quinta-feira, 20 de dezembro de 2018

Casamento à luz de Deus comparado com a sociedade atual

Casamento de Deus ou...

“...o homem deixará pai e mãe e se unirá à sua mulher, e eles se tornarão uma só carne.” (Gêneses 2:24)

Uma família forte pressupõe casamento estruturado. Uma Igreja saudável é o reflexo de famílias fortes. Sociedade estruturada é fruto de famílias benditas.

Casamento bem ajustado é a manifestação da benção de Deus numa vida de compreensão e discernimento do que significa essa sublime dádiva.

Todavia, essa realidade formidável tem sido violentamente atacada por concepções mal intencionadas, que visam sua desestrutura e trabalham pela desfiguração do projeto originário de Deus.

Tal perigo, requer por parte da igreja uma postura corajosa, firme e embasada sobre o que difere a luz de Deus das sombras do mundo, em torno de um mesmo tema, que é o casamento.

O casamento é heterossexual (Mc 10.6-7). O homem deixará pai e mãe e se unirá à sua mulher.

A relação homossexual não é uma união de amor, mas uma paixão infame, um erro crasso acerca do propósito divino (Rm 1.27), uma abominação aos olhos de Deus.

Os cananitas e a cidade de Sodoma (Gn 18.16-21; Jd 7) foram eliminados da terra pela prática aborrível do homossexualismo (Lv 18.22-29). A Bíblia não deixa dúvidas: “com homem não te deitarás, como se fosse mulher, é abominação” (Lv 18.22). É uma relação contrária à natureza (Rm 1.26); é uma disposição mental reprovável (Rm 1.28) e quem pratica não poderá entrar no Reino de Deus (1 Co 6.9-10).

Vale destacar que o Senhor repudia a prática pecaminosa, não o pecador. Não temos nenhuma chancela bíblica para discriminar, agredir ou desrespeitar de alguma forma o ser humano homossexual. Jesus amou o pecador e o viu como alvo de sua missão redentora. Assim também deve proceder todo cristão.

O casamento é monogâmico (Mc 10.7). A união é restrita a apenas duas pessoas, nada mais do que isso ou fora disso, e tudo que passar disso é adultério.

A poligamia está em desacordo com a Palavra de Deus (Dt 28.54,56; Sl 128.3, Ml 2.14).

O casamento produz unicidade. Dois se tornam um. É a maior cumplicidade que existe entre dois seres humanos. É a união mais profunda que pode haver, mais do que a relação entre mãe e filho. Os filhos de uma mãe são parte dela mesma, mas o seu marido é ela mesma (Ef 5.28-29).

O casamento é indissolúvel (Mc 10.9). Deus instituiu o casamento, não o divórcio. Este é fruto do pecado, é resultado da dureza de coração (Mc 10.5). Enquanto o casamento é digno de honra e deve ser honrado por todos (Hb 13.4), o divórcio é a apostasia do amor, Deus o abomina (Ml 2.10-16).

O divórcio foi permitido não como um plano original de Deus, mas exatamente pela subversão do homem. Moisés percebeu que se o divórcio não fosse permitido em alguns casos, as mulheres poderiam ser expostas a grandes dificuldades e sofrimentos pela crueldade de seus maridos.

Assim, por incrível que pareça, aquele que deveria amar, proteger e cuidar torna-se o maior inimigo da esposa. Foi por esta razão que Deus permitiu a carta de divórcio no Antigo Testamento.

A separação é uma instituição humana enquanto o casamento é divino. O Senhor é Deus de Aliança, e selou o casamento no Seu trono de graça e poder. Por esta razão, aquilo que Deus uniu não separe o homem.

Evidentemente, essa é uma perspectiva bíblica e cristã, que alguns entendem por defasada ou soterrada sob os escombros das novas tendências comportamentais.

Salientamos, porém, que as trincheiras da fé não se armam dos modismos ou das mórbidas tradições. A imutabilidade da Palavra de Deus pressupõe também o caráter inviolável das verdades divinas, que permanecem acima de todas as carnais inclinações e concepções do homem.

Vozes favoráveis ao homossexualismo ou ao chamado casamento gay, vozes que se rendem a filosofias poligâmicas ou de similar teor e também vozes que se aliam ao discurso apologético do divórcio, são vozes claramente a serviço da destruição familiar e da desconfiguração de todo plano original de Deus para as sociedades humanas.

Infelizmente esses maus exemplos são vistos diariamente pelos nossos filhos na TV e na Internet.

Todavia, as vozes que se assumem a serviço do Reino, agem e falam na contramão das tendências e modismos impostos pela atualidade.

Diante do exposto, seja diligente, amoroso e compreensivo com o seu cônjuge. Não existe dádiva maior do que investir no seu casamento, cumprindo os mandamentos do Senhor e, assim, recebendo as bênçãos eternas do nosso Deus.

Pr. Reinaldo Ribeiro

Pb. João Placoná