segunda-feira, 29 de janeiro de 2018

Jesus: Único mediador e salvador para toda humanidade

mediador
"Porque há um só Deus, e um só Mediador entre Deus e os homens, Jesus Cristo homem." (I Timóteo 2:5)

Um mediador é um intermediário. É aquele que fica entre duas ou mais pessoas ou grupos em disputa e tenta promover sua reconciliação. Em termos bíblicos, os seres humanos são descritos como vivendo em inimizade contra Deus.

Nós nos rebelamos, no revoltamos e nos recusamos obedecer à Lei de Deus. Como resultado, a ira de Deus permanece sobre nós. Para que esta situação catastrófica seja mudada ou remediada, é necessário no reconciliarmos com Deus.

Para efetuar nossa reconciliação, Deus o Pai designou e enviou seu Filho para ser nosso Mediador. Cristo nos traz nada menos que a Majestade Soberana do próprio Criador - Ele é o Deus encarnado.
Para isso, Ele tomou para si uma natureza humana e voluntariamente submeteu-se ás exigências da Lei de Deus.

Cristo não iniciou a reconciliação tentando persuadir o Pai a deixar de lado sua ira. Pelo contrário, no conselho eterno da Deidade houve completa concordância entre o Pai, o Filho e o Espírito Santo de que este deveria vir como Mediador.

Nenhum anjo e nenhuma personalidade humana (mesmo que dotada de especial caráter) poderiam representar Deus adequadamente em relação a nós; somente o próprio Deus poderia fazê-lo.
Na encarnação, o Filho tomou para si a natureza humana a fim de efetuar a redenção da descendência caída de Adão.

Por meio da sua perfeita obediência, Cristo satisfez as exigências da lei de Deus e mereceu a vida eterna para nós.

Por sua submissão à morte expiatória na cruz, Ele satisfez às exigências da ira de Deus contra nós. Positivamente e negativamente Cristo satisfez os requerimentos divinos para a reconciliação.

Estabeleceu para nós uma nova aliança com Deus por meio do seu sangue e continua a interceder por nós diariamente como nosso Sumo Sacerdote, único e verdadeiro Mediador.

Um mediador eficiente é aquele capaz de gerar a paz entre as partes em conflito ou inimizades.
Este foi o papel que Jesus desempenhou como nosso perfeito Mediador. Paulo declarou que temos paz com Deus através da obra de Cristo de reconciliação:

”Tendo sido, pois, justificados pela fé, temos paz com Deus, por nosso Senhor Jesus Cristo" (Romanos 5:1)

A obra medianeira de Cristo é superior à de todos os outros supostos mediadores.

A igreja romana por séculos tem ensinado o dogma da virgem Maria como medianeira entre Deus e os homens, concebendo, inclusive, essa mesma atribuição aos “santos de sua própria interpretação”.
A Bíblia nada fala a respeito de uma suposta mediação mariana.

De fato, porém, está escrito que Moisés foi mediador da antiga aliança. Ele serviu como intermediário de Deus, dando a lei aos israelitas e foi uma figura do Redentor que haveria de vir. Jesus, portanto, é superior a Moisés.

A crença nos dias atuais de que Maria ou os santos católicos sejam mediadores entre Deus e os homens é um grave e inaceitável equívoco teológico. O autor de Hebreus declara:

"Porque Ele [Jesus] é tido por digno de tanto maior glória do que Moisés, quanto maior honra do que a casa tem aquele que a edificou. Porque toda a casa é edificada por alguém, mas o que edificou todas as coisas é Deus. E, na verdade, Moisés foi fiel em toda a sua casa, como servo, para testemunho das coisas que se haviam de anunciar; Mas Cristo, como Filho, sobre a sua própria casa; a qual casa somos nós, se tão somente conservarmos firme a confiança e a glória da esperança até ao fim." (Hebreus 3.3-6)

Jamais encontraremos uma pessoa piedosa nas Escrituras orando a ninguém a não ser a Deus, ou pedindo para que alguém interceda, a não ser aqueles ainda vivos nesta terra.

Ao invés disso, as Escrituras nos direcionam para que oremos a Deus (Lucas 11:1-2; Mateus 6:6-9; Filipenses 4:6; Atos 8:22; Lucas 10:2, etc.)!

Ele nos pede para que venhamos com confiança ao trono da graça (Seu trono) para que achemos graça e socorro nos tempos de necessidade (Hebreus 4:14-16).

Deus nos prometeu que o Espírito Santo faz por nós intercessão de acordo com a vontade de Deus e com gemidos inexprimíveis (Romanos 8:26).

Por que precisamos ir através de um santo, anjo ou Maria, ainda mais se considerarmos o fato de que nem o exemplo para que o façamos ou mandamento para que o façamos é jamais ensinado nas Escrituras?

Nas Escrituras, há apenas dois exemplos que se repetem:

a) A oração é feita somente a Deus (I Coríntios 11:5; Romanos 10:1; Romanos 15:30; Atos 12:5; Atos 10:2; Atos 8:24; Atos 1:24; Zacarias 8:21-22; Jonas 2:7; 4:2, etc.)

b) Pedidos de orações são feitos somente aos vivos (I Tessalonicenses 5:25; II Tessalonicenses 3:1; Hebreus 13:18, etc.)

Além disto, em nenhum lugar se ensina que Maria tudo vê, tudo ouve e é onisciente (ou algo parecido), como teria que ser para que pudesse ouvir e responder à grande quantidade de orações que são a ela direcionadas pelos muitos católicos que oram, ao mesmo tempo, através do mundo.

Ao invés disto, as Escrituras ensinam que tanto os anjos e os espíritos dos mortos são seres limitados, capazes de estarem apenas em um lugar em um determinado momento (Daniel 9:20-23; Lucas 16:19 em diante).

Tenha, portanto, a convicção de que mesmo diante de suas fraquezas humanas e espirituais e mesmo mediante a total incapacidade humana de fazer por merecer o perdão e a graça divina, temos um Mediador nos altos céus e em nossos corações.

Somente Ele é possuidor de todos os atributos e do suficiente amor por nós, para nos conduzir à mais perfeita reconciliação com Deus.

Esse perdão, essa reconciliação e essa tão grande salvação estão acessíveis a todos que deliberadamente o recebem como Senhor e Salvação de suas vidas, pois a Obra expiatória do Cordeiro de Deus é ilimitada e o poder salvador da cruz está ao alcance de todos os homens.

Creia em Jesus, aceite-o como Senhor e Salvador de sua vida, viva segundo a Sua Palavra e obtenha pleno acesso à presença de Deus. Amém!

Pr. Reinaldo Ribeiro
Pb. João Placoná