como pardal solitário no telhado”. Assim é ilustrada uma das características da personalidade do Senhor Jesus.

Amava os homens e andava entre eles, mas exatamente por causa de Sua perfeição, foi incompreendido e rejeitado.

Vários versículos demonstram Sua solidão:

“E cada um foi para casa. Jesus, porém, foi para o Monte das Oliveiras” (Jo 7:53 e 8:1).

“O Filho do homem não tem onde reclinar a cabeça” (Lc 9:58).

Seu povo não O reconheceu como Messias prometido (Jo 1:10,11). Seus próprios discípulos O compreendiam muito pouco.

Nessa solidão Jesus vivia próximo de seu Deus e Pai. “E aquele que me enviou está comigo. o Pai não tem me deixado só, porque eu faço sempre o que lhe agrada” (Jo 8:29).

Contudo, por causa de nossos pecados, os quais expiou, teve de ser desamparado por Deus durante as três horas de total escuridão na cruz. Porém Jesus permaneceu perfeito em seu amor.

Por isso, se tivermos de atravessar a dor e a solidão, pensemos no Senhor Jesus. Ele passou por circunstâncias semelhantes e sabe o que sentimos, porque está vivo e nos ama. Muitos crentes têm experimentado isso.

Quando estava na prisão, o apóstolo Paulo escreveu: “Ninguém me assistiu na minha primeira defesa, antes todos me desampararam... Mas o Senhor assistiu-me e fortaleceu-me” (2 Tm 4:16,17).

Ao confiarmos nEle, passaremos a conhecê-Lo como o nosso pai, um Pai que nos ama e jamais nos abandona.

Boa Semente

Pb. João Placoná