sábado, 20 de setembro de 2014

Casamento Homossexual– “Gay”

De imediato discordamos que sequer possa existir algo que se chame “casamento gay”.

Isso é insustentável, pois desvirtua a ideia pressuposta do que seja casamento ou  "aliança". Não é por eu ser uma criatura sexual, que sou apto a fundar uma aliança.

Casamento não combina com acasalamento, até porque para acasalar não é preciso casar!

Os compromissos ou alianças são mais profundos. São atos de partilha simbólicos, cuja aliança (o anel) é o vestígio. E não acho que a união de fato seja a mesma coisa que casamento.

Essa partilha é um ato cultural, social, deve ser reconhecido pelos outros e pela natureza. O “casamento” homossexual, portanto, não é casamento, pelo simples fato de que chamar algo de casamento não faz disso um casamento.

O casamento sempre foi uma aliança entre um homem e uma mulher, ordenada por sua natureza à procriação e educação dos filhos, assim como à unidade e bem-estar dos cônjuges.

Os promotores do “casamento” homossexual propõem algo completamente diferente. Eles propõem a união entre dois homens ou duas mulheres. Isso nega as evidentes diferenças biológicas, fisiológicas e psicológicas entre homens e mulheres, que encontram a sua complementaridade no casamento.

Nega também a finalidade primária específica do casamento: a perpetuação da raça humana e a educação dos filhos. Duas coisas completamente diferentes não podem ser consideradas como se fossem iguais.

O casamento é uma relação enraizada na natureza humana e, portanto, regida pela lei natural.

O preceito mais elementar da lei natural é que “o bem deve ser feito e buscado e o mal deve ser evitado”. Pela razão natural, o homem pode perceber o que é moralmente bom ou mau. Assim, ele pode conhecer o objetivo ou finalidade de cada um de seus atos e como é moralmente errado transformar os meios que o ajudam a realizar um ato em finalidade do ato.

Qualquer situação que institucionalize a defraudação da finalidade do ato sexual viola a lei natural e a norma objetiva da moralidade. Estando enraizada na natureza humana, a lei natural é universal e imutável. Ela se aplica da mesma forma a toda a raça humana. Ela manda e proíbe de forma consistente, em todos os lugares e sempre.

O Apóstolo Paulo, na Epístola aos Romanos, ensina que a lei natural está inscrita no coração de todo homem (Rom 2,14-15).

O “casamento” homossexual sempre negará à criança ou um pai ou uma mãe, e todos sabem que o melhor para a criança é crescer sob a influência de seu pai natural e sua mãe natural.

Esta regra é confirmada pelas evidentes dificuldades enfrentadas por muitas crianças órfãs ou criadas por só um dos genitores, um parente, ou pais adotivos.

A lamentável situação dessas crianças será a norma para todos os “filhos” de “casais” homossexuais. Esses “filhos” serão sempre privados ou de sua mãe natural ou de seu pai natural.

Serão criados, necessariamente, por uma parte que não tem nenhuma relação de sangue com eles. Vão ser sempre privados de um modelo paterno ou materno autênticos. O chamado “casamento” homossexual ignora essa necessidade de toda criança.

O “casamento” homossexual valida e promove o estilo de vida homossexual em nome da “família”, o “casamento” homossexual serve para validar não só as referidas uniões, mas todo o estilo de vida homossexual em todas as suas variantes, bissexuais e transgêneros.

As leis civis são princípios que estruturam a vida do homem na sociedade. Como tais, elas desempenham um papel muito importante, e por vezes decisivo, que influenciam os padrões de pensamento e comportamento.

Elas configuram externamente a vida da sociedade, mas também modificam profundamente a percepção de todos e a avaliação de formas de comportamento.

O reconhecimento legal do “casamento” homossexual necessariamente obscurece certos valores morais básicos, desvaloriza o casamento tradicional e enfraquece a moralidade pública.

O “casamento” homossexual transforma um erro moral num Direito Civil. Os ativistas homossexuais afirmam que o “casamento” homossexual é uma questão de direitos civis, semelhante à luta pela igualdade racial nos anos 1960.

Isso é falso! Primeiro de tudo, comportamento sexual e raça são realidades essencialmente diferentes. Um homem e uma mulher querendo casar-se podem ser diferentes em suas características: um pode ser negro, o outro branco; um rico e o outro pobre; ou um alto e o outro baixo.

Nenhuma dessas diferenças são obstáculos insuperáveis para o casamento. Os dois indivíduos são ainda um homem e uma mulher e, portanto, as exigências da natureza são respeitadas. O “casamento” homossexual se opõe à natureza.

Duas pessoas do mesmo sexo, independentemente da sua raça, condição financeira, estatura, erudição ou fama, nunca serão capazes de se casar por causa de uma insuperável impossibilidade biológica.

Em segundo lugar, características raciais herdadas e imutáveis não podem ser comparadas com comportamentos não-genéticos e mutáveis. Simplesmente, não há analogia entre o casamento inter-racial de um homem e uma mulher e o “casamento” entre duas pessoas do mesmo sexo.

O “casamento” homossexual não cria uma família, mas sim apenas uma união naturalmente estéril.

O casamento tradicional é geralmente tão fecundo, que aqueles que querem frustrar o seu fim tem de fazer violência à natureza para impedir o nascimento de crianças, usando a contracepção (aborto). Ele tende, naturalmente, a criar famílias.

Já o “casamento” homossexual é intrinsecamente estéril. Se os “cônjuges” querem ter um “filho”, eles devem contornar a natureza por meios caros e artificiais ou empregar maternidade de substituição [“mães de aluguel”]. A tendência natural de tal união não é criar famílias. Portanto, não podemos chamar de casamento a união de pessoas do mesmo sexo e dar-lhe os benefícios e o reconhecimento do casamento verdadeiro.

O “casamento” homossexual desvirtua a razão pela qual o Estado beneficia o casamento. 

Uma das principais razões pelas quais o Estado confere inúmeros benefícios ao casamento é que, por sua própria natureza e desígnio, o casamento proporciona as condições normais de uma atmosfera estável, afetuosa, e moral, que é benéfica para a educação dos filhos, frutos do mútuo afeto dos pais.

Ele ajuda a perpetuar a nação e fortalecer a sociedade, o que é um evidente interesse do Estado. O “casamento” homossexual não fornece essas condições.

Seu desígnio principal, objetivamente falando, é a gratificação pessoal de duas pessoas, cuja união é estéril por natureza. Não tem direito, portanto, à proteção que o Estado concede ao casamento verdadeiro.

O “casamento” homossexual impõe forçosamente a sua aceitação por toda a sociedade. Ao legalizar o “casamento” homossexual, o Estado se torna o seu promotor oficial e ativo.

O Estado exige que os servidores públicos celebrem a nova cerimônia civil, ordena as escolas públicas a ensinarem sua aceitação pelas crianças, e pune qualquer funcionário que manifeste sua desaprovação.

Na esfera privada, pais contrariados vão ver seus filhos expostos mais do que nunca a esta nova “moralidade”; as empresas que oferecem serviços de casamento serão obrigadas a fornecê-los a uniões de pessoas do mesmo sexo; e proprietários de imóveis terão de concordar em aceitar “casais” homossexuais como inquilinos.

Em todas as situações em que o casamento afete a sociedade, o Estado vai esperar que os cristãos e todas as pessoas de boa vontade traiam suas consciências, impondo, por silêncio ou ação, um ataque à ordem natural e à moral cristã.

O “casamento” homossexual é a moda líder da nova revolução sexual. Na década de 1960, a sociedade foi pressionada para aceitar todos os tipos de relações sexuais imorais entre homens e mulheres. Hoje estamos presenciando uma nova revolução sexual, na qual a sociedade está sendo impelida a aceitar a sodomia e o “casamento” homossexual.

Se o “casamento” homossexual for universalmente aceito como a etapa presente da chamada “liberdade” sexual, que argumentos lógicos podem ser usados para deter as próximas etapas: do incesto, pedofilia, bestialidade e outras formas de comportamento antinatural?

Com efeito, os elementos radicais de certas subculturas de modismo sexual já estão defendendo essas aberrações. A insistência na imposição do “casamento” homossexual torna cada vez mais claro que o movimento gay, quer o admitamos ou não, não é um movimento de direitos civis, nem mesmo um movimento de libertação sexual, mas uma revolução moral destinada a mudar a visão das pessoas sobre a homossexualidade e uma clara oposição a toda forma de influência judaico-cristã nesse sentido.

Por fim diríamos que “casamento” homossexual ofende a Deus. Esta é a razão mais importante porque somos contra tamanha depravação. Sempre que se viola a ordem moral natural estabelecida por Deus, comete-se um pecado e se ofende a Deus.

O “casamento” homossexual faz exatamente isso. Assim, quem professa amar a Deus deve opor-se a tal prática. O casamento não é criação de nenhum Estado. Pelo contrário, ele foi estabelecido por Deus no paraíso para os nossos primeiros pais, Adão e Eva. Como lemos no Livro do Gênesis: “Deus criou o homem à sua imagem; criou-o à imagem de Deus, criou o homem e a mulher. Deus os abençoou: Frutificai, disse ele, e multiplicai-vos, enchei a terra e submetei-a” (Gen 1, 27-28).

O mesmo foi ensinado por Nosso Senhor Jesus Cristo: “No princípio da criação, Deus os fez homem e mulher. Por isso, deixará o homem pai e mãe e se unirá à sua mulher” (Mc 10, 6-7). O Gênesis também ensina como Deus puniu Sodoma e Gomorra, por causa do pecado da homossexualidade: “O Senhor fez então cair sobre Sodoma e Gomorra uma chuva de enxofre e de fogo, vinda do Senhor, do céu. E destruiu essas cidades e toda a planície, assim como todos os habitantes das cidades e a vegetação do solo” (Gen 19, 24-25).

A condenação bíblica da homossexualidade é muito clara e bastante forte, vejamos:

Deus disse que o homossexualismo é uma “abominação”; o que significa que Deus aborrece, odeia e detesta completamente o comportamento homossexual.

O Antigo Testamento ensina que as pessoas que são condenadas pelo crime de se envolver em um procedimento homossexual deve ser mortas (Lev. 18:22, 20:13).

O Novo Testamento está em total acordo: o apóstolo Paulo disse que o comportamento homossexual é “digno de morte” (Rom. 1:32). Essa não é a opinião do homem, mas é o claro ensino da Palavra de Deus.

As pessoas que reivindicam serem compassivas com os homossexuais pela justificativa e aprovação de seu comportamento perverso são mentirosos e falsos mestres.

Suas tentativas de reinterpretar a Bíblia para fazê-la aceitar o homossexualismo são nada mais que desculpas esfarrapadas criadas para aqueles que não querem se arrepender. Eles estão conduzindo os homossexuais ao caminho que leva à destruição (Mt. 7:13). Eles são os verdadeiros inimigos da comunidade homossexual.

Sua única esperança é aceitar o que Deus diz com respeito ao seu comportamento pecaminoso. Se você for se arrepender dos seus pecados e crer em Jesus Cristo, você deve se convencer de que seu procedimento é errado, perverso e digno de juízo.

Depois de dizer que os homossexuais não herdarão o reino de Deus, Paulo diz, “Tais foram alguns de vocês. Mas vocês foram lavados, mas vocês foram santificados, mas vocês foram justificados em o nome do Senhor Jesus e pelo Espírito do nosso Deus” (1 Cor. 6:11). Havia cristãos na igreja de Corinto que rejeitavam seu anterior estilo de vida homossexual e abandonaram seus pecados. Eles se arrependeram e creram em Jesus Cristo.

Jesus Cristo, como Ele é apresentado nas Escrituras, é a única esperança de salvação dos pecadores: “Nem há salvação em nenhum outro, pois não há nenhum outro nome debaixo do céu, dado entre os homens, pelo qual devamos ser salvos” (At. 4:12).

Se você crê nEle, todos os seus pecados serão perdoados. “Se com a boca confessares o Senhor Jesus e creres em teu coração que Deus o ressuscitou dentre os mortos, você será salvo. Porque com o coração se crê para a justiça, e com a boca se faz confissão para a salvação. Porque a Escritura diz, ‘Qualquer que crê nEle não será confundido'” (Rom. 10:9-11).

Ao nos opormos intelectualmente a indivíduos ou organizações que promovem a agenda homossexual, nosso único objetivo é defender o casamento tradicional, a família, e os preciosos preceitos da fé cristã.

Ressaltamos também que estamos cheios de compaixão e oramos em nome de Jesus por todos aqueles que lutam contra a tentação implacável e violenta do pecado homossexual.

Oramos em nome de Jesus por aqueles que caem no pecado homossexual por causa da fraqueza humana: que Deus os ajude com Sua graça.

Estamos conscientes da enorme diferença entre essas pessoas que lutam com suas fraquezas e se esforçam por superá-las, e outros que transformam seus pecados em motivo de orgulho e tentam impor seu estilo de vida à sociedade como um todo, em flagrante oposição à moralidade cristã tradicional e à lei natural.

No entanto, oramos por estes também. Nossas orações também se estendem pelos juízes, legisladores e funcionários dos governos que, de uma forma ou de outra, tomam medidas que favorecem a homossexualidade e o “casamento” homossexual. Não julgamos suas intenções, disposições interiores, ou motivações pessoais.

Rejeitamos e condenamos qualquer forma de violência. Simplesmente exercitamos a nossa liberdade de filhos de Deus (Rom 8:21) e nossos direitos constitucionais à liberdade de expressão e à manifestação pública, de forma aberta, sem desculpas ou vergonha da nossa fé cristã.

Nos opomos a argumentos também  com argumentos. Aos argumentos a favor da homossexualidade e do “casamento” entre pessoas do mesmo sexo, respondemos com argumentos baseados na reta razão, na lei natural e na Divina Revelação da Palavra de Deus.

Em uma declaração polêmica como esta, é possível que uma ou outra formulação possa parecer excessiva ou irônica. Caso isso tenha ocorrido, entenda que essa não é a nossa intenção.

Pr. Reinaldo Ribeiro

Pr. Brian Schwertley

Pb. João Placoná

segunda-feira, 15 de setembro de 2014

Novo Templo de Salomão

Templo Salomão

Foi inaugurado no dia 31 de julho de 2014 o “Templo de Salomão”.

Pela grandiosidade, este templo é mais uma obra faraônica do que cristã, porém existem alguns motivos que me levam a crer que estamos diante de um problema para a fé evangélica. Por que acredito que este templo não pode glorificar a Deus? Algumas objeções:

1 – As pessoas vão cultuar espaços físicos no lugar de Deus.

2 – Haverá peregrinações como se fosse um lugar sagrado.

3 – Se criará mais um fomento do mercado religioso brasileiro.

4 – Voltar a “adorar” a simbologia do Antigo Testamento é um retrocesso da fé cristã.

5 - “Deus, que fez o mundo e tudo o que nele existe, é o Senhor do céu e da terra e não mora em templos feitos por seres humanos”. Atos 17:24

Veja este belíssimo vídeo do Pr. Paulo Romeiro da Igreja Cristã da Trindade – SP. E tire suas conclusões!

http://youtu.be/Fz2eW7cXZzs

domingo, 7 de setembro de 2014

A morte: Um fim ou um começo?

Certo dia um amigo disse-me: “Eu creio que a morte é o fim de tudo”, eu respondi: Eu também!

O quê? Disse o meu amigo, você também crê que tudo acaba com a morte?

Disse eu: Certamente! A morte acaba com tudo o que se refere a esta vida.

Ela coloca um ponto final em nossa possibilidade de fazermos coisas más, e em todos os ideais com os quais sonhamos; ela torna nossos projetos inúteis.

Amizades chegam ao fim, ambições chegam ao fim. Todas essas coisas se acabam com a morte.

Quando a mim, disse-lhe, a morte vai terminar com minhas preocupações, problemas e dificuldades, com minhas dores, sofrimentos, e lágrimas.

Tudo terá passado, e eu estarei com meu Senhor na glória, onde a alegria e a paz eternas me aguardam.

O meu amigo admitiu que jamais ouvira tal coisa. Aquelas palavras o impressionaram tanto que, algum tempo depois, ele também creu no Senhor Jesus.

Com a morte, tudo o que é terreno acaba. Mas o que é eterno começa: O julgamento para os incrédulos; o “estar com Cristo” Fl. 1:23, para os filhos de Deus.

Mas, para ter a vida eterna você precisa ser SALVO. Vejamos como:

Salvação ocorre quando clamamos (aqui na terra, portanto, ainda vivos) a Jesus, crendo, para nos salvar. Então ele entra em nossa vida e nos tornamos filhos de Deus com uma nova natureza.

Embora a salvação não seja pelas obras (ser bonzinho, ajudar aos pobres, ter uma bíblia na sala de jantar, ajudar financeiramente um orfanato, etc.), a salvação verdadeira sempre produz mudança de vida.

Cristo entra mediante convite pessoal, como Senhor e Salvador para mudar nossa vida e viver sua vida por intermédio de nós.

A salvação é instantânea

Deus nos ama e deseja que nós saibamos que a salvação é instantânea. No momento em que nos arrependemos que deixamos nossos pecados e nos voltamos para Jesus, ele nos salva.

Cristo disse ao ladrão não batizado e não salvo, na cruz, "Hoje estarás comigo no paraíso" - Lucas 23:43. (Paraíso é o mesmo lugar que Paulo viu como o céu de Deus, 2 Coríntios 12:2-4.) Jesus garantiu a salvação de uma prostituta: "A tua fé te salvou; vai-te em paz" Lucas 7:50.

A salvação inclui o aceitar a Jesus Cristo tanto como Senhor (Deus, Senhor, novo gerente de nossa vida) e Salvador. Envolve a crença de coração (o centro de nosso ser que rege, governa e escolhe). Romanos 10:9: "Se com a tua boca confessares a Jesus como Senhor, e em teu coração creres que Deus o ressuscitou dentre os mortos serás salvo”.

A salvação é simples

Deus nos ama e deseja que nós saibamos que a salvação é simples. Romanos 10:13: "Porque: Todo aquele que invocar o nome do Senhor, será salvo." "O sangue de Jesus, seu Filho, [de Deus] nos purifica de todo pecado" - 1 João 1:7.

Devemos, pessoalmente e com fé, clamar a Jesus para nos salvar. É assim que o recebemos. Se clamarmos assim, ele deve salvar-nos, ou Deus estaria mentindo, e Deus não pode mentir.

Se Jesus nos amou a ponto de morrer para nos salvar, então desapontar-nos-ia quando invocássemos o seu nome? É claro que não!

Deus nos ama e deseja que nós sejamos salvos. Você gostaria de receber Jesus como seu Senhor e Salvador neste instante? Eis uma oração que você pode fazer agora mesmo com todo o coração:

"Senhor Jesus, entra em meu coração e em minha vida. Lava-me de todo pecado com teu sangue vertido. Faze-me um filho de Deus. Dá-me teu dom gratuito de vida eterna, e faze-me saber que estou salvo, agora e para sempre. Agora recebo-te como meu único Senhor e Salvador pessoal. Em nome de Jesus. Amém."

A salvação é certa

A pessoa pode saber que é salva não simplesmente pelo sentimento, mas porque a Palavra de Deus o afirma! "Quem crê no Filho tem a vida eterna." Jo 3:36.

Se agora você sabe que Jesus o salvou, segundo sua palavra, por favor, tire alguns instantes agora e agradeça-lhe em voz alta o tê-lo salvo.

1 João 5:13: "Estas cousas vos escrevi a fim de saberdes que tendes a vida eterna, a vós outros que credes em o nome do Filho de Deus."

Salvação é crer!

Escolha crer em Cristo, com sentimentos ou sem eles, e Ele lhe provará Sua realidade à medida que você der o passo da fé, crendo que Ele cumpriu Sua palavra e o salvou.

Três homens entram no mesmo elevador e querem ir para o sétimo andar. Um sorri, outro chora, outro tem o rosto impassível, sem emoções. Todos os três chegam ao sétimo andar, a despeito de seus sentimentos, porque acreditaram no elevador e se entregaram a ele.

Assim também acontece com a confiança em Cristo - com sentimentos ou sem eles. Ele o salvará instantaneamente e o levará aos céus.

A realidade de sua salvação mostrar-se-á em sua reação de amor em obediência ao seguir a Jesus Cristo. João 14:23: "Se alguém me ama, guardará a minha palavra." Se você realmente foi salvo, você obedecerá!

A Vida no céu, como será?

A Bíblia diz que lá “não haverá mais morte ou lamentações, ou choro ou dor”. Isso é “gigantesco”, não é?

Não haverá mais morte? Quer dizer que não haverá mais câncer, AIDS, guerras ou assassinatos? Parece muito bom! Sem mais lamentações? Quer dizer que não haverá mais jovens viúvas tentando criar seus quatro filhos, nem bebês sendo sequestrados por psicopatas, nem cruzes ao lado das estradas significando que alguém foi morto por um motorista bêbado, nem cidades perecendo com terremotos? Nunca mais? Isso é incrível!

Não haverá mais choro nem dor? Quer dizer: sem mais divórcios destruindo lares, sem mais nenhuma filha sendo violentada pelo próprio pai, sem mais nenhum adolescente vendendo seu corpo por dinheiro, sem mais ninguém se sentindo inseguro porque é muito alto, ou muito baixo, muito gordo, ou muito magro.

Sem mais comunidades famintas por negligência do governo, sem mais nenhuma avó solitária cujo marido morreu 20 anos antes do tempo, sem mais nenhuma pessoa talentosa perdendo a vida por uma dose de cocaína, sem mais maridos alcoólatras fazendo suas mulheres e filhos de saco de pancada.

Sem mais nenhum insulto ou maldade somente porque a pele de alguém é de uma cor diferente, sem mais palavras de ódio sendo faladas ou ouvidas por ninguém? Esse lugar parece ser realmente excelente!

No inferno, como será?

Lugar de densas trevas, fogo que não se apaga, morada eterna do diabo e seus anjos, ande haverá choro e ranger de dentes, lugar de desespero total e nenhuma esperança de salvação, lugar da ira de Deus... São tantas as características e cada uma mais sombrias que a outra.

Muitos não levam a sério a existência do inferno nem a possibilidade de fazer dele a sua morada eterna. O assunto é muito sério já que ir ou não para o inferno dependerá de nossas escolhas e a única escolha que nos poderá livrar-nos do inferno e escolhermos Jesus Cristo.

O inferno será um lugar onde não haverá amor. Nele estará a miséria empilhada de todo o ódio, malícia, inveja e ciúmes que jamais houve.

Não haverá nenhuma compaixão, nenhuma meiguice, nenhuma atenção, nenhuma preocupação desinteressada por outros; somente o choro ininterrupto de egoísmo.

O inferno será um lugar do qual toda a bondade terá sido expurgada. E lá não haverá, como aqui tem havido para os desobedientes e incrédulos, a luz refletida da bondade e justiça de outros. Serão trevas totais!

João Placoná – Bacharel em Teologia, Pregador da Palavra, Palestrante e Articulista.

terça-feira, 2 de setembro de 2014

Evangelho da Prosperidade

No evangelho da prosperidade, também conhecido como a religião “Palavra da Fé”, o fiel é encorajado a usar Deus, enquanto a verdade do Cristianismo bíblico é justamente o contrário – Deus usa o fiel.

O movimento Palavra da Fé ou Teologia da Prosperidade enxerga o Espírito Santo como um poder a ser usado para qualquer coisa que o crente queira alcançar e é um movimento que muito se parece com a ganância tão destrutiva que se infiltrou na igreja primitiva.

Paulo e os outros apóstolos não tentaram conciliar sua teologia com a dos falsos mestres que tentaram propagar tal heresia. Eles os identificaram como mestres falsos e perigosos e muito encorajaram os Cristãos a evitá-los.

Paulo advertiu Timóteo sobre: “Contendas de homens corruptos de entendimento, e privados da verdade, cuidando que a piedade seja causa de ganho; aparta-te dos tais. Mas os que querem ser ricos caem em tentação, e em laço, e em muitas concupiscências loucas e nocivas, que submergem os homens na perdição e ruína. Porque o amor ao dinheiro é a raiz de toda a espécie de males; e nessa cobiça alguns se desviaram da fé, e se traspassaram a si mesmos com muitas dores. Mas tu, ó homem de Deus, foge destas coisas, e segue a justiça, a piedade, a fé, o amor, a paciência, a mansidão.” (1 Timóteo 6:5; 9-11)

Paulo disse que avareza é idolatria (Efésios 5:5) e proibiu os crentes de Efésios a evitar qualquer pessoa que trouxesse uma mensagem de imoralidade ou avareza (Efésios 5:6-7).

O ensino da prosperidade impede que Deus trabalhe sozinho, quer dizer, Deus não é o Senhor de tudo porque Ele não pode trabalhar até darmos a Ele a autoridade para assim fazer. Fé, de acordo com a doutrina da Palavra da Fé, não é confiança submissa a Deus; fé é uma fórmula pela qual manipulamos as leis espirituais, pois os professores da prosperidade acreditam que governam o universo.

Assim como o nome “Palavra da Fé” implica, esse movimento ensina que fé é só uma questão do que dizemos, mais do que em quem confiamos ou em quais verdades adotamos e afirmamos em nossos corações.

Um termo favorito no movimento de Palavra da Fé é “confissão positiva”.

Refere-se ao ensino de que palavras têm poder criativo. O que você diz, assim os mestres da Palavra da Fé afirmam, determina tudo que acontece com você.

Você já deve ter ouvido falar no famoso “Profetiza” ou “Declara”, que eles pedem que falemos o tempo inteiro.

Suas confissões, especialmente os favores que você exige de Deus, devem ser afirmados positivamente e sem qualquer dúvida de que vão acontecer. Então Deus tem a responsabilidade de responder a tal pedido (como se o homem pudesse exigir qualquer coisa de Deus!).

Portanto, a habilidade de Deus de nos abençoar supostamente depende da nossa fé. Tiago 4:13-16 claramente contradiz esse ensinamento: “Eia agora vós, que dizeis: Hoje, ou amanhã, iremos a tal cidade, e lá passaremos um ano, e contrataremos, e ganharemos; Digo-vos que não sabeis o que acontecerá amanhã. Porque, que é a vossa vida? É um vapor que aparece por um pouco, e depois se desvanece. Em lugar do que devíeis dizer: Se o Senhor quiser, e se vivermos, faremos isto ou aquilo. Mas agora vos gloriais em vossas presunções; toda a glória tal como esta é maligna”.

Longe de enfatizar a importância de riquezas, a Bíblia nos adverte contra irmos atrás de bens materiais. Os crentes, principalmente os líderes da igreja (1 Timóteo 3:3), devem se livrar do amor ao dinheiro (Hebreus 13:5).

O amor ao dinheiro leva a várias formas de mal (1 Timóteo 6:10). Jesus advertiu: ” Acautelai-vos e guardai-vos da avareza; porque a vida de qualquer não consiste na abundância do que possui” (Lucas 12:15).

Em grande contraste à ênfase da Palavra da Fé em ganhar dinheiro e ter muitas posses nessa vida, Jesus disse: “Não ajunteis tesouros na terra, onde a traça e a ferrugem tudo consomem, e onde os ladrões minam e roubam” (Mateus 6:19).

A contradição irreconciliável entre o ensino do evangelho da prosperidade e o evangelho do nosso Senhor Jesus Cristo é resumido nas palavras de Jesus em Mateus 6:24: “Ninguém pode servir a dois senhores; porque ou há de odiar um e amar o outro, ou se dedicará a um e desprezará o outro. Não podeis servir a Deus e a Mamom.”

Pr. Reinaldo Ribeiro

Pb. João Placoná